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Bebês não devem consumir açúcar

Inácio Roberto Saúde 05 de setembro de 2016 Atualização mais recente: 05 de setembro de 2016 Acessos: 1644

WASHINGTON - A American Heart Association ou Associação Americana do Coração lançou recentemente uma recomendação contraindicando fortemente o consumo de açúcar para crianças com menos de 2 anos de idade. Para as crianças de 2 a 18 anos, o consumo total de açúcar deve se limitar a 25g por dia, o que significa 6 colheres de chá/dia. Até 1 ano de idade, tudo certo. Depois disso, nada de bolo, nada de brigadeiro ou de docinhos nos aniversários dos irmãos ou amigos mais velhos. Nada de sorvete, chocolate, suspiro e tantos mais até que o pequeno complete 2 anos de vida.
Dúvidas importantes: será que os pais brasileiros conseguiriam seguir esta recomendação? Será que esta rígida restrição de consumo se aplica apenas aos americanos, que enfrentam um grave problema de obesidade? E os açúcares “embutidos” nos alimentos? Como ficam? Vamos refletir sobre isso. Em 2015, a Organização Mundial de Saúde (OMS) sugeriu o consumo máximo de 50g por dia de açúcar e afirmou que o consumo de 25g por dia poderia, sim, trazer maiores benefícios à saúde de todos, sem particularizar a faixa etária. Açúcar
Importante saber que o açúcar que consumimos pode estar basicamente em dois locais: na mesa, que é o açúcar visível, que enxergamos e que usamos para adoçar o leite, os sucos ou o café, por exemplo e o que está “escondido” ou embutido em alimentos industrializados como sucos de frutas, ketchup, sopas, pães, macarrão, fórmulas de leite em pó, bolachas ou refrigerantes, para citar alguns exemplos. Saliente-se que o açúcar natural das frutas, legumes, verduras ou do leite fresco ficam fora desta conta. O consumo destes alimentos, ao contrário, é bastante incentivado.
Segundo a OMS os brasileiros consomem 50% a mais de açúcar do que deveriam, ou seja, 75g por dia, em média, o que equivale a 18 colheres de chá ou 15 pacotinhos. Muito próximo das crianças e adolescentes americanos que consomem uma média de 79g por dia de açúcar, ou seja, mais ou menos 19 colheres de chá. Lembrando que a recomendação é diminuir para no máximo 6 colheres de chá por dia, ou seja, 5 pacotinhos.
A obesidade infantil é também um problema sério no Brasil. Segundo a ABESO ( Associação Brasileira para o estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica), quase 40% das crianças de 5 a 9 anos na região sudeste estão com sobrepeso. A obesidade sabidamente está relacionada a outros problemas de saúde como hipertensão e diabetes, por exemplo. O gosto pelo paladar mais “doce” se faz principalmente na infância. Por esta razão é importante acostumar os pequenos a consumir alimentos com baixo teor de açúcar. Vale também para adolescentes e adultos. Quanto menos açúcar, melhor. Tente, por exemplo, começar a tomar o cafezinho sem açúcar. Faça assim também com outros alimentos, como chás, sucos, leite e tantos outros. Com o tempo, o paladar se acostuma. (Ascom)

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Dia nacional de combate ao fumo

Inácio Roberto Saúde 29 de agosto de 2016 Atualização mais recente: 29 de agosto de 2016 Acessos: 1593

 RAZÕES PARA NÃO FUMAR ANTES OU DURANTE A GRAVIDEZ

Os vários componentes do cigarro causam danos tanto para a mãe quanto para o feto. Não é novidade que o cigarro prejudica a saúde de quem fuma e de quem está ao redor, o chamado fumante passivo. Porém, quando se trata de uma gestante, as consequências são ainda mais graves, podendo causar danos irreversíveis ao feto, que serão notados mesmo ao longo da vida da criança. 

Segundo o ginecologista responsável pela área de reprodução humana da Criogênesis, Dr. Renato de Oliveira, não existe nenhum nível seguro para a exposição ao cigarro. “Quando a grávida fuma um cigarro, em apenas uma tragada, mais de quatro mil substâncias tóxicas chegam até os seus pulmões e são liberados para a corrente sanguínea. O coração bombeia o sangue para todo o corpo da mãe e do feto, inclusive. A placenta, por sua vez, não consegue impedir a passagem dessas substâncias. Além disso,  tal processo também impede a passagem de alguns nutrientes através da placenta e como resultado pode ocorrer uma série de problemas para a saúde do feto”.

