- Inácio Roberto
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ÁGUA BOA – O georreferenciamento dos 420 lotes da reforma agrária no Projeto de Assentamento Jaraguá acaba de ser concluído.
A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Odair Prioli disse que agora, os documentos precisam ser encaminhados ao Titula Brasil para a reta final do processo.
Cada parceleiro pagou em torno de R$ 3.500,00 pelo georreferenciamento.
O próximo passo é efetuar o mesmo procedimento com os parceleiros do PA Jatobazinho.
O número é assustador: 14.178.023 de litros. Essa é a quantidade de leite que pode ser perdida na produção nacional devido à ocorrência da mastite entre as mais de 16 milhões de vacas que – de acordo com Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – compõem o rebanho nacional. "O problema é comum especialmente em épocas quentes e úmidas – e o tratamento rápido ajuda a manter os animais ativos e evitar prejuízos", explica Antônio Coutinho, gerente de produtos de animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal.
"Em média, a doença causa perdas de 40% na produção, o que pode representar até R$ 30,1 bilhões em prejuízos aos produtores de leite. Durante os períodos mais quentes e úmidos, as bactérias que causam a inflamação da mama dos bovinos se proliferam com mais facilidade, o que é motivo de preocupação adicional", alerta Coutinho.
A mastite impacta a produção de duas formas. A primeira é econômica: todo o leite produzido por vacas doentes precisa ser descartado e não pode ser consumido pelas pessoas. A segunda está relacionada ao bem-estar animal: as vacas podem ficar inchadas, com vermelhidão e até mesmo feridas nos tetos.
"A mastite clínica geralmente tem três graus. O primeiro provoca alterações no leite e pode ser tratado com antibióticos e/ou antinflamatórios isoladamente, dependendo do agente. O segundo, quando as mudanças no leite se somam à inflamação dos tetos, e o terceiro inclui a prostração do animal. Nos graus 2 e 3, recomenda-se a associação de um antibiótico com um anti-inflamatório, garantido a recuperação rápida do rebanho", destaca o especialista da Vetoquinol.
Dedicada ao bem-estar animal, a Vetoquinol – uma das 10 maiores indústrias veterinárias do mundo – oferece ao mercado duas soluções eficazes para o tratamento das formas mais graves da mastite. Composto de marbofloxacina, Forcyl® é um potente antibiótico para as vacas leiteiras, e Tolfedine® CS – primeiro anti-inflamatório não esteroidal à base de ácido tolfenâmico, carência zero no leite, à disposição no mercado nacional – atua como adjuvante no tratamento.
"A formulação inovadora do Forcyl permite que, com apenas uma dose, o produtor já comprove sua ação, devido à rápida recuperação do animal, trazendo-o de volta à produtividade. A associação com Tolfedine® CS garante resultados ainda mais imediatos, além de proporcionar melhor bem-estar das vacas em fase aguda da mastite e ser um importante auxiliar na manutenção dos lucros da propriedade", finaliza Antônio Coutinho.
Sobre a Vetoquinol – Entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, a Vetoquinol combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de produtos associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em Abril/2019. A Vetoquinol gera 2.372 empregos e está listada na Euronext Paris desde 2006 (símbolo: VETO). A Vetoquinol conta com SAC formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita - 0800 741 1005. (Ascom)
A guerra entre Rússia e Ucrânia tem gerado preocupação na economia em todo o mundo. No Brasil, além das questões humanitárias, o que tem afligido os especialistas é a possibilidade do desabastecimento de importantes produtos, além da falta de insumos essenciais para a agricultura, como os fertilizantes.
Segundo informações da COGO Inteligência em Agronegócio, atualmente o Brasil é o 4º consumidor global de fertilizantes, responsável por 8% do total e é o maior importador mundial, com 39,2 milhões de toneladas, o que equivale a mais de US$ 14 bilhões. A pesquisa aponta ainda que os aumentos dos preços globais deste insumo já vinham acontecendo antes mesmo da guerra na Ucrânia, por causa da elevação na cotação do gás natural.
