QUERÊNCIA - Na última quinta (31), aconteceu no Sindicato Rural um café da manhã com palestra focada em soluções biológicas para agricultura.
Os participantes ganharam insights sobre as tendências atuais e os benefícios das soluções biológicas na agricultura, promovendo práticas mais sustentáveis.
O evento ofereceu conhecimentos relevantes e inspiração para adoção de abordagens agrícolas mais saudáveis e eficazes, na oportunidade falamos com Igor Destro da Bioma Soluções Biológicas.
CHICAGO/EUA - Um grupo de 30 produtores rurais de Mato Grosso está vivendo uma verdadeira imersão na agricultura americana durante o projeto Missão Internacional 2023, organizado pela Associação de Produtores de Soja e Milho do Estado (Aprosoja-MT).
Entre eles, está Endrigo Dalcin de Nova Xavantina, ligado ao ISL e ex-presidente da Famato.
“Quando montamos essa programação, consideramos o que o produtor quer conhecer nos Estados Unidos. É uma troca de informações entre o sistema produtivo brasileiro e norte-americano, afinal, muitas coisas são semelhantes, mas cada um tem as suas peculiaridades”, detalha o diretor-executivo da Aprosoja-MT, Wellington Andrade, responsável por definir as atividades da Missão.
A programação começou na segunda-feira (28), com a visita a CME Group, fundada em 1848 e conhecida como a antiga Bolsa de Chicago, a maior referência mundial do preço de trigo, soja e milho. Depois, o grupo seguiu para a matriz da ADM Group, onde o presidente Greg Morris, explicou como a empresa se tornou a maior exportadora de grãos norte-americana.
“Nós estamos aqui, no centro das negociações de commodities do mundo, principalmente de soja e milho que são as culturas que movem o nosso país e o estado de Mato Grosso. Em 1848, além da fundação da Bolsa foi construído também o canal interligando os lagos com o rio Mississipi. Antes disso, os produtores traziam o milho, o trigo para negociar e era um caos porque tinha muita volatilidade dos preços. A criação da Bolsa de Chicago, permitiu os contratos futuros e trouxe estabilidade para o mercado mundial”, explica Lucas Costa Beber, vice-presidente da Aprosoja-MT.
Na terça-feira (29), a primeira parada foi na Illinois Corn Growers Association (em português, Associação de Produtores de Milho de Illinois). Por meio da defesa de base, o ICGA cria um futuro para os agricultores de Illinois no qual eles podem operar livremente, com responsabilidade e sucesso.
Para cumprir essa missão, a organização realiza atividades de assuntos governamentais em todos os níveis, projetos de desenvolvimento de mercado e programas educacionais e de atendimento aos associados. Como a Lei de Marketing de Milho de Illinois impede o uso de dólares de checkoff de milho para atividades legislativas, o ICGA utiliza as taxas de associação para sustentar uma presença legislativa notável em Springfield, IL, e Washington, DC.
“Foi mostrado para nós como funciona todo o sistema, inclusive o ‘checkoff’, que é como eles chamam a contribuição em centavos por tonelada de milho. Eles têm uma contribuição semelhante a nossa, onde eles atuam, desde a sua fundação, principalmente em políticas para fomentar o consumo do milho”, conta Diego Dallasta, vice-presidente Leste da Aprosoja-MT.
Já durante a tarde, o aprendizado foi na Illinois Soybean Association (Associação de Soja de Illinois), que representa mais de 43 mil produtores dos 45 mil existentes no Estado que é o maior produtor desse grão em solo americano. Depois, foi a vez de visitar uma fazenda e ver o produto de perto.
“Aqui é muito diferente da nossa prática, são duas associações, em separado. Durante as visitas e as palestras que tivemos vimos que os produtores de milho, por exemplo, enfrentam as mesmas dificuldades que nós, no Brasil”, destaca a delegada do Núcleo de Nova Mutum, Katia Cilene de Oliveira Hoepers.
(Ascom Aprosoja)
LONDRINA/PR - A podridão de grãos em soja, que causa perdas de produtividade em lavouras de soja de Mato Grosso, desde a safra 2019/20, é um desafio que vem sendo enfrentando, a partir da formação de redes de pesquisa para identificar as causas do problema e definir estratégias de manejo. Este tema foi debatido em um painel, durante Reunião de Pesquisa de Soja (RPS), que termina hoje, dia 24 de agosto, em Londrina (PR).