O especialista ainda acrescenta que os riscos, entretanto, não decorrem somente do hábito de fumar da mãe. “Mesmo fumando passivamente, a grávida corre sérios riscos de ter um aborto espontâneo, de dar à luz antes da hora, do bebê nascer com baixo peso e altura, com riscos de má formação e complicações cardíacas. É importante que a grávida não tenha vergonha de sair de perto de um fumante ou pedir para que ele apague o cigarro, uma vez que é prejudicial não só para as crianças em todas as fases da vida, mas também para os adultos. Por isto, a recomendação é parar de fumar”, indica o especialista. 

FERTILIDADE

Engana-se, no entanto, quem imagina que o cigarro possa causar danos futuros somente durante ou após a gravidez. Para quem pretende ser mãe, ele também é um grande vilão. “A fumaça do cigarro é uma mistura de diversos produtos químicos, dos quais mais de 60 são conhecidos ou suspeitos de atuarem como agentes cancerígenos ou tóxicos para a reprodução”.  Dr. Renato ainda ressalta que o fumo interfere nas chances de sucesso de uma reprodução assistida: “o tabagismo é um perigo à fertilidade, pois associa-se ao envelhecimento prematuro do sistema reprodutivo, o que interfere no desenvolvimento embrionário e, consequentemente, reduz a taxa de gravidez”.

Para as mulheres que tem o sonho da maternidade, é recomendável começar o tratamento contra o tabagismo antes da gravidez. “É aconselhável deixar o fumo seis meses antes de engravidar, mas o ideal seria um ano. Não adianta voltar a fumar logo depois que o bebê nasce, pois a exposição da criança aos malefícios do cigarro, principalmente durante o período de amamentação e nos seus primeiros meses de vida, podem causar danos irreparáveis para a saúde do bebê. Caso o pai também fume, é muito importante que este processo seja realizado a dois. Diversos estudos demonstram que há mais recaídas, sobretudo após o nascimento da criança, no caso das mães cujos cônjuges continuam a fumar”, finaliza.

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Agrotóxicos x câncer: epidemia se espalha

Inácio Roberto Saúde 24 de agosto de 2016 Atualização mais recente: 24 de agosto de 2016 Acessos: 1866

 IJUÍ - O agricultor Atílio Marques da Rosa, de 76 anos, andava de moto quando sentiu uma forte tontura e caiu na frente de casa em Braga, uma cidadezinha de menos de 4 mil habitantes no interior do Rio Grande do Sul. "A tontura reapareceu depois, e os exames mostraram o câncer", conta o filho Osmar Marques da Rosa, de 55 anos, que também é agricultor.

Seu Atílio foi diagnosticado há um ano com um tumor na cabeça, localizado entre o cérebro e os olhos. Por causa da doença, já não trabalha em sua pequena propriedade, na qual produzia milho e mandioca. Para ele, o câncer tem origem: o contato com agrotóxicos, produtos químicos usados para matar insetos ou plantas dos quais o Brasil é líder mundial em consumo desde 2009. "Meu pai acusa muito esse negócio de veneno. Ele nunca usou, mas as fazendas vizinhas sempre pulverizavam a soja com avião e tudo", diz Osmar.

O noroeste gaúcho, onde seu Atílio mora, é campeão nacional no uso de agrotóxicos, segundo um mapa do Laboratório de Geografia Agrária da USP, elaborado a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Para especialistas que lidam com o problema localmente, não há dúvidas sobre a relação entre o veneno e a doença.

"Diversos estudos apontam a relação do uso de agrotóxicos com o câncer", diz o oncologista Fábio Franke, coordenador do Centro de Alta Complexidade em Oncologia (Cacon) do Hospital de Caridade de Ijuí, que atende 120 municípios da região. O glifosato é o agrotóxico mais usado no país e fabricado pela Monsanto, que rechaça a relação do uso do produto com a doença.