Isoladamente, a Rússia foi o maior exportador de fertilizantes para o Brasil no ano passado, com 23% do total, seguido de China (14%) e de Marrocos (11%). Diante da atual conjuntura, agora o País e suas autoridades buscam alternativas para evitar o eventual desabastecimento deste insumo fundamental à produção agrícola. Atualmente, há no Brasil em torno de 90 a 100 dias de estoques de fertilizantes e os fluxos de importação não foram completamente interrompidos: o fundamental é tê-los a tempo de plantar a próxima safra de verão (1ª safra 2022/2023).
Há também riscos de ocorrer a não entrega de insumos já vendidos, especialmente após a Rússia anunciar que não exportaria adubos a vários países, ainda que o Brasil não esteja na lista. O impacto na produtividade, no entanto, poderá ser mais relevante se a crise se estender até a 2ª safra de milho 2023, se houver dificuldade de obtenção de Nitrogênio (N). O maior problema ainda é o potássio, visto que dois dos três maiores fornecedores globais, Rússia e Belarus, estão no imbróglio, mas ainda não a ponto de prejudicar a semeadura. Contudo, haverá efeitos sobre os custos de produção, já que esses insumos respondem por 30% do custo dos grãos e, com as altas desde 2021, o percentual sobe para 35% a 40%.
Para Carlos Cogo, sócio diretor da Cogo Inteligência de Mercado, a situação que estamos passando hoje é inusitada, mas liga um sinal de alerta em todos os agricultores, cooperativas e revendas de insumos. “Mesmo com um eventual fim do conflito Rússia – Ucrânia, essa situação de risco de escassez de fertilizantes não será contornada no curto prazo. Tudo isso nos leva a crer que, diante da impossibilidade de nosso país se tornar autossuficiente no suprimento de fertilizantes e, também, de defensivos, no médio e até no longo prazo, está mais do que na hora a necessidade de buscarmos alternativas a essa dependência externa. E a principal alternativa é o fomento e expansão da produção interna de fertilizantes e defensivos biológicos”, sinaliza Cogo.
Planejamento é a saída
Segundo o produtor e engenheiro Agrônomo, José Bento Cavalcante Germano, conselheiro e diretor da Sementes Mutuca, que atualmente planta cerca de 2.500 hectares de lavoura em suas propriedades em Arapoti/PR, o segredo em momentos como este é o planejamento. “Esse ano deu certo porque nós já tínhamos nos programado. Compramos junto com produtores da região um volume grande e acabamos conseguindo condições comerciais melhores, tanto no preço, como no prazo”, destaca.
Com este planejamento, o produtor ainda não foi afetado pelo conflito entre Rússia e Ucrânia. “Para esse ano nós já tínhamos nos preparado, não foi tanto baque assim. Os preços das commodities melhoraram bastante, por mais que a relação de troca esteja menos vantajosa do que nos últimos anos, conseguimos garantir, o nosso pensamento é que nunca podemos deixar de produzir”, diz o engenheiro agrônomo.
Para Germano, mesmo tendo a garantia de que não faltará insumos na atual safra, é importante pensar em alternativas para as temporadas futuras. “Tudo isso que está acontecendo é uma chance de inovar e pensar em soluções diferenciadas, e menos no problema em si. Temos ainda a possibilidade de estar em contato com empresas que estão desenvolvendo soluções, testando novos produtos para aumentar a eficiência do que já usamos”, destaca.
Além da rotação de cultura, plantio direto, o produtor também tem apostado nos produtos biológicos, setor esse que tem crescido nos últimos anos e está entrando de uma forma bem sólida nas lavouras pelo País. Segundo Germano, já faz quatro anos que utilizam os biológicos da Biotrop, tanto na fazenda Mutuca quanto na Fazenda Lagoa onde cultivam milho, trigo, soja e feijão, como culturas de interesse econômico, e fazem rotação com aveia, milheto e nabo forrageiro.
