Hoje vamos visitar o Buda Gigante e depois vamos para a Hong Kong Disney. O Buda Gigante, do ponto onde está pode ser visto do aeroporto. No local tem o Monastério dos incensos, onde queimam incensos e não lembro o nome do Monastério, mas fica ao lado do Buda.
Vamos de metrô, cerca de R$ 40,00. Já estamos dominando a arte de andar de metrô por aqui. Muito sinalizado é relativamente fácil, basta dedicar alguns minutos para observar o mapa e depois tudo fica fácil. Comprar os bilhetes ocorre sempre em máquinas que aceitam notas e moedas do Dólar Hong Kong. O metrô tem uma boa malha e alcança os principais locais dentro das quatro ilhas principais e a parte continental de Hong Kong.
Descemos na última estação e após alguns minutos localizamos o teleférico, pagamos a subida R$ 75,00 por pessoa e vamos subindo. Muitas fotos porque a vista é bastante legal, podemos observar trilhas na mata, o aeroporto, o Buda e alguns prédios muito grandes.
Desembarcamos do teleférico e logo entramos em uma loja, depois passamos por outras lojinhas que vendem normalmente coisas ligadas a cultura chinesa e o budismo. O clima é de muita paz, pois ao longo o caminho vamos ouvindo belas músicas budistas. Fotos de tudo, isso mostra nossa empolgação. Seguimos até o ponto onde está o Buda gigante, todo em bronze e cercado por outras divindades.
A estátua fica no alto de uma escadaria, uns 300 lances. O Buda, todo de bronze é de uma perfeição impressionante, assim como as outras divindades e coisas no local, tudo é muito bem entalhado com muitos detalhes. Na parte de dentro e em baixo do Buda, sempre tocando uma música que vai tomando você de uma paz muito boa. Cheio de desenhos com escritas em mandarim que não adianta querer ler, mas que devem falar de conhecimento, paz, amor, fraternidade, liberdade, prosperidade e tudo mais que as religiões costumam falar. O que sinto mesmo é paz e harmonia. Belas fotos, belos sentimentos.
Vamos descer que ainda tem o Monastério dos incensos. Descemos lentamente, conversando e tirando fotos. O sentimento é de paz e alegria. Vamos em direção ao
Monastério. No pátio muito incenso queimando, alguns de tamanho gigante, até engraçado pois tem o tamanho de uma pessoa. As músicas, o incenso, os ambientes, alguns pássaros cantando vão pegando forte. Entramos em um ambiente muito belo com algumas imagens de Buda entre outros, uma pequena meditação imaginando riqueza e harmonia para as pessoas que eu amo, que eu conheço e todos mais. Continuamos, e as construções ficam cada vez mais bem trabalhadas, num estilo diferente do que conhecia e finalmente chegamos no principal, fiquei sentado na frente admirado com os detalhes externos.
Nisso o Alexandre chega e pergunta. Já entraram? Falei que não. Quando eu chego na porta eu fiquei sem palavras e continuo sem palavras. Tirei fotos e entrei. Nossa! Poucas vezes vi um lugar tão belo. 5 Budas sentados em posição de meditação diferente, todos dourados bem como as outras imagens, ricamente adornados. Não aguentei, as lágrimas correram. Fiquei emocionado. Uma meditação e acho que comecei a ver coisas, porque via as coisas em 3D e outras coisas mais.
Abaixei a cabeça e comecei uma sequência interminável de palavras que eu nem sei de onde vieram, mas remetiam a abundância, alegria, fraternidade, amor, esperança, riqueza, crescimento, liberdade... Uauuuu! Inesquecível! É impossível descrever ou explicar em palavras.
Observando a perfeição com que cada detalhe foi feito, o zelo, a dedicação, o AMOR para que tudo permanecesse belo e perfeito como as coisas de Deus, me venho a mesma frase que senti em algumas igrejas onde observei essa mesma perfeição... “Isto é do tempo em que os homens davam o melhor para Deus, não o que sobrava”.
Um almoço com coisas estranhas, coisas que não tem em nossos cardápios, tudo meio Chinês, meio sem gosto e nos dirigimos para o teleférico. O tempo passou tão rápido que perdemos a hora de ir para a Disney. Vamos a um outlet e descobrimos que os preços aqui realmente estão iguais aos do Brasil. Vamos ficar sem comprar nada desse jeito. Mas acreditamos que na China Continental esses preços melhoram.
