ÁGUA BOA - Vem aí o Mega Leilão 10.022 da Estância Bahia Leilões.
"A proposta inicial é ofertar 10.022 animais. Porém, como acontece em todas as edições, essa quantidade é sempre superada, porque a leiloeira conta com a participação de importantes parceiros que impulsionam o volume de vendas” disse o idealizador Maurício Tonhá.
O mercado aguarda pelo Mega Leilão com muitas expectativas, principalmente, para tomada de decisões sobre valores. O objetivo principal é ofertar animais de qualidade, cumprindo assim com as exigências dos clientes.
O Mega se destaca por reunir animais de várias raças, como Nelore, Brahman, Angus, Brangus, Senepol, Tabapuã entre outras. É também uma grande vitrine tecnológica, na qual podem ser conferidas as últimas novidades e os avanços em genética e nutrição. O Mega Leilão será realizado na modalidade virtual. Os animais são selecionados em lotes parelhos, considerando peso, era, padrão, genética e marcados a fogo.
Diferenciais que comprovam a transparência da Estância Bahia na hora de oferecer a mercadoria para seus clientes. “É o nosso maior evento. Vamos para a 22º edição. Neste período, presenciamos transformações intensas que marcaram a pecuária brasileira. Mais uma vez, estamos trabalhando firme para captar animais de excelente qualidade e valorizar a produção dos melhores criatórios de Mato Grosso que, ao longo destes anos, fizeram da pecuária um grande exemplo para todos nós”, afirmou Guilherme Tonhá.
Mega Leilão 10.022 Estância Bahia
Data: 16 de abril – Água Boa
Horário: 10 horas (BSB)
Informações, cadastros, inscrições de animais e lances (65)2121-6700,(66)3468-6600 ou
www.estanciabahia.com.br
Transmissão: Canal Terra Viva e Aplicativo EBL/WEB
Realização: Estância Bahia Leilões. A serviço da pecuária brasileira. (Ascom)
ÁGUA BOA – O georreferenciamento dos 420 lotes da reforma agrária no Projeto de Assentamento Jaraguá acaba de ser concluído.
A informação é do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais.
Odair Prioli disse que agora, os documentos precisam ser encaminhados ao Titula Brasil para a reta final do processo.
Cada parceleiro pagou em torno de R$ 3.500,00 pelo georreferenciamento.
O próximo passo é efetuar o mesmo procedimento com os parceleiros do PA Jatobazinho.
Pequenos e médios produtores de soja de Mato Grosso têm uma oportunidade única para adequar suas propriedades aos melhores padrões socioambientais e obter até mesmo uma certificação para a comercialização do grão em mercados mais exigentes, que valorizam a produção responsável.
Ao longo das próximas semanas, a equipe da Produzindo Certo estará em campo em vários municípios do Estado cadastrando propriedades para participar de um programa voltado especialmente para auxiliá-las nessa direção. A participação no projeto é gratuita e inclui até mesmo ajuda financeira para a realização das adequações necessárias nas fazendas.
Os produtores serão beneficiados por uma parceria internacional que envolve o governo do Estado do Mato Grosso por meio do Instituto PCI, as seis principais traders globais de soja -- ADM, Bunge, Cargill, COFCO International, Viterra e Louis Dreyfus Company --, reunidas no Soft Commodities Forum (SCF), com recursos financiados pelo programa REDD Early Movers do estado do Mato Grosso (REM-MT), que tem como objetivo de ampliar a produção responsável de soja na região.
A coordenação do projeto é da Aliança da Terra, organização que desenvolve projetos para auxiliar na proteção do meio ambiente em harmonia com a produção agrícola e agropecuária. A Produzindo Certo é responsável pela execução das ações junto aos produtores, dentro do programa Movimento #EuProduzoCerto.
Cerca de 40 propriedades dos municípios de Campos de Júlio e Planalto da Serra já foram inscritas em uma espécie de fase piloto do projeto, iniciada no final de 2020. Atualmente essas fazendas fazem parte da Plataforma Produzindo Certo e estão em processo de adequação socioambiental.