Os produtos têm dado grande resultado, principalmente nesses últimos anos que foram mais secos. “Muitos produtores próximos a nós tiveram queda de rendimento na produção e nós não tivemos. Dou o crédito aos biológicos”, diz. Além disso, tivemos uma nutrição mais direcionada para a produção de sementes, pensando em rigidez e melhor qualidade fisiológica, e os bioprodutos acabam ajudando bastante”, acrescenta o engenheiro agrônomo.
Soluções direcionadas
Diante desse cenário de muitas incertezas, mais do que buscar alternativas, é importante encontrar soluções eficazes. Os produtos biológicos podem ser grandes aliados quando utilizados para complementar as aplicações, melhorando a eficiência dos insumos que estão em falta, como é o caso dos fertilizantes.
Segundo Ederson Santos, biólogo e gerente de portfólio da Biotrop, a empresa tem um portfólio que pode auxiliar nesse momento. Um dos produtos é o Biofree, um inoculante promotor de crescimento com ação de biodisponibilização comprovado pelo Ministério da Agricultura, composto pela combinação das bactérias Azospirillum brasilense Ab-V6 e Pseudomonas fluorescens CCTB03.
A primeira bactéria age por meio da síntese de fitormônio e consegue retirar o nitrogênio do ar, inacessível para a planta, e torná-lo disponível, contribuindo para a fixação de 20 a 30 quilos de N por hectare, na média. Além disso, aumenta a assimilação do elemento, fazendo com que a raiz cresça mais e explore um volume maior de solo.
A segunda bactéria que compõem o Biofree, Pseudomonas fluorescens CCTB03, tem a capacidade interagir com a planta e mobilizar o Fósforo (P) reduzindo as perdas e disponibilizando frações desse elemento no solo para as plantas. “Estas bactérias se alimentam de exsudados radiculares e excretam substâncias que atuam diretamente sobre o ciclo do fósforo, liberando fósforo fixado e tornando-o disponível para as plantas”, conta o profissional.
Na cultura da soja, por exemplo, a absorção do P está ligada diretamente ao aumento da fotossíntese, e como consequência o enchimento do grão. Por isso o elemento é extremamente importante para a planta, principalmente nessa fase.
Neste cenário atual, mesmo o agricultor optando em reduzir a sua adubação, utilizando soluções como o Biofree conseguirá a otimização de elementos como o NPK, além de cálcio, enxofre, magnésio e ferro. A solução pode aumentar em até 25% a eficiência da adubação. “Somado é isso, ele pode reequilibrar a biologia do solo e elevar a produtividade de outras culturas além da soja, como o milho”, destaca Santos.
Olhando para o mercado de pastagem, a Biotrop tem em seu portfólio o Pastomax, composto por Pseudomonas fluorescens CNPSo 2719, Azospirillum brasilense CNPSo 2083 e 2084 e aditivos protetores para melhor eficiência, maior resistência aos raios ultravioletas e condições climáticas adversas. Embasado nos resultados obtidos nos estudos da parceria da Biotrop com a Embrapa, identificou-se que o produtor pode substituir uma adubação nitrogenada com ureia, por exemplo, pela aplicação do produto, que equivale a até 40 quilos de N por hectare. “Isso olhando apenas nitrogênio, mas também melhora a eficiência de outros elementos, como por exemplo P, onde tivemos um incremento de 47%, K de 13%, em aplicação via semente, de 37% de P e 17% de K” via foliar, informa o biólogo.
“Biofree e Pastomax são exemplos de que o agricultor já possui tecnologias biológicas e naturais de ponta para incremento da produtividade e rentabilidade no campo, inclusive em momentos adversos.”, finaliza Santos. (Ascom)
BRASÍLIA - A partir de outubro deste ano, entra em vigor o Registro Nacional de Tratores e Máquinas Agrícolas (Renagro). Com isso, o produtor terá acesso a um documento com registro e diversos dados sobre os equipamentos.
O decreto que cria o Renagro foi assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pela ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina.