A empresa diz tratar-se de "um dos herbicidas mais usados no mundo, por mais de 40 anos e em mais de 160 países", e que "nenhuma associação do glifosato com essas doenças é apoiada por testes de toxicologia, experimentação ou observações". Já o Sindiveg (Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal), que representa os fabricantes de agrotóxicos, encaminhou o questionamento da BBC Brasil para a Andef (Associação Nacional de Defesa Vegetal), que responde basicamente pelas mesmas empresas. Diogo Zanatta/BBC Brasil - Oncologista Fábio Franke vê relação direta entre agrotóxicos e câncer

Em nota, a Andef afirma que "toda substância química, sintetizada em laboratório ou mesmo aquelas encontradas na natureza, pode ser considerada um agente tóxico" e que os riscos à saúde dependem "das condições de exposição, que incluem: a dose (quantidade de ingestão ou contato), o tempo, a frequência etc.". Um dos principais problemas é que boa parte dos trabalhadores não segue as instruções técnicas para o manejo das substâncias.

"Nós sempre perguntamos se usam proteção, se usam equipamento. Mas atendemos principalmente pessoas carentes. Da renda deles não sobra para comprar máscaras, luvas, óculos. Eles ficam expostos", diz Emília Barcelos Nascimento, voluntária da Liga Feminina de Combate ao Câncer de Ijuí. Anderson Scheifler, assistente social da Associação de Apoio a Pessoas com Câncer da cidade (Aapecan), corrobora: "Temos como relato de vida dessas pessoas um histórico de utilização excessiva de defensivos agrícolas e, na maioria das vezes, sem uso de proteção".

"Alarmante epidemia"

Um estudo realizado na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) comparou o número de mortes por câncer da microrregião de Ijuí com as registradas no Estado e no país entre 1979 e 2003 e constatou que a taxa de mortalidade local supera tanto a gaúcha, que já é alta, como a nacional. De acordo com o Inca (Instituto Nacional de Câncer), o Rio Grande do Sul é o Estado com a maior taxa de mortalidade pela doença. Em 2013, foram 186,11 homens e 140,54 mulheres mortos para cada grupo de 100 mil habitantes de cada sexo.

O índice é bem superior ao registrado pelos segundos colocados, Paraná (137,60 homens) e Rio de Janeiro (118,89 mulheres). O Estado também é líder na estimativa de novos casos de câncer neste ano, também elaborada pelo Inca – 588,45 homens e 451,89 mulheres para cada 100 mil pessoas de cada sexo. Em 2014, 17,5 mil pessoas morreram de câncer em terras gaúchas – no país todo, foram 195 mil óbitos.

Anualmente, cerca de 3,6 mil novos pacientes são atendidos na unidade coordenada por Franke. Se incluídos os antigos, são 23 mil atendimentos. Destes, 22 mil são bancados pelo SUS (Sistema Único de Saúde) – os cofres públicos desembolsam cerca de R$ 12 milhões por ano para os tratamentos. Segundo o oncologista, a maioria dos doentes vem da área rural – mas o problema pode ser ainda maior, já que os malefícios dos agrotóxicos não ocorrem apenas por exposição direta pelo trabalho no campo, mas também via alimentação, contaminação da água e ar.

"Se esses números fossem de pacientes de dengue ou mesmo uma simples gripe, não tenho dúvida de que a situação seria tratada como a mais alarmante epidemia, com decreto de calamidade pública e tudo. Mas é câncer. Há um silêncio estranho em torno dessa realidade", afirma o promotor Nilton Kasctin do Santos, do Ministério Público da cidade de Catuípe.

"Milhares de pessoas estão morrendo de câncer por causa dos agrotóxicos", acrescenta ele, que atua no combate aos produtos. Mas, segundo a Andef, "o setor de defensivos agrícolas apresenta o grau de regulamentação mais rígido do mundo".

Salto no consumo

A comercialização de agrotóxicos aumentou 155% em dez anos no Brasil, apontam os Indicadores de Desenvolvimento Sustentável (IDS), estudo elaborado pelo IBGE no ano passado – entre 2002 e 2012, o uso saltou de 2,7 quilos por hectare para 6,9 quilos por hectare. O número é preocupante, especialmente porque 64,1% dos venenos aplicados em 2012 foram considerados como perigosos e 27,7% muito perigosos, aponta o IBGE.

