Boletim semanal do milho (IMEA) - preço do milho em alta?
Atualizada dia 29 out 24
CUIABÁ - Segundo dados divulgados pela Bolsa de Cereais, a semeadura do milho na Argentina avançou 4,60 p.p. na última semana (até 24/10), atingindo 28,90% da área esperada para a safra 24/25, estimada em 6,30 milhões de hectares. A Bolsa ressalta que as chuvas recentes contribuíram para as condições das lavouras e facilitaram a emergência do milho. Com isso, os produtores que semearam até o momento (24/10) encontraram uma boa umidade no solo.
É importante destacar que, devido à alta incidência da cigarrinha-do-milho na safra 23/24, a área plantada nesta temporada diminuiu 20,30% na Argentina, de acordo com a Bolsa de Cereais. Assim, nesta temporada, o controle de pragas e doenças está sendo mais rigoroso no país. Por fim, conforme o NOAA, nas próximas duas semanas, são esperadas chuvas entre 30 mm e 90 mm na maior parte do país, o que pode favorecer o avanço dos trabalhos de campo e o desenvolvimento das lavouras.
ALTA: a cotação na CME-Group aumentou 2,76% ante a última semana e ficou na média de US$ 4,16/bu, motivado pelas exportações americanas mais aquecidas na semana.
ACRÉSCIMO: o preço do milho na B3 teve incremento de 4,25% na última semana, pautado pela maior demanda pelo milho disponível. R$ 71,46/sc +4,25%
VALORIZAÇÃO: o dólar compra PTAX fechou a semana em R$ 5,70/US$, com alta de 0,93% ante a semana passada.
Preço do milho com margem alta após 18 meses
No dia 25/10, o preço do milho ficou cotado a R$ 52,41/sc, valor que não era visto desde o período pós-pandemia, em 27/04/23, quando o cereal alcançou R$ 50,25/sc. Com isso, a cotação do cereal fechou a semana na média de R$ 51,52/sc, registrando valorização de 4,63% em relação à semana passada. Esse aumento foi impulsionado pela maior demanda pelo grão no estado na última semana.
Quando comparado com o mesmo período do ano passado, a cotação atual do cereal está 49,69% mais alta. Esse incremento está atrelado à menor disponibilidade de milho neste ano, devido ao recuo na produção da safra 2023/24 ante a safra 2022/23, -5,33 mi de t. Por fim, é importante destacar que, nesta época do ano, é comum que as exportações fiquem mais aquecidas, o que deve continuar estimulando a demanda e os preços no estado.
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Atualizada dia 15 out 24
CUIABÁ - De acordo com a divulgação do Imea na última segunda-feira (07/10), a 4ª estimativa do Valor Bruto de Produção (VBP) para agricultura em 2024, em Mato Grosso, apresentou recuo de 21,54% ante a 8ª estimativa de 2023, e ficou projetado em R$ 135,23 bilhões. Essa redução no VBP da agricultura foi puxada principalmente pela queda no VBP da soja e do milho. No que se refere ao milho, que representa 23,31% no VBP da agricultura, este apresentou queda de 21,68% e ficou estimado em R$ 31,52 bilhões.
Essa retração no VBP do milho foi pautada principalmente pela queda na produção da safra 23/24 em 10,15% ante a 22/23 em Mato Grosso. Por fim, com a comercialização do milho ainda em aberta, o preço continuará sendo um fator determinante para as revisões das próximas estimativas do VBP do milho, uma vez que faltam 10,44 milhões de toneladas a serem negociadas no estado.
VALORIZAÇÃO: com demanda aquecida e as perspectivas de janela apertadas para a próxima temporada, o preço do milho em MT fechou a semana com média de R$ 48,29/sc.
ACRÉSCIMO: a cotação do milho em Campinas/SP aumentou 2,45% na última semana, devido à “saída” dos produtores das negociações. R$ 66,95/sc +2,45%
QUEDA: a paridade de exportação de jul/25 fechou a semana em R$ 41,11/sc, redução de 2,14% ante a semana passada.
Imea projeta aumento de 60,20% da área de milho para os próximos 10 anos em MT
Com base nas estimativas, é esperado que a área fique em 10,90 milhões de hectares na safra 2033/34, com crescimento anual de 4,83%. Esse aumento está relacionado à maior participação do milho na proporção ocupada pela soja, assim é previsto que chegue a 65,57% da área de milho sobre a de soja. Esse aumento na área do milho é motivado pela demanda crescente, tanto para exportação quanto para consumo interno, especialmente pelas indústrias de etanol no estado.
No que se refere à produtividade para os próximos 10 anos, é esperado um acréscimo de 6,37% na média estadual, projetado em 122,95 sc/ha. Desse modo, com o incremento da área e produtividade, a expectativa é que a produção em Mato Grosso chegue a 80,38 milhões de toneladas na safra 2033/34, o que representa aumento de 70,40% em comparação com a safra 2023/24.
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Atualizada dia 01 out 24
CUIABÁ - De acordo com a Bolsa de Cereais, a semeadura do milho na Argentina avançou 3,40 p.p. na última semana (25/09), atingindo 10,50% das áreas cultivadas, o que representa um adiantamento de 3,20 p.p. em relação à safra 23/24. O progresso semanal não foi maior devido à escassez de chuvas durante o período, o que atrapalhou o adiantamento dos trabalhos a campo em diversas regiões.
Apesar disso, a semeadura está em linha com o que foi observado na média das últimas cinco safras. Outro ponto a se destacar é a necessidade de monitoramento da cigarrinha e demais doenças do milho durante o processo de desenvolvimento da cultura, visto que a alta incidência da praga na temporada passada foi responsável pela diminuição de 20,30% da área de milho para a safra 24/25. Por fim, segundo o NOAA é aguardado um volume de chuvas entre 5 mm e 30 mm para as próximas duas semanas na maior parte do país.
VALORIZAÇÃO: o preço do milho em MT fechou a semana na média de R$ 42,66/sc, aumento de 2,74% ante a semana anterior.
ALTA: a paridade de exportação contrato jul/25 apresentou incremento de 9,44% na última semana, sendo cotada na média de R$ 39,42/sc. R$ 39,42/sc +9,44%
RECUO: com a valorização do preço do milho em MT, o diferencial de base MT/CME exibiu queda de 5,40% em relação à semana passada.
O USDA divulgou no dia 30/09 o relatório das lavouras nos EUA
Segundo o Departamento, a colheita da safra de milho 24/25 chegou a 21,00% da área total até a última segunda-feira, com avanço semanal de 7,00 p.p. ante a semana passada. Quando comparado com a safra 23/24, os trabalhos a campo estão em linha com o que foi visto no mesmo período. No “cinturão do milho”, o progresso da colheita é superior ao observado no ciclo passado, com média de 22,22% já colhidos na região, contra 20,22% da temporada 23/24.