A ministra Tereza Cristina destacou que o registro é gratuito ao produtor rural, garantindo a propriedade do bem e segurança na comercialização do veículo.
“Se o trator for roubado, as polícias Federal, Rodoviária Federal e estaduais poderão entrar no cadastro e ajudar na procura. Se você quiser vender o veículo, terá registrado o ano e também poderá ter acesso a seguro mais barato”, exemplificou a ministra sobre os benefícios do Renagro, em cerimônia de entrega de títulos de propriedade rural em Ponta Porã (MS).
Ao registrar o trator ou a máquina agrícola na base nacional de tratores e de máquinas agrícolas, o proprietário terá acesso ao documento Renagro por meio de sistema informacional IDAgro. Além disso, o sistema permitirá alterações sobre a informação de propriedade do registro do trator de forma facilitada e acessível.
Para isso, os fabricantes, os importadores e os agentes autorizados de tratores e de máquinas agrícolas deverão pré-cadastrar as informações relativas aos bens produzidos ou importados na base nacional de tratores e de máquinas agrícolas do Renagro. A partir do pré-cadastro, um novo proprietário poderá ter seu novo equipamento cadastrado no sistema, após uma simples análise documental.
A diretora de Apoio à Inovação para a Agropecuária do Mapa, Sibelle Silva, explica que, atualmente a falta de um sistema de registro de tratores
agrícolas e aparelhos automotores traz dificuldades ao produtor rural tanto na comercialização do bem, com o registro e com os altos custos cartorários, como na contratação do seguro do veículo.
“Com o Renagro, o Mapa passa a atender a legislação, registrando os tratores sem custo para o produtor rural e contribuindo para formulação e fortalecimento de políticas públicas e promoção da inovação no agronegócio”, acrescentou.
A Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) estima que sejam adquiridos aproximadamente 35 mil novos tratores a cada ano no Brasil. (Ascom)
Pequenos e médios produtores de soja de Mato Grosso têm uma oportunidade única para adequar suas propriedades aos melhores padrões socioambientais e obter até mesmo uma certificação para a comercialização do grão em mercados mais exigentes, que valorizam a produção responsável.
Ao longo das próximas semanas, a equipe da Produzindo Certo estará em campo em vários municípios do Estado cadastrando propriedades para participar de um programa voltado especialmente para auxiliá-las nessa direção. A participação no projeto é gratuita e inclui até mesmo ajuda financeira para a realização das adequações necessárias nas fazendas.
Os produtores serão beneficiados por uma parceria internacional que envolve o governo do Estado do Mato Grosso por meio do Instituto PCI, as seis principais traders globais de soja -- ADM, Bunge, Cargill, COFCO International, Viterra e Louis Dreyfus Company --, reunidas no Soft Commodities Forum (SCF), com recursos financiados pelo programa REDD Early Movers do estado do Mato Grosso (REM-MT), que tem como objetivo de ampliar a produção responsável de soja na região.
A coordenação do projeto é da Aliança da Terra, organização que desenvolve projetos para auxiliar na proteção do meio ambiente em harmonia com a produção agrícola e agropecuária. A Produzindo Certo é responsável pela execução das ações junto aos produtores, dentro do programa Movimento #EuProduzoCerto.
Cerca de 40 propriedades dos municípios de Campos de Júlio e Planalto da Serra já foram inscritas em uma espécie de fase piloto do projeto, iniciada no final de 2020. Atualmente essas fazendas fazem parte da Plataforma Produzindo Certo e estão em processo de adequação socioambiental.
A meta agora é selecionar, em um número maior de municípios, outras 120 propriedades (com área de até 15 módulos fiscais) dedicadas à produção de soja para investir e apoiar adoção e uma produção mais responsável.
Estão disponíveis aproximadamente R$ 1,3 milhão para serem investidos. Cada fazenda cadastrada poderá receber até R$ 30 mil, em um sistema de contrapartida. “A ideia é que para cada real investido pelo produtor em melhorias, o projeto entre com mais um real”, conta Caroline Nóbrega, gerente geral da Aliança da Terra.