O Inca é um dos órgãos que se posicionam oficialmente "contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil" e "ressalta seus riscos à saúde, em especial nas causas do câncer". Como solução, recomenda o fim da pulverização aérea dos venenos, o fim da isenção fiscal para a comercialização dos produtos e o incentivo à agricultura orgânica, que não usa agrotóxico para o cultivo de alimentos.

Márcia Sarpa Campos Mello, pesquisadora do instituto e uma das autoras do "Dossiê Abrasco – Os impactos dos Agrotóxicos na Saúde", ressalta que o agrotóxico mais usado no Brasil é o glifosato – vendido com o nome de Roundup e fabricado pela Monsanto. Segundo ela, o glifosato está relacionado aos cânceres de mama e próstata, além de linfoma e outras mutações genéticas.

"A Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que 80% dos casos de câncer são atribuídos à exposição de agentes químicos. Se os agrotóxicos também são esses agentes, o que já está comprovado, temos que diminuir ou banir completamente esses produtos", defende. A Monsanto, entretanto, rechaça a opinião. Procurada pela BBC Brasil, a empresa afirma que o registro do glifosato na União Europeia foi renovado por 18 meses, em junho.

A renovação, porém, não passou sem polêmica. A intenção inicial era que a renovação fosse por 15 anos. França, Itália, Suécia e Países Baixos foram contra. Um dos motivos é a recente classificação da Agency for Research on Cancer (IARC), parte da Organização Mundial da Saúde, que classificou o glifosato como "provavelmente cancerígeno para humanos". Procurada, a Monsanto afirma que "todos os usos de produtos registrados à base de glifosato são seguros para a saúde e o meio ambiente, o que é comprovado por um dos maiores bancos de dados científicos já compilados sobre um produto agrícola".

Três vezes mais

Segundo a Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco), o brasileiro consome até 12 litros de agrotóxico por ano. A bióloga Francesca Werner Ferreira, da Aipan (Associação Ijuiense de Proteção ao Ambiente Natural) e professora da Unijuí (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul), alerta que a situação é ainda pior no noroeste gaúcho, onde o volume consumido pode ser três vezes maior.

Ela conta que produtores da região têm abusado das substâncias para secar culturas fora de época da colheita e, assim, aumentar a produção. É o caso do trigo, que recebe doses extras de glifosato, 2,4-D, um dos componentes do "agente laranja", usado como arma química durante a Guerra do Vietnã, e paraquat.Segundo o promotor Nilton Kasctin do Santos, este último causa necrose nos rins e morte das células do pulmão, que terminam em asfixia sem que haja a possibilidade de aplicação de oxigênio, pois isso potencializaria os efeitos da substância.

"Nada disso é invenção de palpiteiro, de ambientalista de esquerda ou de algum cientista maluco que nunca tomou sol. Também não é invenção de algum inimigo do agronegócio. Sabe quem diz tudo isso sobre o paraquat? O próprio fabricante. Está na bula, no rótulo", alerta o promotor.

No último ano, 52 pessoas morreram por intoxicação por paraquat em terras gaúchas, segundo o Centro de Informação Toxicológica do Estado. No Brasil, 1.186 mortes foram causadas por intoxicação por agrotóxico de 2007 a 2014, segundo a coordenadora do Laboratório de Geografia Agrária da USP, Larissa Bombardi.

A estimativa é que para cada registro de intoxicação existam outros 50 casos não notificados, afirma ela. A pesquisa da professora aponta ainda que 300 bebês de zero a um ano de idade sofreram intoxicação no mesmo período. A Syngenta, fabricante do paraquat, não se manifestou sobre os casos de intoxicação e afirmou endossar o posicionamento da Andef. (Fonte: Saúde - iG @ http://saude.ig.com.br)

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Pesquisadores dizem que chá verde inibe vírus da zika

Inácio Roberto Saúde 24 de agosto de 2016 Atualização mais recente: 24 de agosto de 2016 Acessos: 1679

Chá verde SÃO JOSÉ DO RIO PRETO/SP - Pesquisadores de São José do Rio Preto (SP) e do Mato Grosso dizem que chegaram a um composto que conseguiu inibir o vírus da zika, transmitido pelo mesmo mosquito da dengue e chikungunya, o Aedes aegypti. O trabalho é inédito no Brasil e foi publicado em uma revista científica internacional. O trabalho é uma parceria entre a Unesp de Rio Preto, a Famerp (Faculdade de Medicina de Rio Preto) e a Universidade Federal de Mato Grosso.

