Hoje é o grande dia. Tivemos o maior trabalho para obter o Visto para o Tibet e estamos embarcando. Por precaução levantamos muito cedo (4:30 horas), precisamos estar no aeroporto às 6:30 horas. Chegamos no aeroporto, check in e vamos tomar café, demoramos um pouco e quando chegamos na entrada da área de embarque estava lotada de chineses e eles vão entrando na frente sem cerimônias, atrasando nossa passagem. Quando chegamos ao portão de embarque, faltava quase só nós embarcar. Mas deu tudo certo.
Finalmente pisamos pela primeira vez no Tibet. O aeroporto não é muito grande e não está tão frio assim. Na saída vemos a placa com o nome do Eduardo. O cara acena e mostra 4 com os dedos, faço sinal de positivo, chego me apresento ele se apresenta e depois entrega uma manta de presente que no Tibet significa paz e vida longa. Coloca em nossos pescoços como sinal de boas vidas as terras Tibetanas.
Nosso guia nos explica um monte de coisas e ficamos o dia livre para aclimatar, tomando muita água e sem fazer muito esforço físico, também recomenda que não banhemos hoje, pois causaria muito frio e teríamos dificuldade para dormir. Obedecemos tudo conforme recomendado pelo Lobsang, nosso guia no Tibet.
Amanhece o dia e nosso guia vem nos pegar para irmos primeiro ao Palácio Potala, que fica bem perto de onde estamos hospedados. O palácio fica no alto de uma montanha e requer certo esforço para alcançar o topo, considerando uma grande escadaria até o topo.
Esse Palácio começou a ser construído a mais de 1.300 anos atrás pelo Imperador do Tibet e era o centro administrativo do Império. Depois de algumas gerações de imperadores que governavam, foram substituídos pelo Lama que era o professor e que passou a representar o Tibet, tanto administrativa quanto religiosamente, assim os cargos passaram a ser exercidos pela mesma pessoa. E depois do 11º. Lama e da invasão do Tibet pela China, ocorreu exílio do Dalai Lama, que atualmente vive na Índia e desde então o Tibet passou a ser uma província da China.
É um momento especial, entrar num Palácio e ver algo que foi construído mil 1.300 antes do descobrimento do Brasil é meio difícil de imaginar. O Potala não é muito bonito, mas é original, com exceção de algumas restaurações, os pilares ainda são de madeira e algumas pinturas são do período da construção.
Vamos subindo a escadaria e parando para dar pequenos descansos, pois a altitude faz você ficar ofegante a cada 10 passos. Na subida observados a espessura das paredes que em alguns casos chega a 4,5 metros. Na praça principal tiramos as últimas fotos, porque depois que passarmos a porta de entrada é sem fotos e o guia inclusive pede para guardar as máquinas e também os bonés.
Subimos uma escada bem íngreme de uma 10 lances e estamos dentro do palácio. Todo original não ganha em beleza, mas ganha em riqueza, pois observar como as coisas eram feitas naquele tempo é muito interessante e considerando que era feito por para o um Imperador poderoso, era a melhor tecnologia de construção da época. Subimos outro lance e as coisas conexão a ficar confusas e difíceis de explicar.
Mas entramos primeiro na sala onde o Lama recebia as pessoas para audiências. Depois passamos por inúmeras salas, onde pode se observar inúmeros Budas, uma tinha 3 mil Budas em diferentes posições, eram da coleção particular do Imperador e vieram de vários países como China, Índia, Nepal. Também passamos por salas onde as tumbas dos Lamas estão expostas. Alguns dos sarcófagos são ricamente decorados, incluindo um que tem mais de 3 kg de ouro. Cada um dos sarcófagos é diferente, tanto na decoração como no formato e tamanho.
Nas diversas salas tem sempre velas queimando em óleo e algumas têm incenso, além de gente, muita gente. Esses ambientes vão me deixando meio tonto e não consigo mais prestar muita atenção ao guia, também é uma gama de informações muito grande e novas e vão
ficando confusas, além do fato de estar me sentindo meio aéreo, com muitos pensamentos se perdendo sem nexo.
