BRASÍLIA - A conversa que teve ontem (5) com os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, e da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, deixou o presidente Jair Bolsonaro mais otimista com relação à possibilidade de não taxação da energia solar. A estratégia, segundo o presidente, é a de apresentar e aprovar um projeto de lei que proíba essa taxação.
“Liguei para o Rodrigo Maia [presidente da Câmara] e para o Davi Alcolumbre [presidente do Senado]. Se a Aneel vir a taxar, eles toparam derrubar a questão. Algum parlamentar deverá apresentar um projeto de lei para taxação zero e eles vão colocar para votar em regime de urgência. Então está sepultada qualquer possibilidade de taxar energia solar”, disse Bolsonaro, hoje (6), ao deixar o Palácio da Alvorada.
Na noite de domingo (5), o presidente usou as redes sociais para informar, por meio de um vídeo, que a decisão sobre a taxação da energia solar é de responsabilidade da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
“Que fique bem claro que quem decide esta questão é a Aneel, uma agência autônoma na qual seus integrantes têm mandato. Não tenho qualquer ingerência sobre eles. A decisão é deles. Nós do governo não discutiremos mais esse assunto, e ponto final”, disse o presidente em vídeo postado nas redes sociais.
Bolsonaro foi enfático ao dizer que quem fala sobre a questão, pelo governo, é ele. “Ninguém fala no governo, a não ser eu, sobre essa questão. Não me interessam pareceres de secretários ou de quem for”, afirmou.
Relatório
Em junho de 2019, a Secretaria de Avaliação de Políticas Públicas, Energia e Loteria (Secap), do Ministério da Economia, divulgou um relatório por meio do qual apresenta sua visão sobre o setor de energia. Nele, questiona subsídios cruzados do sistema de micro e mini geração distribuída. "Pelo sistema regulatório atualmente adotado, o consumidor da energia solar deixa de pagar todas os componentes na proporção da energia que gera, inclusive os tributos incidentes", argumentou a Secap.
Na época, o subsecretário de Energia do Ministério da Economia, Leandro Moreira, disse que “na prática o consumidor de energia solar faz uso do sistema de transmissão e distribuição, mas não paga por ele, e nem pelos tributos contidos em uma conta tradicional de energia, que acabam sendo divididos e custeados pelos consumidores do sistema tradicional”.
Hoje (6), ao deixar o Palácio da Alvorada, Bolsonaro disse que conversará com o ministro da Economia, Paulo Guedes, e com o de Minas e Energia, Bento Albuquerque, sobre o assunto. “O Bento me disse que o presidente da Aneel quer conversar comigo. Parece que é para falar sobre a tarifa zero”, disse.
“A própria Aneel se conscientiza de que essa fonte de energia tem de ser estimulada pelo governo”, disse o presidente, em meio a críticas a “grupos de lobistas que trabalham na transmissão de energia” que, segundo ele, “trabalham dento da Aneel para taxar a [geração de] energia solar”.
A Aneel informou, por meio de nota, que "compete ao órgão regulador executar as políticas emanadas do Governo Federal e do Congresso Nacional. As instituições hão de continuar trabalhando de maneira harmônica para o progresso do Setor Elétrico e do Brasil".
