ÁGUA BOA – Apesar da promessa de pagamento de atrasados até a semana passada, o Hospital Regional Paulo Alemão ainda não recebeu recursos do governo do estado. A informação é da administradora do Hospital. Lorena Parode disse que com a falta de pagamento, os médicos continuam com as atividades paralisadas. Apenas atendimentos de urgência e emergência são efetuados nesta casa de saúde.
ÁGUA BOA – Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso notificou nesse ano, 38.593 doentes por dengue, com 132 casos graves. Ate o momento existem 21 óbitos, sendo 16 confirmados e 05 em investigação. No Araguaia, existe um óbito por dengue já confirmado em querência e outra morte suspeita de dengue sendo investigada em Agua Boa. Em nosso município, esse ano, já são mais de 200 casos notificados por dengue, mostrando o início de uma epidemia.
ÁGUA BOA – Apesar da promessa, até agora o governo do estado não pagou a primeira parcela de recursos atrasados ao Hospital Regional Paulo Alemão. A informação partiu de fontes ligadas à administração desta casa de saúde. O governo do estado deve R$ 1 milhão e 200 mil reais referentes a 5 meses de prestação de serviços já realizados pelo Hospital. O convênio entre o governo e o Consórcio Regional de Saúde prevê o repasse mensal de R$ 240 mil do estado para o Hospital Regional.
ÁGUA BOA – Hoje e amanhã, profissionais do Hospital do Câncer de Mato Grosso estrão em Agua Boa fazendo exames de detecção de câncer em várias áreas. Elenice Mansor, do Hospital do Câncer, vai conceder entrevista daqui a pouco para falar sobre esse trabalho em parceria com a secretaria municipal de saúde.
A crise enfrentada por prefeituras e consórcios municipais no setor da Saúde devido ao atraso nos repasses do governo do Estado pode se intensificar a partir da próxima semana. Na quarta-feira (17), o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso (Sindimed) reúne a categoria em assembleia e não descarta a possibilidade de uma greve geral.
“A luta é a mesma em todo o Estado. As reclamações de atrasos salariais e de falta de condições de trabalho vêm de todo lugar e a explicação é sempre a mesma: atrasou o repasse”, explica a presidente do Sindimed, Elza Queiroz.