Segundo dados publicados no Jornal Brasileiro de Patologia e Medicina Laboratorial, 20% da população que vive em países industrializados apresenta deficiência dessa vitamina. O índice preocupa ainda mais quando são avaliados os países em desenvolvimento, como Índia, México e Guatemala que trazem indicadores relevantes entre alguns grupos de risco.
Idosos, vegetarianos, pacientes que passaram por cirurgia bariátrica, além de indivíduos com síndromes de má absorção e doenças gastrointestinais são os que mais têm deficiência dessa vitamina e, portanto, precisam estar atentos e fazer o monitoramento adequado, por meio de exames de sangue específicos periodicamente. Isso porque a falta de mecobalamina pode levar a complicações hematológicas, psíquicas e neurológicas graves, como a anemia megaloblástica e até demência.
O que é a Vitamina B12?
A vitamina B12, também conhecida como cobalamina ou mecobalamina (em sua forma ativa), é sintetizada exclusivamente por micro-organismos, solúvel em água e essencial a todos. Os seres humanos não são capazes de produzi-la, portanto, é obtida através do consumo de alimentos de origem animal ou suplementação. A mecobalamina é de extrema importância para formação de células vermelhas do sangue, para as funções do sistema nervoso e neurológicas e é cofator de diversas enzimas necessárias ao organismo, inclusive na produção de DNA.
60% da população pode ser deficiente
A deficiência de vitamina B12 pode ser assintomática ou sintomática e causar uma série de problemas de saúde. Seu quadro clínico é variável, mas os pacientes podem apresentar anemia, fraqueza, falta de parestesias (sensação de formigamento), dores nos nervos (neuropatias), esquecimento (levando a um quadro de demência), entre outros. Além disso, é uma vitamina essencial para bariátricos, pacientes com fatores de risco cardiovasculares, diabéticos (por conta do tratamento à base de metformina), pessoas com restrições alimentares, além de veganos e vegetarianos.
A deficiência desta vitamina também pode ocorrer para quem faz uso de inibidores da bomba de prótons (omeprazol, pantoprazol, esomeprazol), antibióticos e antagonistas do receptor de histamina H2 (cimetidina, ranitidina). E por quem sofre com má-absorção, como no caso de gastrite atrófica, crescimento excessivo de bactérias no intestino, doença de Crohn, doenças inflamatórias e cirurgias intestinais.
Estima-se que cerca de 60% da população pode ser deficiente em vitamina B12, o que mostra o risco eminente de levar a transtornos hematológicos, neurológicos e cardiovasculares, especialmente, por interferir no metabolismo da homocisteína, um aminoácido presente no plasma do sangue que participa de reações de metilação do organismo.
Todos devem suplementar a vitamina B12?
A presença da vitamina B12 é fundamental para o funcionamento saudável do corpo e organismo. “A preocupação de médicos especialistas é que a deficiência pode permanecer assintomática por longos períodos, desencadeando uma doença crônica que pode levar a manifestações neurológicas irreversíveis sendo, portanto, considerada um importante problema de saúde pública. Trata-se de uma necessidade para todo e qualquer cidadão, pois o diagnóstico precoce é fundamental para prevenir e impedir a progressão desses distúrbios. Dessa forma, recomenda-se uma avaliação médica evoluindo para exames que avaliam a taxa de B12 no organismo”, pondera a Dra. Rita de Cássia Salhani Ferrari, médica geriatra e responsável pelo núcleo de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação da Marjan Farma.
É o fim da Picada
O tratamento com a vitamina B12 é conhecido por ser um tanto quanto doloroso por conta das injeções intramusculares, o que leva pacientes, muitas vezes, a não adesão ao tratamento. “A boa notícia é que agora já existe no mercado a vitamina B12 sublingual na forma ativa, mecobalamina, que oferece absorção imediata e surge para auxiliar principalmente pacientes que necessitam de suplementação, que apresentam condições de má-absorção, contraindicação ao tratamento parenteral ou tenham dificuldade de deglutição. A novidade é um alívio que garante maior adesão e enfatiza que nem todo tratamento médico precisa ser um incômodo”, conclui Dra. Rita Ferrari.
Sobre a Marjan - Indústria 100% brasileira, a Marjan Farma atua, há 59 anos, no desenvolvimento de soluções terapêuticas inovadoras para o tratamento e a prevenção de doenças. Com um portfólio composto por produtos focados em ciência farmacêutica, a Marjan conta com uma Força de Vendas atuante em todo o território brasileiro que realiza 98 mil visitas médicas e 21 mil visitas em farmácias e drogarias, mensalmente.