Foram seis meses de testes e os pesquisadores contam que usaram um composto natural encontrado no chá verde: o epigalo catequina galato. Eles isolaram o zika e aplicaram o composto que inibiu a entrada do vírus na célula. “É um avanço importante, pioneiro porque é o primeiro resultado mundial em relação ao inibidor. Publicamos em uma revista cientifica e podemos provar que há um inibidor sim ao vírus da zika”, afirma a virologista Paula Rahal.

O composto do chá verde já tinha se mostrado eficaz no combate a outros vírus como o do HIV e o da hepatite C. Agora também se mostrou uma arma poderosa contra o vírus da zika. O próximo passo agora é verificar a eficácia do composto em animais. A ideia é que esses novos testes comecem ainda neste ano. “Quanto mais rápido a descoberta melhor para que seja lançado no mercado um possível medicamento”, diz a virologista.

O vírus da zika foi confirmado no país em abril de 2015. Até o dia 11 de junho deste ano foram registrados mais de 165 mil casos no Brasil e quatro mortes. Só em Rio Preto, cidade onde é realizada a pesquisa, foram 287 casos, sendo 53 em gestantes.O zika também está relacionado ao nascimento de crianças com microcelafia.

Todos os bebês que nasceram no município depois que as mães contraíram o vírus estão sendo acompanhados e não apresentaram nenhuma anormalidade. “Se provar que o inibidor é bom para humanos, pode até ser utilizado em grávidas, porque o inibidor não causa nenhum efeito na formação do bebê e passa pela placenta”, afirma Paula.

Para quem já sofreu com a doença, a notícia da possibilidade de um medicamento é um alívio. A analista financeira Graziela Soares teve que ficar uma semana afastada do serviço, sem falar no susto quando soube que era zika. “Assustei bastante porque era tudo muito novo, ninguém sabia das sequelas, os outros sintomas. Fiz o exame da dengue e não deu nada e a segunda hipótese era do zika. O corpo ficou ruim, você fica indisposta”, afirma.

Além do vírus da zika, Rio Preto também faz parte de uma das etapas dos testes da vacina contra a dengue, também transmitida pelo Aedes aegypti. No mês passado, voluntários começaram a receber as doses e 100 pessoas já foram vacinadas. (Ascom Unesp)

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Dieta adequada combate gordura abdominal

Inácio Roberto Saúde 23 de agosto de 2016 Atualização mais recente: 23 de agosto de 2016 Acessos: 1760

 Quando se trata de mudar algo no corpo é quase unanimidade: ter o abdômen definido ou uma barriga lisinha é um dos maiores desejos de boa parte da população. Exibir uma bela silhueta e eliminar a temida gordura localizada é um anseio cada vez mais presente, especialmente entre as brasileiras. Não é à toa que a lipoaspiração e a plástica no abdômen lideram a lista de cirurgias plásticas mais realizadas no país.

O mais contraditório é que se por um lado a preocupação com a boa forma é crescente, por outro 52,5% dos brasileiros estão acima do peso de acordo com dados do Ministério da Saúde. Essa preocupação vai muito além da estética: o acúmulo de gordura nessa região do corpo é também um fator de risco para o surgimento de diversas doenças. Normalmente fruto da má alimentação e sedentarismo, mudar hábitos, reduzi-la e combate-la é extremamente benéfico não somente à boa forma, mas principalmente à saúde.

Questão de saúde

O corpo humano possui dois tipos de gordura abdominal: a visceral e a subcutânea. Ambas são significativamente nocivas à saúde, porém, o primeiro tipo é o mais preocupante. Apesar de desempenhar uma função protetora aos órgãos, quando o nível do tecido adiposo visceral está acima do normal, o risco do desenvolvimento de doenças aumenta consideravelmente: hipertensão, aumento de triglicerídeos e colesterol, resistência à insulina e alterações metabólicas como a diabetes estão relacionadas ao excesso desse tecido. Além disso, aumenta-se o risco doenças cardiovasculares. Já a gordura subcutânea, embora menos nociva, também tem seus efeitos adversos: localizada abaixo da pele, é mais visível e mais difícil de ser eliminada. Facilmente palpável, é responsável pela celulite e pelos temidos “pneuzinhos”.