De acordo com a série histórica, é comum que neste período do ciclo as condições boas e excelentes das lavouras comecem a diminuir. No entanto, nesta safra, o cenário está diferente. Assim, na última semana, 64,00% das lavouras ficaram em condições boas e excelentes, 11,00 p.p. superior em relação ao ciclo passado. Por fim, mesmo com a revisão do USDA em relação à produtividade no início de set/24, o rendimento dos EUA poderá ser ainda maior.
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Atualizada 17 set 24
CUIABÁ - Segundo os dados divulgados pelo USDA, em set/24, a área colhida nos Estados Unidos para a safra 2024/25 apontou manutenção em relação ao mês passado, permanecendo em 33,47 milhões de hectares, 4,40% a menos que na temporada 2023/24. No que se refere à produção do país, esta apresentou aumento de 0,26% quando comparada com a divulgação de ago/24, alcançando 385,73 milhões de toneladas.
Esse aumento na produção reflete o bom desenvolvimento das lavouras durante o ciclo. Para se ter uma ideia, as condições boas e excelentes das lavouras continuam em patamares acima dos 60,00%, e, até a última segunda-feira (16/09) e fechou em 65,00%, 9,00 p.p. acima da média das últimas cinco safras no mesmo período. Por fim, a colheita no país começou na última semana e até o dia 15/09 atingiu 9,00% do total da área estimada para a safra, 3,00 p.p. mais adiantada que a média das últimas cinco safras.
ALTA: o preço do milho no indicador Cepea apresentou incremento de 2,39% ante a semana passada, devido à maior procura internacional do milho brasileiro.
REDUÇÃO: o preço do milho na CME Group caiu 0,39%, no comparativo com a semana passada, ficando em US$ 3,84/bu, devido ao aumento na estimativa de produção dos EUA. US$ 3,84/bu -0,39%
BAIXA: com a valorização do preço do milho em MT, o diferencial de base MT/CME apresentou redução de 3,61% ante a última semana.
Preço ponderado do milho para a safra 24/25 está em R$ 37,91/sc
Ao analisar o ponto de equilíbrio dos indicadores do custo de produção para a temporada futura, Custeio, COE. COT e CT, que estão em R$ 28,96/sc, R$ 41,17/sc, R$ 45,99/sc e R$ 54,38/sc, respectivamente, o preço do cereal no estado cobre apenas as despesas do custeio da temporada. É importante destacar que, para o cálculo de P.E, foram considerados os dados do custo de produção do projeto Acapa-MT, divulgados em set/24, e a produtividade média das últimas três safras.
Sendo assim, o ciclo futuro do milho continua desafiador em MT, sendo necessário que os produtores mantenham seus custos na “ponta da caneta”, aproveitem as oportunidades de valorização no preço do cereal e as relações de troca com os insumos. Outro fator ainda indefinido, que pode influenciar na rentabilidade, é a produtividade, um importante pilar na construção das margens dos produtores.
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Atualizada dia 20 ago 24
CUIABÁ - De acordo com o USDA, a oferta estimada para a safra de milho 24/25 nos EUA atingiu 432,80 milhões de toneladas em ago/24, acréscimo de 0,22% em relação à última divulgação. Esse aumento deve-se à alta na produção esperada para a safra, que cresceu 0,31% ante jul/24. No que se refere à demanda interna americana, esta chegou a 380,13 milhões de toneladas, alta de 0,40% no comparativo mensal, devido às melhores perspectivas para as exportações, que subiram 3,37% em relação à última divulgação, atingindo 58,42 milhões de toneladas.
Com a alta na demanda, os estoques finais apresentaram diminuição de 1,12% em comparação com a divulgação de jul/24, totalizando 52,67 milhões de toneladas. Contudo, apesar da revisão para baixo, os estoques ainda são superiores aos das últimas cinco safras, assim, esse cenário pressionou a cotação do milho na bolsa de Chicago, que caiu 1,17% no comparativo semanal, sendo cotado na média de US$ 3,79/bu.
DIMINUIÇÃO: na última semana a cotação do milho em Mato Grosso teve queda de 3,73%, ficando precificado na média de R$ 37,85/sc.
MENOR: com o aumento na oferta interna e movimentações negativas no mercado internacional, o contrato corrente da B3 caiu 1,14% ante a semana passada. R$ 59,81/bu -1,14%
REDUÇÃO: motivado pelos dados de inflação divulgados na última semana, o dólar diminuiu 2,58% na última semana, e ficou cotado na média de R$ 5,49/US$.
Custo de produção de milho da safra 24/25 em Mato Grosso
O custeio de jul/24 ficou em R$ 3.226,35/ha, retração de 0,07% quando comparado a jun/24. Esse declínio foi impulsionado pela diminuição no custo com sementes e defensivos, de 2,16% e 2,32%, respectivamente. Dessa forma, com o ajuste no custeio, aliado ao recuo nas despesas com arrendamento, o COE ficou em R$ 4.584,29/ha, 0,11% menor que em jun/24.
Assim, ao analisar o P.E., levando em consideração a produtividade de 114,04 sc/ha (safra 23/24, pois o Imea ainda não possui estimativa para a 24/25), o produtor modal terá que negociar o seu cereal a pelo menos R$ 40,20/sc na safra 24/25 para cobrir suas despesas com o COE, 3,80% a mais que o preço comercializado em jul/24 que ficou em R$ 38,73/sc. Assim, apesar do recuo nas despesas com insumos para a temporada futura, o P.E. continua superior ao da safra 23/24.
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Atualizada dia 06 ago 24
CUIABÁ - A área de milho para a safra 23/24 em Mato Grosso se manteve em 6,94 milhões de hectares em agosto ante julho. Já no que se refere à produtividade, o levantamento do Instituto apontou alta de 0,45% ante a divulgação de jul/24, ficando em 114,04 sc/ha. Essa melhora no rendimento está associada às boas produtividades observadas durante o período da colheita, reflexo do bom desenvolvimento das lavouras, condições climáticas favoráveis e semeadura dentro da janela considerada ideal no estado.
No que se refere às regiões, os destaques são para a Oeste, a MédioNorte e a Noroeste, que apresentaram os melhores rendimentos em ago/24, de 120,65 sc, 120,03 sc e 113,55 sc, respectivamente. Por fim, com o aumento da produtividade e manutenção na área, a produção esperada para o ciclo ficou em 47,52 milhões de toneladas, alta de 0,45% ante jul/24, segunda maior produção da série histórica do Imea.
QUEDA: devido à pressão da colheita, aliada à redução do milho em Chicago, a cotação do cereal disponível em MT diminuiu 2,73% na última semana.
REDUÇÃO: devido à melhora nas condições das lavouras dos EUA na última semana, o preço do milho na CME-Group caiu 3,53% no comparativo semanal.
ACRÉSCIMO: o dólar corrente futuro apresentou ajuste positivo de 0,93% ante a última semana, sendo cotado na média de R$ 5,68/US$.
Imea reajusta em ago/24 a demanda de milho para a temporada 23/24
De acordo com o Instituto, a expectativa para o ciclo ficou em 48,15 mi de t, 0,09% a mais que no mês passado. Quando comparada com a da safra 22/23, a demanda ainda está 6,18% menor. Apesar disso, o consumo mato-grossense está 6,06% maior que na temporada passada, puxado, principalmente, pelo incremento do consumo das usinas de etanol de milho no estado, que participam com 73,74% do consumo interno.
Já o consumo para a ração animal participa com 26,26% do total consumido em Mato Grosso. Do lado das exportações, apesar da queda na expectativa para a temporada 23/24 em 9,63% ante a safra 22/23, os escoamentos ainda são responsáveis pela maior participação dentro da demanda, de 56,72%, com estimativa de 27,31 mi de t. Por fim, com a projeção de 4,99 mi de t, o consumo interestadual representa 10,36% da demanda de Mato Grosso, 14,26% a menos que na safra passada.
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Atualizada dia 23 jul 24
CUIABÁ - De acordo com o Imea, a colheita do milho da segunda safra da temporada 2023/24 até 19/07 em Mato Grosso atingiu 96,62% da estimativa de área total, avanço semanal de 6,66 p.p. É importante ressaltar que os trabalhos a campo deste ciclo estão mais adiantados em 21,73 p.p. . quando comparado com o mesmo período da safra 2022/23 e 16,52 p.p ante a média dos últimos cinco anos.
Diante desse ritmo, a colheita do ciclo 2023/24 é a mais adiantada da série histórica do Instituto, devido a combinação do adiantamento da semeadura e condições climáticas favoráveis. No que se refere às regiões, a Médio-Norte, Oeste e Norte seguem à frente dos trabalhos a campo com 99,08%, 98,69% e 97,85% das áreas colhidas, respectivamente. Por fim, para as próximas semanas, com a colheita próxima do fim, um ponto de atenção é o déficit de armazenagem, que sazonalmente na “época de colheita” é um gargalo no estado.
QUEDA: devido à melhora nas condições climáticas dos EUA, o preço CME Group corrente caiu 2,41% ante a semana passada e ficou cotado na média de US$ 3,94/bu.
ALTA: o preço do milho na B3 aumentou 4,23% em comparação com a semana passada, ficando cotado a R$ 58,29/sc, motivado pela melhora nos prêmios do milho.
VALORIZAÇÃO: o preço do dólar corrente futuro fechou a semana com alta de 1,24%, cotado na média de R$ 5,51/US$ na semana passada.
COE do milho da safra 24/25 em MT, em jun/24, fechou em R$ 4.589,36/ha, alta de 0,24% ante a mai/24
Ao analisar o P.E, levando em consideração o preço ponderado de jun/24 do milho em R$ 35,99/sc, o produtor terá que produzir 127,52 sc/ha na safra 24/25. Quando comparada com a 23/24, a despesa aumentou 6,13 sc/ha, puxada pela alta do pacote tecnológico no ciclo futuro. Ainda, quando acrescentados os custos com depreciações e prólabore, o agricultor terá que produzir na média 142,44 sc/ha, para cobrir o COT.
Vale ressaltar que o Imea ainda não possui estimativa de produtividade para a próxima safra (24/25), mas, levando em consideração a média de produtividade das últimas 3 safras (110,85 sc/ha), o produtor cobrirá apenas o custeio da temporada. Por fim, com os custos elevados e a produtividade em aberta para a próxima safra é necessário que o produtor continue atento às melhores oportunidades de negócio e tente minimizar as suas despesas na temporada.
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Atualizada dia 16 jul 24
CUIABÁ - De acordo com a divulgação da Conab em 11/07, a projeção da área de milho 2ª safra no Brasil para a temporada 23/24 é de 16,19 mi de ha, o que representa acréscimo de 0,29% quando comparada à última divulgação. Quanto à produtividade, houve aumento de 1,85% em relação à divulgação anterior, com média de 92,61 sc/ha. A alta na projeção de produtividade foi puxada, principalmente, por Mato Grosso, que apresentou reajuste positivo, devido ao bom desenvolvimento das lavouras durante o ciclo.
Com isso, a previsão para a produção da safra 23/24 é de 90,01 mi de t, 2,15% maior que em jun/24, mas 12,07% menor ante a safra 22/23. Por fim, mesmo com o aumento da produção entre estimativas, é importante ressaltar que parte do Paraná está passando por um momento crítico nas condições das lavouras e, pelo 2º mês consecutivo, o estado diminuiu a produção, o que pode impactar na produção final brasileira.
QUEDA: o preço do milho disponível em MT ficou cotado na média de R$ 36,25/sc, diminuição de 1,63% ante a última semana, motivada pelo avanço da colheita no estado.
DESVALORIZOU: Após a Conab revisar para cima a produção de milho, o preço do milho na B3 diminuiu 0,98% em comparação com a semana anterior.
REDUÇÃO: O preço do dólar corrente futuro fechou a semana com queda de 2,37%, sendo cotado na média de R$ 5,45/US$ na semana passada.
USDA reajustou a expectativa de O&D mundial do milho para a safra 24/25 no dia 12/07
De acordo com os dados, a estimativa para a produção global da safra 24/25 de milho apresentou alta de 0,35% ante a divulgação de jun/24, totalizando 1,22 bilhão de toneladas. Esse cenário foi puxado pela maior oferta do cereal por parte dos Estados Unidos, que apresentaram aumento de 0,56% no comparativo com o mês passado. Com isso, a oferta mundial ficou projetada em 1,72 bilhão de toneladas, alta de 0,08% quando comparado com a estimativa de jun/24.
Do lado da demanda mundial, é esperado que o consumo fique em 1,41 bilhão de toneladas, 0,03% a mais que a estimativa de jun/24. Dessa forma, com os reajustes do lado da oferta e demanda, os estoques finais ficaram projetados em 0,31 bilhão de toneladas, 0,28% a mais que a estimativa passada. Por fim, com o aumento dos estoques, o preço do milho em Chicago contrato corrente exibiu queda de 2,20% no dia 12/07 ante ao dia 11/07.
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Atualizada dia 25 jun 24
CUIABÁ - De acordo com a Bolsa de Cereais, até o dia 19/06, a colheita do milho na Argentina atingiu 49,30% do total da estimativa de área para a safra 23/24, com avanço de 22,33 p.p. no comparativo semanal. Quando comparado ao mesmo período da safra 22/23, o ritmo da colheita está 12,01 p.p. mais adiantada, mas segue atrasada em relação à média dos últimos cinco anos.
