Maurício Tonhá é a favor do movimento “O Grito de Apiacás”

O Ex-prefeito de Água Boa e Diretor do Grupo Estância Bahia, Maurício Tonhá, apóia de forma integral, o movimento denominado de “O Grito de Apiacás”, que é contra a ampliação da reserva indígena Kayabi, no norte de Mato Grosso.

Maurício Tonhá entende que os atos de ampliação de terras em favor dos índios, devem ser discutidos de forma ampla e aberta com toda a sociedade e sobre tudo com as pessoas que vivem nas referidas áreas.

“Recentemente tivemos aqui na região do Araguaia, a demarcação da reserva Suia-Missu, afetando mais de sete mil pessoas e prejudicando o desenvolvimento econômico da região, uma vez que dezenas de fazendas produtoras deixaram de existir, e até hoje os as pessoas estão em dificuldades, devido à falta de indenização justa. Não sou a favor do esbulho”.

O MOVIMENTO

Organizado por sindicatos, associações e entidades de classe, o movimento “O Grito de Apiacás” mobiliza toda a população da região afetada pela ampliação da reserva indígena Kayabí com vistas ao cancelamento do ato publicado no Diário Oficial da União (DOU) no em de abril.

O protesto acontece na MT-206, na ponte sobre o Rio Paranaíta. Os manifestantes querem ser ouvidos pelo Ministério da Justiça e pede a revogação da ampliação.

Os organizadores do manifesto esperam reunir cerca de cinco mil pessoas no local do bloqueio, que deve inclusive impedir o acesso ao canteiro de obras da Usina Teles Pires. Em Apiacás, e Paranaíta, comércio e órgãos públicos não devem funcionar.

Segundo o prefeito de Apiacás, Adalto Zago (PMDB), além de desalojar famílias, as  novas demarcações impedem a exploração do calcário na região. “Temos aqui uma das maiores jazidas de calcário do país. Com a ampliação da área destinada aos índios, estamos perdendo o acesso a este material tão importante para o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, responsáveis por manter o equilíbrio da balança comercial brasileira(Fonte: Rádio Progresso AM 640\Paulo Minga)

Assessoria de Comunicação\Wolney Domingos