NOVA NAZARÉ – A prolongada estiagem que começou mais cedo esse ano está afetando a produção de leite e carne. Os pequenos pecuaristas de Nova Nazaré estão sentindo os prejuízos.
Mesmo depois da cheia história em janeiro, as águas minguaram e a pastagem está no fim. A saída foi os pecuaristas efetuarem encomenda conjunta de ração para alimentar o gado de leite e de corte.
Iron Bueno da Associação dos Pecuaristas afirmou que chegou uma carga com 33 toneladas de ração que será distribuída entre vários produtores. O custo é de R$ 2 mil a tonelada. A ração deve ser retirada em Nova Nazaré.
Alguns produtores também apostam na silagem como forma alternativa para alimentação do rebanho no tempo da estiagem, quando a pastagem é escassa.
Os produtores registram queda na quantidade de leite em função desses fatores.
MÉDIO ARAGUAIA – Produzir leite no Médio Araguaia continua um desafio. O produtor rural Onofre Tartas da Fazenda Erechim, na região do Pindaíba, Barra do Garças, ressalta que a vida está difícil para o pequeno produtor de leite. Ele afirmou que teve que reduzir o plantel de vacas, por causa do aumento dos custos de produção.
No mês passado, ele recebeu R$ 2,80 pelo litro do leite. Porém os descontos diversos aplicados reduziram o valor final para R$ 2,45 o litro do leite.
Tartas afirmou que o produtor é quem tem os maiores riscos: animais podem adoecer, necessitam de cuidados, ordenha diária, entre outros fatores de risco. Além disso, a situação das estradas também afeta o pequeno produtor de leite. Segundo Tartas, as prefeituras da região muitas vezes não atendem aos pedidos de recuperação das estradas, deixando outro prejuízo aos produtores.
Quanto ao preço, no mês anterior, era de R$ 2,30. Comparando com o novo preço, houve aumento de apenas 15 centavos, já que os demais aumentos foram retirados por conta dos descontos dos laticínios.
Ele chegou a produzir 7.700 litros no mês passado, uma produção diária acima de 250 litros.
A fazenda Erechim já produziu 900 litros de leite por dia. Porém, com os aumentos de custos, ele vendeu algumas vacas para suprir a necessidade de medicamentos veterinários, pastagem, ração, sal mineral e outros.
Onofre Tartas mantém hoje 30 vacas de leite com média de 8,5 de leite por vaca ao dia.
Ele optou por transferir sua produção para outra indústria de laticínios em busca de melhor preço: Garças paga R$ 2,90. “A falta de estímulo é muito grande o que está afastando os produtores de leite”, disse Onofre.
Hoje no pico da estiagem, por falta de capim, o gado leiteiro precisa ser tratado com ração, o que só aumenta os custos de produção. No supermercado em Água Boa, o mesmo leite que Onofre recebe líquido R$ 2,45, não sai por menos de R$ 7,50. A diferença fica com os atravessadores, disse ele.
ÁGUA BOA - Vem aí mais um curso Senar. Trata-se do curso de Planejamento e Aproveitamento dos Alimentos.
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BRASÍLIA - A produção nacional de sorgo praticamente dobrou na última década. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a colheita saltou de 1,5 milhão de toneladas (2010) para quase 2,8 milhões de toneladas, em 2020. "Muito desse crescimento da produção deve-se ao uso do cereal na nutrição animal, como substituto do milho, e na humana, principalmente na produção de farinhas sem glúten, sendo uma importante fonte de fibras", informa Lucas Sleutjes Silveira, Líder de tecnologia e desenvolvimento de negócios da Advanta Seeds.
"A cultura do sorgo ganha importância no Brasil, especialmente como opção para a segunda safra, no inverno, tendo em vista sua tolerância ao clima seco e adverso desse período. Essas características tornam o cereal uma excelente alternativa para áreas de plantio após o cultivo de soja e milho, quando a chuva começa a ficar mais escassa", reforça Silveira.