Tudo foi muito mágico, aprendi muito sobre Buda, lamas e outros santos e agora tenho ainda mais dúvidas finque tinha antes. A complexidade é muito maior do que o cristianismo por exemplo. Valeu a pena esse esforçou-se chegar aqui.
À tarde vamos para o Templo Jokhang. O Palácio Potala era o Centro Administrativo e o Templo Jokhang era o centro religioso do Tibet. O templo é muito bonito, mas como foi quase todo danificando durante a invasão chinesa em 1959, muita coisa foi substituída. É muito bonito e com muita energia boa e impressiona pela fé que desperta nos tibetanos. Em redor do templo, existe um círculo muito grande onde os tibetanos circulam com dois objetos, um se parece com um rosário e o outro, algo que parece com um maraca. Eles vão circulando o Templo, girando o maracá e rezando o terço e são milhares, num fluxo contínuo. Tem uns que se deitam e levantam, configurando, acho, uma penitência. A fé desse povo também é algo que impressiona.
Tudo que eu esperava ver nesses templos eu vi e senti. Foi como imaginei e sonhei, mas não consigo expressar tudo que aconteceu comigo neste dia, mas me sinto absolutamente feliz e realizado.
Elton Iappe
09 e 10/04/2015
Ontem chegamos cedo em Xi’an, mas o clima tipo Guerreiros Terracota do hotel nos levou a tomar umas cervejas e a noite se estendeu até umas 02:00 horas da manhã. Hoje amanhecemos correndo porque tínhamos contratado um pacote parra visitar a Tumba do Imperador Qin, o Museu terracota e uma fábrica com terracota.
Saímos as 9:00 horas, tem um casal de alemães. Nós nos apresentamos e seguimos para o passeio. No grupo se integram o pessoal de outra VAN, duas argentinas, dois ingleses e dois Dinamarqueses. No caminho passamos por vários locais. Xi'an, sendo uma cidade muito antiga, não é tão bonito como Chengdu e também não é tão organizada. Conseguimos ver em algumas áreas casebres mais pobres, mas nada que pareça muito pobre. Aliais, nesses dias todos andando a China, confesso que ainda não vi gente muito pobre e os pobres que vimos são poucos.
Também não senti insegurança e são muito solicitamos e ficam muito felizes quando ajudamos, como por exemplo ajudar com um carrinho de bebê numa escada, entre outros. Gostam de conversar e tem costumes e hábitos tão próximos dos nossos que começo a me sentir em casa. As mulheres estão no mercado de trabalho no mesmo nível dos homens, ou seja, não existe qualquer tipo de discriminação e elas, mais do que os homens pedem para tirar fotos, tentam conversar e se comunicam, ou seja, falam muito. Porque será? Brincadeirinha.
Primeiro vamos até a fábrica. No local pode se encontrar muitos tipos de trabalhos, principalmente ligados a reprodução de réplicas dos guerreiros Terracota. Mas tem muita coisa. Um chinês que faz desenhos escreve o meu nome "Iappe" em chinês. Ficou muito legal. Para compensar comprei uma gravura feita por ele, R$ 50,00. O Pedrinho que ganhou um desenho dele também compra. Realmente são belas pinturas.
Tiramos fotos com dragões, gravuras, guerreiros e outros artesanatos, tudo com uma riqueza de detalhes impressionante.
Concluímos a visita e nos dirigimos em direção ao museu. O museu é, segundo o guia, junto com a pirâmide duas das maravilhas do mundo moderno. Realmente é impressionante. Como pode o Imperador Qin, que unificou a China, tenha construído milhares de guerreiros, ricamente adornados, com cores e tudo mais e depois enterrou eles para que acompanhassem ele na sua viagem para o mundo espiritual, Além disso a esposa e suas concubinas foram mortas e enterradas com ele, também os arquitetos que construíram as edificações, todos para acompanhá-lo rumo ao outro mundo.
Depois fomos para o almoço que estava incluído no pacote. O almoço mesmo sendo comida chinesa estava uma delícia, penso que foi porque o local é frequentado por turistas e assim tinha menos pimenta na comida. Almoço terminado vamos para a tumba do Imperador Qin e foi muito estranho, porque chegamos lá, o guia explicou sobre o Imperador por uns 10 minutos e depois deu mais 5 minutos para as fotos e vamos para casa. A tumba estaria fechada nos últimos 200 anos e os últimos que entraram teriam morrido. Então porque estava no roteiro? Mico. Sempre acontece.
