ATUALIZADA DIA 18 MARÇO 2019
ÁGUA BOA – Foi transferida depois do meio-dia para a UTI de Rondonópolis, a garotinha que ingeriu soda cáustica na semana passada em nossa cidade. A pequena Laryssa da Silva, de 1 ano e 1 mês, sofreu queimaduras internas e externas na boca, esôfago e estômago. Necessitava de UTI urgente.
A Defensoria Pública conseguiu liminar da Justiça que obrigava o Estado a fazer a transferência, porém, não havia vaga no fim de semana. A garotinha não se alimenta desde a quinta-feira (14/3).
Os médicos estão mantendo a criança hidratada e ministrando apenas vitaminas. O defensor público Wendel Renato Cruz da comarca de Água Boa entrou com uma ação com pedido de liminar.
A decisão do juiz Dr. Jean Louis Maia Dias da comarca determinou a transferência para uma UTI na sexta-feira, 15 de março. A regulação saiu para Rondonópolis somente hoje, segunda-feira,
Um avião veio buscar a garotinha hoje após o meio-dia.
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ÁGUA BOA - Segue internada em estado gravíssimo no Hospital Regional Paulo Alemão de Água Boa, a pequena Laryssa da Silva, de 1 ano e 1 mês. A garotinha está precisando com urgência, de uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Ela ingeriu soda cáustica e sofreu queimaduras internas e externas na boca, além do esôfago e estômago, o que a impossibilita de se alimentar.
A Defensoria Pública de Mato Grosso conseguiu liminar da Justiça, que obriga o Estado a fazer a transferência, porém, não há vaga no sistema. O defensor que atua no Plantão da Defensoria Pública, em Ribeirão Cascalheira, Rodrigo Machado Fonseca, afirma que a situação é desesperadora. “O médico nos relatou que a situação dela é muito grave em decorrência dos ferimentos e que a garotinha não pode se alimentar desde a quinta-feira (14/3), quando tudo aconteceu.
Diante disso, os médicos a estão mantendo hidratada e ministrando vitaminas. É só o que podem fazer”, relata o defensor. O médico que atende a criança, Humberto Jesus Romio, afirma que outra das preocupações é que uma cicatrização ocorra, sem a devida intervenção e tratamento, e isso cole os dois lados do esôfago da criança.
Fonseca informa ainda que já solicitou orçamento de um hospital no estado de Goiás, para poder entrar com o pedido de bloqueio de bens do Estado, para que, em caso positivo, consiga a transferência para um hospital privado. Porém, ele informa que o hospital está sem vagas. “O necessário é que a transferência seja feita o mais rápido possível.
Porém, vamos continuar tentando nos municípios maiores de Mato Grosso e em estados vizinhos. Porém, avaliamos que conseguir esse bloqueio no final de semana, será difícil”, ressaltou ele. O caso de Laryssa chegou à Defensoria na sexta-feira (15/3), depois que os pais perceberam que apenas administrativamente, não conseguiriam socorro adequado para a filha.
O defensor público Wendel Renato Cruz da comarca de Água Boa entrou com uma ação de obrigação de fazer, com pedido de liminar, em Água Boa. A decisão do juiz Jean Louis Maia Dias da comarca, determinou a transferência, por volta das às 20h de sexta-feira (15/3). “Assim que pegamos a decisão, informamos a equipe de regulação de Cuiabá e Várzea Grande, mas eles nos disseram que não há vaga e que só poderão determinar a ida de Laryssa, se houver liberação”, conta o defensor.
O pai de Laryssa, Diones Arantes da Silva, faz um apelo pela vida da filha. “Estamos desesperados”. Segundo fontes do Hospital Regional, o quadro dela é gravíssimo na manhã deste domingo. (Ascom/O Livre/Inácio Roberto)
A falta de UTIs é um fato alarmante indicando que as últimas administrações do Estado não planejaram ações nesse sentido, mesmo sabendo do crescimento populacional de Mato Grosso.
ATUALIZADA DIA 15 MARÇO 2019
GOIÂNIA - Estão retornando hoje para Água Boa, o jovem acometido de dengue hemorrágica e seus familiares.
Dia 02 de março, o jovem água-boense foi conduzido para uma UTI em Goiânia com suspeita de dengue hemorrágica.