Fonte: Agência Brasil
ÁGUA BOA – A Câmara Municipal de Vereadores também disponibiliza ao público o Portal da Transparência. A redação de jornalismo da Interativa pesquisou e levantou os valores gastos com salários, verba indenizatória e diárias que foram recebidas no ano 2019 pelos vereadores do município. O montante gasto passa de R$ 1.200.000,00 conforme o levantamento a seguir:
ADELAR FUSINATO
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 24.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 87.021,04
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 00,00 (NÃO PEGOU DIÁRIAS)
TOTAL RECEBIDOS R$ 87.021,04
ALAN RODRIGO ÁPIO
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: NÃO RECEBE
TOTAL DE SALÁRIOS RECEBIDOS NO ANO: R$ 80.603,70
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 5.850,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 86.453,70
DEMILSON AUGUSTO DE CARVALHO – SUPLENTE DO VEREADOR RENATO BERALDO DA SILVA
ASSUMIU A CADEIRA POR 4 MESES EM 2019
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.493,91
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 8.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 34.273,06
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 6.800,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 41.073,06
EDEGAR JOSÉ DE OLIVEIRA – SUPLENTE DO VEREADOR ADELAR FUSINATO
ASSUMIU A CADEIRA POR 2 MESES EM 2019
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 4.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 17.582,66
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 00,00 (NÃO PEGOU DIÁRIAS)
TOTAL RECEBIDOS R$ 17.582,66
FERNANDO DE MELO QUITANILHA
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 24.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 104.603,70
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 26.950,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 131.553,70
JOAQUIM DOS ANJOS FERREIRA DA PAIXÃO
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 24.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 104.603,70
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 4.950,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 109.553,72
JONATHAN SILVEIRA ROBERTO
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: NÃO RECEBE
TOTAL DE SALÁRIOS RECEBIDOS NO ANO: R$ 80.603,70
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 11.300,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 91.903,70
JOSÉ ARI ZANDONÁ
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: NÃO RECEBE
TOTAL DE SALÁRIOS RECEBIDOS NO ANO: R$ 80.603,70
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 22.400,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 103.003,70
LEONARDO LEITE RIBEIRO
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 24.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 104.603,70
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 16.850,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 121.453,70
LUIS CÉSAR DE LARA PINTO FILHO (PRESIDENTE DA CÂMARA)
SALÁRIO MENSAL: R$ 7.357,27
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: NÃO RECEBE
TOTAL DE SALÁRIOS RECEBIDOS NO ANO: R$ 87.320,64
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 23.200,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 110.520,64
MARILENE TERESINHA ESTEFANO
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 24.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 104.603,70
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 20.600,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 125.203,70
RENATO BERALDO DA SILVA
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 16.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 69.735,80
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 19.800,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 89.535,80
SANDRO LUCIO ALEIXO
SALÁRIO MENSAL: R$ 6.791,33
VERBA INDENIZATÓRIA RECEBIDA NO ANO: R$ 24.000,00
TOTAL DE SALÁRIOS + VERBA IDENIZATÓRIA ANO: R$ 104.603,70
TOTAL DE DIÁRIAS RECEBIDAS NO ANO: R$ 26.800,00
TOTAL RECEBIDOS R$ 131.403,70
As informações podem ser verificadas através do site da Câmara Municipal de Água Boa, no endereço www.aguaboa.mt.leg.br clicando no Menu Transparência.
ELEIÇÕES 2020 - Ano de eleições municipais, 2020 movimenta a classe política pela disputa das prefeituras nos 141 municípios mato-grossenses. Em 2016 foram reeleitos 38 prefeitos. Cumprindo mandato, oito foram cassados e dois renunciaram. Em Colniza, Vando da Colnizatur (PSB) foi assassinado. Os 101 que permanecem administrando são candidatos potenciais.
Quase todos os prefeitos elegíveis fazem mistério sobre candidatura à reeleição ou não, mas longe da Imprensa, praticamente todos correm em busca de mais um mandato.
Reeleitos em 2016
Foram reeleitos 38 prefeitos e todos são inelegíveis ao cargo neste ano. São eles: Asiel Bezerra (MDB), Alta Floresta; Mauro Rosa – Maurão (PSD), Água Boa; Adalto Zago (PSDB), Apiacás; José Mauro (PSD), Arenápolis; Beto Farias (MDB), Barra do Garças; Maria Ines Coelho (PP), de Torixoréu (PSDB); Francis Maris (PSDB), de Cáceres; Mabel Almici (PT), Castanheira; Lucimar Campos (DEM), Várzea Grande; Fábio Schroeter (PSB), Campo Verde; Jeovan Farias (PSD), Campinápolis; Valteir Quirino (PSD), Indiavaí; Pedro Ferronato (PSDB), Ipiranga do Norte; Humberto Bortolini – Betão (PSD), Itiquira: Fausto Azambuja (PL), Luciara; Arnóbio Andrade (PSD), Marcelandia; Valter Miotto (MDB), Matupá; João Braga (PSDB), Nova Maringá (PSDB); Adriano Pivetta (PDT), Nova Mutum; Valdenir dos Santos (PSDB), Nova Ubiratã; Humberto Nogueira
(PSDB), Ponte Branca; Moacir Piovesan – Baixinho Piovesan (MDB), Porto dos Gaúchos; Tarcísio Ferrari (PSD), Reserva do Cabaçal; Antônio Xavier – Totonho (PSC), Rio Branco; João Balbino (PL), Rosário Oeste; Wemerson Prata (PP), Salto do Céu; Marcos de Sá (PSB), Santa Cruz do Xingu; Valdir Pereira Castro Filho – Valdirzinho (PSD), Santo Antônio de Leverger; Elias Leal (PDS), Mirassol D’Oeste; Joel Ferreira (PSDB), Bom Jesus do Araguaia; Reynaldo Diniz (PL), de Ribeirão Cascalheira; Miguel Brunetta (PL), de Santo Antônio do Leste; e Josair Jeremias (PSB), de Dom Aquino.
