ÁGUA BOA – A Empaer está com um estande no Parque de Exposições Antonio Tura.
Alisson Lorenzon disse que foi implantada uma horta demonstrativa com diversas cultivares.
Os pequenos produtores e demais moradores da cidade podem buscar orientações junto aos técnicos da Empaer, de como proceder para preparar a sua própria horta.
Veja reportagem -
BRASÍLIA - Produtores rurais poderão contar com orçamento de R$ 340,9 bilhões por meio do Plano Safra 2022/2023, lançado oficialmente nesta quarta-feira (29.06), pelo Governo Federal. O valor retrata aumento de 36% em relação ao plano anterior, que foi de R$ 251,2 bi. Serão destinados R$ 246,3 bilhões ao custeio e R$ 94,6 bilhões para investimentos, que passam a valer a partir desta sexta-feira, 1º de julho.
A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) participou da construção do plano com diversas propostas, entre elas está o direcionamento de recursos para o Programa de Construção de Armazéns (PCA), e a equalização das taxas de juros do crédito agrícola.
Na sugestão encaminhada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), a Aprosoja-MT indicou o aumento de recursos do PCA para R$ 5 bilhões à taxa de 5% a.a., sendo destinados ao menos metade desse recurso para armazéns com capacidade de até 6 mil toneladas aos produtores rurais ou suas cooperativas.
O presidente da entidade, Fernando Cadore, entende como essencial adotar medidas efetivas que possibilitem elevar os níveis de estocagem dentro das propriedades rurais, “sobretudo pela escassez de espaços de armazenamento de grãos, que representa séria ameaça à segurança alimentar e ao abastecimento do País.”
Apesar da escalada da Selic, atualmente em 13,25% a.a., várias linhas do Plano ficaram abaixo da taxa básica de juros, mostrando o reconhecimento da importância da agricultura para a produção de alimentos. As taxas disponibilizadas para o próximo ciclo de produção estão entre 5% a 12,5%.
O anúncio do Governo foi de R$ 5,13 bilhões ao PCA, o que representa acréscimo de 24,5 % em relação ao plano passado. Para armazéns com capacidade de até 6 mil toneladas nas propriedades, a taxa de juros é de 7% e para maior capacidade a taxa é de 8,5 % ao ano. Os investimentos em PCA foram limitados em R$ 50 milhões para grandes empreendimentos e R$ 25 milhões para pequenos, decisão que tende a ampliar o alcance desta política pública, atendendo um contingente maior de agricultores.
Em relação as taxas aplicáveis ao custeio da atividade para produtores enquadrados na finalidade Pronamp ficou em 8% e para os demais produtores 12%, esta última superior aos dois dígitos, porém inferior à taxa Selic.
Cadore destaca que, para os próximos anos, a Aprosoja irá propor ao Mapa que os recursos sejam divididos entre os agentes financeiros de acordo com a sua performance no Plano Safra imediatamente anterior.
“Nesta ótica, por exemplo, a Caixa Econômica Federal (CEF) tem sido uma grande parceira dos produtores na construção de armazéns dentro das propriedades rurais, esgotando os recursos planejados para a linha PCA na safra atual”. O presidente ainda explica que “esse direcionamento dado pelo Ministério será fundamental para enfrentamento dos desafios ligados à segurança alimentar”.
Fonte: Rose Domingues/Rosangela Milles (Ascom)
ÁGUA BOA - Outro curso do Senar e do Sindicato Rural está sendo oferecido.
Trata-se do curso de Gestores Rurais que visa aperfeiçoar o gerenciamento de recursos humanos nas propriedades rurais.
No atual contexto, a atuação do gestor rural exige cada vez mais conhecimento acerca de planejamento, controle e monitoramento.
Nesse cenário, é essencial que o profissional esteja qualificado para atuar assertivamente no setor.
Inscrições no Sindicato Rural.
O curso será em dois dias da semana durante o mês de agosto.
CUIABÁ - O uso da tecnologia nas estruturas da produção pecuária tem sido cada vez mais comum e os pecuaristas mato-grossenses têm investido na tecnificação da atividade, através de sistemas eficientes de manejo sanitário e reprodutivo dos animais, para obterem ganhos de produtividade.
É o que revela a pesquisa “O perfil do pecuarista mato-grossense na era digital”, realizada pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que entrevistou 409 pecuaristas em Mato Grosso, de todas as sete macrorregiões do estado, em 93 municípios. Juntos, eles possuem 356 mil cabeças de bovinos
De acordo com a pesquisa, as principais tecnologias que têm sido utilizadas são as destinadas à identificação dos animais, uma vez que auxilia o produtor tanto no manejo, quanto na gestão da fazenda.