Voltamos para o hostal e depois saímos para conhecer as redondezas. A parte central é uma Times Square da China. Inacreditável! As marcas mais famosas e caras do mundo desfilam por aqui. Me dá um nó na cabeça? A China não é um País comunista? Então como se explica isso? Se isso é comunismo, eu também sou comunista. Pelas aparências a China é um País mais capitalista quero muitos que conheci é muito mais que o Brasil. Andar por essas ruas é como andar nas ruas dos melhores Países do mundo que conheci. A segurança impressiona. O que mais se vê é IPhones e outros aparelhos caríssimos, livremente andando nas mãos das pessoas para cá e para lá sem qualquer risco.
Subimos na muralha da cidade e ficamos caminhando um bom tempo. Essa muralha cercava toda a cidade antiga de Xi’an, uns 14 km de perímetro. Ela tem uns 10 metros de largura e 12 metros de altura, em alguns pontos mais outros menos. A cada intervalo de alguns metros tem uma casinha que provavelmente servia para guardar as armas em caso de ataque. Você pode andar sobre ela a pé, ou ainda de carro elétrico ou bicicleta alugada. É impressionante o tamanho e organização dessa muralha. A beleza também. A entrada tem uma ponte levadiça sobre um rio que separa a cidade do ambiente externo.
Depois entramos numa rua de comidas e artesanato de rua. Comemos um espetinho de caranguejo, vimos coisas muito estranhas que servem de comida, mas nada de escorpiões e outros insetos que enchem nossa mente de fantasiosas sobre a China.
O Gmail continua bloqueado...
Elton Iappe
08/04/2015
Com o hotel bom, sempre acontece, já são 10:00 horas quando conseguimos sair. No Guia de Viagem tem expressões para definir o Parque Nacional de Jiuzhaigou do tipo, "Lago com azul maior que azul", “Verde mais verde que o verde”, “Tão belo quando o Parque Yellowstone no EUA”, entre outras expressões de entusiasmo pela beleza desse Parque. Deve ser muito legal, mas não consigo imaginar que seja mais belo do que o de fomos ontem, mas vamos ver.
Saímos do hotel, 10 minutos de caminhada e mais R$ 155,00 e estamos dentro do Parque. Para conhecer o Jiuzhaigou que é muito grande, um ônibus tipo circular, passa em diversos pontos do Parque e você pode descer, andar a pé subir de novo e andar mais uma estação, até tenha visto todo os pontos que você selecionou para conhecer e caminhar.
Paisagem mais bela do Parque Nacional de Jiuzhaigou
O ônibus vai até um ponto, passamos por alguns shoppings de roupas, bordados, artesanato com tanta coisa bonita que quase decidimos ficar ali mesmo. Mas um vai arrastando ou outro e saímos do outro lado prometemos que na volta vamos parar para olhar melhor e comprar. Tomamos o segundo ônibus e vamos até a primeira parada. A paisagem é tipo aquelas que paga uma viagem. Chegou ali pode voltar pra casa que já valeu. É um lago azulado, com uma azul muito azul mesmo, mas que nas fotos fica com tom cinza, como na foto acima, com montanhas cobertas de neve ao fundo e árvores circundado com as copas cobertas de neve. Pense! Gastamos vários minutos ali batendo fotos, o Pedrinho alugou uma roupa chinesa e tiramos várias fotos com fantasia, com chineses que alugaram outras roupas, com crianças. Foi uma festa.
Dali pegamos uma trilha lotada de chineses batendo foto de tudo. Um grito e juntava um monte de chineses batendo fotos. Mas vamos nos embreando no meio deles tomando cuidado para que a neve que cai da copa das árvores não caia em cima da cabeça, seguimos. Alguns lagos no caminho, belas fotos, selfies é assim por diante. Entramos no ônibus e vamos até o final, depois uma pequena trilha, ônibus, trilha, ônibus... No final, descemos caminhando uns dois km com lagos mais azuis que o azul, verdes mais verdes que o verde..., belas paisagens corredeiras, águas límpidas. Emocionados acho que exageramos na quantidade de fotos.
