Temida, a ferrugem asiática não é a única preocupação dos produtores de soja. As lavouras brasileiras sofrem com complexo de doenças causadas por fungos que vão desde mancha-alvo, o mofo branco, o oídio e a antracnose até as doenças de final de ciclo, que englobam a cercospora, por exemplo. A incidência desses problemas pode ocasionar a perda de até 80% da produção do grão no país.
"Muito se fala do fungo Phakopsora pachyrhizi, causador da ferrugem asiática. Sem tratamento adequado, esse problema pode causar sozinho a perda de oito a cada 10 sacas de soja. A mancha-alvo (Corynespora cassiicola) e o mofo branco (Sclerotinia sclerotiorum), porém, também estão se tornando mais comuns", afirma Marcelo Figueira, Gerente de Fungicidas da UPL Brasil.
Marcelo Figueira destaca que tanto o mofo branco quanto a mancha-alvo pode, cada um, causar uma perda de até 35% nas plantações. Esse é o mesmo índice de prejuízo causado pelo oídio (Erysiphe difusa) e um pouco maior do que o causado pela antracnose (Colletotrichum truncatum), com 25%, e pelas doenças de final de ciclo, como as causadas pelos fungos do gênero Cercospora (20%).
"Considerando a produtividade média da safra de 2020/2021, estimada em 58 sacas por hectare, a produção poderia cair para um índice entre 9 e 46 sc/ha com a presença de fungos, de acordo com a doença e sua intensidade. O potencial de prejuízo, considerando o preço médio da saca, seria de quase R$ 8 mil por hectare", diz o profissional da UPL, uma das quatro maiores empresas de soluções agrícolas do país.
Para auxiliar os produtores de soja, a companhia investe no desenvolvimento de um novo fungicida, com tecnologia inovadora, resultante da combinação de três princípios ativos, para compor o portfólio de soluções da UPL contra o complexo de doenças em soja. Esta inovação chegará ao mercado rapidamente, para ajudar os agricultores a protegerem os seus cultivos com eficácia já na próxima safra.
"A nova solução da UPL, destinada a todo o complexo de doenças em soja, é realmente inovadora e contribuirá para a proteção e a exploração do máximo rendimento da soja, gerando praticidade e flexibilidade de aplicação, com o uso indicado para diferentes momentos do ciclo de cultivo, proporcionando plantas mais verdes e mais saudáveis e aumentando a qualidade da soja", finaliza Figueira.
Sobre a UPL
A UPL é uma fornecedora global de produtos e soluções agrícolas sustentáveis, com receita anual superior a US $ 5 bilhões. Somos uma empresa orientada por um propósito. Através do OpenAg, estamos focados em facilitar o progresso de toda a cadeia de produção agrícola. Estamos construindo uma rede de conexões que redefine a maneira como a indústria pensa e trabalha, de forma inovadora, aberta a novas ideias e novas soluções, enquanto atuamos fortemente em direção à nossa missão de tornar todo alimento mais sustentável. Como uma das maiores empresas de soluções agrícolas do mundo, nosso robusto portfólio consiste em produtos biológicos e soluções tradicionais de proteção de cultivos, com mais de 13.600 registros. Estamos presentes em mais de 130 países, com mais de 10.000 colaboradores globalmente. Para mais informações sobre nosso portfólio integrado de soluções para toda a cadeia de produção de alimentos, desde o tratamento de sementes até a mesa do consumidor, incluindo serviços e tecnologias digitais, visite upl-ltd.com. (Ascom)
QUERÊNCIA - O movimento nos preços do milho e a oferta de novos lotes diante das incertezas quanto à produtividade das lavouras continuam, dados oficiais divulgados pelo IMEA, confirmam as perdas causadas pelo clima adverso nesta safra 2020/21.
Mas nessa segunda-feira (9) o cenário se mostrou estável, o Indicador do IMEA no Mato Grosso mostra que o valor do milho disponível está em R$ 66,04/sc com variação de -060%.
Em Querência a média de preço do milho disponível chegou a R$ 68,70/sc com nenhuma variação, já o milho para exportação ficou em R$ 55,87/sc com variação de 0,19% para jul/22.
A semeadura no Mato Grosso chegou a 100% com variação de 0,42%, paralelamente a colheita do grão no Estado chegou a 35,53% com variação de 13,04%, na região Nordeste 100% do milho já foi semeado e a colheita está com 44,33% já colhido variando em 10,07%.
O preço comercial do grão até essa data ficou, nos R$ 70,26/sc no Mato Grosso e a variação a 4,09%, na região Nordeste o preço permanece em 78,00/sc e a variação ficou em 3,00%.
QUERÊNCIA – A campanha de vacinação contra a Brucelose foi iniciada no município, porém a primeira fase já foi finalizada.
Conversamos com a médica veterinária do Indea local, Elisangela dos Santos, ela que nos informou a quantidade de propriedades inadimplentes relacionados a primeira etapa.
O número de inadimplentes é preocupante, cerca de 94 produtores não comunicaram a vacinação no rebanho. Cerca de 2.869 animais não foram vacinados ou não tiveram a sua imunização comunicada com a agencia.
A médica veterinária relembra que, caso não haja a comunicação entre os produtores e o órgão até o fim do prazo, o responsável estará exposto a penalidades.
Para mais informações e comunicações, o responsável deve entrar em contato com o INDEA.
Confira mais informações no vídeo abaixo com a médica veterinária:
ÁGUA BOA – O Senar e o Sindicato Rural promoverão o curso de Relacionamento Interpessoal.
Será destinado a maiores de 16 anos, existindo somente 15 vagas. O curso será ministrado de 12 a 16 de julho.
Informações e inscrições no Sindicato Rural, pelo telefone WhatsApp 9.9259.5112.
QUERÊNCIA – Os produtores rurais do município já deram início a colheita do milho safrinha (2° safra do ano) no final do mês passado.
Segundo informações da Secretaria de Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e Reforma Agrária, em Querência, já foram colhidos em torno de 60% a 65% da área produzida.
A fazenda Cocal distante a 30 Km do perímetro urbano, já colheu até o fechamento dessa matéria, cerca de 42% de sua área cultivada com o milho safrinha.
Outras culturas cultivadas no município como o algodão serão colhidas no fim de julho, começo de agosto.
Já o gergelim, obteve cerca de 12 mil hectares de área plantada.
O produtor rural Olimar Schneider disse em entrevista a nossa reportagem, que devido a seca e o baixo volume das chuvas na safra de soja, o plantio do milho acabou se atrasando consequentemente ficando fora da produção na janela ideal.
Segundo ele, o plantio do milho deveria ter sido concluído até dia 25 de fevereiro, porém devido a falta de chuva em 2021, o processo só foi concluído em 10 de março.
Os produtores investiram, e algumas áreas da propriedade Schneider foi instalado pivôs, o que ajudou e muito para a boa produção da safrinha.
Com a tecnologia de irrigação no campo, a fazenda consegue trabalhar com qualquer cultura dentro da janela ideal e prevista, pois maneja idependentemente do clima e a estação.
O milho produzido nessas áreas já foram colhidos e agora o solo recebe o feijão, o que irá proporcionar mais produção em uma só área. A previsão para a colheita do grão será em agosto.
Já o milho em toda a área da propriedade deve ser colhido 100% ainda nesta semana.