QUERÊNCIA - O Sindicato Rural reuniu dezenas de produtores e Agrônomos no café da manhã desta quarta-feira (18), onde foram abordados vários assuntos.
Gilmar Wents Presidente do Sindicato Rural falou sobre o “Estradeiro” uma expedição que é promovida pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja) que terá passagem por Querência, com a realização de um simpósio na segunda-feira dia 23 de Agosto e do circuito Aprosoja que ocorrerá no dia 8 de setembro com a Palestra sobre tributação do Agro.
Dentre estes e outros assuntos importantes abordado nesse encontro, Gilmar frisou também sobre os furtos de adubos na região, a finalização da colheita do milho e da produtividade desta safra.
Acompanhe a entrevista;
QUERÊNCIA - A Secretaria da Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e Reforma Agrária em parceria com o SENAR e Sindicato dos Produtores Rurais, iniciaram nesta segunda feira, o curso de piscicultura básica no PA Brasil Novo, para capacitação do produtor.
O Curso aborda desde a gestão da água, do solo e do ambiente, passando pela escolha dos peixes, construção das estruturas necessárias às diversas etapas da criação e pelas regras de manejo, alimentação, controle de plantas invasoras, despesca, abate, processamento até a comercialização.
A criação desses animais é feita de maneira controlada, com o uso de ferramentas e substâncias específicas, além de um acompanhamento periódico para estimular o crescimento saudável dos peixes.
Um Curso importantíssimo para quem quer iniciar uma criação de peixes ou para aqueles que querem aprimorar sua criação e a Secretaria de Agricultura em parceria com o SENAR esta trazendo essa oportunidade até os assentamentos de Querência.
Márcio Roberto de Almeida responsável pela piscicultura em Querência explicou como detalhadamente sobre o projeto.
Assista a entrevista;
ÁGUA BOA – O Consórcio Regional de Desenvolvimento do Médio Araguaia segue prestando assistência técnica aos produtores rurais dos municípios consorciados no projeto da piscicultura.
Segundo o Zootecnista Bruno Kerber Camara, mais de 640 famílias de pequenos agricultores estão inseridos no projeto nos 9 municípios do Codema.
São 1.255 tanques de peixes que totalizam mais de 87 hectares de lâmina d’água. O Codema presta toda a assistência técnica incentivando que a agricultura familiar tenha uma fonte de proteína animal saudável.
Cada família recebe acompanhamento desde a construção dos tanques até a criação dos peixes. Hoje significa cerca de 218 toneladas de peixes em várias fazes de crescimento.
Bruno Camara acredita que a próxima Semana Santa (2.022) terá peixe garantido na mesa de muitos agricultores familiares da região.
Quem tiver interesse em aderir ao projeto de piscicultura pode buscar informações na prefeitura de sua cidade ou junto ao Codema. Camara afirmou que o objetivo é que o pescado atenda à família integrada ao projeto.
O excedente pode ser comercializado entre os produtores ou até mesmo nas feiras municipais.
Querência – 25 hectares – 181 famílias
Água Boa – 20 hectares – 136 famílias
Canarana – 7 hectares – 58 famílias
Nova Nazaré – 1 hectare – 09 famílias
Ribeirão Cascalheira – 3 hectares – 23 famílias
Nova Xavantina – 15 hectares – 157 famílias
Campinápolis – 1,7 hectares – 64 famílias
Cocalinho – 3 hectares – 4 famílias
Gaúcha do Norte – 9 hectares – 31 famílias
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ÁGUA BOA - A unidade Friboi de Água Boa recebeu nesta semana, dias 09 e 10 de agosto, a 11ª Etapa do Circuito Nelore de Qualidade 2021, competição organizada pela ACNB, a Associação de Criadores de Nelore do Brasil. O julgamento reuniu para avaliação 193 animais de quatro pecuaristas da região. Já nesta sexta, dia 13, o resultado foi conhecido durante o Giro pelo Brasil.