Paramos no tal shopping e achamos coisas tão bonitas e baratas que apesar do pouco espaço na mochila não resistimos. Uma correntinha de prata belíssima para minha linda esposa, brincos que combinam e pulseirinha também. Ela vai ficar show. Um porta palitos que parece um ovo, todo em prata com detalhes de flores em vermelho. Ainda tinham cachecóis belíssimos, toucas, casacos... Pensamos até alugar um contêiner e levar muita coisa. Calma! Controle. Precisamos nos controlar...
Enfim, voltamos mais uma vez para o hotel, sem qualquer reclamação, algumas músicas para comemorar e agradecer o dia. O que vimos pagou cada centavo que gastamos, tanto pela organização, como pela beleza do local, a limpeza.... Não se acha nada que seja lixo e as trilhas são todas em madeira, com excelente manutenção.
Às 18:00 já estamos andando, em direção ao aeroporto com, mais umas 2 horas e estaremos no aeroporto. O caminho é muito bonito, passamos por belas paisagens cobertas de neve. Amanhã é Xi'an, Guerreiros Terracota e outras atrações.
Elton Iappe
07/04/2015
Despertador colocado para às 4:30 horas da manhã. 2 minutos antes da hora eu acordo, chamo os outros, só que acordar cedo já é difícil, levantar ainda mais e ser rápido à 4:30 da manhã... Impossível. Só depois de 30 minutos as coisas começam a andar mesmo, mas daí a programação já atrasou, considerando que o voo sai as 6:25 horas. Preocupados tudo acontece na correria, chamamos a táxi. Alertamos do atraso e ele sai com pressa, mas precisa tomar outro caminho porque o que iria tomar está fechado.
Chegamos no aeroporto super atrasados. Converso com a atendente e ela passa nossos passaportes na frente e avisa que não dá tempo de despachar as mochilas. Corremos para o embarque e eles nos passam na frente e apesar de muitas coisas erradas na mochila eles passam tudo por causa do atraso. Menos o Alexandre. Na hora de passar identificaram que o número do passaporte estava errado na passagem. O Eduardo vai lá e entende que o problema é com o número do passaporte que não bate com a passagem. Erro na hora que comprei a passagem. O guarda pede de onde somos e quando entende que somos do Brasil, releva o problema.
Depois identificam na mochila do Alexandre um monte de coisas que não passam no raio x, mas, mais uma vez relevam tudo e mandam que nos apressemos. Corremos, faltam dois minutos para o embarque, que sufoco! Quando chegamos no local, nos informam que o voo está atrasado por causa do mau tempo para onde vamos. Pergunto se é chuva? Não. Neve. Bem, cadê os casacos de frio? O embarque acontece só as 9 horas.
Viagem rápida, 55 minutos e na chegada do aeroporto tudo está branco, coberto com neve, que ainda cai mas bem fininha. Quando saímos no saguão a temperatura exige muitas roupas e todos se empacotam. Pegamos um táxi e vamos primeiro para o Parque de Huang Long. O caminho é belo, com neve na copa das árvores e tudo branco em redor. É muito bonito e acabo tirando fotos demais.
Chegamos ao parque, compramos os Tickets de entrada R$ 140,00, incluindo teleférico que facilita a subida. Algumas coisas que se faz na viagem pagam ela toda. O Parque de Huang Long é uma delas. As belezas são deslumbrantes, como tinha lido no Guia. A copa das árvores cobertas de neve são um show à parte. A neve que cerca a trilha feita de madeira é de uma beleza difícil de descrever, laguinhos congelados, pingos de água que congelaram, o teto das casinhas com cobertura de neve, um monastério em estilo chinês coberto de neve que se pode ver ao longo da trilha, miradores, um pouco de neve caindo, os chineses nos desejando um ótimo dia, alguns pedindo para tirar fotos com nós... Esse conjunto todo, com a beleza ímpar do lugar criam um clima de euforia e alegria por poder estar ali, naquele momento.