Compromissada com o bem-estar social e o meio ambiente, a empresa apoia campanhas como a SAF (Síndrome Alcoólica Fetal) e Mulher Coração, juntamente com a Sociedade Brasileira de Clínica Médica, além de ser mantenedora do Instituto Olinto Marques de Paulo, que promove projetos de formação de educadores e professores. (Ascom)
BRASÍLIA - Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, que acontece no início de novembro, o Ministério da Saúde reforça as orientações sobre a importância do atendimento odontológico para o diagnóstico rápido, assim como orienta sobre a adoção de hábitos saudáveis para prevenção da doença.
Esse é o 5º ano de realização da semana, que foi instituída por Lei Federal Lei nº 13.230/2015, e que coloca no calendário nacional a relevância de discutir os desafios e soluções para enfrentamento do câncer de boca. O câncer bucal, também chamado de câncer de lábio e cavidade oral, pode aparecer nos lábios, língua, bochechas, entre outros.
No estágio inicial, pode ser confundido com aftas. Os sintomas começam a se manifestar com a evolução da doença, como úlceras que não cicatrizam, dor, crescimento da lesão e sangramento.
A depender do curso e estágio da doença, as pessoas afetadas podem ter comprometimento de áreas da face, necessidade de cirurgia mais invasiva, eventual perda de dentes, rouquidão, dificuldade para engolir, entre outros.
Embora a boca seja uma região de fácil acesso para o diagnóstico, evidências mostram que a maior parte dos casos de tumores malignos nessa região é diagnosticada de forma tardia, o que pode comprometer o tratamento. Por isso, a descoberta rápida da doença é primordial para o prognóstico favorável à qualidade de vida do paciente.
FATORES DE RISCO
Os casos de câncer de boca são mais comuns em homens a partir dos 40 anos. Os principais fatores de risco envolvem o consumo de tabaco (cigarro, narguilé), de bebidas alcoólicas em excesso, exposição ao sol na região dos lábios sem proteção e diagnóstico positivo para HPV. Os sinais mais evidentes de alerta são feridas nos lábios e na boca que não cicatrizaram após 15 dias, manchas e placas vermelhas ou esbranquiçadas na boca e sangramentos sem causa conhecida na cavidade oral. Caso o paciente identifique qualquer sintoma da doença, deve procurar atendimento médico-odontológico.
“Se você tem alguma lesão indolor por um tempo já mais estendido, que ultrapasse 15 dias, você já tem que ficar atento. Além dos hábitos que você precisa adotar para prevenção: sempre que estiver exposto ao sol estar com proteção, como um chapéu que tenha aba para cobrir a face, a boca, lábios, e evitar o consumo excessivo de álcool e de tabaco”, orienta Sumaia Coser, técnica de saúde bucal do Ministério da Saúde. Morador de São José do Rio Preto (SP), Valdecir de Aguiar Silva, 51 anos, já foi diagnosticado duas vezes com câncer de boca. Ele buscou atendimento odontológico na Atenção Básica após descobrir uma lesão indolor na boca. “No Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), o doutor achou melhor fazer uma biópsia, pois a lesão estava estranha.
Feita a biópsia, veio o resultado positivo. Fiz a cirurgia no hospital, mas três meses depois veio uma nova lesão. Aí fui encaminhado para quimioterapia e radioterapia. Terminei o tratamento em janeiro”, conta Valdecir, que hoje faz acompanhamento a cada três meses. Carla Claudia de Rezende, de 47 anos, notou uma lesão na língua e procurou atendimento em uma Unidade Básica de Saúde (UBS) de São José do Rio Preto (SP). O diagnóstico foi positivo para câncer e o tratamento foi feito integralmente no Sistema Único de Saúde (SUS), de forma gratuita.
“O diferencial do tratamento foram as pessoas, que te olham com carinho e com amor para efetuar o trabalho que elas estão fazendo. Isso foi essencial para o meu tratamento”, diz Carla. Mais de 80 mil dentistas atendem hoje pelo Sistema Único de Saúde (SUS), sendo mais de 53 mil na Atenção Primária à Saúde, atuantes nas Equipes de Saúde da Família e Atenção Primária.
Os profissionais estão preparados para fazer o diagnóstico correto e orientar a população sobre o tratamento. “O cirurgião-dentista possui um papel fundamental na detecção e na prevenção do câncer de boca. Ele pode realizar a biópsia diretamente na unidade de Atenção Primária à Saúde ou encaminhar para um hospital. O profissional também incentiva o paciente a participar de grupos que estimulem sua vida saudável, como de cessação do tabagismo, por exemplo”, afirma Sumaia Coser. DADOS No Brasil, o câncer de boca é o quinto tipo de câncer mais incidente entre os homens. Entre as mulheres, ocupa a 13º posição. A estimativa é de que mais de 15 mil novas pessoas tenham a doença entre 2020 e 2022.