Após dias internado na UTI do Hospital São Silvestre, ele foi transferido para o Hospital de Doenças Tropicais de Goiânia. Nessa casa de saúde os tratamentos médicos fizeram efeito.
Nessa semana, o jovem saiu da UTI e após última consulta hoje, ele recebeu alta e está retornando para casa.
Ele permaneceu por quase 3 semanas em hospitais, já que internou no fim de fevereiro no Regional Paulo Alemão de Água Boa, de onde foi transferido para Goiânia.
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ATUALIZADA DIA 11 MARÇO 2019
GOIÂNIA – Deve deixar hoje a UTI do Hospital dce Doenças Tropicais de Goiânia, o jovem água-boense de 17 anos acometido de dengue hemorrágica. Ele contraiu dengue em Água Boa na última semana de fevereiro, e no dia 02 de março, foi transferido para a UTI com dengue hemorrágica.
Após permanecer por quase duas semanas na UTI, ele deverá ser removido para um quarto de enfermaria, para seguir em tratamento médico até sua plena recuperação. Outras pessoas da mesma família também contraíram a dengue, mas sem apresentar sintomas graves.
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Postado em 03 março 2019
ÁGUA BOA - Um caso de dengue hemorrágica acometeu um jovem de 17 anos de Água Boa. Ele teve os primeiros sintomas essa semana.
Quando o quadro se agravou ele foi transferido neste sábado para a UTI do Hospital São Silvestre de Goiânia, onde segue em tratamento médico especializado.
O caso ainda está sob investigação, mas a primeira informação que nossa reportagem obteve é de que se trata de dengue hemorrágica, um quadro mais grave da doença transmitida pelo mosquito aedes aegypti.
Essa semana, em outra reportagem, a Interativa já alertava para aumento nos casos de dengue nos últimos dias na cidade. Se a dengue retornou é porque a população não está fazendo o dever de casa, combatendo o mosquito transmissor da doença.
VEJA MAIS SOBRE DENGUE HEMORRÁGICA
A dengue hemorrágica acontece quando a pessoa infectada com o vírus da dengue sofre alterações na coagulação sanguínea. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.
Existem quatro tipos de vírus causador da dengue com quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4. A infecção por um deles dá proteção para o mesmo sorotipo e imunidade parcial e temporária contra os demais.
Os sintomas iniciais são parecidos com os da dengue clássica, e após o terceiro ou quarto dia surgem hemorragias causadas pelo sangramento de pequenos vasos da pele e outros órgãos. Na dengue hemorrágica, ocorre uma queda na pressão arterial do paciente, podendo gerar tonturas e quedas da própria altura.
No continente americano, a primeira epidemia de dengue hemorrágica aconteceu em Cuba, em 1981. No Brasil os casos de dengue hemorrágica eram raros até o ano 2000, quando chegou ao país o vírus da dengue tipo 3. Isso aumentou o número de casos, pois iniciou a infecção em pessoas que já tinham sido acometidas pelo vírus 1 e/ou 2.
A transmissão da dengue ocorre através da picada do mosquito Aedes que, após um período de 10 a 14 dias após ter sido contaminado ao alimentar-se de sangue humano com o vírus da dengue, pode transportar o respectivo vírus durante toda a sua vida. A dengue não é transmitida de pessoa para pessoa.
Sintomas de Dengue hemorrágica
Os sintomas da dengue hemorrágica são os mesmos sintomas de dengue clássica. A diferença é que a febre diminui ou cessa após o terceiro ou quarto dia da doença e surgem hemorragias em função do sangramento de pequenos vasos na pele e nos órgãos internos. Veja os sinais de alerta:
- Dores abdominais fortes e contínuas
- Vômitos persistentes
- Pele pálida, fria e úmida
- Sangramento pelo nariz, boca e gengivas
- Manchas vermelhas na pele
- Comportamento variando de sonolência à agitação
- Confusão mental
- Sede excessiva e boca seca
- Dificuldade respiratória
- Queda da pressão arterial.
Na dengue hemorrágica, o quadro clínico se agrava rapidamente, apresentando sinais de insuficiência circulatória. A baixa circulação sanguínea pode levar a pessoa a um estado de choque. Embora a maioria dos pacientes com dengue não desenvolva choque, a presença de certos sinais alertam para esse quadro:
- Dor abdominal persistente e muito forte
- Mudança de temperatura do corpo e suor excessivo
- Comportamento variando de sonolência à agitação
- Pulso rápido e fraco
- Palidez
- Perda de consciência.
