Ex-ministro da Defesa, Aldo Rebelo criticou decisão do STF contra a Ferrogrão em MT
Atualizada dia 24 março
O ex-ministro da Defesa do Brasil, Aldo Rebelo (PCdoB) criticou o bloqueio do projeto da Ferrogrão, ferrovia que pretende ligar Sinop ao porto de Miritituba, PA. Ele entende que a Ferrogrão reduzirá o custo do transporte da safra de grãos no Médio Norte de Mato Grosso.
A Ferrovia precisa passar por um parque nacional que tem 1 milhão e 300 mil hectares. Projeto de lei aprovado no Congresso Nacional subtraiu 832 hectares menos de 1% da área. Um partido foi a STF com Ação Direta de Inconstitucionalidade.
O Ministério Público Federal solicitou estudo de impacto sobre 48 terras indígenas ao longo da ferrovia. Segundo Rebelo, o Brasil inviabiliza projeto importante de infraestrutura logística.” ONGs são contrárias ao crescimento da produção brasileira, com entidades lutando contra o desenvolvimento da logística de transporte”.
Seriam apenas 933km de ferrovia em uma área estratégica. Enquanto isso, a China construiu mais de 16 mil km de ferrovias para colocar seus produtos no mundo.
O Brasil segue na contramão do desenvolvimento.
Veja o vídeo.
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Atualizada dia 16 fev
CUIABÁ – A UCMMAT, União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso promoverá a Marcha Contra a Classificação de Áreas Úmidas e em Defesa dos municípios.
Será dia 23 de fevereiro às 15hs na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O objetivo dos vereadores é pressionar as autoridades a reverem a proposta de zoneamento socioeconômico e ambiental, que prejudicará a economia de vários municípios.
O assunto preocupa tanto os políticos quanto o agronegócio do Araguaia, pela dimensão com que as medidas podem afetar a economia regional.
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Atualizada dia 11 fev
Entrevista ao MTRural
COCALINHO – A agropecuarista Dra. Carmen Bruder da AFAVA – Associação de Fazendeiros do Vale do Araguaia gravou entrevista nesta quarta-feira com jornalistas da TVCA da capital.
Na ocasião, ela relatou os graves problemas que podem surgir se o zoneamento ambiental proposto pelo Governo do Estado for aprovado.
Dra Carmen salientou na entrevista que o Araguaia pode perder 4 milhões e 600 mil hectares de área, em 17 cidades, o que seria um duro golpe na geração de emprego e renda no agronegócio.
A entrevista vai ao ar neste domingo no MTRural. A ruralista fez questão de ressaltar que o momento é de discutirmos com profundidade qual o Mato Grosso que realmente queremos.
Ressaltou que os agropecuaristas em sua maioria trabalham dentro da legislação, preservando o meio ambiente e são capazes de sustentar a economia, melhorar as condições de vida das pessoas, gerando emprego e renda, preservando e o meio ambiente e os recursos naturais do Vale do Araguaia.
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Atualizada dia 09 fev
Zoneamento discutido em Rib. Cascalheira
RIBEIRÃO CASCALHEIRA - Nesta segunda (8), a Prefeitura Municipal de Ribeirão Cascalheira, em parceria com o Sindicato Rural, realizou uma conferência pública sobre o novo zoneamento socioeconômico ambiental.
Presente na reunião, a prefeita Municipal, Luzia Brandão, afirmou que os esforços políticos devem se concentrar em achar soluções viáveis para revisar os estudos que baseiam a proposta. "Nossa realidade de vivência e de produção deve ser considerada para qualquer decisão a ser tomada", completou.
A conferência
O evento trouxe como objetivo debater os impactos da possível aprovação da lei para o município e contou com a presença do Deputado Estadual Dr. Eugênio (PSB), que se posicionou contra a proposta. "Há interesses internacionais por trás disso [o novo zoneamento], e nós precisamos resolver isso de uma vez, para trazer segurança jurídica a nossa região", afirmou o legislador.
Na oportunidade, pecuaristas, políticos e técnicos compartilharam apontamentos, críticas e considerações sobre a proposta, que é objeto de consulta pública pelo Governo do Estado de Mato Grosso.
O que diz o novo zoneamento
A proposta do zoneamento (ZSEE/MT), que foi reapresentada em 2020, apresenta a possibilidade de redefinição da ocupação do território mato-grossense, colocando em debate as formas de uso das terras e dos recursos naturais, levando em consideração as fragilidades e potencialidades de cada região, além das consequentes restrições que cada uma delas deve ter para garantir um crescimento sustentável.