O originador do Friboi de Água Boa-MT Márcio Moraes destacou a importância do evento, cujos impactos, de acordo com ele, extrapolam os limites da raça em si. “Quero deixar os nossos parabéns e agradecimento a todos que participaram, em especial também ao pessoal da associação. Eu falei que eles não estão fomentando só a raça, mas fomentando o trabalho de pecuaristas competentes. O circuito fomenta um trabalho de excelência, que é o que a gente vê nas etapas do Circuito Nelore de Qualidade”, enalteceu.
Veja na lista a seguir os resultados da etapa:
Categoria carcaças de machos:
1º lugar: Sítio Sofia, em Gaúcha do Norte-MT (foto acima em destaque);
2º lugar: Fazenda Bariri, de Carlos Atílio de Negri, em Canarana-MT.
“São dois competidores que participaram em anos anteriores e esse ano eles inverteram a colocação. Foi muito bacana, o pessoal do Sítio Sofia fez um trabalho excelente na seleção, na apartação dos animais, eles participaram com lote no ano passado e participaram esse ano de novo. Esse ano eles queriam pegar o primeiro lugar e o resultado está aí”, observou Márcio.
Categoria carcaças de fêmeas:
1º lugar: Fazenda Serrana, de Jacy Giacomolli, em Água Boa-MT (foto abaixo);
2º lugar: Fazenda Aleluia, de Marcelo Félix Mundim, em Gaúcha do Norte-MT.
“Foi um gado de excelente qualidade! Na primeira participação, ele já levou a medalha de ouro! […] Ele produz com muito capricho, um negócio que ele faz com bastante zelo, tem as estratégias para passar por esse período (seco) e o resultado está aí, demonstrando toda qualidade e potencial do Nelore. Mas a gente sabe que é o trabalho do produtor no dia a dia que faz a raça impulsionar, ir para frente cada vez mais”, destacou Moraes. O comprador de gado destacou também o trabalho de qualidade realizado pelo detentor da medalha de prata, o pecuarista Marcelo Félix Mundim. (Giro do Boi - AScom)
CUIABÁ - A 2ª live do Projeto Rentabilidade no Meio Rural, promovida pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) e Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) nesta semana (10/08), apresentou os resultados das principais cadeias produtivas de Mato Grosso. A live encerrou o sexto ano do projeto em Mato Grosso, com a produção recorde de treze sistemas abordados: soja, milho, algodão, cria, recria, engorda, ciclo completo, suinocultura, eucalipto, piscicultura, cana-de-açúcar, gergelim e sistemas integrados.
A responsável pela rentabilidade da agricultura no Imea, Milena Habeck, mostrou dados das culturas de soja, milho e algodão nas últimas safras 20/21 e 21/22 que apresentaram os maiores custos de produção. A safra 20/21 é uma consolidação dos números apresentados pelo Imea e para a safra 21/22 foram divulgadas as estimativas.
Milena reforçou que o custo é operacional total, puxado principalmente pelo custeio agrícola que envolve insumos, mão de obra, operações mecanizadas, entre outros. No último ano, o grande aumento foi no custo com insumos, principalmente pela valorização do dólar, visto que os produtos agrícolas são, a maioria, importados e cotados em dólar.
Quando observado o custo, o maior aumento foi no algodão em que grande parte dos insumos são importados. Apesar da alta nos custos, os lajidas (lucro antes dos juros, imposto de renda, depreciação e amortização) foram os maiores em toda a série histórica do Imea. Para as culturas de soja e milho foi observada alta da safra 21/22 ante a 20/21.
O algodão, ao contrário das culturas de soja e milho, apresentou um lajida menor, porém a estimativa menor é da 21/22 e a maior na safra 19/20. Apesar de ser menor lajida para o produtor de algodão, ele ainda está sendo maior que as safras anteriores (18/19) e, ainda assim, é maior que da soja e milho, podendo afirmar que é mais lucrativo.