No que se refere aos rendimentos, as regiões do centro e do norte da área agrícola se mostraram com a produtividade abaixo do que era esperado, com destaque para o sul, que mantém rendimentos semelhantes aos históricos. Sendo assim, a Bolsa de Cereais estima uma produção de 46,50 mi de t para o ciclo, alta de 9,50 mi de t, ante a safra 22/23. Por fim as atenções se voltam para as condições climáticas e, segundo o NOAA, para a próxima semana são aguardadas chuvas em áreas pontuais do país, que podem interferir no ritmo da colheita.
QUEDA: puxada pela desvalorização em Chicago, a cotação na B3 fechou na média de R$ 57,46/sc, queda de 1,37% ante a semana passada.
BAIXA: a paridade de exportação jul/24 apresentou queda de 4,66% na última semana, motivada pelo recuo do prêmio portuário de Santos.
RETRAÇÃO: o preço do milho na CME-Group exibiu retração de 2,01% no comparativo semanal, e ficou cotado a US$ 4,42/bu.
A colheita do milho em Mato Grosso avançou 15,84 p.p. na última semana e alcançou 37,57% da área
De acordo com os dados do Imea, os trabalhos a campo da temporada 2023/24 estão 18,33 p.p. à frente aos do mesmo período da safra 2022/23 e 10,16 p.p. acima da média dos últimos cinco anos. No que se refere às regiões, a com maior avanço semanal foi a Oeste, que exibiu um incremento de 20,80 p.p., e alcançou 46,56% das áreas colhidas até o momento, seguida pela Nordeste, que avançou 17,19 p.p. e chegou a 29,42%.
Mas vale destacar que a região Médio-Norte continua à frente das demais, com 49,11% das áreas colhidas. Para as próximas semanas, é esperado que os trabalhos a campo continuem ganhando força e fiquem próximos da máxima histórica de colheita. Por fim, com a intensificação nos trabalhos a campo, os olhares estão voltados para os rendimentos das áreas colhidas e, principalmente, para a média final da temporada 2023/24.
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Atualizada 20 jun 24
CUIABÁ - Segundo o USDA, a área que será colhida da safra 24/25 nos EUA está projetada em 33,23 mi de ha, 5,10% a menos que na temporada 23/24. Esse recuo na expectativa está atrelado à maior competitividade da soja ante o milho no ciclo. Com a diminuição de área, a produção está sendo estimada em 377,46 mi de t, diminuição de 3,14% ante a safra 23/24, mas poderá ser impactada ainda mais com o fenômeno La Ninã.
Assim, apesar da retração na produção e com a diminuição no consumo doméstico, os estoques finais estão 3,96% maiores que os da safra passada. Dessa forma, os preços futuros na CME-Group estão apresentando uma “pressão”, devido à perspectiva maior da disponibilidade de cereal no mercado. Com isso, a cotação do milho na última semana (10/06 a 14/06) na bolsa fechou na média de US$ 4,93/bu no contrato jul/25, 7,47% menor quando comparado com o mesmo período do ano passado.
ACRÉSCIMO: puxado pela alta do dólar, o preço do milho disponível chegou a R$ 37,86/sc, aumento de 4,05% ante a última semana.
VALORIZAÇÃO: a paridade de exportação jul/24 apresentou incremento de 9,77% na última semana, motivado pela valorização do prêmio portuário de Santos.
ALTA: a moeda norte-americana fechou em R$ 5,38/US$ na semana passada, valorização de 1,80% no comparativo semanal.
Colheita x Armazenagem em MT
De acordo com a Conab, a capacidade estática para a safra 23/24 está em 49,94 mi de t, aumento de 7,92% em relação à safra 22/23. Quando analisada a estimativa de produção, é esperado que o estado produza 84,90 mi de t de grãos no ciclo 23/24, 12,68% a menos que na temporada passada. Com isso, o déficit de armazenagem está projetado em 34,96 mi de t, com redução de 32,98% ante o ciclo passado. Apesar da diminuição, o estado ainda apresenta uma grande deficiência.
Para se ter uma ideia, mesmo com o avanço da comercialização da temporada 23/24 da soja no último mês (mai/24), as vendas do milho estão atrasadas em 7,22 p.p. ante o mesmo período do ciclo 22/23, o que pode indicar um volume maior estocado. Por fim, apesar dos investimentos com silos bags observados nas últimas duas safras, o cenário reforça a dificuldade dos produtores com a armazenagem em MT.
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Atualizada dia 11 jun 24
CUIABÁ - De acordo com o Imea, a comercialização do milho da safra 22/23 alcançou 97,39% do total da produção, avanço mensal de 0,42 p.p. ante abr/24. Esse menor incremento está atrelado ao desinteresse nas negociações no mercado disponível. Já no ciclo 23/24 os negócios em MT chegaram a 37,39% do total da produção estimada em mai/24, avanço de 4,64 p.p. ante o mês anterior.
Esse avanço foi pautado pela alta de 3,13% no preço, que ficou na média de R$ 37,92/sc. Além disso, as melhores perspectivas na produção do ciclo também contribuíram para as vendas. Na temporada 24/25, os negócios alcançaram 3,23% do total da produção esperada, avanço mensal de mai/24 ante abr/24 de 1,63 p.p. Apesar do incremento, as vendas ainda estão lentas devido ao desinteresse dos produtores em travarem os negócios, além da queda de 2,38% no preço médio negociado, que finalizou mai/24 na média de R$ 36,52/sc.
QUEDA: o preço do milho na B3 fechou em queda de 3,18% ante a última semana, ficando na média de R$ 57,08/sc, devido ao impacto da medida provisória do PIS/Cofins.
RETRAÇÃO: com o avanço da semeadura nos EUA, a CME-Group apresentou queda de 2,26% no comparativo semanal, e ficou cotada a US$ 4,45/bu.
ALTA: 0 dólar corrente futuro apresentou valorização de 1,70% ante a semana anterior e fechou na média de R$ 5,28/US$.
Em mai/24 as exportações de milho atingiram 0,33 mi de ton em Mato Grosso
Quando analisado o acumulado da safra 22/23, os envios totalizaram 29,16 milhões de toneladas no período de jul/23 a mai/24, acréscimo de 11,78% em relação ao ciclo 21/22 (jul/22 a mai/23). Esse aumento foi impulsionado, principalmente, pelo incremento da oferta de cereal disponível no estado, devido ao aumento da produção em MT (safra 22/23).
Desta forma, a maior oferta contribuiu para a abertura de novos mercados como por exemplo, a China. Vale destacar que, apesar da ausência nas compras nos últimos dois meses (abr e mai), o país asiático importou 16,19 milhões de toneladas de milho, o que representa 55,53% do total dos escoamentos do estado no período de jul/23 a mai/24. Por fim, faltando um mês para o fim do ciclo de exportação da safra 22/23, o Imea projeta que será escoado um volume total de milho de 29,85 milhões de toneladas.
