03 CHINA/TIBET 2015 - Diário de Viagem – Buda Gigante
Hoje vamos visitar o Buda Gigante e depois vamos para a Hong Kong Disney. O Buda Gigante, do ponto onde está pode ser visto do aeroporto. No local tem o Monastério dos incensos, onde queimam incensos e não lembro o nome do Monastério, mas fica ao lado do Buda.
Vamos de metrô, cerca de R$ 40,00. Já estamos dominando a arte de andar de metrô por aqui. Muito sinalizado é relativamente fácil, basta dedicar alguns minutos para observar o mapa e depois tudo fica fácil. Comprar os bilhetes ocorre sempre em máquinas que aceitam notas e moedas do Dólar Hong Kong. O metrô tem uma boa malha e alcança os principais locais dentro das quatro ilhas principais e a parte continental de Hong Kong.
Descemos na última estação e após alguns minutos localizamos o teleférico, pagamos a subida R$ 75,00 por pessoa e vamos subindo. Muitas fotos porque a vista é bastante legal, podemos observar trilhas na mata, o aeroporto, o Buda e alguns prédios muito grandes.
Desembarcamos do teleférico e logo entramos em uma loja, depois passamos por outras lojinhas que vendem normalmente coisas ligadas a cultura chinesa e o budismo. O clima é de muita paz, pois ao longo o caminho vamos ouvindo belas músicas budistas. Fotos de tudo, isso mostra nossa empolgação. Seguimos até o ponto onde está o Buda gigante, todo em bronze e cercado por outras divindades.
A estátua fica no alto de uma escadaria, uns 300 lances. O Buda, todo de bronze é de uma perfeição impressionante, assim como as outras divindades e coisas no local, tudo é muito bem entalhado com muitos detalhes. Na parte de dentro e em baixo do Buda, sempre tocando uma música que vai tomando você de uma paz muito boa. Cheio de desenhos com escritas em mandarim que não adianta querer ler, mas que devem falar de conhecimento, paz, amor, fraternidade, liberdade, prosperidade e tudo mais que as religiões costumam falar. O que sinto mesmo é paz e harmonia. Belas fotos, belos sentimentos.
Vamos descer que ainda tem o Monastério dos incensos. Descemos lentamente, conversando e tirando fotos. O sentimento é de paz e alegria. Vamos em direção ao
Monastério. No pátio muito incenso queimando, alguns de tamanho gigante, até engraçado pois tem o tamanho de uma pessoa. As músicas, o incenso, os ambientes, alguns pássaros cantando vão pegando forte. Entramos em um ambiente muito belo com algumas imagens de Buda entre outros, uma pequena meditação imaginando riqueza e harmonia para as pessoas que eu amo, que eu conheço e todos mais. Continuamos, e as construções ficam cada vez mais bem trabalhadas, num estilo diferente do que conhecia e finalmente chegamos no principal, fiquei sentado na frente admirado com os detalhes externos.
Nisso o Alexandre chega e pergunta. Já entraram? Falei que não. Quando eu chego na porta eu fiquei sem palavras e continuo sem palavras. Tirei fotos e entrei. Nossa! Poucas vezes vi um lugar tão belo. 5 Budas sentados em posição de meditação diferente, todos dourados bem como as outras imagens, ricamente adornados. Não aguentei, as lágrimas correram. Fiquei emocionado. Uma meditação e acho que comecei a ver coisas, porque via as coisas em 3D e outras coisas mais.
Abaixei a cabeça e comecei uma sequência interminável de palavras que eu nem sei de onde vieram, mas remetiam a abundância, alegria, fraternidade, amor, esperança, riqueza, crescimento, liberdade... Uauuuu! Inesquecível! É impossível descrever ou explicar em palavras.
Observando a perfeição com que cada detalhe foi feito, o zelo, a dedicação, o AMOR para que tudo permanecesse belo e perfeito como as coisas de Deus, me venho a mesma frase que senti em algumas igrejas onde observei essa mesma perfeição... “Isto é do tempo em que os homens davam o melhor para Deus, não o que sobrava”.
Um almoço com coisas estranhas, coisas que não tem em nossos cardápios, tudo meio Chinês, meio sem gosto e nos dirigimos para o teleférico. O tempo passou tão rápido que perdemos a hora de ir para a Disney. Vamos a um outlet e descobrimos que os preços aqui realmente estão iguais aos do Brasil. Vamos ficar sem comprar nada desse jeito. Mas acreditamos que na China Continental esses preços melhoram.
Vamos até um mirador recomendado pelo guia e ficamos por lá até as 20:00 horas, depois uma janta em outro restaurante de comidas chinesas e bebidas quentes e onde não servem refrigerantes ou quaisquer outras bebidas industrializadas e vamos para casa. Antes passamos num mercado, compramos 4 cervejas para comemorar o dia, já que barzinho onde se possa tomar uma cerveja não existem por aqui. Começo a pensar que isso é sábio. Bebidas devem realmente ficar restritos a lugares fechados.
Viagem está paga.
Desculpem erros de português, não deu tempo de revisar o texto.
Elton Iappe
31/03/2015