Água Boa - MT,

Grupo Tissot recebe autorização judicial para Recuperação Financeira em Querência

QUERÊNCIA - O juiz Renan Leão, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis, deferiu o pedido de recuperação judicial do Grupo Tissot, com sede em Querência, que acumula uma dívida de R$ 122 milhões desde 2020. A decisão, proferida no início de abril, autoriza também que as empresas recebam o pagamento pelos grãos vendidos e desbloqueiem valores em uma conta bancária.

O advogado Antônio Frange Júnior, representante do Grupo Tissot, explicou que a crise teve início em 2020, com a pandemia, e se agravou em 2021 devido ao aumento dos custos de produção, insumos e combustíveis, o que reduziu os lucros das empresas.

Na decisão, o juiz nomeou um administrador para fiscalizar o processo e apresentar relatórios mensais. Além disso, determinou a suspensão das ações e cobranças em andamento, exceto as de natureza trabalhista, execuções fiscais e processos que demandam quantia ilíquida.

As empresas têm 60 dias para apresentar um plano de recuperação judicial, sujeito à aprovação dos credores. Antônio Frange Júnior solicitou também que as empresas Agrícola Alvorada S/A, ADM do Brasil e Cargil Agrícola paguem os mais de 2,5 milhões de reais pela soja comprada. O juiz determinou que essas empresas efetuem o pagamento em até cinco dias, na conta judicial vinculada ao processo de recuperação judicial.

Renan Leão também ordenou que o Banco do Brasil libere R$ 20,7 mil retidos para compensar seu crédito em até cinco dias. Ele ressaltou que os bancos credores não podem retirar valores das contas das empresas em processo de recuperação judicial, conforme a antecipação da blindagem deferida anteriormente.

Por Anderson Nenning, com informações do site Compre Rural

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Grupo do Agronegócio em Querência realiza pedido de Recuperação Judicial de R$ 122 milhões

QUERÊNCIA - A crise no agronegócio de Mato Grosso atingiu um novo patamar com o recente pedido de recuperação judicial em Querência, município crucial para a economia do estado. O atraso nas chuvas em 2023 e a queda nos preços de commodities como a soja têm impactado severamente os produtores rurais, levando a perdas significativas.

Destaque para um grupo local, cujo pedido de recuperação judicial foi deferido pelo juiz Renan Carlos Leão, da 4ª Vara Cível de Rondonópolis. Com dívidas declaradas de R$ 122 milhões, esse pedido reflete a difícil situação enfrentada pelos produtores locais, que viram seus investimentos comprometidos pela quebra na safra e pelas condições desfavoráveis do mercado.

De acordo com advogados especialistas no assunto, mais produtores rurais do MT deverão entrar com pedidos de recuperação judicial ao longo de 2024.

Além dos desafios enfrentados pelos produtores em Mato Grosso, como dificuldades para obtenção de novos financiamentos e altas taxas de juros, a pandemia da COVID-19 continua a impactar os preços das commodities agrícolas. No entanto, o agronegócio permanece como um pilar fundamental da economia, gerando empregos e renda para a região.

A recuperação judicial emerge como uma ferramenta essencial para ajudar os produtores a superar essa crise e preservar uma atividade vital para o agronegócio brasileiro.

Por Anderson Nenning, com informações do site Compre Rural

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