Lucimar e Valdirzinho cumpriram parte do mandato anterior em razão da cassação dos prefeitos de então, em seus municípios.
Assassinato, cassação e renúncia
Vando da Colnizatur foi asssassinado em Colniza. Em seu lugar assumiu o vice Celso Leite Garcia (PT), que é elegível.
Celso Garcia está afastado do cargo por decisão judicial referendada pelo Tribunal de Justiça. É acusado de improbidade administrativa. Interinamente o presidente da Câmara, Jesineison de Aguiar Brandão (PRB), exerce o cargo, enquanto prefeito recorre.
Foram cassados os prefeitos Luciane Bezerra (PV), de Juara; Angelina Benedita (PSDB), de Planalto da Serra; Getúlio Viana (PSB), de Primavera do Leste; Elias Mendes Leal (PSD), de Mirassol D’Oeste; Reynaldo Diniz (PL), de Ribeirão Cascalheira; Joel Ferreira (PSDB), de Bom Jesus do Araguaia; Antônio Sartori (PSB), de Campo Novo do Parecis; e Edvaldo Alves dos Santos (PSB), de Lambari D’Oeste.
A cassação torna inelegível, ao menos para o pleito seguinte, o punido por ela.
O vice-prefeito de Luciane, Carlos Sirena (PSDB) assumiu a Prefeitura de Juara; Sirena é elegível. Luciane foi cassada pela Câmara, por improbidade administrativa.
Josair Jeremias, de Dom Aquino, renunciou para disputar sem sucesso a eleição para deputado federal. Assumiu o vice Valdécio Luiz da Costa – Zão (PSB), que é elegível.
Em São José do Xingu, Luiz Carlos Nunes Castelo, (PTB), deixou a administração do município alegando problemas pessoais. Assumiu o vice Vanderlei Soares – Nenê da Oficina (PP), do distrito de Santo Antônio do Fontoura. Nenê da Oficina é elegível.
Em Mirassol D’Oeste, na faixa de fronteira, assumiu Euclides Paixão (PP), que venceu a eleição suplementar ao cargo. Euclides é elegível.
Ronaldo Rosa – Roni do Mureré (DEM) em eleição suplementar conquistou a Prefeitura de Bom Jesus do Araguaia, no Vale do Araguaia. Roni do Mureré é elegível.
Antônio Sartori e Edvaldo Alves juntamente com seu vice Zaqueu Batista de Oliveira (PL) foram os últimos atingidos por cassação.
Antônio Sartori sofreu impeachment em dezembro de 2019, por 6 votos a 2 com uma ausência; seu vice Iliandro César Welter (PT) assumiu a prefeitura. Edvaldo Alves e Zaqueu Batista foram cassados pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) por compra de votos – o presidente da Câmara, Josivan Medeiros, o Dandan (PL) assumiu o município.
A cassação de Edvaldo Alves e Zaqueu Barbosa teve seu desfecho no final de dezembro do ano passado, quando os dois já haviam cumprido três dos quatro anos de seus mandatos, o que demonstra a lentidão injustificável da Justiça Eleitoral. Mesmo 2020 sendo ano eleitoral, por força da lei, e os cassados não conseguindo reverter a decisão, será preciso a realização de eleição suplementar em Lambari.
Antônio Sartori e Edvaldo Alves juntamente com o vice Zaqueu Batista podem recorrer.