Assistência técnica e financiamento
Para o produtor são inúmeras as vantagens, como ter um diagnóstico real da situação socioambiental da sua propriedade e ter assistência técnica gratuita para realizar as adequações que forem identificadas. “A fazenda passará a fazer parte da Plataforma Produzindo Certo sem custo algum”, destaca Charton Locks, COO da Produzindo Certo.
Ao se inscreverem na plataforma, as propriedades serão avaliadas pelas equipes da Produzindo Certo, de forma remota e através de uma visita presencial. Essa avaliação vai gerar um diagnóstico socioambiental da fazenda.
Em seguida, também gratuitamente, técnicos da empresa elaborarão, em conjunto com o proprietário, um plano de ação para a execução de melhorias, sempre tendo em vista a capacidade financeira do produtor. “Ele ainda terá o reembolso de até metade das despesas de adequação realizadas na propriedade durante o projeto”, lembra Charton.
“A ideia é que os produtores possam assumir alguns compromissos para alcançar o que eles esperam melhorar”, explica Caroline Nóbrega. Durante a execução do plano de ação, os produtores também contarão com assistência dos especialistas da Produzindo Certo.
Faz parte também das metas do projeto realizar, de forma gratuita por meio da Brigada Aliança, treinamentos para prevenção e combate a incêndios para cerca de 100 voluntários (produtores rurais e funcionários das fazendas). O objetivo é reduzir os prejuízos financeiros e ambientais provocados pelas queimadas.
De olho no mercado
Outro grande diferencial do projeto neste ano, além da ampliação do número de fazendas beneficiadas, é que será feita uma avaliação das propriedades que tenham a possibilidade de alcançar a certificação RTRS, a referência internacional para a produção de soja responsável.
“O projeto vai identificar aproximadamente 25 propriedades e vai cobrir todos os custos para essa certificação. Desde que os produtores tenham interesse e se comprometam”, disse a gerente geral da Aliança da Terra.
Com a certificação, os produtores ficam aptos a vender sua produção para mercados mais exigentes, como o europeu, e até mesmo buscar ofertas que premiem a produção responsável com cotações mais altas pela soja vendida.
Confira os destaques do projeto:
Objetivos:
Estimular a produção responsável e a redução de desmatamentos, fornecendo incentivos e assistência técnica em sustentabilidade para 120 pequenas e médias propriedades produtoras de soja no estado do Mato Grosso;
Realizar, de maneira gratuita, curso/treinamento em prevenção e combate a incêndios para cerca de 100 voluntários, em especial produtores rurais e funcionários de fazendas do projeto;
Certificar até 25 propriedades rurais no padrão RTRS.
Vantagens para o produtor:
Inclusão gratuita na Plataforma Produzindo Certo, que reúne mais de 3,5 mil propriedades em todo o Brasil e oferece benefícios e oportunidades exclusivas para o produtor responsável;
Diagnóstico socioambiental gratuito;
Plano de ação exclusivo, listando o passo a passo para a melhoria contínua da sua propriedade;
Até R$ 30 mil em apoio financeiro para adequação da fazenda. Para cada dois reais que você investir, um será reembolsado pelo projeto;
Avaliação frente ao protocolo RTRS, certificação necessária para exportação para Europa;
Apoio na certificação, sem custo, para 25 a 30 fazendas, com possibilidade de renda adicional com venda de créditos, incluindo auditorias necessárias;
Como participar?
Entre em contato com o time da Produzindo Certo em +55 65 981167881.