A síndrome de choque da dengue, quando não tratada, pode levar a pessoa à morte em até 24 horas. De acordo com estatísticas do Ministério da Saúde, cerca de 5% das pessoas com dengue hemorrágica morrem.
QUERÊNCIA - A Prefeitura de Querência, através da Secretaria Municipal de Saúde, vem trabalhando para melhorar e modernizar o atendimento da saúde pública no município. Para tanto, vem adquirindo nos últimos meses diversos veículos para compor a frota da secretaria municipal de saúde, sempre visando a qualidade no atendimento aos munícipes. A mais recente conquista foi uma Van adaptada para cadeirantes, que visa garantir acessibilidade à todo cidadão querenciano.
Além desta Van adaptada, uma outra Van, uma caminhonete L200, uma pick up Renault Oroch e uma ambulância também foram recentemente adquiridas.
Os novos veículos que compõe a frota da Secretaria Municipal de Saúde foram apresentados à comunidade na tarde desta sexta-feira (01/03), em um desfile pelas ruas da cidade.
Conforme destacou a secretária municipal de saúde, Lubiane Boer os veículos foram adquiridos através de emendas federais, em um trabalho conjunto do Prefeito Fernando Gorgen e da Secretaria Municipal de Saúde, junto ao Ministério de Saúde.
“Hoje chegou esta última Van adaptada, para que possamos proporcionar aos munícipes cadeirantes mais acessibilidade e conforto. Até o momento, o município não dispunha de nenhum veículo adaptado para atender esta demanda da população, por esse motivo, nos sentimos muito felizes com essa conquista”, salientou Lubiane.
QUERÊNCIA - A Secretaria Municipal de Saúde desenvolve ações de combate à Hanseníase durante todo o ano. O município de Querência registrou 131 casos da doença em 2018, dos quais 88% evoluíram para cura.
Doença silenciosa, crônica e que causa incapacitação, a hanseníase é infectocontagiosa sendo transmitida pelo ar, geralmente em ambientes fechados e pela proximidade e contato prolongado. Se detectado precocemente, em 6 meses o paciente pode ser totalmente curado. Porém a doença pode levar até 7 anos para se manifestar. Os sinais típicos da doença são manchas claras ou avermelhadas, falta de sensibilidade pontual ao quente ou gelado, dormência nas mãos, braços e pés e a perca da força nas pernas.
A informação sobre a manifestação clínica da hanseníase em cada pessoa, é fundamental para determinar a classificação operacional da doença como Paucibacilar (poucos bacilos) ou Multibacilar (muitos bacilos) e para selecionar o esquema de tratamento adequado para cada caso.
O Sistema Único de Saúde (SUS) disponibiliza o tratamento e acompanhamento da doença em unidades básicas de saúde e em referências. O tratamento da doença é realizado com a Poliquimioterapia (PQT), uma associação de antibimicrobianos, recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Essa associação diminui a resistência medicamentosa do bacilo, que ocorre com frequência quando se utiliza apenas um medicamento, o que acaba impossibilitando a cura da doença.
Os medicamentos são seguros e eficazes. O paciente deve tomar a primeira dose mensal supervisionada pelo profissional de saúde. As demais são auto-administradas. Ainda no início do tratamento, a doença deixa de ser transmitida. Familiares, colegas de trabalho e amigos, além de apoiar o tratamento, também devem ser examinados.
Para crianças com hanseníase, a dose dos medicamentos do esquema padrão é ajustada de acordo com a idade e o peso. Já no caso de pessoas com intolerância a um dos medicamentos do esquema padrão, são indicados esquemas substitutivos.
A alta por cura é dada após a administração do número de doses preconizadas pelo esquema terapêutico, dentro do prazo recomendado. O tratamento da hanseníase é ambulatorial, ou seja, não necessita de internação.