Maiores municípios
Nos 24 maiores municípios – acima de 30 mil habitantes – 17 prefeitos podem disputar a reeleição. São Eles; Emanuel Pinheiro (MDB), de Cuiabá; Zé Carlos do Pátio (SD), de Rondonópolis; Rosana Martinelli (PL), de Sinop; Ari Lafin (PSDB), de Sorriso; Flori Binotti (PSD), de Lucas do Rio Verde; Leonardo Bortolin (MDB), de Primavera do Leste; Alcindo Barcelos (PRB), de Pontes e Lacerda; Altir Peruzzo (PT), de Juína; Celso Garcia (que se encontra afastado judicialmente (PT), de Colniza; Érico Stevan Gonçalves (PRB), de Guarantá do Norte; Antônio Sartori (PSB), de Campo Novo do Parecis; Maurício Ferreira de Souza (PSDB), de Peixoto de Azevedo; Carlos Sirena (PSDB), de Juara; Raimundo Nonato de Abreu Sobrinho (PSD), de Barra do Bugres; Noburu Tomiyoshi (PSD), de Colíder; Atail Marques do Amaral – Tata (PL), de Poconé; e Ronio Condão (PSDB), de Confresa..
Na mesma faixa populacional são reeleitos sete: Lucimar Campos (DEM), de Várzea Grande; Fábio Junqueira (MDB), de Tangará da Serra; Francis Maris (PSDB),de Cáceres; Beto Farias (MDB), de Barra do Garças; Asiel Bezerra (MDB), de Alta Floresta; Adriano Pivetta (PDT), de Nova Mutum; e Fábio Schroeter (PSB), de Campo Verde.
Leonardo Bortolin chegou ao cargo em eleição suplementar, mas antes do pleito administrou na condição de presidente da Câmara no exercício de mandato de prefeito.
A foto do prefeito Emanuel Pinheiro é sobre um vídeo exibido pela TV Globo em 2017, onde ele, então deputado estadual (legisltura 2011/14) aparece recebendo pacotes de dinheiro de Sílvio Corrêa, então chefe do Gabinete do à época governador Silval Barbosa, sendo que um pacote caiu do bolso abarrotado de seu paletó, o que lhe rendeu o apelido de Paletó. Em delação premiada tanto Silval quanto Sílvio afirmaram que se tratava de pagamento de mensalinho, pra que Emanuel Pinheiro – que era membro de uma comissão da Assembleia encarregada de fiscalizar as obras da Copa do Mundo de 2014, fizesse vistas grossas. Outros então deputados também aparecem no mesmo vídeo, a exemplo de Luciane Bezerra, Hermínio Barreto, José Domingos, Alexandre Cesar, Airton Português e Ezequiel Fonseca.
Uma CPI foi instalada na Câmara de Cuiabá para apurar o caso Paletó, mas a mesma é abafada pela maioria dos vereadores e sofreu suspensão judicial temporária. Estranhamente o Ministério Público não consegue levar adiante a apuração desse caso. Emanuel Pinheiro jura cândida inocência.
Elas no poder
Mato Grosso tem 15 prefeitas. Lucimar Campos (DEM), de Várzea Grande, e Mabel Almici (PT), de Castanheira, são inelegíveis por cumprirem o segundo mandato consecutivo. São elegíveis: Rosana Martinelli (PL), de Sinop; Luzia Brandão (SD), de Ribeirão Cascalheira; Bia Sueck (MDB), de Nova Monte Verde; Dalva Peres (PSDB), de Cocalinho; Ines Coelho (PP), de Torixoréu; Marilza Oliveira (MDB), de Nova Brasilândia; Carmen Martines (DEM), de Carlinda; Janailza Taveira (SD), de São Félix do Araguaia; Sandra Crozetta (PROS), de Juruena; Eliane Lins da Silva (PV), de Denise; Thelma Oliveira (PSDB), de Chapada dos Guimarães; Terezinha Carrara (DEM), de Nova Santa Helena; e Diane Vieira de Vasconcellos Alves (PSDB), de Alto Paraguai.
Em 2016 Sandra Crozetta conquistou 78,96% dos votos sendo a maior votação proporcional ao cargo em Mato Grosso naquele pleito.Luzia Brandão era presidente da Câmara, assumiu a prefeitura com a cassação do prefeito e vice, e em eleição suplementar conquistou mandato de prefeita.
Lucimar chegou ao cargo em maio de 2015, com a cassação do prefeito e seu vice, por crimes eleitorais na campanha em 2014. A prefeita de Várzea Grande é mulher do senador democrata Jayme Campos.