A meta agora é selecionar, em um número maior de municípios, outras 120 propriedades (com área de até 15 módulos fiscais) dedicadas à produção de soja para investir e apoiar adoção e uma produção mais responsável.
Estão disponíveis aproximadamente R$ 1,3 milhão para serem investidos. Cada fazenda cadastrada poderá receber até R$ 30 mil, em um sistema de contrapartida. “A ideia é que para cada real investido pelo produtor em melhorias, o projeto entre com mais um real”, conta Caroline Nóbrega, gerente geral da Aliança da Terra.
Assistência técnica e financiamento
Para o produtor são inúmeras as vantagens, como ter um diagnóstico real da situação socioambiental da sua propriedade e ter assistência técnica gratuita para realizar as adequações que forem identificadas. “A fazenda passará a fazer parte da Plataforma Produzindo Certo sem custo algum”, destaca Charton Locks, COO da Produzindo Certo.
Ao se inscreverem na plataforma, as propriedades serão avaliadas pelas equipes da Produzindo Certo, de forma remota e através de uma visita presencial. Essa avaliação vai gerar um diagnóstico socioambiental da fazenda.
Em seguida, também gratuitamente, técnicos da empresa elaborarão, em conjunto com o proprietário, um plano de ação para a execução de melhorias, sempre tendo em vista a capacidade financeira do produtor. “Ele ainda terá o reembolso de até metade das despesas de adequação realizadas na propriedade durante o projeto”, lembra Charton.
“A ideia é que os produtores possam assumir alguns compromissos para alcançar o que eles esperam melhorar”, explica Caroline Nóbrega. Durante a execução do plano de ação, os produtores também contarão com assistência dos especialistas da Produzindo Certo.
Faz parte também das metas do projeto realizar, de forma gratuita por meio da Brigada Aliança, treinamentos para prevenção e combate a incêndios para cerca de 100 voluntários (produtores rurais e funcionários das fazendas). O objetivo é reduzir os prejuízos financeiros e ambientais provocados pelas queimadas.
De olho no mercado
Outro grande diferencial do projeto neste ano, além da ampliação do número de fazendas beneficiadas, é que será feita uma avaliação das propriedades que tenham a possibilidade de alcançar a certificação RTRS, a referência internacional para a produção de soja responsável.
“O projeto vai identificar aproximadamente 25 propriedades e vai cobrir todos os custos para essa certificação. Desde que os produtores tenham interesse e se comprometam”, disse a gerente geral da Aliança da Terra.
Com a certificação, os produtores ficam aptos a vender sua produção para mercados mais exigentes, como o europeu, e até mesmo buscar ofertas que premiem a produção responsável com cotações mais altas pela soja vendida.
Confira os destaques do projeto:
Objetivos:
Estimular a produção responsável e a redução de desmatamentos, fornecendo incentivos e assistência técnica em sustentabilidade para 120 pequenas e médias propriedades produtoras de soja no estado do Mato Grosso;
Realizar, de maneira gratuita, curso/treinamento em prevenção e combate a incêndios para cerca de 100 voluntários, em especial produtores rurais e funcionários de fazendas do projeto;
Certificar até 25 propriedades rurais no padrão RTRS.
Vantagens para o produtor:
Inclusão gratuita na Plataforma Produzindo Certo, que reúne mais de 3,5 mil propriedades em todo o Brasil e oferece benefícios e oportunidades exclusivas para o produtor responsável;
Diagnóstico socioambiental gratuito;
Plano de ação exclusivo, listando o passo a passo para a melhoria contínua da sua propriedade;
Até R$ 30 mil em apoio financeiro para adequação da fazenda. Para cada dois reais que você investir, um será reembolsado pelo projeto;
Avaliação frente ao protocolo RTRS, certificação necessária para exportação para Europa;
Apoio na certificação, sem custo, para 25 a 30 fazendas, com possibilidade de renda adicional com venda de créditos, incluindo auditorias necessárias;
Como participar?
Entre em contato com o time da Produzindo Certo em +55 65 981167881.