A safra 20/21 de milho que ainda está sendo colhida e a de soja já colhida foram as mais lucrativas levando em consideração os últimos cinco anos. Mas a próxima safra já se desenha como sendo menos lucrativa, embora os preços ainda estejam atrativos.
“Nesta safra houve aumento do custo de produção para as culturas de algodão, soja e milho. A safra atual teve os insumos comprados a preços mais baixos, com melhor relação de troca, com isso a próxima safra tende a ser menos lucrativa em decorrência dessa inversão, lembrando que ainda não está consolidada”, contribuiu o responsável pela rentabilidade dos sistemas integrados do Imea, Miqueias Michetti.
Em se tratando do algodão, Milena ressaltou que a safra mais lucrativa foi a 19/20 e que a 20/21 que está sendo colhida é a segunda mais lucrativa. A estimativa para a 21/22 será menos lucrativa que as anteriores.
Pecuária - Na pecuária o destaque vai para a rentabilidade da cria, que se trata de um sistema produtivo que por muitos anos foi discriminado em Mato Grosso. No entanto, é um sistema que desde o ano de 2020, devido ao aumento do preço do bezerro, o produtor rural tem tido uma rentabilidade favorável. Inclusive tem se destacado no sistema pecuário, entre cria, recria e engorda, confinamento e ciclo completo como os mais rentáveis.
De acordo com o responsável pela rentabilidade da pecuária no instituto, Emanuel Salgado, o preço do milho tem impactado bastante na pecuária de leite e, principalmente, na suinocultura, tendo em vista que o cereal é usado na fabricação da ração. O que se torna um ponto de atenção para o produtor, já que reflete diretamente no custo de produção. Na pecuária de leite, o produtor tem conseguido uma melhor margem devido à valorização no preço do leite.
Outras culturas e Sistemas Integrados – O estudo do Imea vem para quebrar a dicotomia entre área para pecuária e área para agricultura, tendo em vista que o produtor de Mato Grosso tem tecnologia e possibilidades de trabalhar com as duas culturas na mesma área.
O projeto Rentabilidade no Meio Rural inova nesse sentido, trazendo a tecnologia e mostrando a rentabilidade. Os sistemas integrados têm uma rentabilidade compatível com os sistemas de lavoura, tão lucrativos quanto, e com um apelo de sustentabilidade maior. É um sistema que acaba produzindo mais por área e por isso se torna mais rentável. “Não que ele seja um sistema orgânico ou de baixa emissão, a questão é a quantidade que consegue produzir por unidade de área que é mais intensiva”, explicou Miqueias Michetti.
Em relação às outras culturas, como o gergelim e os sistemas integrados (lavoura e pecuária), elas estão vindo fazer parte do hall de atividades de Mato Grosso ampliando a possibilidade de cultivo de segunda safra, ou até mesmo de primeira safra, ampliando o horizonte do produtor para aumentar a rentabilidade na sua área com diversificação de culturas.
O evento contou com a participação online do diretor do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT), Guto Zanata, do gestor de Inteligência de Mercado do Imea, Cleiton Gauer, do chefe geral da Embrapa Agrossilvipastoril, Austeclínio Lopes de Farias Neto, e do economista da Embrapa, Júlio César dos Reis. A mediação ficou por conta da coordenadora de Desenvolvimento Regional do Imea, Vanessa Gasch.
Rentabilidade no Meio Rural - É realizado pelo Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) e Embrapa Agrossilvipastoril. O projeto concentra a elaboração de estudos de viabilidade técnica e econômica de diferentes modelos e sistemas de produção. Desde 2013, o projeto atua nas propriedades rurais chamadas de Unidades de Referência Tecnológica e Econômica (URTE´s) localizadas em diversas regiões de Mato Grosso. (Ascom Famato)