Em 2018, ocorreram 6.455 mortes por câncer de lábio e cavidade oral, sendo 4.974 em homens e 1.481 em mulheres. (Ascom)
A sífilis pode causar graves problemas neurológicos nas mães e nos bebês. Uma epidemia silenciosa e que cresce em ritmo alarmante atinge milhares de gestantes em todo o país, culminando em uma campanha de conscientização, a Outubro Verde, mês de combate a sífilis congênita.
Segundo o último boletim epidemiológico do Ministério da Saúde, o Brasil teve mais de 158 mil casos de sífilis em 2019, um aumento de 28% em comparação ao ano anterior.
O crescimento dos casos é uma preocupação constante para os especialistas, principalmente pelo preconceito em torno da doença. “A sífilis é uma doença sexualmente transmissível (DST) o que para muitas pessoas é erroneamente motivo de vergonha. Isso dificulta o tratamento e torna a doença potencialmente mais perigosa, pois o estágio avançado da sífilis pode trazer complicações cardíacas e neurológicas”, explica a doutora Natália Piovani, ginecologista do Plunes Centro Médico, em Curitiba (PR).
Além da transmissão pelo contato sexual, a sífilis pode ser transmitida verticalmente para o feto durante a gestação, com complicações para a mãe e o bebê.
A maioria das pessoas com sífilis são assintomáticas, mas nas gestantes o exame de Sorologia não-Treponêmica (VDRL e RPR) realizado durante o primeiro, o segundo e o terceiro trimestre de gestação, pode identificar a doença.
“A infecção pode ocorrer em qualquer fase da gravidez e as consequências podem ser o aborto do feto, natimortalidade, nascimento prematuro e recém-nascidos com complicações da doença, apesar de aparentemente saudáveis”, conta Camilla Pereira, pediatra do Plunes Centro Médico.
O tratamento é realizado por meio de doses de penicilina benzatina na mãe e no parceiro durante três semanas e, se necessário, o bebê pode receber penicilina benzatina ou cristalina, dependendo dos exames e tratamento da mãe durante a gestação.“O Sistema Único de Saúde oferece o tratamento e os exames de diagnóstico.
É extremamente importante que as gestantes procurem realizar todos os exames durante a gravidez e em caso de detecção da sífilis iniciem o quanto antes o tratamento. Do contrário, ela, o bebê e até mesmo o parceiro podem sofrer consequências para toda a vida”, alerta doutora Camilla. (Ascom)
Corridas, caminhadas, musculação, dança. A prática de atividade física é reconhecida por toda a comunidade médica como um dos hábitos mais indicados para a manutenção da saúde. É por isso que, no Outubro Rosa, mês de conscientização e combate ao câncer de mama, um dos principais incentivos é para que mulheres de todas as idades deixem de lado o sedentarismo.
De acordo com o cardiologista e médico do esporte do HCor, Nabil Ghorayeb, as atividades físicas são importantes aliadas na diminuição do risco de desenvolvimento da doença, que é, hoje, o tipo de tumor mais frequente em mulheres de todas as regiões do Brasil – sem considerar os tumores de pele não melanoma.
“Uma pesquisa feita por instituições brasileiras e americanas, em parceria com o Ministério da Saúde, apontou que 12% das mortes causadas por tumores de mama no Brasil poderiam ser evitadas, se as mulheres praticassem atividade física com regularidade”, comenta Ghorayeb.
Segundo especialistas, vários motivos explicam a relação do sedentarismo com o desenvolvimento do câncer de mama. Um exemplo disso é que as células cancerígenas utilizam o estrogênio, produzido no tecido adiposo, como um combustível. Ou seja, quanto mais gordura o corpo possui, mais estrogênio ele produz e maior o risco de desenvolvimento do tumor.
“No geral, realizar 150 minutos de exercícios por semana pode melhorar a imunidade e diminuir a inflamação do organismo. Isso, por si só, já ajudaria na diminuição do risco da doença”, explica o médico.
Mulheres com câncer de mama também podem se beneficiar
No caso de mulheres que já receberam o diagnóstico de câncer de mama e estão em tratamento ou acompanhamento oncológico, colocar o corpo em movimento também traz benefícios clínicos.