Sobre a Produzindo Certo
A Produzindo Certo apresenta uma solução real para empresas preocupadas em garantir uma rede de fornecimento verificada dentro dos mais rigorosos padrões de comprometimento social e ambiental. Seus produtos e serviços unem o melhor da tecnologia com a essência do trabalho de campo, sempre com o objetivo de aproximar produtores e empresas e, assim, promover transformações nas cadeias do agronegócio. São mais de 3200 propriedades cadastradas na plataforma, que monitoram 6,5 milhões de hectares. A Produzindo Certo contribui com mais de 2,9 milhões de hectares de vegetação protegida nas fazendas. (Ascom)
A ocorrência de uma doença na lavoura está condicionada à junção de três fatores: o hospedeiro, o patógeno e o ambiente. Na safra 2021/22, a Ferrugem asiática da soja, causada pelo fungo Phakopsora pachyrhizi, não trouxe grandes prejuízos ao produtor de Mato Grosso. O fator ambiente pode ter tido papel importante na baixa ocorrência, mas isso se deve, principalmente, à adoção de estratégias já conhecidas e validadas no manejo preventivo.
O fungo causador da ferrugem é de rápida disseminação e evolução em situações de campo favoráveis, e pode gerar grandes perdas nas lavouras nas quais incide. Dessa forma, essas estratégias são fundamentais, e as mais importantes no controle da doença são a implantação do vazio sanitário, a calendarização do plantio e o uso de cultivares de ciclo curto.
“Foi um ano tranquilo para o produtor de Mato Grosso, realmente. Ele teve incidência em alguns plantios que avançaram a janela de semeadura no final de novembro, mas nada preocupante. Na safra passada houve mais ocorrências, já que os plantios avançaram na janela até dezembro em função das restrições hídricas que ocorreram em algumas regiões no momento da semeadura”, lembra a engenheira agrônoma, Karla Kudlawiec, pesquisadora da área de Fitopatologia da Fundação de Apoio à Pesquisa Agropecuária de Mato Grosso (Fundação MT).
Números do Consórcio Antiferrugem
O Consórcio Antiferrugem foi criado em 2004 pela Embrapa como uma das iniciativas para controle da ferrugem. Os dados revelam que até o dia 23 de março, a safra de soja 2021/22 acumulou 214 casos da doença. Ao todo, 12 estados tiveram ocorrências, sendo a maioria em Mato Grosso e Goiás, respectivamente com 80 e 72 registros.
Na sequência, o Paraná somou 16 ocorrências, em seguida Rio Grande do Sul teve nove, e Bahia e Mato Grosso do Sul, cada um com oito. Tocantins teve seis, Piauí registrou cinco, São Paulo teve quatro ocorrências, Maranhão três, Minas Gerais duas e Roraima apenas um caso.
Ainda segundo o Consórcio, a safra 2020/21 finalizou com 377 ocorrências da ferrugem, e a 2019/20 com 213 registros, até então a safra com o menor número desde 2006/07.
Medidas conjuntas adotadas no manejo da doença
A soja permanece no campo por aproximadamente 120 dias. Durante esse período, a cultura está exposta aos mais diversos fatores bióticos e abióticos. O fungo causador da ferrugem completa um ciclo, em média, a cada sete dias e por isso é considerado policíclico. Os esporos começam a ser liberados em torno de cinco dias após a infecção e uma urédia (estrutura reprodutiva) permanece liberando esporos e disseminando a doença por até três semanas.
A pesquisadora da Fundação MT explica que quando há janelas de plantio mais extensas, maior quantidade de aplicações de fungicidas são necessárias em uma mesma safra, e em diferentes locais, a fim de contemplar toda a safra da cultura. Embora haja fungicidas com diferentes modos de ação, em safras que requerem mais aplicações ao longo do ciclo, são maiores as chances de seleção de populações de isolados resistentes.
“O inóculo da ferrugem acaba sendo exposto a maior pressão de seleção aos fungicidas que aplicamos, quando há uma janela maior. Mas, quando se concentra o plantio, a população de inóculo sofre o efeito dos fungicidas aplicados ao mesmo tempo, então reduzimos essa chance de selecionar mais populações de indivíduos resistentes”, acrescenta Karla.