Vamos até um mirador recomendado pelo guia e ficamos por lá até as 20:00 horas, depois uma janta em outro restaurante de comidas chinesas e bebidas quentes e onde não servem refrigerantes ou quaisquer outras bebidas industrializadas e vamos para casa. Antes passamos num mercado, compramos 4 cervejas para comemorar o dia, já que barzinho onde se possa tomar uma cerveja não existem por aqui. Começo a pensar que isso é sábio. Bebidas devem realmente ficar restritos a lugares fechados.
Viagem está paga.
Desculpem erros de português, não deu tempo de revisar o texto.
Elton Iappe
31/03/2015
O voo sai dia 28/03, às 8:15 horas e sempre fica aquela apreensão se todos vão chegar na hora. Eu chego, logo depois vejo o Eduardo, depois o Alexandre e por fim o Pedro. Já tinha feito os Check in e só despachamos as mochilas. Até aqui tudo em perfeita ordem. O avião as 8:15 horas já está em movimento. Vamos chegar em SP as 9:20 horas e vamos embarcar para Frankfurt somente as 18:45 horas.
Bom porque não consegui fazer o Check in da Lufthansa porque foi trocado um dos passaportes e os procedimentos só não permitiam trocar o passaporte, penso que isso precisa ser feito no balcão. Serão 14 horas de voo até Frankfurt, ainda bem que nesses aviões maiores tem vários filmes para escolher, música, estou levando um livro, além de 3 guias dos lugares que vamos passar. Ter o que fazer não vai faltar.
Em Frankfurt a temperatura está 10 graus. Logo não precisamos nos preocupar muito com roupas. Enfim, tudo está correndo muito bem.
Em Frankfurt, inicialmente 2h50minutos pareciam pouco tempo para fazermos a troca de aeronave, mas a boa organização do aeroporto facilitou tanto que rapidamente estávamos no ponto de embarque e ficamos quase 1 hora conversando no MC Donald. O voo para Pequim, também num avião grande, tipo filas de 9 bancos, bem mais confortáveis do que da Lufthansa, deve ser bem mais tranquilo, no entanto, ficamos quase na última fila de bancos, e nesse ponto o avião balança mais, mais nada exagerado.
Em Frankfurt o fuso horário era de 5 horas, em Hong Kong serão 11 horas de fuso. Depois de 14 horas de voo, estamos em mais um voo que vai levar mais 16 horas. Bem chegamos no imenso aeroporto de Pequim. É muito grande e bonito. Filas imensas... Até parece quês estamos na China! Um pouco preocupados com nosso embarque olhamos para um lado e para outro e... Vamos botar fé que tudo vai dar certo. Estamos no portão de embarque e dá tempo até para mandar algumas mensagens. Algumas, no meu celular e logo caiu a conexão free do aeroporto. Os demais não conseguem conexão.
Bem, mais duas horas e estaremos no destino final. Incluindo Brasília serão 33 horas embarcado com alguns milhares de km voados. A viagem foi cansativa e agora com fuso horário de 11 horas, me sinto com vontade de ir dormir, mas estou mal começando o dia. Vamos ver como vai ser essa experiência de trocar o dia pela noite. O outro lado do planeta parece igual, só um pouco “mais” cheio de chineses (rsrsrsrssss), mais as marcas são as mesmas que conhecemos.
Saindo de Pequim começo a perceber que eu ainda não tinha visto poluição. Logo que o avião decola começa a dificultar ver os prédios. Nossa! Tinha ouvido falar da poluição mas não imaginava que era tanto. Tudo está envolto em uma névoa branca. Olhando para baixo dá mal apenas para distinguir imensos galpões ao redor de Pequim, mas logo desaparecem na névoa. Realmente, Pequim é muito poluída.
11:30 horas e estamos saindo do aeroporto de Hong Kong. É muito grande! Caminhamos muito, tentamos algumas comunicações com os “nativos” e após algumas dificuldades tudo deu certo. Íamos pegar o trem, mas após algumas avalições achamos melhor pegar um taxi.
O caminho para o Hong Kong, a Ilha, no impressionamos com as imensas pontes e tuneis, o asfalto é perfeito. O taxi apesar de velho não vibra quase nada. Chegamos no nosso hostal, valor da diária de R$ 48,00 por dia e tem até uma bandeirinha do Brasil. Isso quer dizer que outros brasileiros costumam se hospedar por aqui.