Pequenos municípios
Nos 11 municípios com população inferior a 3.000 habitantes, seis podem disputar a reeleição e cinco são inelegíveis por cumprirem o segundo mandato consecutivo.
São elegíveis: em Araguainha (935 habitantes), Sílvio José de Morais Filho – Silvinho/DEM; Jose Ocimar Gomes da Silva Aguiar – Ozemar/PSDB, de Serra Nova Dourada (1.650 habitantes); Ronivon Parreira das Neves/PSDB, de Ribeirãozinho (2.405 habitantes); Adão Soares Nogueira – Adão Brechó/PRB, de Novo Santo Antônio (2.640 habitantes); Dênio Peixoto/PSD, de Planalto da Serra (2.662 habitantes); e Eugênio Pelachim/PSC, de Porto Estrela (2.963 habitantes),
Dênio chegou ao poder em eleição suplementar.
São reeleitos: Humberto Nogueira/PSDB, de Ponte Branca (1.576 habitantes); Fausto Azambuja/PL, de Luciara (2.077 habitantes); Marcos de Sá/PSB, de Santa Cruz do Xingu (2.564 habitantes); Tarcísio Ferrari/PSD, de Reserva do Cabaçal (2.732 habvitantes); e Valdeir Quirino/PSD, de Indiavaí (2.752 habitantes).
Visão detalhada de municípios
Em Comodoro, Jefferson Ferreira Gomes – Jefferson Cadeirante (DEM) cumpre o primeiro mandato. É o único prefeito mato-grossense portador de necessidade especial. Sofreu um acidente rodoviário e desde então se locomove em cadeira de rodas
Comodoro tem 21.5 ml km², 20.763 habitantes e se situa na fronteira com a Bolívia e divisa com Rondônia.
Jefferson Cadeirante está afastado do mandato por seis meses, por decisão do juiz Marcelo Sousa Melo Bento de Resende, da primeira Vara Cível de Comodoro. É seu segundo afastamento e ambos por suspeita de improbidade administrativa. Quem exerce interinamente o cargo é o vice-prefeito Valdeir dos Santos Vieira, o Valdeir do Cartório (PRB).
Instalados em 1º de janeiro de 2005, Ipiranga do Norte e Itanhangá são os dois municípios mais novos de Mato Grosso.
Em Ipiranga (7.667 habitantes) o prefeito tucano Pedro Ferronato é reeleito.
Em Itanhangá (6.737 habitantes), o prefeito Edu Pascoski (PL) cumpre o primeiro mandato e pode disputar a reeleição.
O prefeito Raimundo Nonato de Abreu Sobrinho (PSB), de Barra do Bugres, é o decano entre os prefeitos que podem tentar a reeleição. Raimundo Nonato nasceu em 7 de novembro de 1939 e tem 80 anos. Em dois mandatos alternados (1977/82 e 1989/92) foi prefeito daquele município.
O mais novo prefeito mato-grossense, que pode disputar a reeleição é Gustavo de Melo Anicézio (PSB), de Alto Araguaia, município na divisa com Goiás e que forma conurbação com a goiana Santa Rita do Araguaia. Alto Araguaia tem 19.044 habitantes e um terminal da ferrovia operada pela Rumo Logística, que esoca commodities agrícolas para Santos.
Mato Grosso tem um bolsão de municípios que foram polos garimpeiros de diamante. Dentre eles, Poxoréu, Alto Paraguai, Guiratinga, Nortelândia, Arenápolis, Tesouro, Alto Garças, Ponte Branca, Torixoréu, Barra do Garças, Paranatinga e Diamantino.
Em Poxoréu, o prefeito Nelson Paim (PDT) cumpre primeiro mandato e pode disputar a reeleição. Também são elegíveis Humberto Bolinha/PSDB, de Guiratinga; Antônio Leite/MDB, de Tesouro; Ines Coelho/PP, de Torixoréu; Professor Claudinei/DEM, de Alto Garças; Eduardo Capistrano/PDT, de Diamantino; Josimar Marques Barbosa – Marquinhos do Dedé/MDB, de Paranatinga; Jossimar José Fernandes – Zema/PSD, de Nortelândia; e Diane Vieira de Vasconcellos Alves/PSDB, de Alto Paraguai
Nesses municípios são reeleitos: Beto Farias/MDB, de Barra do Garças; Humberto Nogueira/PSDB. de Ponte Branca; Ines Coelho (PP), de Torixoréu; José Mauro/PSD . de Arenápolis; e João Balbino/PL, de Rosário Oeste.