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Atualizada dia 04 jun 24
CUIABÁ - No dia 03/06, o USDA divulgou o avanço da semeadura de milho no país para a safra 24/25, alcançando 91% da área total prevista, com alta de 8,00 p.p. no comparativo semanal. Esse percentual está 4,00 p.p. atrás quando comparado com o mesmo período da safra 23/24 e 2,00 p.p. à frente da média dos últimos cinco anos. Para as próximas semanas, os olhares se voltam para as condições climáticas, uma vez que as chuvas precisam se manter presentes para o avanço dos trabalhos e para garantir bons rendimentos.
De acordo com o NOAA, são aguardados volumes pluviométricos abaixo ou iguais ao que foi visto na média dos últimos anos na maior parte do país para as próximas duas semanas. Ainda, é importante ressaltar que os EUA enfrentam fortes temporadas de furacões e, de acordo com o NOAA, são previstos de 8 a 13 para este ano, o que pode interferir no desenvolvimento das lavouras no país.
AUMENTO: em movimento contrário da B3 e do mercado internacional, o preço do milho disponível em MT valorizou 1,88% ante a última semana, e ficou na média de R$ 37,05/sc.
QUEDA: motivado pela valorização do milho em MT ante o mercado internacional, o diferencial de base MT/CME caiu 4,66% no comparativo semanal.
ACRÉSCIMO: 0 dólar corrente futuro fechou a semana com alta de 0,99% ante a semana anterior, e ficou cotado na média de R$ 5,20/US$.
Perspectiva positiva em relação à temporada 23/24
De acordo com o levantamento, o rendimento da safra está previsto em 110,02 sc/ha, alta de 1,72% ante a divulgação de mai/24. Essa melhora na expectativa está atrelada ao bom desenvolvimento das lavouras e aos bons rendimentos dos primeiros talhões colhidos no estado. Vale destacar que o rendimento final ainda está em aberto, devido às incertezas para o ciclo, como incidência de possíveis pragas e doenças que podem interferir na produtividade.
No que se refere às regiões, a MédioNorte, a Oeste e a Noroeste apresentaram as maiores expectativas de rendimento, com 113,08, 113,05 e 112,75 sc/ha, respectivamente. Por fim, as atenções se voltam para a colheita, uma vez que está mais adiantada que a do mesmo período do ano passado e, de acordo com o NOAA, o estado deve passar por um período de estiagem, o que auxilia no avanço dos trabalhos a campo.
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Atualizada dia 14 maio 24
CUIABÁ - Segundo os dados da Secex divulgados no dia 09/05, as exportações brasileiras de milho totalizaram 64,11 mil toneladas, volume 84,97% inferior ao que foi observado no mesmo período de 2023. Em Mato Grosso, o principal produtor do cereal do país enviou ao exterior um total de 9,21 mil toneladas de milho em abr/24, o que representa uma redução de 95,93% no comparativo com mar/24.
Esses menores volumes exportados de milho em abril são comuns neste período do ano, já que os terminais nos portos estão voltados para a soja, devido ao período de entressafra do cereal. Entretanto, em abr/24 foram registrados os menores níveis dos últimos três anos, justificados pela saída repentina do principal importador dos últimos meses, a China. Por fim, com a entrada da nova safra nos próximos meses, é esperado que as exportações retomem aos níveis observados dos últimos anos.
AUMENTO: devido ao impulso no mercado internacional, o preço do milho na B3 fechou com alta de 1,21% ante a última semana, e chegou à média de R$ 57,90/sc.
ALTA: devido às condições climáticas no sul do Brasil, a CME-Group subiu 1,46% ante a última semana e ficou cotada a US$ 4,50/bushel.
ACRÉSCIMO: o preço do milho disponível em Mato Grosso aumentou 3,23% na última semana e fechou na média de R$ 36,10/sc.
Comercialização de milho segue atrasada em relação à média dos últimos 5 anos e da safra passada
Em abr/24, os negócios alcançaram 96,97% da produção total, avanço de apenas 0,91 p.p. ante o mês anterior. Apesar do aumento de 5,08% no preço médio, isso não foi o bastante para estimular as novas vendas desta safra, uma vez que os produtores estão focados na safra 23/24. Para o ciclo 23/24, as negociações chegaram a 33,33% da estimativa de produção, avanço de 7,71 p.p. ante mar/24.
Esse aumento no interesse por novas vendas é resultado da alta nos preços e das perspectivas mais favoráveis para a produção. Porém, mesmo com esse acréscimo mensal, a comercialização está atrasada em 28,58 p.p. em relação à média das últimas cinco safras. Quanto ao ciclo 24/25, apenas 1,60% da produção estimada foi vendida, avanço de 0,63 p.p. em abr/24 ante mar/24. Desse modo, a comercialização continua sendo a mais atrasada da série histórica.
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Atualizada dia 23 abr 24
CUIABÁ - Imea projeta o desenvolvimento das lavouras no estado.
De acordo com os dados do Instituto, a maior parte das lavouras de milho segunda safra passaram da fase de pendoamento e florescimento na última sexta-feira (19/04). É importante destacar que esses estágios fenológicos são importantes para a definição produtiva do cereal e necessitam de volumes de chuvas bem distribuídas para que atinjam o máximo do seu potencial produtivo.
Sendo assim, com mais de 90% das áreas semeadas dentro da “janela”, estima-se que uma parcela significativa das lavouras se desenvolveu dentro de um regime ideal de chuvas. Mas é essencial que os volumes se mantenham presentes até o final de abril e início de maio para que beneficiem o restante das áreas.
Assim, de acordo com o NOAA, é aguardado que a maior parte de MT receba um volume acumulado de chuvas de 0 a 35 mm, nas próximas duas semanas.
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Atualizada dia 16 abr 24
CUIABÁ - O Instituto Matogrossense de Economia Agropecuária informa o custo para a produção de um hectare de milho no Estado. Atualmente o custeio da lavoura de milho vale R$ 3.368,89/ha.
Indica que o produtor precisa colher 136 sacas de milho por hectare somente para tirar os custos de produção. Além disso, a saca deve ser comercializada a no mínimo R$ 34,00. Porém, hoje, o preço real está abaixo do custo de produção.
Isso levou à uma redução na área ocupada com o cereal. Em Água Boa, houve queda de mais de 50% nas lavouras com milho. Na safra passada, foram plantados 58 mil hectares, contra 26 mil hectares nessa temporada.
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Atualizada dia 09 abr 24
CUIABÁ - De acordo com os dados da Secex, o Brasil enviou ao exterior 7,02 milhões de toneladas no 1° trimestre de 2024, volume 28,00% menor quando comparado com o do mesmo período de 2023. A queda nos escoamentos está atrelada ao baixo interesse dos produtores em negociar o seu milho devido à desvalorização no preço do cereal, mesmo com um volume de 2,07 milhões de toneladas disponível, segundo o Imea.
