ÁGUA BOA – O gergelim produzido em Água Boa acaba de alcançar um novo e promissor destino: a China. A conquista é resultado do esforço de uma empresa local, que obteve a certificação necessária para exportar o grão ao exigente mercado chinês.
Carla Mayara Borges de Lima destacou que a certificação foi fundamental para viabilizar o acordo comercial com o país asiático. Já Moises Marca de Lima ressaltou que o gergelim cultivado na região já é exportado para diversos países em diferentes continentes, e que essa nova parceria representa um avanço importante na consolidação do produto no mercado internacional.
A exportação para a China marca um novo capítulo na história da agricultura de Água Boa, valorizando a produção local e ampliando as oportunidades para os produtores do município.
QUERÊNCIA - Durante o Café da Manhã com Produtores Rurais, realizado nesta quarta-feira (16), no Sindicato Rural de Querência (MT), o presidente da instituição, Osmar Frizzo, expressou otimismo em relação à safra de milho na região. A recente chuva, considerada "abençoada" e muito bem-vinda, cria condições favoráveis para o desenvolvimento da cultura, que se encontra em fase de florescimento.
Frizzo destacou a importância da umidade neste período, ressaltando que os próximos 15 dias serão cruciais para definir o potencial produtivo do milho. Querência possui uma das maiores áreas de plantio do estado com 300 mil hectares dedicados ao cultivo do grão, após o plantio de 420 mil hectares de soja. Caso o clima se mantenha favorável, a expectativa é de uma safra razoável, com uma média histórica de 110 sacas por hectare, podendo alcançar até 120 sacas.
O presidente do Sindicato Rural também abordou as perspectivas de mercado, mostrando-se otimista tanto para a soja quanto para o milho no segundo semestre. Ele mencionou a influência da guerra comercial entre Estados Unidos e China, que tem impulsionado a demanda pela soja brasileira. As vendas já ultrapassam 100 milhões de toneladas, de uma estimativa de 170 milhões colhidas, gerando um aumento no preço do frete.
Em relação à soja, Frizzo informou que a média de produtividade estimada para Querência é de 64 sacas por hectare. Os dados do IMEA (Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária) apontam para uma média estadual de 66 sacas por hectare. A área total de soja em Mato Grosso é de 4,2 milhões de hectares.
Frizzo lembrou que a frustração da safra passada, com quebra de cerca de 20%, torna a expectativa para este ano ainda mais positiva. Os preços da soja, que iniciaram em torno de 100 reais por saca, já apresentam alta, variando entre 110 e 115 reais.
Houve também um aumento de 11,5% na área de plantio de milho em Querência, com produtores optando pela cultura devido aos seus benefícios para o solo e para a rotação de culturas na safrinha. A área estimada inicialmente era de 270 mil hectares, alcançando agora 300 mil hectares.
“Café da Manhã com Produtores Rurais” em Querência debate safra promissora e impacto de novas regras para agrotóxicos; Veja Vídeo
QUERÊNCIA - O tradicional "Café da Manhã com Produtores Rurais" em Querência, realizado na quarta-feira (26) no Sindicato Rural, reuniu agricultores para discutir temas cruciais para o setor. Em destaque, a expectativa positiva para a safra de milho safrinha, impulsionada pelas recentes chuvas, e as implicações do projeto de lei recém-aprovado pela Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) sobre a aplicação de agrotóxicos.
Osmar Frizzo, presidente do sindicato, expressou o otimismo dos produtores em relação à safra: "As chuvas têm sido um alívio, e as lavouras estão se desenvolvendo bem. No entanto, abril será decisivo para consolidarmos uma boa colheita."
O debate sobre o projeto de lei nº 1833/2023, que altera as regras para a aplicação de agrotóxicos, dominou as discussões. Aprovado em 19 de março, o projeto estabelece diferentes distâncias mínimas para a aplicação dos produtos, variando conforme o tamanho da propriedade:
Pequenas propriedades (até 4 módulos fiscais): Aplicação liberada sem distância mínima de áreas protegidas.
Médias propriedades: Distância mínima de 25 metros.
Grandes propriedades (acima de 15 módulos fiscais): Distância mínima de 90 metros de povoações, mananciais de água, moradias e agrupamentos de animais.
A aprovação do projeto gerou controvérsia, com deputados da oposição expressando preocupação com os riscos para a saúde pública e o meio ambiente. No entanto, defensores da proposta argumentam que ela visa beneficiar os pequenos produtores e impulsionar a produção agrícola.
Durante o "Café da Manhã", os produtores rurais de Querência puderam expressar suas preocupações e debater o impacto das novas regras em suas atividades. O evento também abordou a petição do governador Mauro Mendes ao STF sobre a expropriação de áreas com desmatamento ilegal, outro tema que gera apreensão no setor.
O sindicato aproveitou a oportunidade para convocar os produtores para a Assembleia da APROSOJA e FAMATO, que ocorrerá na próxima semana, onde esses e outros temas relevantes para o setor serão debatidos.