Para o especialista da Advanta, essa oportunidade tem sido cada vez mais aproveitada pelos agricultores. Prova disso é o expressivo aumento da área plantada. Na década de 1990, eram 140 mil hectares cultivados. Três décadas depois, já são 880 mil hectares. O crescimento não é apenas em área, mas em rentabilidade. Em 2010, informa o IBGE, 1 tonelada de sorgo equivalia a R$ 212,23. Essa relação subiu para R$ 512,60 em 2020, quando a cultura rendeu R$ 1,4 bilhão para o país em valor de produção.
"O espaço cada vez maior do sorgo decorre de suas várias vantagens como insumo energético. Por exemplo, o cultivo tem custo de produção mais baixo e gera rendimentos extras, mantendo a agricultura sempre ativa. Além disso, sua qualidade nutricional atende às exigências das aves, suínos e bovinos (corte e leite), resultando em animais saudáveis e com bons índices de fibras, proteínas e carboidratos, presentes no cereal", reforça o líder da Advanta, empresa que há 60 anos aposta na investigação genética de vegetais.
Com a crescente valorização das boas práticas agropecuárias e produção com sustentabilidade, o sorgo também representa uma importante opção para sistemas de produção que integram a lavoura e a criação de gado. O cereal favorece o plantio direto e ajuda a proteger o solo contra erosão, já que proporciona maior quantidade de matéria orgânica disponível, ajudando a reter água no solo, informa Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).
A Advanta, líder global em sementes de sorgo, contribui para potencializar o cultivo do cereal no Brasil, por meio de tecnologias e sementes desenvolvidas para atender à necessidade dos agricultores brasileiros. "O avanço da genética vegetal, área de investimento da nossa empresa, proporciona sementes híbridas de alta produtividade e qualidade, que geram plantas resistentes e saudáveis. Este é o compromisso da Advanta, que se baseia na pesquisa e no desenvolvimento de inovações para que o país se torne uma potência na produção de sorgo", finaliza Lucas Sleutjes Silveira. (Ascom)
Atualizada dia 09 agost 22ÁGUA BOA – A Carreta Agro do Banco do Brasil está em seu segundo dia na cidade.
Hoje pela manhã, Luciana Rodrigues palestrou sobre a inserção e a importância das mulheres no agronegócio.
A Carreta estacionada na Praça da Cultura chamou a atenção da cidade. Luciana destaca que em alguns aspectos, a mulher tem avançado em sua participação no agronegócio.
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Atualizada dia 08 agost 22ÁGUA BOA – Participa das Notícias Interativa, o Gerente de Negócios da Superintendência Estadual do banco do Brasil.
Alexandre Rodrigo de Almeida apresenta informações sobre a Carreta do Agro que está estacionado hoje e amanhã, na Praça da Cultura, centro da cidade. O objetivo da iniciativa é levar bons negócios para os produtores rurais, movimentar a economia local, bem como realizar palestras para disseminar conhecimento técnico e boas práticas no campo.
Hoje, às 14h30, a palestrante Gilce da Silva Costa, falará sobre gestão de propriedades rurais. No dia 09 de agosto às 09hs, a palestrante Luciana Pinto Rodrigues abordará a valorização da mulher no campo.
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Atualizada dia 04 agost 22
ÁGUA BOA – O Banco do Brasil vai receber nos dias 8 e 9 de agosto, a carreta do Circuito de Negócios Agro.
O objetivo da iniciativa é levar bons negócios para os produtores rurais, movimentar a economia local, bem como realizar palestras para disseminar conhecimento técnico e boas práticas no campo.
Os pequenos produtores recebem informações para melhorar a qualidade da produção, técnicas de plantio, investimento na fertilidade do solo, e diversificação de culturas.
A programação no dia 8 de agosto iniciará às 14h30, com a palestrante Gilce da Silva Costa, que falará sobre gestão de propriedades rurais. No dia 09 de agosto às 09h00, a palestrante Luciana Pinto Rodrigues abordará a valorização da mulher no campo.
A Carreta do Circuito de Negócios Agro do Banco do Brasil estará na Praça da Cultura.