No que se refere aos principais compradores do país, os destaques são para a China, com 1,48 milhão de toneladas, Egito, com 869,49 mil toneladas, e Irã, com 698,20 mil toneladas. Já Mato Grosso, maior produtor nacional, que representou 60,39% dos envios nacionais, exportou um total de 4,24 milhões de toneladas, 0,83% a mais ante o 1° trimestre de 2023, tendo a China como a principal consumidora do milho mato-grossense, demandando 777,17 mil toneladas.
REDUÇÃO: devido à menor demanda, o preço do milho na B3 contrato corrente apresentou desvalorização de 1,87% no comparativo semanal, e fechou em R$ 59,19/sc.
ALTA: o preço do dólar corrente futuro fechou a semana com valorização de 1,64%, devido as crescentes tensões geopolíticas e declarações de membros do FED.
DESVALORIZAÇÃO: o prêmio portuário – Santos apresentou queda de 5,61% ante a semana passada e ficou cotado a US$ 0,46/bu.
Imea divulgou no dia 08/04 os dados de comercialização de milho em Mato Grosso
Os negócios para a safra 22/23 atingiram 96,06% do total da produção, avanço de 1,05 p.p. ante fev/24. De acordo com os informantes, o baixo interesse dos produtores em comercializar o milho está atrelado à queda no preço do cereal, que em mar/24 reduziu 9,63% ante fev/24, com média de R$ 35,47/sc. Já para a 23/24, foram fechados mais negócios, com incremento mensal de 4,85 p.p., finalizando mar/24 com 26,67% do total estimado da produção negociado.
Esse movimento foi reflexo da alta mensal de 7,93% no preço do ciclo. No que se refere a 24/25, apesar da alta de 9,95% no preço do cereal, cotado em média a R$ 35,28/sc, as negociações em mar/24 avançaram apenas 0,31 p.p., totalizando 1,01% do volume projetado para a safra. Esse percentual está 8,61 p.p. e 7,09 p.p. atrás da média dos últimos cinco anos e do mesmo período da safra 23/24, respectivamente.
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Atualizada dia 26 mar 24
CUIABÁ - No Brasil, apesar da variação positiva no preço do milho na B3 na semana do dia 12/03, após a divulgação dos dados da Conab de menor produção, a cotação do milho na Bolsa não sustentou os ganhos e voltou a cair na última semana, ficando cotado na média de R$ 60,68/sc, retração de 3,17% ante a semana anterior. Esse cenário foi pautado pela perspectiva de melhora no clima até o final de março no país, o que favorece o desenvolvimento das lavouras.
Já no que tange ao panorama anual, o preço médio semanal até 22/03 ficou 28,26% menor, quando comparado com o mesmo período da safra 22/23. Isso se deu devido à maior oferta do grão no mercado interno, uma vez que a produção de 2ª safra do cereal aumentou 19,18% ante a safra 21/22, segundo a Conab. Por fim, os pontos que podem continuar influenciando nas cotações são as condições climáticas e as perspectivas de produção para a safra.
AUMENTO: a paridade de exportação jul/24 apresentou incremento 2,07% ante a semana passada, em decorrência do aumento na bolsa de Chicago.
VALORIZAÇÃO: o preço do cereal na CMEGroup apresentou alta de 1,18%, no comparativo semanal, ficando na média de US$ 4,39/bu.
ALTA: o preço do dólar corrente futuro fechou a semana com 0,30% maior, reflexo das especulações da taxa de juros do FED e COPOM.
Semeadura do milho da safra 23/24 em Mato Grosso chegou ao fim
De acordo com os dados do Imea, a semeadura avançou 0,55 p.p. até o dia 22/03. No comparativo com o ano passado e a média dos últimos cinco anos, os trabalhos a campo na temporada ficaram mais adiantados, em 0,94 p.p. e 0,29 p.p., respectivamente. Vale destacar que, por todo o período de semeadura no estado, a safra 23/24 ficou à frente da evolução da temporada 22/23, e ainda fechou com mais de 90% das áreas dentro da janela considerada “ideal” (28/fev) em MT.
Para as próximas semanas as atenções se voltam cada vez mais para as condições climáticas, já que são fatores decisivos para o desenvolvimento da cultura no estado, principalmente, para a definição da produtividade. Assim, de acordo com as previsões do NOAA, é esperado que na semana (25/03 a 31/03) a maior parte de MT receba chuvas acima dos 75 mm, podendo chegar a até 135 mm em algumas regiões, o que pode ser visto como um cenário positivo.
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Atualizada dia 12 mar 24
CUIABÁ - Segundo os dados da Secex divulgados no dia 07/03, MT enviou ao exterior um total de 28,32 mi de t de milho da safra 22/23, de jul/23 a fev/24. Isso representa aumento de 12,73% ante o mesmo período da safra passada. Esse montante exportado na safra 22/23 até fev/24 já é maior que o total escoado na safra 21/22. Esse incremento nos envios para o mercado internacional foi pautado pela maior disponibilidade de milho no mercado interno e o aumento da demanda do mercado externo pelo grão, devido à redução da produção e do escoamento dos EUA e da Argentina.
Além disso, a China passou a comprar milho brasileiro, uma vez que a Ucrânia apresentou dificuldades na safra em decorrência da guerra contra a Rússia. Por fim, o Imea estima que os envios até jun/24 fiquem em 29,84 mi de t para a safra 22/23, acréscimo de 12,97% quando comparada à safra 21/22.
VALORIZAÇÃO: a paridade de exportação jul/24 aumentou 6,76% ante a semana passada, devido ao aumento no prêmio portuário de Santos e ficou cotada a R$ 26,72/sc.
ALTA: o preço do milho na bolsa brasileira B3 acompanhou o mercado internacional, registrando valorização de 3,39% no comparativo semanal, fechando na média de R$ 62,74/sc.
MAIOR: o preço do cereal na bolsa de Chicago apresentou uma alta de 2,18% na semana, pautado pelo relatório mensal do USDA de O&D.
Dados de comercialização de milho em Mato Grosso, referentes a fev/24.
As negociações da safra disponível (22/23) atingiram 95,01% do total da produção, avanço mensal de 6,69 p.p. Já o preço médio ficou em R$ 39,26/sc, retração de 5,75% ante jan/24. Já na safra 23/24, as vendas alcançaram 21,83% do total esperado da produção, incremento mensal de 2,61 p.p. Esse menor ritmo é em decorrência da desmotivação dos agricultores em realizar novos negócios, já que o preço reduziu 9,21% ante jan/24 e ficou na média de R$ 33,69/sc.
