ÁGUA BOA – O administrador de empresas Oskar Geib divulgou esta manhã em sua página em uma rede social, um cálculo aproximado para se manter uma UTI na cidade. Geib que trabalha a muitos anos na saúde do município, disse que são necessários 2 médicos por turno de 6 horas, multiplicando por 4 turnos, o que daria cerca de R$ 400 mil mensais. Para cada 3 leitos é necessária uma enfermeira padrão, 5 enfermeiras por turno, o que daria cerca de R$ 200 mil mensais. Também seriam necessários dois técnicos de enfermagem para cada 3 leitos de UTI. Oskar Geib contabilizou uma despesa mensal de R$ 80 mil, totalizando só em pessoal nestes 3 setores, gastos de cerca de R$ 680 mil. O administrador afirma que ficaram de fora os medicamentos, exames laboratoriais, demais exames especializados de UTI, gastos com os demais servidores, energia, água, gás, alimentação e demais despesas. Segundo Oskar Geib, a vinda de uma UTI é necessária, mas exigirá um alto investimento.
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CUIABÁ – O prefeito Mauro Rosa da Silva e o secretário de saúde, Renato Beraldo estão na capital. O objetivo é participar de uma reunião com técnicos de um conglomerado de UTIs de Goiânia e técnicos do governo do Estado. Na ocasião, eles discutirão a viabilidade técnica e financeira de instalar uma UTI em Água Boa. O prefeito Maurão falou esta semana, que cada leito de UTI poderia receber o investimento de R$ 1.678,00 por dia. Este dinheiro virá dos governos federal e estadual. O faturamento por leito de Uti ao mês, alcançaria R$ 50.340,00. Multiplicando por 15 leitos, o faturamento alcançaria R$ 755 mil. Hoje é uma necessidade o aumento do número de leitos de UTI em Mato Grosso. A UTI em Água Boa seria estadual, para atender pacientes oriundos do Sistema Único de Saúde. Por enquanto, as lideranças de nossa cidade não prometem a UTI, mas estão lutando pela sua consolidação.
BARRA DO GARÇAS – Sem recursos para bancar despesas diárias, o prefeito Roberto Farias (PSD), ameaçou recentemente, fechar os oito leitos da UTI do Hospital Municipal e Pronto-Socorro de Barra do Garças. Segundo ele, a situação está insustentável pela insuficiência de recursos. Se o Estado não colaborar, a UTI pode encerrar o serviço.
ÁGUA BOA – A cidade recebe hoje a visita do secretário estadual de saúde. Marcos Bertúlio foi recebido esta manhã, no aeroporto municipal pelo prefeito Mauro Rosa da Silva, presidente do Consórcio Regional de Saúde, pelo secretário municipal de saúde, Renato Beraldo, e por demais lideranças. O secretário visita hoje a estrutura do Hospital Regional Paulo Alemão, que tem dado suporte ao atendimento de média complexidade no Médio Araguaia. O prefeito Maurão disse que dois motivos trazem o secretário à nossa cidade: conhecer a estrutura do Hospital Regional, prevendo novo convênio, e verificar a possibilidade de futura instalação de uma UTI.
O secretário Marcos Bertúlio disse que o governo do estado encontrou a saúde em situação caótica, com muitas dívidas com municípios e consórcios de saúde. Disse que o governo está quitando todos esses compromissos do governo anterior, e continua bancando a saúde no interior. Falou que vê com bons olhos o projeto proposta do prefeito Maurão de abertura de leitos de UTI em Água Boa, em uma ampla parceria. O projeto será estudado profundamente, sendo que os primeiros passos começam agora. Já o prefeito Mauro Rosa da Silva afirmou estar confiante de que o começo da discussão mostrará que é viável a abertura de uma UTI regional, diante da grande demanda.
A Dra. Dilsa, Intensivista da AMIB, acompanha a comitiva do secretário justamente para fazer um levantamento completo das potencialidades do município para receber a estrutura da UTI. A cobertura completa no próximo JORNAL INTERATIVO.
ÁGUA BOA – Hoje é o dia D da Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite, destinada a imunizar crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. O Ministério da Saúde pretende vacinar 12 milhões de crianças até o dia 31 de agosto. Neste sábado todos os PSFs estarão abertos até as 17hs. Durante a campanha, as crianças que nunca foram vacinadas contra a poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, receberão a vacina injetável, enquanto as que foram imunizadas, terão as gotinhas de reforço. Desde 1990 o Brasil está livre da paralisia infantil, que é uma doença infectocontagiosa incurável. Esta também será uma oportunidade de os pais levarem a caderneta de vacinação dos filhos para que os profissionais de saúde avaliem se a criança está com alguma vacina em atraso e apliquem as doses que faltam.