A redefinição do território, porém, preocupa os produtores agropecuários das regiões abrangidas pela proposta, uma vez que a mudança no uso das terras pode representar uma perda econômica para o setor.
Por sua vez, os prefeitos buscam articulação para conciliar os interesses de preservação ambiental com os interesses econômicos do setor agropecuário, considerando que a segurança da produção rural representa arrecadação aos municípios e aquecimento das economias locais. (por Jessé Santos | Assessoria de Comunicação) - ver fotos da Ascom -
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Atualizada dia 04 fev
ÁGUA BOA - A vice-prefeita Rejane Schneider Garcia se disse preocupada com o projeto do Zoneamento Socioeconômico e Ambiental proposto pelo Governo do Estado.
Ela destacou que os prefeitos e os vereadores dos municípios do Araguaia estão entendendo a grave problema que se avizinha.
Rejane declarou que está na hora de toda a sociedade abraçar a causa em defesa dos empregos e da economia do Médio Araguaia.
A vice-prefeita qualificou o projeto como temerário, já que ele impossibilitará que milhares de hectares de terras possam continuar produzindo. Isso gera desemprego e queda na arrecadação de impostos.
"A causa é comum e precisamos nos unir em favor do agronegócio e do direito de produzir".
Rejane também salientou que as licenças ambientais devem voltar a ser permitidas para algumas atividades, enquanto o Zoneamento não for discutido com a sociedade.
Veja a entrevista completa:
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Atualizada dia 03 fev
BARRA DO GARÇAS - Vários prefeitos das cidades do Araguaia estiveream reunidos esta tarde no Hotel Serra Azul da cidade. Na ocasião, os mandatários e representantes das cidades decidiram dizer NÃO ao projeto inicial do Zoneamento Socioeconômico e Ambiental proposto pelo Estado.
Os prefeitos entendem que os impactos do Zoneamento Socioeconômico Ecológico de Mato Grosso (ZSEE-MT) vão atingir negativamente as cidades da região. Alguns temem desemprego e queda de arrecadação de impostos.
Cerca de 15 prefeitos e representantes dos municípios do Araguaia estiveram no encontro. Na ocasião o presidente da Associação dos Municípios Mato-grossense (AMM-MT), Neurilan Fraga, e o presidente da Associação dos Municípios do Araguaia (AMA-MT), Daniel do Lago, também se manifestaram sobre o projeto.
Ambos defenderam a suspensão da consulta pública sobre o ZSEE que pode causar outra crise na agropecuária e nos demais setores da economia.
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Atualizada dia 02 fev 2021
BARRA DO GARÇAS – Prefeitos do Araguaia foram convocados para uma reunião nesta quarta-feira, 03/02, para discutir o já famoso plano de Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSEE-MT) de Mato Grosso.
A proposta é do prefeito de Araguaiana, Getulio Dutra (PSB). O mecanismo de gestão ambiental pretende delimitar zonas, atribuir o uso de terras, bem como promover restrições ambientais.
A proposta da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) poderá impactar áreas produtivas de 17 cidades do Araguaia, afetando diretamente a economia dos municípios.
Entre os prefeitos que já confirmaram presença no encontro estão Janailza Taveira (São Félix do Araguaia), Daniel do Lago (Porto Alegre do Norte), Luzia Brandão (Ribeirão Cascalheira), Fábio Faria (Canarana) e Márcio ‘Baco’ Aguiar (Cocalinho). A reunião será no Hotel Serra Azul, em Barra do Garças, as 14 horas.
A vice-prefeita de Água Boa, Rejane Garcia, confirmou que participará dos debates com alguns secretários municipais na comitiva.
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Publicado em 31 jan
COCALINHO - A Dra. Carmen Bruder, agropecuarista em Cocalinho, afirmou que a consulta pública que prevê o zoneamento ambiental é descabida em meio à pandemia e colheita da safra de grãos, e pela internet, dificultando o acesso do público em geral. O repasse de dados claros mostrou que outra vez a tomada de decisões em gabinetes pode prejudicar o Araguaia.
Dra. Carmen é vice-presidente da Afava e coordenadora do Comitê de Regularização Ambiental da Liga do Araguaia.
Citou que durante décadas o Vale do Araguaia era o Vale dos esquecidos, mas agora é lembrado somente para prejudicar ainda mais a situação regional.
A agropecuarista observou que a produção de grãos na região pode chegar a 16 milhões de toneladas, mas o zoneamento pode impedir esse avanço da economia do agronegócio.
Destacou que os produtores não são contra a natureza, mas que é possível produzir com sustentabilidade. Ela negou veementemente que o Araguaia seja composto somente de areia e água.
VEJA VIDEO em anexo: