NOVA NAZARÉ – A cidade vai receber mais de R$ 900 mil do governo federal para a execução de obras de reconstrução dos danos causados por enchentes e inundações durante as fortes chuvas que caíram na região em janeiro deste ano. Por conta dos atoleiros que deixaram as estradas de acesso intrafegáveis, Nova Nazaré, receberá repasse de quase R$ 1 milhão. Os recursos do Ministério da Integração Nacional devem ser transferidos para a Defesa Civil. As obras e serviços devem ser executados no prazo máximo de 365 dias. Ao final desse prazo, a prefeitura deverá prestar contas em 30 dias da aplicação dos recursos. A verba deve ser liberada em três parcelas. Em janeiro deste ano, o acesso à Nova Nazaré ficou impossibilitado por via terrestre. Os moradores ficaram ilhados. Com as pontes de madeira quase submersas por causa do grande volume de chuva, as rodovias estaduais MT-326 e MT-240 ficaram interditadas. Os rios Água Suja e Angico transbordaram e as cabeceiras das pontes foram levadas pelas águas.

ÁGUA BOA – A Câmara de Vereadores promoveu ontem a noite, Audiência Pública, para discutir o local de instalação da Unidade de Pronto Atendimento (UPA). A audiência foi proposta pelo vereador, Dr. José Eugenio. Participaram do encontro, secretários municipais, vereadores e a população. Cerca de 50 pessoas participaram dos debates, que na verdade não tinham o poder de decisão. Algumas pessoas se manifestaram propondo que a UPA seja construída no Setor Universitário. Outros queriam a construção do prédio em uma área mais central. Quando o governo federal avisou o município de Água Boa de que havia verba disponível para construir a UPA, a prefeitura teve pouco tempo para disponibilizar uma área. Por isso, a área indicada no projeto diz que a UPA será construída no Setor Universitário. Esse Hospital Municipal deverá contemplar toda a população do município em casos de emergência e urgência. Só os casos mais graves serão encaminhados para o Hospital Regional. Já as consultas eletivas continuarão sendo efetuadas nos PSF’s.

– O futuro prédio da UPA terá uma área construída de 1.114m². A informação é do Secretário de Finanças do município. Fabio Weiler disse que o custo da obra é de R$ 1 milhão 954 mil reais. Os trâmites burocráticos e a licitação deverão ser acelerados, pois a intenção é iniciar as obras nos próximos meses. O prédio da UPA será construído em uma área de 70 x 150, totalizando 10.500 m², na Rua BC 02, em frente à rotatória da Faculdades Cathedral.

O senador Blairo Maggi (PR)  cobrou do ministro dos Transportes, Cesar Borges, nesta quarta-feira (16),  a execução da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO), em Mato Grosso. O republicano questionou a política de planejamento do Governo Federal. Segundo ele, não estão sendo priorizados projetos que atendam as demandas da produção nacional.

A cobrança do senador aconteceu durante a audiência pública na Comissão de Infraestrutura do Senado. O ministro estava presente para prestar esclarecimentos sobre a situação do Dnit e das rodovias federais. 

O parlamentar fez referência ao trecho da Ferrovia Norte-Sul que liga Açailândia, no Maranhão, à Barcarena, no Pará. O Governo formalizou, em julho passado, o processo de concessão à iniciativa privada dos 457,29 quilômetros que devem receber investimentos na ordem de R$ 3,25 bilhões. O leilão deve ocorrer em 18 de outubro.

“Acho que o Executivo errou quando escolheu como prioridade o trecho da ferrovia Norte-Sul. Não que eu seja contra ferrovias, até acho que quanto mais melhor. Hidrovias também, porque os modais competem entre si, diminuem os preços e aumentam a eficiência, essa é a regra. Mas, quando o Governo dá prioridade à Barcarena, ele está competindo com outra ferrovia já implantada, que é do Porto do Itaqui (Maranhão), de carga e com alta velocidade. E o governo do Maranhão, há dois anos, abriu uma licitação no Porto, com concessão para 10 milhões de toneladas de grãos. Aí vem o Governo Federal, sem planejamento algum, e cria uma ferrovia para outro porto, o de Barcarena, que não tem um armazém sequer. Aliás, até tem um, que a Bunge começou a construir agora para atender a hidrovia”, externou Maggi.

Blairo questionou o ministro sobre os critérios utilizados para priorizar obras, já que, segundo o parlamentar, Mato Grosso foi preterido mesmo tendo a maior produção de grãos do país.

“Foi dada prioridade para ferrovia errada porque, na verdade, era pra ser a FICO. Que vai dentro do estado de Mato Grosso, que tem lá 43 milhões de toneladas de grãos saindo em cima de rodas de caminhões. Então, não consigo entender os técnicos, quem faz esses planejamentos do Governo, porque, quando se movem, ainda se movem errado. Porque vai competir trem com trem, enquanto deixa a principal ferrovia, com a maior carga disponível no país, sem poder competir. Não é que Belém não precise e não mereça, mas, se estamos falando em desafogar, temos que ir para onde está a carga”, reclamou.

Em resposta ao mato-grossense, o ministro ressaltou que não houve demérito, e sim, questões de ordem econômica, que influenciaram na escolha e, por essa razão, a ferrovia de Mato Grosso não foi lançada primeiro no mercado.

“Quero dizer ao Mato Grosso que não houve uma priorização em detrimento de outra. O que houve, na verdade, foi um ‘capex’ (capital necessário de investimento), que para a ferrovia de Bacarena é menor em vista de serem pouco mais de 430 quilômetros. Já Lucas do Rio Verde (MT) a Campinorte (GO) são quase 1.100 quilômetros. Então, o capital necessário é muito maior, e por estarmos no início do processo, colocamos o trecho mais curto na frente. Mas, nós sabemos da importância da FICO e já estamos, posso dizer ao senador Blairo, preparando os dados da modelagem para mandar ao Tribunal de Contas da União, de Lucas do Rio do Verde. A ordem de como é colocado no mercado pode variar de um mês para o outro, mas, isso não significa que é questão de priorizar esse trecho ou aquele”, disse César Borges.

FICO

O projeto da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste prevê extensão de 1.065 km, passando por 16 municípios, sendo sete de Goiás e nove de Mato Grosso. Os investimentos estimados são de pouco mais de R$ 6 bilhões. Os municípios mato-grossenses por onde passarão os trilhos são: Lucas do Rio Verde, Sorriso, Nova Ubiratã, Paranatinga, Gaúcha do Norte, Canarana, Água Boa, Nova Nazaré e Cocalinho.

Fonte: Midia News

CUIABÁ – O conceituado site do jornalista Eduardo gomes de Andrade de Cuiabá lançou uma enquete para saber a opinião dos internautas sobre a próxima eleição a governador de Mato Grosso. O site mtaquionline.com.br quer saber qual o melhor nome para governador em 2.014. Mauricio Tonhá (PR) tem 47%. Pedro Taques (PDT) 22%. Julier (PT) 8%, Eraí Maggi (PP) 8%. Muvuca (PHS) 6%. Os eleitores que preferem não votar em nenhum desses nomes perfazem 8% dos internautas. Quer votar? Acesse: www.mtaquionline.com.br