DIAGNÓSTICO
A avaliação dermatoneurológica em Querência é feita por enfermeiras e médicos, nas seguintes datas, locais e períodos:
Terça - Centro de saúde - Manhã
Terça - UBS Setor Imperial - Manhã
Quarta - UBS Setor G - Manhã
Quinta - UBS Setor E / Centro de Saúde - Manhã / Tarde
Sexta - UBS Setor F e Nova Querência - Manhã / Tarde
Nos dias de avaliação são atendidos poucos pacientes no período, priorizando emergências, pois o tempo de realização do exame por cada paciente é de cerca de 1 hora.
Lembrando que cada unidade de saúde possui dias específicos para atendimentos de gestantes, crianças, idosos, hipertensos, diabéticos e pré-natal.
Em apenas um ano, o número de casos de hanseníase cresceu 20,82% em Mato Grosso, que é considerado há anos o Estado com o maior índice da doença. A taxa de descoberta, em 2017, foi de 105,2 casos por 100 mil habitantes com registros de 3.477 casos novos da doença. Já em 2018, foram registrados 4.201 novos casos, com 125,6 casos por 100 mil habitantes. Atualmente, 5.942 pessoas estão em tratamento para a cura da hanseníase, de acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Ses-MT).
O Brasil ocupa a 2ª posição do mundo, entre os países que registram casos novos, segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS). Em razão da elevada carga, a doença permanece como um importante problema de saúde pública no País.
SITES ESPECIALIZADOS E REFERÊNCIAS
Para facilitar o acesso da população às informações de como diagnosticar e tratar a hanseníase, vários sites tratam sobre a doença. O site oficial da Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso tem como endereço eletrônico de acesso às informações sobre doenças crônicas, entre elas a hanseníase, o seguinte link: http://www.saude.mt.gov.br/cidadao/352/informacoes-de-saude.
Em Mato Grosso, a saúde realiza o serviço de orientação permanente aos profissionais da área médica, de enfermagem e agentes comunitários de saúde, por meio do núcleo Telessaúde MT. Neste site é possível acessar o Manual Informativo 01, que trata o tema hanseníase para os agentes comunitários de saúde. Profissionais da atenção primária cadastrados na Plataforma Telessaúde podem solicitar teleconsultorias para auxílio na elucidação diagnóstica de casos clínicos. http://www.telessaude.mt.gov.br/Arquivo/Download/4201
Já o Ministério da Saúde mantém uma página atualizada sobre a hanseníase, contendo fluxos, protocolos clínicos, diretrizes terapêuticas, informações técnicas e publicações da área: http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/hanseniase
A Organização Mundial da Saúde orienta sobre a Estratégia global para hanseníase 2016-2020:
E a Sociedade Brasileira de Hansenologia (SBH) disponibilizou o acesso às peças da campanha “Todos Contra a Hanseníase”:
http://www.sbhansenologia.org.br/campanha/janeiro-roxo
A SBH criou a Página de Facebook da campanha “Todos Contra a Hanseníase” – SBH - é uma página interativa contendo fotos e vídeos de casos clínicos e atividades desenvolvidas pela SBH com o lema da campanha:
https://www.facebook.com/todoscontraahanseniase/
Além de disponibilizar as ações desenvolvidas e os casos clínicos de hanseníase no seguinte endereço eletrônico: https://www.facebook.com/SBHansenologia/
A luta contra a hanseníase conta com o importante apoio da Associação Alemã de Assistência aos acometidos pela hanseníase e tuberculosos (DAHW – Deutsche Lepra – und Tuberkulosehilfe) – No Brasil a DAHW está presente no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Amazonas e Maranhão. Desde o ano de 2016, a FUNDHANS assumiu a gestão dos projetos da DAHW no Brasil:
http://www.fundhansdahw.org.br/
O blog da FUNDHANSDAHW contém informações preciosas sobre casos clínicos, direitos humanos, aspectos históricos e informações específicas de psicologia e odontologia, entre outros assuntos de interesse:
http://www.fundhansdahw.org.br/conteudo/
Outro importante apoiador é o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase (MORHAN), que tem como missão “possibilitar que a hanseníase seja compreendida na sociedade como uma doença normal, com tratamento e cura, eliminando assim o preconceito e estigma em torno da doença”. O site possibilita uma viagem na linha do tempo para conhecer a história de sofrimento e superação de Francisco Nunes, o Bacurau, ícone de resistência e luta pelos direitos das pessoas com hanseníase: http://www.morhan.org.br/
A ONG disponibiliza ainda o serviço de Telehansen: desenvolvido pela MORHAN, é um canal voltado ao esclarecimento de dúvidas sobre a hanseníase: Ligue para o serviço TeleHansen 0800 026 2001.