Como identificar

A gordura visceral, embora também presente em mulheres, é mais comuns em homens. Responsável pelo aspecto “barriga de cerveja”, caracteriza um abdômen distendido e rígido, mesmo em indivíduos que não costumam beber. Pessoas com maior acúmulo desse tipo de gordura possuem a silhueta no formato de maçã, com maior concentração de tecido em volta do abdômen. Já a gordura subcutânea possui aparência flácida e mais aparente. Por uma questão hormonal, acomete mais as mulheres, se concentrando em regiões como culote, coxas, pernas e quadril. Neste caso, as células adiposas se multiplicam com mais facilidade e deixam a silhueta com aspecto de pera.

Distinguir a proporção de ambas requer exames laboratoriais, porém, de acordo com a nutricionista Sinara Menezes da Nature Center, uma medida simples pode ajudar a identificar quando este acúmulo representa um risco à saúde: “Com uma fita métrica, pode-se medir a circunferência da cintura na região próxima ao umbigo. Se essa medida ultrapassar 102cm para homens e 88cm para mulheres é hora de ligar o sinal de alerta para o sobrepeso.”

Reflexo dos hábitos alimentares

Em ambos os casos, o excesso de gordura na região abdominal é proveniente, sobretudo, de maus hábitos alimentares. O ritmo de vida moderno e o alto consumo de produtos industrializados colabora para que o problema se agrave: a falta de equilíbrio na dieta e o sedentarismo são fatores cruciais para o aumento de peso. De acordo com Sinara, o principal problema por trás desse mal é que as pessoas consomem cada vez menos alimentos naturais e, devido a praticidade dos industrializados, acabam ingerindo quantidades enormes de sódio, conservantes, açúcares e outros inimigos da saúde. Para a nutricionista, os primeiro passo para diminuir a circunferência abdominal e dar adeus às gordurinhas é reduzir a ingestão calórica evitando os chamados “vilões da dieta”

Os vilões da boa forma

  • Carboidratos refinados: alimentos à base de farinha branca possuem alto índice glicêmico, ou seja, causam picos de glicose no organismo. Como o organismo não consegue aproveitar toda essa glicose em forma de energia, acaba estocando o excesso em forma de gordura. Alimentos como a batata inglesa, o arroz, massas e pães brancos propiciam o ganho de peso por serem carboidratos simples, rapidamente absorvidos pelo organismo;
  • Doces: além de ser um carboidrato simples de altíssimo índice glicêmico, a sacarose estimula a liberação de neurotransmissores atuantes no centro de recompensa do cérebro, responsáveis pela sensação de bem estar ao degustar uma guloseima. Justamente por isso, quando estamos deprimidos, o organismo tende a “pedir” por alimentos açucarados. O problema é que esse círculo vicioso pode levar ao excesso de consumo e desestruturar a flora intestinal, causando distensão abdominal. É importante lembrar que a glicose excedente será armazenada como gordura no organismo;
  • Refrigerantes e bebidas alcoólicas: Bebidas gasosas como refrigerantes, além de possuírem alta concentração de açúcar, causam a dilatação do volume abdominal. Já o álcool, além de irritar a mucosa estomacal causando inchaço, é rico em calorias (7 cal/grama) e aumenta liberação do cortisol – hormônio relacionado ao acúmulo de gorduras.
  • Laticínios e outros alergênicos: pessoas que sofrem de intolerância à lactose podem sofrer de distensão abdominal, inchaço e flatulências devido ao consumo de derivados do leite. Da mesma forma, celíacos podem ter dificuldade de perder peso por consumirem alimentos com glúten.
  • Produtos industrializados: de acordo com a nutricionista, alimentos industrializados são um dos maiores vilões pois podem conter muitos açúcares, sódio (que própria o inchaço), gorduras maléficas e outros elementos químicos que colocam a saúde em risco. Além disso, normalmente são enriquecidos com realçadores de sabor que estimulam o consumo além da conta;

A nutricionista complementa que alimentos que aumentam a produção de gases como repolho, couve flor e o feijão podem aumentar o volume abdominal, porém, não devem ser eliminados da dieta devido seu alto valor nutricional. Para evitar esse incômodo, o ideal é moderar seu consumo e realizar o preparo adequado – “No caso do feijão, deve-se deixar os grãos de molho por pelo menos 12 horas em água fria ou por 10 a 15 minutos em água quente para neutralizar as enzimas que causariam a fermentação no intestino.”