Na safra 24/25, as primeiras negociações foram registradas em fev/24, 0,71% do total da produção. Mesmo que esteja no início das vendas, a comercialização já está 6,52 p.p. atrás da média dos últimos cinco anos. Para se ter uma ideia, já é possível identificar que os produtores não estão negociando muito antecipadamente o milho, cenário parecido com o que era visto antes da safra 20/21. Assim, os primeiros negócios registraram preço médio de R$ 30,94/sc, em fev/24.
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Atualizada dia 05 mar 24
CUIABÁ - De acordo com os dados do Imea divulgados no dia 04/03, a oferta de milho para a safra 2023/24 em Mato Grosso apresentou aumento de 1,29% quando comparado com a divulgação de fev/24, e fechou em 52,68 milhões de toneladas (t). Essa alta ocorre em função da perspectiva de maior estoque inicial da temporada, estimado em 2,76 milhões de toneladas.
Já no que se refere à demanda, com a perspectiva de 25,98 milhões de t, 14,67 milhões de t e 4,54 milhões de t para exportação, consumo MT e consumo interestadual, respectivamente, as projeções do Instituto se mantiveram inalteradas quando comparado com a divulgação de fev/24, totalizando 45,19 milhões de toneladas. Por fim, com o reajuste do lado da oferta e manutenção da demanda, o estoque final da temporada ficou estimado em 851,00 mil toneladas na temporada 2023/24.
DECLÍNIO: o preço do milho na B3 exibiu retração de 5,27% no comparativo semanal, reflexo das menores negociações no mercado interno brasileiro.
DESVALORIZAÇÃO: a paridade de exportação jul/24 apresentou redução de 0,82% no comparativo semanal, devido à queda da cotação do prêmio portuário de Santos.
ELEVAÇÃO: o preço do milho na bolsa de Chicago registrou valorização de 0,59% comparado com a semana passada e ficou cotado a US$ 4,11/bushel;
Preço do milho continua recuando
De acordo com os dados do Imea, o preço do milho disponível em Mato Grosso, na semana encerrada dia 01/03/24, registrou média de R$ 38,39/saca, retração de 12,48% quando comparado com a mesma semana do início de fev/24. Esse recuo está ligado à maior disponibilidade de milho no mercado interno, em decorrência da maior oferta da safra 22/23, aliado a comercialização que continua atrasada em relação ao mesmo período da safra 21/22.
Em função disso, o preço do milho no estado já está 40,75% menor que no mesmo período de 2023. Com essa queda expressiva nos preços, os produtores mato-grossenses estão desmotivados, uma vez que nesse período de entressafra, historicamente, o preço da commoditie tende a reagir. Assim, o que pode influenciar nas movimentações das cotações do cereal são as perspectivas de produção da próxima temporada, que ainda está em aberto.
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Atualizada dia 27 fev 24
CUIABÁ - A Margem Bruta de Processamento das usinas de etanol de milho em Mato Grosso na parcial de fev/24, até o dia 23/02, fechou na média de R$ 577,16/tonelada, valorização de 37,43% e 31,73% ante o mesmo período do ano passado e de jan/24, respectivamente. O aumento mensal foi impulsionado, principalmente, pelo preço do etanol hidratado no estado, que exibiu alta de 12,31%, no comparativo. Isso se deu pela margem que as usinas tiveram para elevar o preço sem perder a competitividade em relação à gasolina, visto que o combustível fóssil sofreu ajustes em sua alíquota tributária no último mês. Além disso, um ponto de atenção será acompanhar a flutuação do preço do milho, visto que reflete diretamente no indicador da MBP das usinas de etanol. Para se ter uma ideia, o preço do insumo caiu 6,53%, ante ao mês passado e fechou na média de R$ 38,35/sc.
BAIXA: devido à queda no preço da CME jul/24 e no dólar corrente futuro, a paridade de exportação jul/24 exibiu declínio de 5,75% no comparativo semanal.
QUEDA: sem movimentos altistas na semana, e repercutindo ainda a divulgação do Outlook 2024 dos EUA, o preço da CME-Group apresentou baixa de 3,56% na última semana.
DECLÍNIO: o dólar apresentou queda de 0,37% no comparativo semanal, reflexo dos impulsos econômicos da China, que valorizam as moedas emergentes, como o real.
A semeadura do milho 2° safra em MT alcançou 80,38% do total da área estimada no ciclo 23/24.
De acordo com a divulgação do Imea, no dia 23/fev, a semeadura avançou 15,21 p.p. no comparativo semanal. Com isso, os trabalhos a campo para a temporada estão 7,72 p.p. e 5,13 p.p. à frente do mesmo período da safra passada e da média dos últimos cinco anos, respectivamente. Assim, com o adiantamento da semeadura do milho, mais de 90,00% das áreas poderão ficar dentro da janela considerada “ideal” de plantio, que é 28/fev. Porém, é importante ressaltar que nessa safra foram observados menores volumes de chuva quando comparado com a safra 22/23. Com isso, o ponto de atenção continua sendo as condições climáticas, uma vez que o estado historica-mente começa a apresentar uma redução hídrica a partir de maio. Além disso, com a duração do El Niño até abril, as chuvas poderão diminuir mais cedo, o que acende um alerta em relação ao desenvolvimento do milho e produtividade final da safra 23/24.
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Atualizada dia 14 fev 24
CUIABÁ - De acordo com o levantamento realizado pelo Imea, em jan/24 a comercialização de milho da safra 22/23 atingiu 88,32% do total da safra, avanço de 2,76 p.p. no comparativo mensal. Apesar do progresso, as negociações seguem atrasadas ante a média dos últimos cinco anos e do ciclo passado, em 9,86 p.p. e 5,90 p.p., respectivamente. Já o preço médio negociado do cereal ficou cotado a R$ 41,65/sc, valorização de 5,93% em jan/24 ante dez/23. Para a safra 23/24, foram vendidos 19,21% do total estimado para o ciclo, avanço de 1,44 p.p. em relação ao mês passado. Esse ritmo mais lento, se comparado com o mesmo período das negociações da safra 22/23, se dá devido às incertezas do produtor quanto à produção para a safra. Por fim, o preço médio de jan/24 apresentou valorização de 4,42% ante dez/23, dado a expectativa de menor oferta do cereal no estado, e fechou cotado na média de R$ 37,10/sc.
ELEVAÇÃO: o preço do milho na B3 contrato corrente apresentou alta de 1,11% ante a semana passada e fechou a semana cotado em R$ 65,10/sc.
AUMENTO: a moeda norte-americana exibiu alta de 0,61% no comparativo semanal, em decorrência das especulações do FED sobre a trajetória dos juros em 2024.
QUEDA: diante da perspectiva otimista quanto a produção da Argentina, o preço do milho na bolsa de Chicago reduziu 2,17% ante a semana passada.
O volume exportado de milho recuou em jan/24, tanto em relação ao comparativo mensal quanto ao anual, segundo a Secex.
