Mais uma vez estamos chorando depois do leite derramado. Parece uma triste sina para o Araguaia. Estamos fazendo referência à rodovia do Calcário, que transporta riquezas e sonhos. Não só calcário, mas tijolos, milho, soja e gado, entre outros artigos que por ali são transportados.
Todos sabem que a ‘safra’ do calcário é no tempo da seca, quando os produtores fazem encomenda e compram o insumo para garantir a próxima safra. Também é nessa época que os pecuaristas encomendam calcário para recuperar suas pastagens. É agora que a recente produção de grãos e gado do Araguaia precisa ser escoada.
Mas esbarramos em logística: estradas e pontes que não recebem o devido cuidado das autoridades. Como pode alguém planejar (ou deixar de planejar) a recuperação de estradas e pontes tão necessárias para o transporte das nossas riquezas?
É no tempo da estiagem que as obras devem ser feitas para prevenir futuros problemas e dar condições de trafegabilidade. Mas parece que no Araguaia, tais atitudes planejadas não tem vez.
Se isso foi apenas acaso ou não, ninguém sabe. Mas nota-se claramente que faltou prevenção e por isso, as pontes nas rodovias MT-240 e MT-326 apresentaram problemas, impedindo a passagem dos veículos. Algo mais elementar para o ser humano é o ir e vir. E esse direito nos foi tirado.
Com o trânsito pesado deveria haver pontes com placas indicando a capacidade máxima, fiscais para identificar possíveis transgressores, pontes de concreto no lugar de pontes de madeira evitando a constante preocupação. Deveria haver uma rota asfaltada beneficiando a rodovia do Calcário. Ponte sobre o rio das Mortes entre Nova Nazaré e Cocalinho.
Todas essas seriam facilidades para o transportador e o produtor. Mas, teimosamente, nossas autoridades insistem em negar-nos esse direito básico. No entanto, a voracidade na cobrança dos impostos prossegue. É por isso que o Araguaia terá vez e voto só nas eleições. A chance é agora. Precisamos ser ouvidos ou permaneceremos esquecidos, longe do poder e de quem tem a força de promover essas mudanças.
Tem algo errado - Acorda Araguaia!!
Autor: Inácio Roberto - Rádio e Jornal Interativo - Água Boa/MT
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O metro quadrado da construção civil em Mato Grosso apresenta a maior inflação entre todos os estados brasileiros ao passar de R$ 703,62 em junho para R$ 750,41 em julho, alta mensal de 6,65%. Enquanto em junho o Estado era destaque por apresentar o menor índice da região Centro-Oeste e o oitavo mais acessível do Brasil, fatores localizados relativos à escassez de insumos básicos e de mão-de-obra qualificada para atender à demanda do segmento causaram a reviravolta nos números. Depois de Mato Grosso, as maiores altas foram observadas no Paraná (4,89%) e Acre (4,01%).
ÁGUA BOA – Moradores do Setor Jardim Primavera estão reclamando dos cães e gatos soltos nas ruas. Segundo as reclamações, os cães e gatos se juntam em bandos e promovem algazarra, revirando lixo e quintais. Os moradores estão preocupados com a possibilidade de transmissão de doenças e reclamam que a Vigilância Sanitária da prefeitura não toma providências. Além disso, os reclamantes pedem que os proprietários dos animais mantenham os mesmos em suas propriedades.
ÁGUA BOA – A cidade segue aguardando a liberação pelo Orçamento do Governo Federal, dos recursos para a construção do futuro prédio da Caixa Federal em Água Boa. O empresário Serineu Tura disse que manteve contato com a direção da Caixa, que informou não haver a liberação de recursos no orçamento. Por esse motivo, Serineu ainda não iniciou a construção ou adequação de prédio para abrigar a futura Caixa Federal em Água Boa. Isso pode acontecer a qualquer momento, informou Tura. Quando houver a liberação de recursos, Serineu terá um prazo de 4 meses para entregar a obra à caixa. O prédio terá 525m² de área exigidos pela Caixa Federal.