Sobre a Produzindo Certo
A Produzindo Certo apresenta uma solução real para empresas preocupadas em garantir uma rede de fornecimento verificada dentro dos mais rigorosos padrões de comprometimento social e ambiental. Seus produtos e serviços unem o melhor da tecnologia com a essência do trabalho de campo, sempre com o objetivo de aproximar produtores e empresas e, assim, promover transformações nas cadeias do agronegócio. São mais de 3200 propriedades cadastradas na plataforma, que monitoram 6,5 milhões de hectares. A Produzindo Certo contribui com mais de 2,9 milhões de hectares de vegetação protegida nas fazendas. (Ascom)
CUIABÁ - O balanço de trabalho do Instituto de Defesa Agropecuária (Indea) referente ao ano passado somou 1.450 fiscalizações móveis realizadas pelos fiscais, dos quais, mais de 20% foram por trânsito de animais sem documentação sanitária (GTA), totalizando 331 autos de infração expedidos. A documentação é obrigatória em qualquer tipo de transporte animal para garantir o controle de rastreabilidade no trânsito.
A emissão de GTA para todo trânsito animal é uma das exigências dos organismos internacionais para o Estado continuar com os certificados internacionais sanitários válidos, possibilitando o livre mercado com países importadores. Da mesma forma, para as cargas da área vegetal e de produtos de origem animal fiscalizadas, são exigidas as documentações específicas que autorizam o trânsito e garantam a sanidade destes produtos.
A Coordenadoria de Fiscalização e Julgamento de Processos dividiu a ação dos fiscais em quatro eixos: fiscalização do trânsito na região de fronteira com a Bolívia; em postos fixos e barreiras sanitárias da zona livre sem vacinação; nos municípios que possuem limites geográficos com outros estados; e a fiscalização do trânsito nos municípios do interior do Estado.
Esse balanço chegou a um total de 30.856 veículos parados, sendo 14.985 em postos fixos e 15.861 em barreiras volantes. A maioria é de veículos transportando animais como bovinos, aves, caprinos, equinos, suínos, peixes, cães e animais silvestres, outros 4.587 veículos transportava carga de origem vegetal, 1.721 com produtos de origem animal e 18.698 veículos de carga vazios ou passeio.
No ano passado também foram fiscalizadas 6 boiadas a pé, que totalizaram 4.308 cabeças.
Na região de fronteira com a Bolívia foram encontradas duas cargas de bovinos de origem desconhecida e sem nenhuma certificação sanitária, sendo realizado sacrifício sanitário seguido de inumação. O procedimento é o legalmente instituído pelas normas internacionais, nacionais e estaduais.
Como parte da modernização das fiscalizações do trânsito, o Indea iniciou a utilização de drones para ajudar na fiscalização.
“Com esse trabalho de fiscalização volante, o Indea tem condições de garantir toda questão sanitária exigida para obter certificações que são exigidas dos rebanhos mato-grossenses. Em 2022, a ação será ainda maior. Estamos preparando a modernização das atividades de fiscalização com alguns equipamentos que darão suporte aos servidores para intensificar a atividade de fiscalização e garantindo a circulação dos animais, conforme a legislação permite”, disse o coordenador de Fiscalização e Julgamento de Processos, Márcio Adélio de Carvalho. (Ascom)
A ocorrência de uma doença na lavoura está condicionada à junção de três fatores: o hospedeiro, o patógeno e o ambiente. Na safra 2021/22, a Ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, não trouxe grandes prejuízos ao produtor de Mato Grosso. O fator ambiente pode ter tido papel importante na baixa ocorrência, mas isso se deve, principalmente, à adoção de estratégias já conhecidas e validadas no manejo preventivo.
O fungo causador da ferrugem é de rápida disseminação e evolução em situações de campo favoráveis, e pode gerar grandes perdas nas lavouras nas quais incide. Dessa forma, essas estratégias são fundamentais, e as mais importantes no controle da doença são a implantação do vazio sanitário, a calendarização do plantio e o uso de cultivares de ciclo curto.
“Foi um ano tranquilo para o produtor de Mato Grosso, realmente. Ele teve incidência em alguns plantios que avançaram a janela de semeadura no final de novembro, mas nada preocupante. Na safra passada houve mais ocorrências, já que os plantios avançaram na janela até dezembro em função das restrições hídricas que ocorreram em algumas regiões no momento da semeadura”, lembra a engenheira agrônoma, Karla Kudlawiec, pesquisadora da área de Fitopatologia da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT).
