Muitas vezes, fatos marcantes acontecem à nossa vista e, mesmo sendo relevantes, passam despercebidos.
Faço essa afirmação com base na enorme mobilização empresarial que a futura implantação da FICO – Ferrovia de Integração do Centro Oeste – tem despertado no setor produtivo nacional, em contraste com uma relativa calmaria e, às vezes, até inércia, da comunidade regional.
A realidade é que grandes empresas ligadas às atividades agropecuárias estão se estabelecendo ou sinalizando sua instalação no município.
Cito a Cocamar, uma das maiores cooperativas do Brasil, que escolheu Água Boa como o primeiro município de Mato Grosso para sua instalação. Uma empresa com 60 anos de história, que atende cerca de 20.000 famílias associadas nos ramos de insumos, armazenamento e produção de grãos.
Destaco também a Rota Oeste Veículos, já instalada no município, empresa inserida diretamente na cadeia produtiva, no setor de transportes, com localização nos polos estratégicos de nosso Mato Grosso.
É fundamental mencionar também que várias outras empresas de destaque no cenário nacional sinalizam sua intenção de se estabelecer em Água Boa. Como a Iguatemi Petróleo, que atua no segmento de armazenagem e distribuição de gasolina, diesel e etanol.
A Fiagril, empresa com destaque nas áreas de grãos, biodiesel e insumos agrícolas.
A Olfar, empresa ligada à industrialização de soja, extração de óleos vegetais, biodiesel e comércio de grãos.
Frente a essa realidade, é importante ressaltar que a Câmara Municipal está atenta ao progresso e disposta a colaborar ativamente para viabilizar a instalação de novas empresas que possam gerar empregos, renda e desenvolvimento sustentável.

Por José Ari Zandoná - Presidente da Câmara Municipal de Vereadores de Água Boa - MT

Atualizada dia 31 ago 23 

CUIABÁ - O deputado Dr. Eugênio usou a tribuna da Assembleia Legislativa ontem para apontar alguns entraves graves ao desenvolvimento do Araguaia.
Relatou que esteve na segunda-feira na Vale em Belo Horizonte, tentando saber os motivos para a postergação das obras da Ferrovia de Integração Centro Oeste.
O deputado se disse surpreso ao saber que o último trecho da FICO, que liga Cocalinho a Água Boa não possui licenciamento, mesmo não passando em terras indígenas.
O parlamentar considerou o caso como grave, já que os trilhos devem passar a 70 quilômetros das terras indígenas, e mesmo assim, o licenciamento está emperrado.
Veja o discurso do Dep. Dr. Eugênio - https://www.facebook.com/interativafm997/videos/622190386451383

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Deputado Dr. Eugênio visita Vale e encontra desafios para concretizar a FICO (
BELO HORIZONTE/MG - O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) visitou nesta segunda-feira (28/8) a empresa Vale, em Belo Horizonte (MG), para saber informações sobre o cronograma de execução da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO), entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT), em um percurso 383 Km.
Ele foi recebido pelo diretor Executivo Cristian Lourenço e disse ter “saído da reunião com sensação muito boa”. A FICO terá trajeto para Mato Grosso a partir do entroncamento com a Ferrovia Norte-Sul, no município goiano.
A ferrovia é um importante fator para o crescimento econômico e de desenvolvimento não só do Vale do Araguaia, como indutora de negócios em Mato Grosso e Goiás, com a melhor competitividade no escoamento da produção de grãos aos principais portos exportadores do Brasil.
“O Cristian Lourenço é o responsável também pelo setor de ferrovias da Vale. Ele nos recebeu muito bem e colocou alguns gargalos que temos que transpor, algumas dificuldades que teremos que resolver, para que a nossa ferrovia seja entregue em dezembro de 2027”, avalia o deputado. Ele comentou ainda alguns desses desafios e procedimentos a serem feitos para a obra e ferrovia chegar em Água Boa no prazo estipulado. A obra da ferrovia está estimada em R$ 10 bilhões. A Vale é a responsável pela execução da obra. 

