ÁGUA BOA - A equipe da Unidade Estratégica Local da EMPAER-MT de Água Boa realizou uma pesquisa on-line no mês de fevereiro para mapear o que vem sendo produzido no município e quais os interesses dos produtores rurais.
Houve participação de apenas 4% dos produtores rurais da agricultura familiar do município, hoje estimados em aproximadamente 1.500 propriedades familiares.
Apesar da baixa representatividade, algumas culturas e criações se destacaram com grande interesse por parte dos produtores. Entre as culturas agrícolas as de maior interesse foram os cultivos de mandioca, banana, melancia, maracujá, milho verde e hortaliças.
Na produção animal, os maiores interesses foram na produção de frangos de corte, seguido de bovinocultura de leite, produção de ovos, criação de suínos, e bovinos para corte.
Estas informações são de grande importância, pois nortearão os esforços dos extensionistas locais na implementação de políticas públicas e fomento às cadeias de valor dos produtos.
A pesquisa será reaberta em breve. A Empaer conta com a colaboração de todos. É com essas ações e participações que os técnicos conseguirão entender a aptidão dos produtores familiares, fomentar a produção para aumentar o volume e atrair o restante da cadeia produtiva, como frigoríficos, laticínios e armazéns. (AScom)
ÁGUA BOA – O Indea divulgou dados referentes ao registro das áreas plantadas com soja na região.
A comunicação foi feita pelo produtor rural. Todos os anos as áreas ocupadas com soja devem ser informadas ao Indea.
O município que mais planta soja é Querência, com mais de 411 mil hectares.
Canarana aparece em segundo com 321 mil hectares.
CONFIRA
Água Boa 207.970 ha
Canarana 321.360 ha
Cocalinho 19.096 ha
Nova Nazaré 22.414 ha
Rib. Cascalheira 106.307 ha
N. Xavantina 45.942 ha
Campinápolis 35.694 ha
Querência 411.456 ha
Gaúcha do Norte 177.486 ha
NO ANO PASSADO A SITUAÇÃO ERA ESSA:
NOVA NAZARÉ - A Prefeitura Municipal de Nova Nazaré, através da Secretaria de Desenvolvimento Rural, convida todos os produtores rurais da região para uma reunião crucial no próximo sábado, dia 15 de março, às 15h00, no PA Rio dos Cocos Geraldo da Matilde.
O encontro tem como objetivo principal discutir e planejar as estratégias para o desenvolvimento rural do município, com foco especial nas necessidades e desafios enfrentados pelos pequenos produtores. A presença de todos é fundamental para que, juntos, possamos construir um futuro mais próspero para a nossa comunidade rural.
A Prefeitura Municipal de Nova Nazaré reitera a importância da participação de todos os produtores rurais e espera contar com a presença de todos neste importante evento.
RIB. CASCALHEIRA – A safra da soja já chegou a 50% das lavouras no município.
A informação é de Carlos Alberto Quintino da Empaer local. Segundo ele, foram plantados cerca de 106 mil hectares com a oleaginosa.
As máquinas já colheram 53 mil hectares. A produtividade média está em 62 sacas de soja por hectare, considerada excelente.
Safrinha
As áreas com milho safrinha estão sendo plantadas. A estimativa indica que podem ser semeados com milho até 5.500 hectares.
Neste mês de fevereiro, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) celebra 20 anos de história. Ao longo da última década, a entidade se destacou no desenvolvimento de pesquisas, em seus Centros Tecnológicos (CTECNOs), que buscam gerar soluções práticas para os desafios diários enfrentados pelos produtores, através de pesquisas independentes e voltadas para as reais necessidades do campo.
Os CTECNOs, localizados nas regiões do Parecis e Araguaia, são fundamentais para promover a inovação agrícola. Criado há nove anos, o CTECNO Parecis dedica-se ao manejo de solos de textura média e arenosa, enquanto o Araguaia, com menos de três anos de existência, se destaca como o único centro de pesquisa independente especializado em solos siltosos do Brasil.
Com o aumento da demanda por conhecimento técnico especializado, a Aprosoja Mato Grosso decidiu criar os Centros Tecnológicos como uma resposta aos desafios enfrentados pelos produtores. De acordo com o coordenador da Comissão de Defesa Agrícola e vice-presidente sul da Aprosoja MT, Fernando Ferri, a entidade quer melhorar ainda mais os centros de pesquisa.
“Queremos entregar a resposta em tempo hábil para o produtor, que cada vez tem participado mais, porque um vem comentando com o outro a grandiosidade dos CTECNOs. São vários anos de pesquisa que a pessoa tem acesso num único dia no evento e, participando da etapa de soja e milho, o produtor vai estar atualizado no que há de melhor para sua propriedade”, ressalta Ferri.
O vice-coordenador da Comissão de Defesa Agrícola e vice-presidente oeste da entidade, Gilson Antunes de Melo, destaca que esses investimentos foram motivados pela necessidade de um espaço onde os produtores pudessem ter acesso a pesquisas independentes.
“Um grande desafio é a quantidade de novas tecnologias apresentadas ao produtor pelas empresas do setor. Então, entram os CTECNOs pesquisando, avaliando e mostrando o que de fato colabora com o incremento e que diminui custo, pois é uma pesquisa totalmente isenta, e nós temos visto isso a cada ano, com o aumento de visitas e da confiança do produtor nos resultados”, explica Gilson.
Através de ensaios práticos e soluções inovadoras, os agricultores podem fazer escolhas melhores que impactam na produtividade e sustentabilidade de suas lavouras.
No CTECNO Parecis, destacam-se as pesquisas voltadas para o manejo da adubação, do sistema de produção, das culturas e, avaliação de híbridos de milho e cultivares de soja em função da época de semeadura e ambiente de produção. Segundo a pesquisadora Daniela Facco, entre os principais resultados observados está o momento de aplicação dos nutrientes, que pode gerar maior impacto na produtividade da lavoura do que o tamanho da dose aplicada.
“Aqui observamos um impacto bastante importante do enxofre, que é, às vezes, um nutriente secundário, que não é dado muita importância pelos produtores. Quando não faz o uso desse nutriente em solos de textura arenosa, estamos perdendo em torno de oito sacas de soja por hectare”, conta a pesquisadora.
O CTECNO Araguaia (foto), além de avaliar o potencial agrícola dos solos siltosos e rasos, também investiga outros fatores, como o suprimento de fósforo e potássio, e a rotação de culturas alternativas. Conforme o coordenador de pesquisa deste centro de pesquisa, André Somavilla, as pesquisas também envolvem o plano hidrológico que foi desenvolvido para fazer o manejo da água na lavoura, que enfrenta desafios relacionados ao controle da umidade e à compactação do solo.
“A curto prazo, o que o produtor tem buscado mais são os ensaios de herbicida. E a longo prazo, os nossos ensaios de calibração de nutrientes e correção de perfil de solo, mas estes ainda requerem um tempo maior de avaliação e de quantificação de resultado”, explica o pesquisador.
Com seus Centros Tecnológicos, a Aprosoja Mato Grosso reforça seu compromisso em intensificar esforços para o avanço tecnológico e aumento da produtividade com o uso sustentável do solo, sejam eles, arenosos ou siltosos.