A rede de avaliação de fungicidas formada pela Embrapa, Fundação MT, Fundação Rio Verde, Protecplan, Fitolab, EPR Consultoria, Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT-Sinop) e Solo Fértil vem realizando experimentos na região do médio norte de Mato Grosso (eixo da BR 163), há quatro safras.
Depois de descartadas as primeiras hipóteses, a fitopatologista Karla Kudlawiec, da SLC, diz que a rede de pesquisa identificou que o problema é causado por três gêneros de fungos: especialmente fungos diaporthe (Ueckerae, longicolla), assim como colletotricum e fusarium - esses dois últimos causam doenças de final de ciclo e são mais conhecidos dos produtores. “Por outro lado, os fungos diaporthe - que vivem em estado de latência harmônica na planta – não eram problemas na soja. Hoje, entre outras questões, queremos esclarecer melhor porque esses fungos diaporthe, em algumas situações, se tornam patogênico, ou seja, causando doença à planta”, explica a pesquisadora.
Há cerca de um ano, a rede de avaliação de cultivares - formada por 12 institutos de pesquisa, universidades, cooperativas e fundações - avalia o impacto da escolha de cultivares no manejo da podridão de grãos. O pesquisador Austeclinio de Farias Neto, da Embrapa Cerrados, mostrou os resultados obtidos em lavouras de Sorriso, Nova Mutum, Lucas do Rio Verde, Sinop e em alguns áreas em Rondônia, que totalizam 3 milhões de hectares.
A rede avaliou 42 cultivares transgênicas, 12 cultivares convencionais e ainda realizou experimentos em três épocas de plantio. De acordo com o pesquisador, as cultivares foram caracterizadas quanto à reação a podridão: cultivares com bons níveis de resistência, médios níveis e as cultivares que são suscetíveis. “Com essas informações, os produtores terão ainda mais subsídio para o seu planejamento, frente ao enfrentamento do problema”, destaca Farias Neto.
O consultor Juliano Diniz, que assiste uma área de 50 mil hectares no norte de Mato Grosso (Sorriso, Ipiranga Nova Ubiratan, Nova Maringa, Alto Floresta) apresentou resultados do impacto da podridão de grãos/quebramento da haste em soja nas últimas quatro safras de soja. A maior redução identificada, por Diniz, foi na safra 21/22, tanto que em uma propriedade em Sorriso (MT) houve quebra de 40% na produtividade, em decorrência do problema. “Nesta safra, o volume de chuva alta entre novembro e dezembro, o que mostra que o problema está diretamente relacionado à questão ambiental da safra.
No entanto, alguns produtores dessa mesma região não tiveram prejuízos, o que revela que existem estratégias que podem ajudar o produtor a conviver com o problema, além do uso de fungicidas (carboxamidas)”, explica Diniz. “Hoje sabemos que existe um componente climático que favorece a acorrência de fungos na planta, mas que pode ser manejado com o uso de fungicidas (carboxamidas), associado a adoção de estratégicas de manejo do solo, a exemplo de cobertura de solo com palhada, correção do perfil físico de solo, entre outras”, diz. (Ascom Embrapa)
QUERÊNCIA – O tradicional café da manhã desta quarta (23), foi na Fazenda Jantsch. A pedido do Grupo Difere, o produtor rural Lauri jantsch, organizou uma palestra com Edivan Todescatto, referência mundial em tecnologia de aplicação na agricultura.
Durante a palestra foram feitas amostras de aplicação de defensivos agrícolas.
Confira a matéria:
CAMPINÁPOLIS – Incentivos anunciados para minimizar os impactos na cadeia produtiva do leite ainda não chegaram aos pequenos produtores.
A importação de leite de países do Mercosul realmente vai afetar o mercado interno.
Os produtores de leite já vivem dias difíceis por causa da margem apertada de lucro.
No entanto, medidas concretas em favor dos produtores de leite do Araguaia ainda não aconteceram.
Os produtores seguem com a atividade, apesar da instabilidade econômica do momento.
O anúncio do governo que vai comprar leite em pó de algumas indústrias, também não beneficiará os produtores da região Araguaia.