Desafios

“Uma das dificuldades que temos e que vamos precisar que o Governo de Mato Grosso nos auxilie, é com relação ao estudo do componente indígena, em 73 Km, depois de Cocalinho, até a cidade de Água Boa”, explica Dr. Eugênio. “Isso precisa ser licenciado”, completa.
O deputado citou outra solução que precisa ter encaminhamento também. “Há problema também com algumas propriedades que precisam ser desapropriadas para que a linha férrea possa passar”, apontou. “Também alguns insumos que precisam ser utilizados na construção, como cascalho, um tipo de terra própria para os aterramentos ao longo da extensão dos 383 Km”, descreve.
Para a utilização dessas matérias-primas básicas, “as licenças ambientais dessas jazidas precisam ser feitas”, complementa o Dr. Eugênio.

Assembleia e Araguaia parceiros

O deputado Dr. Eugênio informa que colocou a Assembleia Legislativa de Mato Grosso e os municípios do Vale do Araguaia à disposição do diretor Executivo da Vale. “Para que possam ser agentes facilitadores para que a FICO aconteça e o nosso sonho, realmente, de ver o trem, apitando, chegando à cidade de Água Boa, aconteça até 2027”, reforça sobre o planejamento.
O deputado também disse que uma obra de infraestrutura complexa e grande como a Ferrovia de Integração do Centro-Oeste de fato é demorada. “Essas obras de grande porte são mais demoradas e com implementação mais difícil. Mas, com a luta, e a conscientização de todos nós vamos conseguir fazer com que o trem apite na cidade de Água Boa”, esclarece Dr. Eugênio.
Assim como as rodovias federais, BRs 158, 242 e 080, cujo assunto o deputado tratou na quinta-feira (24/8), em Brasília, junto ao DNIT, a FICO é também um eixo estruturante essencial que nos próximos anos vai impactar a vida das pessoas e a economia do Vale do Araguaia.
Em março deste ano, os trilhos que serão utilizados no trecho entre Mara Rosa (GO) e Água Boa (MT) chegaram em território goiano. (Assessoria de Comunicação - Jonas da Silva. Foto Diogo Palomares)

BRASÍLIA - O deputado Dr. Eugênio de Paiva (PSB) retomou reunião para tratar dos licenciamentos das rodovias federais, BRs 158, 242 e 080, junto ao DNIT, em Brasília. As rodovias são eixos estruturantes essenciais para a vida das pessoas e economia do Vale do Araguaia.
As rodovias já têm recursos destinados no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) do Governo Federal. As obras de infraestrutura são uma das prioridades desde o primeiro mandato do Dr. Eugênio, em 2019. Ele já realizou diversas ações sobre o tema no Araguaia e em Brasília.
Ele esteve na quinta-feira (24/8) em Brasília para tratar do assunto e foi recebido pelo secretário Executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT), Carlos Barros. O senador Mauro Carvalho Junior e o chefe do Escritório de Mato Grosso em Brasília, Leonardo Albuquerque, acompanharam a reunião, entre outras autoridades.
“Nós tivemos reunião com o secretário Executivo Carlos Barros, do DNIT. Nós tratamos mais uma vez das rodovias federais BR 242, 158 e da 080. Saímos daqui animados e com a convicção de que desta vez vamos resolver definitivamente as questões dessas três rodovias federais”, informou o deputado.
Logística imprescindível 

Ele também comentou, após a reunião, sobre a importância da integração das rodovias com o futuro modal ferroviário na região como critérios para melhorar o desenvolvimento do Araguaia.
“Saio daqui com a certeza de que a interligação do modal ferroviário com o modal ferroviário vai ser imprescindível. Para isso, essas três rodovias são importantes para o Brasil e nosso Mato Grosso”, disse o deputado Dr. Eugênio.
O deputado destacou a participação do vereador Jocasta Santos, de Canarana, presidente da comissão de vereadores a favor das rodovias. “Foi extremamente importante a presença do vereador Jocasta para que pudesse também sensibilizar o secretário Executivo Carlos Barros no DNIT”, afirmou.
Também participaram da reunião como o deputado Dr. Eugênio, na sede do DNIT em Brasília, o vereador Jocasta, da comissão dos vereadores do Araguaia; o presidente da Comissão Permanente Pró-BR-242, Odir José Nicolodi, o Caçula; e o representante da Associação Mato-grossense dos Produtores de Algodão (AMPA), o ex-diretor-geral do DNIT, ex-secretário da Casa Civil e de Infraestrutura do Governo de Mato Grosso, economista Luiz Antônio Pagot.

Assessoria de Comunicação Jonas Silva / fotos Assessoria