Safra de soja e logística dominam os debates no Café da Manhã com Produtores Rurais em Querência desta quarta-feira (12); Veja Vídeo
QUERÊNCIA - Produtores rurais de Querência se reuniram na manhã desta quarta-feira (12) para o tradicional café da manhã no Sindicato Rural, onde discutiram o panorama da safra de soja, os desafios da logística e as perspectivas para o setor.
Osmar Frizzo, presidente do Sindicato Rural, destacou que a colheita está praticamente finalizada na região, com algumas exceções de grandes propriedades. A produção foi considerada "razoável", embora abaixo das expectativas de alguns produtores. Dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (IMEA) apontam para um aumento na produção em nível estadual, atingindo uma média de 65 sacas por hectare, um índice considerado histórico.
Apesar da safra nacional recorde, estimada em 170 milhões de toneladas, os estoques globais permanecem baixos, conforme relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). No entanto, os preços da soja não têm apresentado grande reação, devido aos altos custos logísticos no Brasil, que dificultam o escoamento da produção.
A expectativa dos produtores é que a safra atual permita a recuperação de perdas passadas e a consolidação das finanças. Durante o encontro, também foi discutida a audiência realizada em Cuiabá, com expectativas de resultados positivos para o setor.
O presidente do Sindicato Rural convidou os produtores a participarem dos próximos cafés da manhã, realizados todas as quartas-feiras, para troca de informações e debates sobre temas relevantes para o agronegócio.
Chuvas persistentes preocupam produtores rurais de Querência e impactam colheita; Veja vídeo
QUERÊNCIA - As chuvas continuam afetando os produtores rurais de Querência, gerando grande preocupação para o setor. Durante o evento "Café da Manhã com Produtores Rurais", realizado nesta quarta-feira (5), o presidente do Sindicato Rural de Querência, Osmar Frizzo, destacou a gravidade da situação. Segundo ele, o excesso de precipitações está atrasando a colheita e comprometendo a logística, dificultando o escoamento da produção até os armazéns.
Frizzo alertou que, com o plantio já realizado fora da janela ideal, cada dia de chuva representa um impacto significativo para os agricultores. O problema não se restringe ao município, mas afeta diversas regiões do estado de Mato Grosso, influenciando diretamente o mercado de grãos.
Além dos desafios na colheita, as condições climáticas precárias estão prejudicando as estradas vicinais, essenciais para o transporte de cargas pesadas. O presidente do sindicato ressaltou que medidas emergenciais estão sendo discutidas junto às autoridades para minimizar esses impactos.
Outro ponto abordado por Frizzo é a preocupação com o plantio da safrinha de milho. Com a colheita da soja atrasada, a janela para o milho está se estreitando, podendo comprometer a produção estadual. O Mato Grosso, sendo o principal produtor da cultura no Brasil, pode enfrentar perdas significativas, afetando o mercado nacional e internacional.
Mesmo diante dos desafios, um evento simbólico marcará a abertura oficial da colheita da soja nesta sexta-feira, em Sinop. O encontro reunirá autoridades e representantes do setor agropecuário para discutir os impactos das chuvas e traçar estratégias para o futuro.
A expectativa é de que o tempo firme retorne nos próximos dias, permitindo avanço na colheita e garantindo a qualidade da safra. Frizzo reforçou que os produtores devem acompanhar atentamente as condições climáticas e o comportamento do mercado, que segue oscilando devido a fatores externos, como a política comercial entre Estados Unidos e China.
CUIABÁ - O Brasil tem enfrentado, nos últimos anos, uma escalada nos desafios relacionados à inflação, com impactos cada vez mais evidentes no preço dos alimentos. O cenário é moldado por uma combinação de fatores econômicos, climáticos e geopolíticos, agravados pela volatilidade do dólar e pela alta dos fertilizantes, insumos essenciais para a produção agrícola.
De acordo com o Relatório Focus, o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) estimado para 2025 é de 5,65%, enquanto a taxa Selic permanece em 14,25%. Esses índices impactam diretamente os custos de insumos, como os fertilizantes, que estão vinculados às variações cambiais e à dinâmica global de oferta e demanda. O dólar, cotado a R$ 5,88, eleva os custos dos insumos importados e pressiona os preços dos alimentos.
A análise do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), destaca que a aquisição de fertilizantes para a safra 2025/26 em Mato Grosso segue em ritmo lento, refletindo o aumento dos custos de produção e a instabilidade nas condições econômicas. Apenas 38,4% dos produtores haviam comprado fertilizantes até fevereiro deste ano, índice significativamente inferior à média registrada nas últimas cinco safras.
O custo da soja para a safra 2025/26, conforme o IMEA, aumentou 4,5%, atingindo R$ 7,43 mil por hectare. Os fertilizantes tiveram um incremento de 7,6%, representando R$ 1,86 mil por hectare. A relação de troca também se tornou menos favorável, exigindo mais sacas de soja para adquirir insumos como MAP e KCl. Houve queda no volume total importado de fertilizantes fosfatados, nitrogenados e potássicos, cenário que reflete disponibilidade reduzida nos países de origem, como Rússia, Egito e China, e tem implicações diretas nos custos internos. Por exemplo, o MAP sofreu uma alta de 20%, alcançando em março, R$ 4.750 por tonelada no Mato Grosso.