De acordo com Ghorayeb, a atividade física ou esportiva é uma das melhores ferramentas para o bem-estar emocional e físico das mulheres que estão em tratamento oncológico e mesmo àquelas que já finalizaram seus tratamentos. O fato de serem bem ativas pode mudar o prognóstico dessas pacientes.
Abaixo, você confere sete dicas do médico do esporte para mulheres com câncer de mama:
Manter em dia a avaliação e acompanhamento constante do estado clínico pelo oncologista/mastologista e pelo cardiologista, para corrigir os efeitos gerais e cardiovasculares dos tratamentos com quimioterapia e radioterapia.
Programar atividades físicas diárias e regulares, de intensidade suficiente para estimular e manter as pacientes em programa de exercícios.
Realizar, desde que seja possível, exercícios de baixa intensidade, como as caminhadas, entre 10 e 15 minutos duas vezes ao dia. Com a adaptação a essa atividade física, o volume e a intensidade poderão ser aumentados para corridas leves ou trote.
Contar com a orientação de educador físico ou fisioterapeuta, que deve avaliar o braço do lado da cirurgia de mama para iniciar exercícios de fortalecimento muscular no momento certo do pós-operatório. As atividades irão auxiliar na redução do inchaço do braço e melhora do tônus muscular.
Alternar, se possível, as modalidades esportivas na água e no solo: hidroginástica/natação com as caminhadas.
Iniciar os exercícios com pesos conforme entendimento do médico, do educador físico ou do fisioterapeuta, alternando os grupos musculares em cada dia de exercício.
Manter todos os cuidados com o membro superior do lado operado, evitando traumas, exposição excessiva ao sol, alergias, entre outros problemas que podem ocorrer.
Sobre o câncer de mama
O câncer de mama é o segundo tipo de tumor mais frequente na população feminina. Segundo o Inca, a estimativa é de 66,2 mil novos casos para cada ano do triênio 2020-2022 no Brasil.
O Outubro Rosa é mundialmente conhecido como o mês de conscientização e combate aos tumores de mama, promovendo a prevenção da doença. Entretanto, segundo Afonso Nazário, mastologista do HCor, a atenção aos sinais e sintomas devem fazer parte da rotina ao longo do ano.
“O câncer de mama, em média, duplica de tamanho a cada 6 meses. Por isso, é muito importante que as mulheres respeitem o período de retorno proposto pelo médico e realizem seus exames – principalmente a mamografia – com regularidade”, destaca Nazário.
O mastologista ressalta que o autoexame é importante para que a mulher conheça bem o seu corpo e perceba com facilidade qualquer alteração nas mamas; no entanto, ele não substitui a mamografia, que é o principal exame de imagem para a detecção precoce, complementada de acordo com cada caso com o ultrassom e a ressonância magnética.
Vale lembrar que, quando diagnosticado precocemente, o câncer de mama tem até 95% de chances de cura.
Sobre o HCor
A instituição iniciou as atividades em 1976, tendo como mantenedora a Associação Beneficente Síria, que completou 100 anos de atividades filantrópicas em 2018. O HCor ganhou projeção mundial no cenário da saúde, tornando-se referência em cardiologia. Hoje, além do escopo de atendimentos cardiológicos, o hospital oferece serviços de excelência também nas áreas de neurologia, oncologia, ortopedia e medicina diagnóstica, ganhando destaque como um hospital multiespecialista. Conta com acreditação internacional da Joint Commission Internation (JCI) desde 2006.
Certificado pela American Heart Association (AHA), o Centro de Ensino capacita e atualiza milhares de profissionais anualmente. Na ciência, o Instituto de Pesquisa HCor coordena estudos clínicos multicêntricos nacionais e internacionais. Há 10 anos, o HCor é parceiro do Ministério da Saúde no Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (PROADI-SUS), colaborando com políticas públicas e iniciativas de aprimoramento para mais de 150 centros médicos de todo País. (Ascom)
ÁGUA BOA - Circulam boatos nas redes sociais que prejudicam a boa informação. O uso de máscara em locais públicos continua obrigatório.
Alguns clientes que foram aos mercados neste domingo tentaram circular sem máscara, causando desentendimentos.
A máscara de proteção facial é o único instrumento que ainda pode defender as pessoas de uma exposição direta ao vírus.
A lei 14.019/2020 determina a obrigatoriedade do uso de máscaras de proteção individual para circulação em espaços públicos e privados acessíveis ao público, em vias públicas e em transportes públicos.
A fakenews que circula nas redes sociais é antiga e não é verdade.
Para sua proteção, continue utilizando máscara. É lei!