Em parceria com estados e municípios, o Ministério da Saúde realiza a 36ª Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. Do dia 15 até 31 deste mês, a meta é imunizar 12 milhões de crianças entre seis meses e cinco anos incompletos. Isso representa 95% do público-alvo, formado por 12,7 milhões de crianças.
Em Mato Grosso, a meta é vacinar 95% das 228,2 mil crianças que fazem parte do público-alvo. Para isso, o Ministério da Saúde distribuiu 285,4 mil doses ao estado.
A ida ao posto de saúde também será a oportunidade para colocar a vacinação das crianças em dia. Por isso, paralelamente à campanha contra poliomielite, o Ministério da Saúde promove uma mobilização para atualizar o esquema vacinal das crianças menores de cinco anos. Os profissionais de saúde vão avaliar a caderneta infantil, alertando aos pais sobre as vacinas que estão vencendo.
O ministro da Saúde, Arthur Chioro, reforça que a mobilização é uma oportunidade para pais e responsáveis protegerem seus filhos contra doenças que podem ser prevenidas por meio da vacinação. “Esta é uma ação muito importante para garantir a saúde das nossas crianças. Elas só estarão protegidas, de fato, quando completarem todo o esquema de vacinal”, afirma Chioro. Segundo ele, para facilitar aos pais que trabalham, mais de 100 mil postos estarão abertos em todo o Brasil, nesta sábado.
Os responsáveis devem levar o cartão de vacinação para avaliação do profissional de saúde. As doses atrasadas serão aplicadas e agendadas, de acordo com a situação de cada criança. Aquelas que nunca foram vacinadas contra a poliomielite não receberão as gotinhas na campanha. A proteção contra o vírus é realizada com duas doses da vacina inativada poliomielite (VIP), injetável, aplicada aos dois e quatro meses de vida, e uma dose da vacina oral, aos seis meses.
A vacina é extremamente segura. Não existe tratamento para a poliomielite e a única forma de prevenção é a vacinação. A vacina protege contra os três sorotipos do poliovírus 1, 2 e 3. A eficácia da imunização é em torno de 90% a 95%. Ela é recomendada mesmo para as crianças que estejam com tosse, gripe, coriza, rinite ou diarreia. Para crianças com infecções agudas, com febre acima de 38ºC ou com hipersensibilidade a algum componente da vacina, o Ministério da Saúde recomenda aos pais que consultem um médico para avaliar se a vacina deve ser aplicada.
Com a campanha de atualização, o Ministério da Saúde busca aumentar a cobertura vacinal, diminuir o risco de transmissão de doenças que podem ser evitadas, além de reduzir as taxas de abandono. As vacinas oferecidas protegem contra tuberculose, rotavírus, sarampo, rubéola, coqueluche, caxumba, varicela, meningites, febre amarela, hepatites, difteria e tétano, entre outras.
Para a realização da campanha, estarão disponíveis mais de 100 mil postos espalhados por todo o país, 350 mil profissionais de saúde e 42 mil veículos (terrestres, marítimos e fluviais).
POLIOMIELITE - O Brasil está livre da poliomielite desde 1990 e, em 1994, o país recebeu, da Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), a Certificação de Área Livre de Circulação do Poliovírus Selvagem em seu território. Entretanto, nove países registraram casos em 2014 e 2015. Em três países - Nigéria, Paquistão e Afeganistão - a poliomielite é endêmica. Os casos registrados na Somália, Guiné Equatorial, Iraque, Camarões, Siria, Etiopia foram decorrentes de importação do poliovírus selvagem. Por isso, a vacinação é fundamental para que casos de paralisia infantil não voltem a ser registrados no Brasil.
A poliomielite é uma doença infectocontagiosa grave. Na maioria dos casos, a criança não vai a óbito quando infectada, mas adquire sérias lesões que afetam o sistema nervoso, provocando paralisia irreversível, principalmente nos membros inferiores. A doença é causada pelo poliovírus e a infecção se dá, principalmente, por via oral.
O Brasil é referência mundial em vacinação e o Sistema Único de Saúde (SUS) garante à população brasileira acesso gratuito a todas as vacinas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (OMS). Atualmente, são disponibilizadas pela rede pública de saúde de todo o país 17 vacinas no Calendário Nacional de Vacinação, para combater mais de 20 doenças, em diversas faixas etárias.
Esquema sequencial para crianças que iniciam a vacinação contra a poliomielite
Idade | Qual a vacina |
2 meses | Vacina inativada poliomielite – VIP |
4 meses | VIP (injetável) |
6 meses | Vacina oral poliomielite – VOP |
15 meses | VOP (reforço) |
* Por Carlos Américo e Camila Bogaz, da Agência Saúde
ÁGUA BOA – Seguem as obras de construção da UPA – Unidade de Pronto Atendimento do Setor Universitário. Trata-se de um hospital municipal, cujas obras iniciaram em abril de 2.014 com previsão de entrega para 2.015. O custo da obra é de R$ 1 milhão 911 mil.