Números do Consórcio Antiferrugem
O Consórcio Antiferrugem foi criado em 2004 pela Embrapa como uma das iniciativas para controle da ferrugem. Os dados revelam que até o dia 23 de março, a safra de soja 2021/22 acumulou 214 casos da doença. Ao todo, 12 estados tiveram ocorrências, sendo a maioria em Mato Grosso e Goiás, respectivamente com 80 e 72 registros.
Na sequência, o Paraná somou 16 ocorrências, em seguida Rio Grande do Sul teve nove, e Bahia e Mato Grosso do Sul, cada um com oito. Tocantins teve seis, Piauí registrou cinco, São Paulo teve quatro ocorrências, Maranhão três, Minas Gerais duas e Roraima apenas um caso.
Ainda segundo o Consórcio, a safra 2020/21 finalizou com 377 ocorrências da ferrugem, e a 2019/20 com 213 registros, até então a safra com o menor número desde 2006/07.
Medidas conjuntas adotadas no manejo da doença
A soja permanece no campo por aproximadamente 120 dias. Durante esse período, a cultura está exposta aos mais diversos fatores bióticos e abióticos. O fungo causador da ferrugem completa um ciclo, em média, a cada sete dias e por isso é considerado policíclico. Os esporos começam a ser liberados em torno de cinco dias após a infecção e uma urédia (estrutura reprodutiva) permanece liberando esporos e disseminando a doença por até três semanas.
A pesquisadora da Fundação MT explica que quando há janelas de plantio mais extensas, maior quantidade de aplicações de fungicidas são necessárias em uma mesma safra, e em diferentes locais, a fim de contemplar toda a safra da cultura. Embora haja fungicidas com diferentes modos de ação, em safras que requerem mais aplicações ao longo do ciclo, são maiores as chances de seleção de populações de isolados resistentes.
“O inóculo da ferrugem acaba sendo exposto a maior pressão de seleção aos fungicidas que aplicamos, quando há uma janela maior. Mas, quando se concentra o plantio, a população de inóculo sofre o efeito dos fungicidas aplicados ao mesmo tempo, então reduzimos essa chance de selecionar mais populações de indivíduos resistentes”, acrescenta Karla.
Além disso, a especialista afirma que a concentração da semeadura no início do período autorizado, lança mão da estratégia de escape. Na safra 21/22, de acordo com os dados do IMEA, em 26 de novembro de 2021, 99,35% das lavouras já estavam semeadas em Mato Grosso.
E, ainda, umas das mais importantes estratégias criadas para baixar a pressão do inóculo é o vazio sanitário, estabelecido em 2006. Ele determina a ausência de plantas de soja em Mato Grosso entre 15/06 e 15/09, visando reduzir a quantidade de inóculo na entressafra, postergando o aparecimento da doença na safra seguinte.
Projetos da Fundação MT
A área de Fitopatologia da Fundação MT conduz diversos ensaios a campo, com o intuito de monitorar a ocorrência e o controle da Ferrugem asiática em Mato Grosso. Os experimentos com essa finalidade estão instalados em Primavera do Leste, Campo Verde e na Serra da Petrovina.
“Fazemos o manejo completo, simulando o que o produtor faria em campo, e contemplamos diferentes cenários do Estado para entender a performance dos produtos em diferentes regiões, isso é bem importante. Cada região pode ter populações de isolados diferentes, que vão responder de forma diferente à aplicação dos fungicidas (moléculas)”, explica a pesquisadora.
Recentemente, nos dias 8 e 11 de março, nos ensaios nos CADs de Primavera do Leste e da Serra da Petrovina, a Fundação MT realizou o Circuito do Conhecimento - Foco em Ferrugem, e mostrou a campo, aos produtores, os dados de severidade da doença perante o manejo de fungicidas.
Mais informações sobre os ensaios serão apresentadas no XXII Encontro Técnico Soja da Fundação MT, de 26 a 29 de abril em Cuiabá-MT. “Vamos finalizar o ciclo da cultura com a colheita e processar as informações. Teremos uma ideia do que a gente observou no campo, se a menor incidência da ferrugem teve correlação com a produtividade e se esse manejo fica interessante para o produtor adotar”, antecipa a especialista.