Bloco dos 13
Com 151.659 eleitores e muitos caciques políticos, Rondonópolis acompanha a movimentação dos nomes para a disputa da prefeitura em outubro. São muitas as citações sobre pré-candidaturas, mas as que mais se destacam são:
O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), que coleciona mandatos de vereador, deputado estadual e que foi cassado por crime eleitoral em 2012, quando exercia mandato de prefeito.
O ex-prefeito e ex-deputado federal Adilton Sachetti (PRB), que disputou sem sucesso uma cadeira de senador em 2018. Adilton é apadrinhado do ex-governador e ex-ministro Blairo Maggi (PP).
O deputado estadual e ex-vereador Thiago Silva (MDB), que tem as bênçãos do cacique deputado federal e presidente regional de seu partido, Carlos Bezerra.
O vereador Thiago Muniz (DEM), que é primo e abençoado pelo ex-prefeito Percival Muniz (PDT).
O empresário e ex-vereador Ibrahim Zaher (PSB), que foi lançado pelo presidente regional de seu partido e deputado estadual Max Russi.
Disputa em Rondonópolis
Com 151.659 eleitores e muitos caciques políticos, Rondonópolis acompanha a movimentação dos nomes para a disputa da prefeitura em outubro. São muitas as citações sobre pré-candidaturas, mas as que mais se destacam são:
O prefeito Zé Carlos do Pátio (SD), que coleciona mandatos de vereador, deputado estadual e que foi cassado por crime eleitoral em 2012, quando exercia mandato de prefeito.
O ex-prefeito e ex-deputado federal Adilton Sachetti (PRB), que disputou sem sucesso uma cadeira de senador em 2018. Adilton é apadrinhado do ex-governador e ex-ministro Blairo Maggi (PP).
O deputado estadual e ex-vereador Thiago Silva (MDB), que tem as bênçãos do cacique deputado federal e presidente regional de seu partido, Carlos Bezerra.
O vereador Thiago Muniz (DEM), que é primo e abençoado pelo ex-prefeito Percival Muniz (PDT).
O empresário e ex-vereador Ibrahim Zaher (PSB), que foi lançado pelo presidente regional de seu partido e deputado estadual Max Russi.
Aripuanã, Vila Bela e Água Boa
Em Aripuanã o IBGE estima que residam 22.354 habitantes, mas esse número pode ser muito maior, em razão do permanente fluxo migratório em busca do ouro e da cadeia econômica movimentada pelo garimpo. Naquele município, com 25.147 km² a mineradora Nexa Resources (sucessora do Votorantim) tem projeto para explotar uma mina que produzirá concentrados de zinco, cobre e chumbo, com investimento de R$ 1,5 bilhão. É nesse cenário que o prefeito Jonas Rodirgues da Silva – Jonas Canarinho deverá disputar a reeleição para continuar no poder que conquistou em 2016 pelo PL. Aripuanã tem 12.338 eleitores.
Ao contrário da ebulição de Aripuanã, em Vila Bela da Santíssima Trindade, o prefeito Wagner Vicente da Silveira (PL) deverá disputar a reeleição. Vila Bela, na fronteira com a Bolívia, foi a primeira capital mato-grossense e tem 9.809 eleitores.
Em Água Boa, no centro geodésico do Brasil, o prefeito Mauro Rosa – Maurão PSD) é reeleito. O nome mais cotado para a prefeitura é o do ex-prefeito em dois mandatos, Maurício Tonhá (DEM), que não disputará a eleição.
Possívelmente haverá duas candidaturas ao cargo: a vice-prefeita Rejane Schneider (PSDB) e o cirurgião Mariano Kolankiewicz Filho – Dr. Mariano (MDB).
Com cautela Rejane costura a candidatura.
Dr. Mariano não consegue desconversar sobre a eventual dobradinha que fará com o vereador democrata Ari Zandoná em sua chapa, com as bênçãos do único deputado estadual de Água Boa e do Vale do Araguaia, onde aquele município se situa, Dr. Eugênio (PSB).