Foi um passeio e tanto. O motorista nos espera na saída do parque. Ele nos cobra R$ 150,00 a mais do que o combinado porque teve de esperar. Malandro. Mas a gente decide que é melhor não discutir e vamos devagar para o hotel que fica uns 80 km daqui perto de um outro parque, que a beleza é comparável ao do Yellowstone nos EUA. Deve ser o bicho. No caminho alguns monastérios muito bonitos, nevasca, belas paisagens, pinheiros e muitas coisas para se admirar.
Já no hostal, que é muito bom e um excelente atendimento, nos informam que pagamos mais do que devíamos pelo carro, mas diante das circunstâncias está tudo certo, pois fizemos o que queríamos fazer.
Como estou sem meu gmail, não tenho conseguido ler os comentários e do Blog também não, porque estamos andando sem parar, mais depois leio todos.
Elton Iappe
07/04/2015
Levantamos cedo, porque nosso voo sai às 8:30 horas e de onde estamos para Guilin, são 80 km. Chegamos no aeroporto as 7:30 horas, sentamos e aguardamos, na hora do embarque informam que vai atrasar cerca de duas horas. Bem nem tudo é tão organizado. Esse atraso vai complicar nossa ida para o Monte Emai e talvez a passagem pelo Buda Gigante.
A China é constituída de 28 províncias e Chengdu é capital da província de Sichuan. Na chegada nos impressiona é o tamanho do aeroporto, o guia informa que é quarto maior da China. A Cidade é impressionantemente, muito bonita, limpa e organizada, com belíssimos prédios para todo lado, como poucas cidades que já conheci. Como é domingo e feriado (dia dos mortos aqui na China), a cidade estava muito tranquila e calma, o que certamente aumentou a minha boa impressão.
Passaremos muito rapidamente por aqui e iríamos somente até o Buda Gigante e o Monte Emai, mas com o atraso de quase 3 horas no total isso foi tudo por água abaixo. Ficou muito tarde para essas atrações. O pessoal do hostal disse para não nos preocupar pois daqui 100 era muito provável que o Buda Gigante e o Monte Emai ainda estariam no mesmo lugar e aconselharam visitar somente o centro de pesquisa dos Pandas.
Tomamos um táxi e andamos bastante e mais uma vez nos impressiona a beleza da cidade, a limpeza, a boa estrutura, a segurança. Os táxis são realmente muito baratos e os taxistas, mesmo não entendo absolutamente nada do que falamos e nem entendem quando perguntamos se eles falam inglês, são extremamente profissionais e sinto que são totalmente confiáveis.
Chegamos ao centro dos pandas gigantes o lugar é muito bonito e bem organizado. Primeiro cercado, nada de pandas. Nossa! Será que a exemplo de Hong Kong não vamos ver Panda nenhum? Andamos mais um pouco uma silhueta de um, vemos uns pandinhas vermelhos e de repente ouvimos uma gritaria e vamos em direção. Nossa! Vemos nosso primeiro panda! E pelo êxtase dos chineses o primeiro deles também. Dali pra frente foram muitos. Era só prestar atenção nos gritos dos chineses e achávamos mais um panda. O problema que eles, os chineses, brotavam até do chão e rapidamente tomavam a frente. Mudamos a tática, tentávamos achar novos pandas observávamos um pouco... Um grito e chineses brotavam de todos os lados.
Valeu a pena, boas selfies, boas fotos de pandas e vamos embora. O táxi de volta custa um pouco menos, cerca de R$ 16,00. A bandeirada é R$ 8,00, mas o marcador só começa depois que a quilometragem atinge o valor. No Brasil a bandeirada é extra.
À noite tentamos comprar algumas coisas, mas não encontramos o Shopping Center indicado e decidimos jantar no Pizza Hut que tem um cardápio muito variado, com ótimos pratos. O local é muito iluminado com belíssimos prédios, luzes que piscam formando desenhos. Impressionante a beleza da cidade que à noite tem o realce especial das luzes que não poupam criatividade.
Um toque especial, no Pizza Hut estavam tocando inúmeras músicas brasileiras, sambinhas, tipo: Lá vem o Brasil descendo a ladeira... Nas 1h30m que ficamos lá só deu música brasileira.
Voltamos para o hostal e cama. Amanhã vamos para Jiuzhaihualonge, uma cidade menorzinha, se é que existe alguma que seja pequena.
Elton Iappe
06/04/2015