Além disso, a especialista afirma que a concentração da semeadura no início do período autorizado, lança mão da estratégia de escape. Na safra 21/22, de acordo com os dados do IMEA, em 26 de novembro de 2021, 99,35% das lavouras já estavam semeadas em Mato Grosso.
E, ainda, umas das mais importantes estratégias criadas para baixar a pressão do inóculo é o vazio sanitário, estabelecido em 2006. Ele determina a ausência de plantas de soja em Mato Grosso entre 15/06 e 15/09, visando reduzir a quantidade de inóculo na entressafra, postergando o aparecimento da doença na safra seguinte.
Projetos da Fundação MT
A área de Fitopatologia da Fundação MT conduz diversos ensaios a campo, com o intuito de monitorar a ocorrência e o controle da Ferrugem asiática em Mato Grosso. Os experimentos com essa finalidade estão instalados em Primavera do Leste, Campo Verde e na Serra da Petrovina.
“Fazemos o manejo completo, simulando o que o produtor faria em campo, e contemplamos diferentes cenários do Estado para entender a performance dos produtos em diferentes regiões, isso é bem importante. Cada região pode ter populações de isolados diferentes, que vão responder de forma diferente à aplicação dos fungicidas (moléculas)”, explica a pesquisadora.
Recentemente, nos dias 8 e 11 de março, nos ensaios nos CADs de Primavera do Leste e da Serra da Petrovina, a Fundação MT realizou o Circuito do Conhecimento - Foco em Ferrugem, e mostrou a campo, aos produtores, os dados de severidade da doença perante o manejo de fungicidas.
Mais informações sobre os ensaios serão apresentadas no XXII Encontro Técnico Soja da Fundação MT, de 26 a 29 de abril em Cuiabá-MT. “Vamos finalizar o ciclo da cultura com a colheita e processar as informações. Teremos uma ideia do que a gente observou no campo, se a menor incidência da ferrugem teve correlação com a produtividade e se esse manejo fica interessante para o produtor adotar”, antecipa a especialista.
Próxima safra
Em Mato Grosso, doenças foliares da soja como a Mancha alvo (Corynespora cassiicola) e Crestamento de Cercospora (Cercospora spp.) são preocupações crescentes. Já a Ferrugem asiática é um problema ao qual o produtor rural está (ou deveria estar) sempre atento.
Neste período do ano, o manejo dos fungicidas está sendo definido para a safra 22/23, e o produtor aguarda os dados climáticos do início da próxima temporada para as últimas tomadas de decisões e ajustes. “O sojicultor que vai usar uma cultivar de ciclo mais longo e/ou avançar na janela de plantio, ele já tem que ter uma preocupação maior com os fungicidas preventivos para ferrugem, construir o manejo considerando a doença. Ele precisa considerar porque dependendo do estádio que a ferrugem incide e como ela evolui, pode ser devastadora”, finaliza a pesquisadora.
Fundação MT: Criada em 1993, a instituição tem um importante papel no desenvolvimento da agricultura, servindo de suporte ao meio agrícola na missão de dar vida aos resultados através do desenvolvimento de tecnologias aplicadas à agricultura. A sede está situada em Rondonópolis-MT, contando com três laboratórios e casas de vegetação, um centro de pesquisa local e outros seis Centros de Pesquisa Avançada (CAD) distribuídos pelo Estado, nos municípios de Sapezal, Sorriso, Nova Mutum, Itiquira, Primavera do Leste e Serra da Petrovina. Para mais informações acesse www.fundacaomt.com.br e baixe o aplicativo da instituição.
Crédito imagens: Karla Kudlawiec (Ascom)
COCALINHO – A safra da soja está na reta final em Cocalinho.
A informação é do agrônomo José Luiz Arcanjo. Na atual temporada foram plantados cerca de 15.700 hectares com a oleaginosa.
A produtividade média vai chegando a 65 sacas por hectare em Cocalinho.
O número é considerado excelente, uma vez que produtores rurais de outros municípios não estão atingindo essa média.
A produção total pode chegar a 1 milhão de sacas. A cultura da soja foi implantada recentemente no município, porém, os produtores sabem que devem investir em tecnologia para obter bons resultados.