O custo dos insumos, especialmente os fertilizantes, tem pressionado o planejamento financeiro no campo. No estado de Mato Grosso, maior produtor de soja do Brasil, o uso de fósforo, potássio e micronutrientes é vital para garantir a produtividade, mas seus preços têm dificultado a aquisição.
A relação de troca entre grãos e insumos é considerada desfavorável por 56% dos produtores, o que significa que é necessário entregar mais sacas de soja para adquirir a mesma quantidade de fertilizante, prejudicando a margem do produtor. Fatores como alta do dólar, juros elevados, volatilidade internacional e incerteza quanto à rentabilidade da próxima safra agravam esse cenário.
Como reflexo direto, muitos agricultores planejam reduzir o uso de adubação. No caso do MAP, por exemplo, 10,6% dos produtores indicam que irão diminuir as doses aplicadas, enquanto 47,3% afirmam que não utilizarão o insumo na próxima safra. Tendências semelhantes foram identificadas com o Super Simples, Super Triplo e o potássio (KCl). Essa redução pode comprometer o desempenho nutricional das lavouras e, consequentemente, impactar negativamente a produtividade.
“O produtor está sendo forçado a fazer escolhas difíceis. Com custos altos e crédito escasso, a tendência é cortar onde dá e o fertilizante é um dos primeiros alvos. Mas isso tem um efeito em cadeia: menor investimento na lavoura, menor produtividade e, por fim, alimentos mais caros chegando à mesa da população”, avalia o Presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber.
A projeção preocupa também pelo potencial impacto inflacionário. A queda na produtividade agrícola pode reduzir a oferta interna de alimentos e pressionar os preços no varejo, especialmente em um momento em que a inflação dos alimentos já é sentida pelas famílias brasileiras.
Outro ponto de atenção é o atraso nas compras no segundo semestre, período tradicionalmente mais crítico para a distribuição de fertilizantes. Além disso, o levantamento do IMEA revela que 43,5% dos produtores ainda não definiram como irão financiar suas compras de fertilizantes, evidenciando o grau de insegurança que paira sobre o setor.
Os dados evidenciam como os desafios econômicos, aliados ao aumento dos custos dos fertilizantes, impactam diretamente a produção agrícola e contribuem para a inflação dos alimentos no Brasil. “Cabe ao governo federal fazer sua parte, ajustando os próprios custos e promovendo equilíbrio fiscal, para que o peso da instabilidade econômica não continue recaindo sobre quem produz e sobre quem consome" finaliza o presidente da Aprosoja-MT. (Ascom)
CUIABÁ - A Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato) recebeu com respeito e reconhecimento a manifestação protocolada pelo Governo de Mato Grosso junto ao Supremo Tribunal Federal (STF), na qual retira o pedido anterior de aplicação do art. 243 da Constituição Federal, que previa a expropriação de propriedades rurais com desmatamento ilegal.
A decisão foi tomada após reunião com a Famato e outras entidades representativas do setor produtivo mato-grossense, ocasião em que foi entregue um documento conjunto alertando para os riscos de insegurança jurídica decorrentes da medida, bem como sugerindo caminhos alternativos mais eficazes e justos para o enfrentamento ao desmatamento ilegal.
A Famato reitera seu compromisso com o combate ao desmatamento ilegal e com a preservação ambiental, desde que respeitados os princípios constitucionais, os direitos dos produtores rurais e os instrumentos previstos no arcabouço legal. Para isso, defende o uso de mecanismos de controle, fiscalização, regularização fundiária e incentivo à produção sustentável como formas mais eficazes e duradouras de proteção ambiental.
Por fim, a Famato reconhece a sensibilidade e a postura institucional do governador Mauro Mendes ao reavaliar a iniciativa anteriormente protocolada, promovendo o diálogo democrático e ouvindo os setores produtivos do estado. Essa atitude reafirma o compromisso do Governo com a legalidade, a segurança jurídica e a construção de soluções equilibradas entre produção e preservação. (AScom)
NOVA NAZARÉ - O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural de Mato Grosso (SENAR-MT) promoverá, nos dias 19 e 20 de maio de 2025, um curso gratuito sobre vacinação contra brucelose no município de Nova Nazaré. A capacitação tem como objetivo qualificar profissionais e produtores rurais para o manejo correto da vacinação bovina, contribuindo para o controle e prevenção da doença no rebanho mato-grossense.
Com vagas limitadas para 15 alunos, o curso oferece uma oportunidade prática e teórica de grande relevância para a sanidade animal e a segurança na produção agropecuária. A brucelose é uma zoonose que afeta bovinos e pode ser transmitida aos humanos, sendo considerada uma das doenças de maior impacto na pecuária.
Os interessados podem obter mais informações pelo telefone (66) 9959-5212 ou acessar o site www.senarmt.org.br. A ação conta com o apoio da FAMATO, IMEA, Sindicatos Rurais e a Acrimat.
Essa é mais uma iniciativa que reforça o compromisso do SENAR-MT com a qualificação do homem do campo e o fortalecimento da pecuária regional.