A noite é uma agitação só. Um show de luzes e cores. Caminhamos nas ruas e o que tem de gente caminhando pra cá e pra lá com celulares na mão e não são quaisquer celulares, são Iphones, Samsung e outras marcas/modelos caríssimos, já percebemos que o lugar é muito seguro e andamos com mais tranquilidade, tirando fotos sem nos preocupar em ser assaltados. Pense numa sensação boa, ter a liberdade de, apesar de estar no meio de milhares de pessoas indo e vindo para todo lado, não precisar se preocupar em ser assaltado.
Não encontramos um lugar para beber uma cerveja, aqui também é proibido beber na rua e os “butecos” não existem. Deve ser por isso que tudo é muito tranquilo, muito em paz. Compramos umas cervejas e levamos para o hotel e tomamos enquanto contamos as histórias do dia.
É muito bom estar por aqui, o sentimento de segurança é grande e Hong Kong tem muito estrangeiro, então passamos quase que desapercebidos. Os preços das coisas são muito parecidos com o Brasil, logo caros, mas deve ser porque ainda não sentimos os efeitos da alta do dólar no Brasil.
Desculpem erros de português, não deu tempo de revisar o texto.
Elton Iappe
30/03/2015
Começa mais uma aventura, desta vez do outro lado do planeta. Quatro viajantes toparam o desafio de rodar aproximadamente 9.192 km dentro da China e Tibet (Eu, Pedrinho, Eduardo e Alexandre). Alguns desses trechos devem ser feitos de avião e assim não será tão desgastante. Por exemplo, de Guilin para Chengdu são 1.341 km. Este trecho pretendemos fazer de avião, e também de Xi’an para Lhasa no Tibet (2.847 Km). Depois de Lhasa para Pequim (4.015
km), deveremos fazer no trem (48 horas de viagem). Esse trem é o mais alto do mundo, com mais de 5000 metros de altitude em alguns pontos (https://www.youtube.com/watch?v=71mowQ5uMZc).
Tudo que se vê na China é impressionante, como exemplo um show (The Impression of Liu Sanjie) que vamos assistir em Yangshuo, perto de Guilin, o maior Teatro Natural do mundo e com mais de 600 figurantes e cerca de 2000 pessoas envolvidas no show (https://www.youtube.com/watch?v=QHGHuidHfNQ). Em Lhasa estaremos sempre próximo a 4000 metros de altitude e vamos visitar o Palácio Potala e outros locais que chegam a 5 mil metros de altitude. Um desafio por causa do ar rarefeito.
Sem Dúvida Tibet é o ponto alto da viagem. De Lhasa, pretendemos encarar as 48 horas de trem, que passa em alguns locais acima de 5 mil metros de altitude, passando por paisagens deslumbrantes até chegar à capital da China. Em Pequim, a Muralha da China e a Cidade
Ou seja, poderia ficar aqui descrevendo ainda, inúmeras coisas impressionantes como por exemplo o aeroporto de Hong Kong, ou ainda a ponte de Hong Kong. Acredito que vamos passar, ver e aprender coisas impressionantes sobre essa cultura milenar, mas o interessante é estar lá e transmitir as emoções dessa viagem de 22 dias, e que começa em Hong Kong e termina em Pequim. Proibida são pontos impressionantes e exemplos da grandeza desse País, onde dizem que as coisas são de dimensões sempre acima da nossa imaginação.
Espero que gostem e que perdoem erros de português, pois não vou ter muito tempo para revisar os textos, além de que eventualmente as emoções e condições climáticas influenciam na maneira de se expressar e transmitir as emoções pelas quais se passa em cada momento da viagem.
Espero que gostem e se quiserem comentar e sugerir abordagens, ficarei muito feliz e dentro do possível estarei dando retorno e atenção aos comentários.
Obrigado,
Elton Iappe
25/03/2015
A próxima aventura esta marcada para começar no dia 28/03/2015 e vai até o dia 22/04/2015. A equipe vai com 4 integrantes e vamos andar de Hong Kong até Pequim, sendo que, faremos uma parada de 5 dias em Lhasa-Tibet, onde vamos tentar algumas trilhas e como a cidade já fica a 3.658 metros de altitude, imagina as trilhas. De Lhasa pretendemos pegar um Trem que vai a Pequim, 48 horas dentro do trem...
Aos poucos vou completar as informações....