Em pauta, a sanidade do rebanho bovino livre da vacinação contra a febre aftosa.
Segundo ela, o pecuarista precisa fazer o dever de casa de acompanhar o desenvolvimento do rebanho e comunicar qualquer anomalia aos técnicos do órgão.
Considerando que o Mapa, por meio do Ofício nº 186/2023/DSV/SDA/MAPA datado de 16/08/2023, atendendo a solicitação acima da Ampa, manifestou concordância com a autorização com a finalidade de cultivo excepcional de produção comercial de soja no estado do Mato Grosso, a partir do dia 01 de setembro ou seja, ainda durante o período de vigência do vazio sanitário estabelecido para esta unidade da federação, para a safra 2023/2023.

Considerando que, no mesmo ofício o Mapa orienta a avaliação conjunta entre o setor produtivo e as instituições oficiais de Defesa Agropecuária do Estado do Mato Grosso com relação à antecipação do período de vazio sanitário e, consequentemente, do calendário de semeadura de soja no estado de Mato Grosso a partir das próximas safras.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso – (Aprosoja/MT), representada pelo seu Presidente, Sr. Fernando Cadore, vem respeitosamente manifestar o seguinte:
É com surpresa e afrontamento aos seus mais de 8 mil associados que a Aprosoja/MT recebeu a informação do ofício nº 186/2023/DSV/SDA/MAPA. Isto porque, independentemente das recentes discussões acerca do calendário do plantio da soja no estado, para esta Associação e seus associados, o período do vazio sanitário da soja de 90 dias, sempre foi sagrado, e considerado medida mais eficaz contra a proliferação da ferrugem asiática nas lavouras de soja no Estado. Neste mesmo sentido é o posicionamento da Embrapa (https://www.embrapa.br/busca-de-noticias/-/noticia/13556333/vazio-sanitario-e-medida-importante-contra-ferrugem-asiatica).
Causa surpresa ainda, que nenhum argumento técnico substancial foi apresentado pela Ampa e pelo Mapa para justificar tal medida. Nem sequer a Embrapa foi consultada a respeito.
Ademais, a solicitação da Ampa e o ofício do Mapa, acima referidos, afrontam a recente PORTARIA SDA/MAPA Nº 865, DE 2 DE AGOSTO DE 2023, que Institui o Programa Nacional de Controle da Ferrugem Asiática da Soja - Phakopsora pachyrhizi (PNCFS) no âmbito do Ministério da Agricultura e Pecuária, a qual em seu Art. 7º, § 2º, define que “A Secretaria de Defesa Agropecuária do Ministério da Agricultura e Pecuária, na condição de Instância Central e Superior do Sistema Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária, que lhe confere o inciso II do Artigo 22 do Decreto nº 11.332, de 2023, estabelecerá anualmente, em ato normativo próprio, os períodos de vazio sanitário em nível nacional, com pelo menos 90 (noventa) dias sem a cultura e plantas voluntárias no campo”. (Grifo nosso).
Ainda conforme referida portaria em seu Art. 7º, § 3º, “os períodos de vazio sanitário serão estabelecidos com base em dados de pesquisa científica, do monitoramento da praga na safra anterior, nos resultados dos ensaios de eficiência de fungicidas, nas condições edafoclimáticas, entre outros”. (Grifo nosso).
Pergunta-se, para esse plantio excepcional de soja, solicitado pela Ampa, o qual invade o período de vazio sanitário já estabelecido pelo estado de Mato Grosso, foi realizada pesquisa científica que o embase? A Embrapa foi consultada? Os riscos de proliferação da ferrugem asiática ante tal medida foram mensurados?
Segundo dados do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), o valor bruto da produção (VBP) da agropecuária projetado para 2023 será de R$ 201,48 bilhões, sendo a produção de soja responsável por 50,41% deste valor ante 12,45% representado pela produção de algodão. Em relação à área de produção, a soja representa mais de 12 milhões de hectares no estado ante 1,2 milhões de hectares de algodão.
Desta forma, a medida tomada pelo Mapa por meio do Ofício nº 186/2023/DSV/SDA/MAPA, coloca em risco a principal cultura agropecuária do Estado. Assim sendo, a Aprosoja/MT vem se manifestar veementemente contra a antecipação do plantio da soja no Estado de Mato Grosso para a data de 1º de setembro de 2023, tendo em vista os riscos e ilegalidades acima apontados. (AScom)
Ela apresenta informações sobre os cuidados que os produtores rurais devem ter com os plantéis domésticos de aves.
Casos de gripe aviária reportados no Brasil preocupam a vigilância sanitária.
A preocupação é com os desdobramentos econômicos que casos de gripe aviária pode causar em Mato Grosso.
ÁGUA BOA – Vai acontecer hoje, dia 17 de agosto no Sindicato Rural, encontro com produtores rurais.
A partir das 19h haverá palestra sobre o Impacto da sanidade do rebanho na rentabilidade da fazenda com o médico veterinário Everton Carvalho.
Às 20h palestra sobre o papel do produtor rural para que Mato Grosso fique livre de doenças no rebanho.
A palestra ficará à cargo da médica veterinária Caroline Lemes Bourscheid do Indea.
A maior autoridade em comercialização de gado no Brasil, Mauricio Tonhá, diretor da Estância Bahia Leilões, empresa com 32 anos de existência, agora traz em vídeos práticos os segredos da comercialização e bons negócios no mercado pecuário.
O material está dividido em uma sequência de 05 (cinco) capítulos, em vídeo, disponível no aplicativo AgroApp, gratuitamente. Ele trata das seguintes modalidades: cenário da comercialização de bovinos no Brasil; modalidades de comercialização; como comprar e vender animais com segurança. Aborda também a avaliação dos animais que você deve comprar e vender, homogeneização dos lotes; segurança para quem compra e vende bovinos no Brasil e, por fim, os desafios de um mercado cada vez mais exigente. Conhecimento gratuito, imperdível!
“A tecnologia é algo hoje imprescindível e importante para qualquer pessoa. Deixar o nosso legado, nosso conhecimento nesta parceria com o AgroApp é algo importante e que garante uma pecuária promissora e profissional para o Brasil”, afirma Maurício Tonhá.
Para o sócio do aplicativo AgroApp, Braz Peres Neto, a chegada da pecuária no aplicativo só chancela a importância da atividade para o agronegócio no Brasil. O AgroApp é muito conhecido entre os agricultores, onde começou a sua história. Ele é reconhecido por sua praticidade de uso no campo, especialmente, off line.
“Hoje fazendas de norte a sul do país possuem a cadeia produtiva completa, como o gado no pasto e a lavoura para fornecer alimento para os animais. Trazer conteúdos que contemplam todos os elos nos ajuda a entender e direcionar mais as atividades do campo, através da tecnologia”, afirma Peres Neto.
Para mais informações sobre o AgroApp e seus tutoriais, visite https://agroapp.com.br/ ou faça o download gratuito do aplicativo na loja Play Store (Android) e Apple Store (IOS).
Sobre o AgroApp
O AgroApp é uma plataforma digital inovadora que conecta produtores rurais, especialistas agrícolas, pecuaristas e empresas do setor agrícola. Com uma comunidade ativa e crescente, o AgroApp oferece acesso a recursos educacionais, informações técnicas, oportunidades de negócios e networking dentro do setor. Seu objetivo é promover a troca de conhecimentos e impulsionar a produtividade e a sustentabilidade no campo. (Ascom)