Os aliados do abdômen chapado

  • Fibras: Hortaliças, legumes, frutas e cereais integrais são ricos em fibras. As cascas, folhas e talos e grãos presentes nesses alimentos possuem uma estrutura complexa que exige mais trabalho do sistema digestivo para quebrar o alimento. Por retardarem o esvaziamento gástrico, prolongam a sensação de saciedade e auxiliam no controle do apetite.
  • Carboidratos complexos: de baixo índice glicêmico, esses alimentos liberam glicose de forma mais moderada, prolongando a oferta de energia e evitando a fome abrupta. Alimentos como a batata doce, a aveia, o arroz integral e o feijão nutrem o corpo e saciam por mais tempo.
  • Alimentos funcionais: Alguns alimentos merecem destaque especial pois além de nutritivos, oferecem benefícios à saúde. Para quem deseja potencializar a perda de gordura e manter a dieta sob controle, alimentos como a linhaça dourada, a chia e goji berry possuem propriedades que, além e auxiliarem no controle do apetite, aceleram o metabolismo favorecendo a lipólise (queima de gordura). Neste mesmo âmbito encontra-se o famoso Chá Verde, conhecido por suas propriedades antioxidantes e termogênicas. O uso de farinhas funcionais enriquecidas com esses alimentos torna a inclusão desses alimentos na dieta ainda mais prática.
  • Água: Sim, este item é fundamental para a boa forma! Além de ser essencial para manter as funções básicas do organismo, quando se aumenta o consumo de fibras é primordial hidratar-se bem para que elas não provoquem o efeito contrário do desejado, causando inchaço abdominal. A água possui efeito desintoxicante no organismo, auxiliando a eliminar as impurezas acumuladas que causam diversos efeitos maléficos ao corpo, dentre eles, a constipação. O ideal é que se consuma pelo menos 2 litros de água diariamente.

De acordo com Sinara, o mais importante para quem deseja reduzir a gordura abdominal é ter em mente que o corpo não emagrece exclusivamente em uma região – salvo os procedimentos cirúrgicos, nenhuma medida é capaz de reduzir a gordura localizada de forma significativa. Portanto “Seguir uma dieta hipocalórica, reduzindo a ingestão de calorias vai culminar num emagrecimento em todo o corpo, inclusive no abdômen.” Para a profissional da Nature Center, por não ser apenas uma questão estética, o desejo de reduzir a barriguinha deve ser uma decisão apoiada por outras mudanças a longo prazo que trarão muitos benefícios ao indivíduo.

Mudança de hábitos

O emagrecimento ocorre de forma sistêmica, basicamente quando consumimos menos calóricas do que gastamos diariamente. Porém, de acordo com a nutricionista, as calorias não devem ser o único ponto observado na alimentação “Emagrecer de forma saudável e definitiva envolve uma mudança de hábitos que inclui reeducação alimentar e um novo estilo de vida.” Ou seja, seguir dietas radicais não dão resultando efetivo, o ideal é investir em refeições balanceadas, regulares e ricas em alimentos naturais “Seguir uma alimentação de qualidade, além de manter o corpo nutrido, beneficia o controle do apetite – que é tão importante numa dieta de emagrecimento. Justamente por isso, comer a cada 3 horas é fundamental, para que o indivíduo não sinta fome repentina e acabe exagerando no prato.”

Fuja do sedentarismo

Outro ponto indispensável para conquistar o abdômen sequinho é investir na atividade física. Ainda que a alimentação seja um ponto chave, os exercícios podem acelerar a perda de gordura e aumentar o tônus muscular, dando uma aparência mais bonita à região. Além disso, sair do sedentarismo é essencial para reduzir o risco de doenças e fortalecer o organismo. Contudo, engana-se quem imagina que o ideal seja fazer longas séries de abdominal – ainda que exercícios musculares desse tipo sejam importantes para fortalecer os tecidos, os exercícios aeróbicos são os mais potentes para queima de gordura, além de fortalecerem o aparelho cardiovascular. Porém é importante lembrar: tanto para mudanças na dieta quanto para a realização de atividades físicas, busque sempre auxílio de um profissional de saúde.

 

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