Próxima safra
Em Mato Grosso, doenças foliares da soja como a Mancha alvo (Corynespora cassiicola) e Crestamento de Cercospora (Cercospora spp.) são preocupações crescentes. Já a Ferrugem asiática é um problema ao qual o produtor rural está (ou deveria estar) sempre atento.
Neste período do ano, o manejo dos fungicidas está sendo definido para a safra 22/23, e o produtor aguarda os dados climáticos do início da próxima temporada para as últimas tomadas de decisões e ajustes. “O sojicultor que vai usar uma cultivar de ciclo mais longo e/ou avançar na janela de plantio, ele já tem que ter uma preocupação maior com os fungicidas preventivos para ferrugem, construir o manejo considerando a doença. Ele precisa considerar porque dependendo do estádio que a ferrugem incide e como ela evolui, pode ser devastadora”, finaliza a pesquisadora.
Fundação MT: Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte ao meio agrícola na missão de dar vida aos resultados através do desenvolvimento de tecnologias aplicadas à agricultura. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, um centro de pesquisa local e outros seis Centros de Pesquisa Avançada (CAD) distribuídos pelo Estado, nos municípios de Sapezal, Sorriso, Nova Mutum, Itiquira, Primavera do Leste e Serra da Petrovina. Para mais informações acesse www.fundacaomt.com.br e baixe o aplicativo da instituição.
Crédito imagens: Karla Kudlawiec (Ascom)
CUIABÁ - A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), informa aos produtores que a Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT), emitiu nota nesta quarta-feira (23.03), informando que o Sistema de Cadastro Ambiental Rural de Mato Grosso (SIMCAR), foi atualizado para atender as mudanças previstas no Decreto 1.199/2021.
A partir do momento da atualização do sistema, cada cadastro será analisado em etapa única, pelo mesmo analista. Desta forma o Cadastro Ambiental Rural (CAR), e o Projeto de Regularização Ambiental (PRA), ficarão em posse de um mesmo analista.
Lembrando que a validação do CAR com pendência de Projeto de Regularização Ambiental só será possível após a emissão do(s) Termo(s) de Compromisso(s).
Outra ressalva é referente ao cumprimento do Art. 4° do mesmo decreto, que dispõe sobre aqueles cadastros com análise finalizada com mais de 90 dias e que estão com pendência de elaboração do Projeto de Regularização Ambiental. Estes ficarão com o Status de suspenso, até que o responsável técnico apresente o projeto utilizando o sistema.
Por estar ocorrendo falhas no Sistema do Simcar, foram suspensos alguns cadastros. Foi informado em reunião com a SEMA e em nota oficial que o sistema passará por novas atualizações até o fim desta semana, a fim de sanar possíveis equívocos ocorridos.
A Aprosoja pede para que o associado procure o seu Responsável Técnico.
Fonte: Augusto Camacho - Assessoria de Comunicação
ÁGUA BOA - Cerca de 15 produtores foram qualificados através do curso realizado pela Prefeitura Municipal, Secretaria Adjunta de Agricultura Familiar, em parceria com o Sindicato Rural e o Senar/MT. Entre os dias 07 e 11 de março, os produtores foram capacitados nos processos de estruturação para implantação de viveiro escavado e tanques-redes.
De acordo com o Senar/MT, uma piscicultura bem planejada facilita as operações no dia a dia e tem instalações mais duráveis. Dessa maneira, a correta construção das estruturas é parte imprescindível no sucesso da atividade, já que representa o maior investimento.
“Para a implantação da atividade, o produtor necessitará do conhecimento na abertura e construção dos tanques, além das informações financeiras e manuseio na criação dos peixes, e este curso foi primordial para o sucesso da atividade”, diz o Secretário Adjunto de Agricultura Familiar, Otacílio Barboza. (Ascom)
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