(Fonte: Boa Mídia)
Crédios Imagens: 1 – Ilustrativa / 2, 12, 16 e 18- Arquivo Boamidia / 3 – Divulgação / 4 – Agência CNM / 5 – Assessoria / 6 – jornaloeste.com.br / 7 – Câmara Municipal Lambari D’Oeste / 8 – Sobre imagem da TV Globo / 9 – Câmara Municipal de Primavera do Leste / 10 – Youtube / 11 – Youtube / 14 – Prefeitura de Barra do Bugres / 15 – andredafm.com.br / 16 – Prefeitura de Nova Santa Helena – Divulgação / 17 – Agência Câmara / 19 – Airton Iappe – Rádio Interativa FM
ÁGUA BOA - Todos os anos, a prefeitura Municipal faz o repasse referente ao Duodécimo a Câmara Municipal de Vereadores, mas como o poder Legislativo não gasta todo o dinheiro recebido, o mesmo faz a devolução das sobras ao Poder Executivo. Em 2017 a o repasse foi de R$ 3.180.000,00 e foram devolvidos no final do ano o montante de R$ 920.000,00, já em 2018 dos R$ 2.950.000,00 recebidos, a câmara de vereadores devolveu ao município o valor de R$ 1.190.000,00. (Sendo 290 mil em dinheiro e 900 mil destinados a construção do novo prédio da câmara). Neste ano de 2019 o repasse recebido pela prefeitura foi bem farto no valor de R$ 3.600.000,00, mas estranhamente mesmo recebendo um repasse bem acima dos valores recebidos nos anos anteriores, a gestão atual da câmara devolveu neste mês de dezembro apenas R$ 750.000,00 ao município.
NOVA NAZARÉ - O vereador e presidente do Poder Legislativo de Nova Nazaré - MT Marcio Túlio “Preto” juntamente com a mesa diretora da gestão atual composta pelo vice-presidente: Gilvan. A primeira-secretária Patrícia Costa e a segunda-secretária Lucélia Dias devolveram na manha de Terça-feira, 31 de Dezembro, R$ 139,560,85 aos cofres do Executivo Municipal.
O presidente do Legislativo explica: O duodécimo é o orçamento anual, previsto pela Lei Orçamentária Anual do Legislativo, que, como o próprio nome diz, é pago em doze parcelas e é usado para fazer frente às despesas com salários dos servidores e vereadores, inclusive dos encargos, compra de material de consumo e pagamento de serviços terceirizados, dentre outros. Quando “o Legislativo gasta menos do que o previsto, o dinheiro é devolvido aos cofres municipais”.
É a primeira vez que o Legislativo de Nova Nazaré faz uma devolução tão expressiva e representa uma substancial economia que o Legislativo fez e que demonstra a responsabilidade com que os recursos foram tratados, tanto é realidade que o vereador e presidente do Legislativo priorizaram o equilíbrio, austeridade e transparência não obstante a crise financeira em particular os municípios. “Mesmo devolvendo esse valor significativo conseguimos fazer importantes obras e ações na Casa de Leis, como a aquisição de equipamentos, reforma de todas as cadeiras da plenária, reforma com melhora da fachada do prédio já em fase de conclusão e o pagamento de todos os encargos dos servidores e Vereadores, contou o presidente.
“Primeiramente agradeço a Deus, a minha família pela educação e responsabilidades, aos vereadores e os servidores desta Casa de Leis que colaboraram para que pudéssemos administrar de forma harmoniosa e transparente, visando atender os anseios da população. Acreditamos que realizamos o dever de casa, com o apoio de todos superamos os desafios, esperamos que 2020, sejam de grandes conquistas e muitas vitórias,
Em reunião na manha desta Terça Feira dia 31 de Dezembro com a Mesa Diretora da Câmara em seu gabinete, o prefeito João Theodoro Filho recebeu o cheque simbólico no valor de R$ 139.560,85. “Gostaria de parabenizar e agradecer a Câmara de Vereadores por esse ato. Nosso município mudou muito e a gente segue trabalhando com muita responsabilidade e transparência em prol de Nova Nazaré”, declarou o Chefe do Executivo ao agradecer a devolução.