QUERÊNCIA - A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT) alerta para o fim do prazo de adesão ao Programa Saúde na Escola (PSE) – que termina amanhã, dia 15 de fevereiro. Até o momento, 115 municípios efetuaram cadastro, sendo que a expectativa é de pactuação integral em Mato Grosso.
Em números, a adesão já registrada representa 1.273 escolas públicas estaduais e municipais, sendo 1.019 unidades consideradas prioritárias pelo Estado. São consideradas escolas prioritárias: todas as creches públicas e conveniadas do município; todas as escolas do campo; as escolas com alunos em medida socioeducativas e as escolas que tenham, pelo menos, 50% dos alunos matriculados pertencentes a famílias beneficiárias do Programa Bolsa Família.
O município de Querência já realizou a adesão ao programa no mês de janeiro. Desde 2017 Querência é adepta do PSE, que fecha ciclo a cada dois anos, ficando então por competência do município fazer nova adesão.
A coordenadora de atenção básica, da secretaria municipal de saúde de Querência, Naiara Tonetti, informou que a adesão ao PSE no ciclo 2017/2018 rendeu um repasse no valor de R$ 10.996,76, em novembro de 2018. Esse recurso foi repassado pelo Ministério da Saúde através da Portaria 3662. Essa Portaria determina ainda que cerca de R$ 3.500 deste recurso devem ser voltados às ações de combate a obesidade infantil.
O Programa Saúde na Escola visa promover qualidade de vida aos estudantes da rede pública de ensino por meio de ações de prevenção, promoção e atenção à saúde, esse é, uma política intersetorial entre os Ministérios da Saúde e da Educação. Dentre as principais atividades promovidas pelo PSE, estão campanhas de combate ao mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zica, de prevenção do tracoma (doença que afeta os olhos), da hanseníase e de verminoses.
Quinze escolas do município de Querência foram contempladas para receber o Programa Saúde nas Escolas. São elas: EMEB Agropecuária Tanguro, CMEI Passinhos para o futuro, EMEB Profª. Lúcia Penido, Estadual Querência, EMEB Alegria do Saber, CMEI Mundo Encantado, EMEB Brasil Novo, CMEI Crescer e Aprender, EMEB Fazenda Liberdade, Estadual 20 de Março, Estadual 19 de Dezembro, EMEB Pingos d’água, Escola Municipal Agrícola de Querência, CMEB Pequeno Príncipe e Estadual Coutinho União.
A coordenadora de atenção básica Naiara Tonetti informa que um cronograma será elaborado entre as secretarias de educação e saúde para realização das ações que compõe o PSE. Naiara afirma que é um trabalho árduo, que chega a sobrecarregar as unidades de saúde do município, mas que é realizado uma vez que o retorno do programa foi muito bom, classificando o PSE como indispensável ao município.
Os estudantes das escolas pactuadas são beneficiados por doze ações que compõe o PSE. A primeira ação dos temas prioritários para o PSE é o combate ao mosquito Aedes Aegypti. Esta ação deve ser realizada impreterivelmente em todas as escolas pactuadas. Para tanto, a secretaria de saúde conta com o apoio da Vigilância Ambiental, através do coordenador da pasta, Sidnei Zonta.
Para aderir ao PSE, os gestores terão que incluir as escolas no site e-Gestor Atenção Básica, espaço para informação e acesso aos sistemas da Atenção Básica. O acesso deve ser feito com CPF e senha do perfil cadastrado como “gestor municipal” vinculado ao “módulo PSE”. Caso o gestor não tenha entrada habilitada ou perfil no módulo PSE, é o CNPJ e a senha do Fundo Municipal de Saúde que deve gerenciar o cadastro.
O acompanhamento das ações nas escolas cadastradas no PSE será feito pelo Sistema de Informação da Atenção Básica (SISAB), alimentado pelas equipes de saúde da atenção básica. No ciclo de dois anos para execução do programa, o Ministério da Saúde acompanhará o desempenho dos municípios por meio do registro de ações do programa e indicadores de resultados. Caso os recursos não sejam integralmente executados, os valores deverão ser devolvidos.