Em Mato Grosso, um total de 76% dos pecuaristas entrevistados responderam que utilizam o brinco no animal como forma de identificação.
Esse método facilita o rastreamento e o acompanhamento do rebanho, bem como o monitoramento sanitário dos animais, para controle de vacinas e prevenção de doenças. Também são utilizadas outras formas de identificação animal, como o ferro quente, tatuagem na orelha e chips eletrônicos.
Além dos dados apresentados, a pesquisa questionou os pecuaristas se o uso das tecnologias auxiliava na engorda dos animais e 87% consideraram que é fundamental para o desenvolvimento da atividade e a melhoria da produtividade.
Estruturas da produção pecuária – Assim como as tecnologias, benfeitorias nas propriedades também auxiliam na obtenção de sistemas mais eficientes de manejo sanitário e produtivo.
Troncos de contenção dos animais nas fazendas, curral, balanças para medir a produtividade dos bovinos, bebedouros artificiais no pasto, pastagem formada e corredores para o manejo dos animais foram listados pelos produtores como as principais benfeitorias existentes.
Ainda segundo a pesquisa, um total de 92% dos pecuaristas afirmou que tem curral, 89% possui pastagem formada, 76% tronco de contenção e 60% possuem balança na propriedade. Já quando o assunto é o sistema de reprodução dos animais na propriedade, em Mato Grosso o mais utilizado é a monta natural.
A pesquisa revelou que 67% dos produtores utilizam a monta natural para reprodução dos bovinos, enquanto 18% se utilizam da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), 14% usam da Inseminação Artificial e somente 1% transferência de embrião.
Para a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a inovação nas fazendas pecuárias, através de novas tecnologias, reflete na melhoria na gestão da propriedade, assim como em maior produtividade. Por isso, é importante o produtor adotar essas ferramentas.
A pesquisa –O levantamento dos dados da pesquisa foi realizado entre os meses de setembro e outubro de 2021, por telefone, com os pecuaristas de Mato Grosso. A escolha do produtor foi feita de maneira aleatória, sendo que a distribuição entre as regiões foi feita de acordo com a quantidade de propriedades por região, conforme o Censo Agropecuário 2017 do IBGE.
Com as informações levantadas, buscou-se traçar o perfil do pecuarista na era digital em Mato Grosso, e para isso foram analisadas informações dos pecuaristas entrevistados quanto ao grau de instrução, idade e tempo de produção, por exemplo. (Ascom)
CUIABÁ - A partir do dia 1º de julho se inicia o período proibitivo do fogo em Mato Grosso e todas as atividades de limpeza de pastagem com o uso do fogo nas áreas rurais não poderão ser realizadas. O período proibitivo segue até 30 de outubro na zona rural. Já em zona urbana, as queimadas são proibidas o ano todo.
O período proibitivo está previsto no decreto nº 1.356, de 13 de abril de 2022, publicado pelo Governo de Mato Grosso. Entre 1º de julho e 30 de outubro fica autorizado o uso do fogo somente para as práticas de prevenção e combate a incêndios realizadas pelas instituições públicas responsáveis pela prevenção.
Para a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), é necessário que os produtores, bem como toda a sociedade se atentem a proibição, uma vez que o período é de estiagem e há a redução dos índices de chuvas em todo o Estado.
Por isso, é fundamental a suspensão do uso do fogo, para combater e evitar a propagação de incêndios.
“Neste período de seca, as chuvas reduzem muito e aumenta a probabilidade de ocorrência de incêndios florestais e é preciso a conscientização do cidadão sobre prevenção e combate a incêndios para evitar estragos e tragédias como já vimos ocorrer”, disse o diretor-presidente da Acrimat, Oswaldo Pereira Júnior.
Em 2020, a região do Pantanal mato-grossense sofreu com incêndios de grandes proporções, que afetaram o meio ambiente e destruíram parte de propriedades rurais, causando enormes prejuízos financeiros e a saúde de produtores da região.
Neste ano, o Governo do Estado anunciou a destinação de R$ 32 milhões de investimento para atuar na prevenção e atendimento dos casos de incêndios no período crítico.
Os recursos fazem parte do pacote de investimento para o combate aos incêndios florestais e desmatamento ilegal, que engloba sete áreas: gestão, monitoramento, responsabilização, fiscalização, prevenção e combate, proteção da fauna, e comunicação. (Acrismat)