O Brasil registrou um envio de 4,87 milhões de t de milho no primeiro mês do ano, com redução no volume de 20,59% ante a dez/23 e de 19,57% em relação a jan/23. O estado com maior participação, Mato Grosso, seguiu o movimento, com queda de 15,25% e de 4,99% nos mesmos comparativos, totalizando 3,04 milhões de t exportadas, com representação de 62,36% do total escoado pelo país. A queda nos envios internacionais foi puxada pela China, principal consumidor do milho matogrossense, que demandou 613,49 mil t em jan/24, 46,40% a menos que jan/23 e 1,47% menor que dez/23. É importante ressaltar que historicamente a China não consumia o cereal de MT, sendo que em 2023 foi o primeiro ano que o país fez compras em grandes volumes. Por fim, para a safra 23/24 o Imea projeta uma desaceleração de 15,92% nos envios, justificada pela menor produção mato-grossense.
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Atualizada 30 jan 24
CUIABÁ - De acordo com os dados do Imea, o preço do milho disponível em Mato Grosso tem apresentado aumento desde o início de 2024. Na semana do dia 26/01, as cotações atingiram média de R$ 40,35/sc, incremento de 4,61% em relação ao mesmo período de dez/23. No entanto, apesar do aumento mensal, as cotações continuam abaixo das expectativas do mercado, uma vez que o preço atual está 36,02% menor em comparação à mesma semana de jan/23, o que se deve à maior disponibilidade do cereal no mercado interno, pautada pelo atraso na comercialização.
Por fim, para as próximas semanas, os produtores devem se atentar às oscilações nas cotações da CME-Group, tendo em vista que é um dos principais balizadores de preços e poderá sofrer alterações de acordo com os resultados produtivos da safra 24/25 nos Estados Unidos.
VALORIZAÇÃO: a CME-Group contrato corrente apresentou incremento de 1,18% no comparativo semanal, devido às incertezas quanto à produção americana.
ELEVAÇÃO: a paridade de exportação contrato jul/24 exibiu alta de 0,99% na última semana, em decorrência do aumento no dólar e no preço do milho na bolsa de Chicago.
DIMINUIÇÃO: o preço do milho na bolsa brasileira (B3) registrou queda de 1,06% em comparação à semana passada e fechou em R$ 66,14/sc.
A Bolsa de Cereales divulgou o acompanhamento da semeadura de milho na Argentina no dia 25/01 para a safra 23/24. De acordo com o relatório, já foram semeados 97,20% dos 7,20 mi de ha estimados para o ciclo, avanço semanal de 4,50 p.p. Cabe destacar que está 3,10 p.p. maior em comparação ao mesmo período da safra 22/23. No que se refere às condições das lavouras no país, 41,00% das áreas estão em condições excelentes/ótimas e 53,00% estão em condições normais, 29,00 p.p. e 3,00 p.p. maiores ante a safra 22/23, respectivamente.
É importante destacar que a Argentina, na safra 22/23, teve uma produção final do grão impactada negativamente pelo fenômeno La Niña, devido aos menores volumes pluviométricos. Já para a temporada 23/24 com a confirmação do El Niño, o acumulado médio de chuva nos últimos dias está em torno de 150 mm, segundo o NOAA. Por fim, a Bolsa de Cereales estima que a produção do cereal no ciclo fique em 56,50 mi de t, 66,18% maior que a safra passada.
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Atualizada dia 16 jan 24
CUIABÁ - As exportações brasileiras de milho em 2023, totalizaram 55,86 mi de t, de acordo com a Secex, esse volume é 29,42% superior ao que foi observado em 2022. Mato Grosso, o principal produtor do país, participou com 52,15% dos envios brasileiros ao mercado internacional. Para se ter uma ideia, o estado escoou 29,13 mi de t, o que representa alta de 18,60% nos envios de 2023 ante ao ano anterior.
Esse aumento nas exportações só foi possível devido a abertura de novos mercados, como a China, seguido pela entrada da maior produção da safra 22/23, no 2° semestre do ano. No que tange aos países importadores, o principal consumidor do cereal mato-grossense foi a China, que adquiriu 8,02 mi de t, seguido do Vietnã, com 2,21 mi de t e do Japão, com 2,07 mi de t. Por fim, diante dos relatórios semanais da Secex, é esperado que as exportações em jan/24 continuem aquecidas.
QUEDA: com o interesse dos produtores em vender os seus estoques de milho, a B3 apresentou diminuição de 3,68% no comparativo semanal e fechou em R$ 69,70/sc.
DECLÍNIO: o preço do milho na CME-Group apresentou retração de 1,81% ante a semana passada, e ficou contado a US$ 4,56/bu.
DESVALORIZAÇÃO: o dólar futuro registrou recuo de 0,55% na última semana, em decorrência da divulgação dos dados sobre a inflação nos EUA e no Brasil.
A semeadura de milho da safra 2023/24 iniciou na semana do dia 05/01/12 em Mato Grosso
Assim, até a última sexta-feira (12/01/24), 1,24% dos 7,02 milhões de hectares estimados haviam sido plantados no estado. Isso representou um avanço semanal de 0,88 p.p. e, quando comparado com o ciclo 2022/23, os trabalhos a campo nesse ciclo estão mais adiantados em 0,82 p.p. No entanto, quando comparado com a média dos últimos cinco anos, a semeadura encontra-se 0,86 p.p. atrás, no mesmo período.
Já no que se refere às regiões, as mais avançadas são a Norte, com 2,83%, a MédioNorte, com 1,82%, e a Oeste, com 1,44% das áreas semeadas. Para as próximas semanas, o ritmo dos trabalhos a campo será influenciado pelo avanço da colheita da soja no estado, uma vez que a intensificação dos volumes pluviométricos, algo que já é comum no estado neste período do ano, pode impedir que as máquinas avancem na colheita da soja e prejudique a semeadura da cultura de 2° safra.
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Atualizada dia 12 dez 23
CUIABÁ - De acordo com a divulgação da Secex no dia 06/12, as exportações de milho de Mato Grosso em nov/23 totalizaram 3,66 milhões de toneladas, registrando o maior volume para esse período da série histórica do Órgão. No que se refere ao acumulado anual (jan/23 a nov/23), os escoamentos mato-grossenses totalizaram 25,19 milhões de toneladas, aumento de 18,81% em relação ao mesmo período analisado e quando comparado com o total de 2022 é maior em 2,55%. Esse incremento está atrelado à abertura de novos mercados, como a China, aliado à entrada da maior produção da safra 22/23. É importante ressaltar que a China foi o maior comprador em nov/23, sendo responsável por importar 1,14 milhão de toneladas, 31,30% do total das exportações de nov/23. Diante desse cenário, a expectativa do Imea é que sejam enviadas a outros países um total de 31,23 milhões de toneladas na safra 22/23.
ELEVAÇÃO: a paridade de exportação contrato jul/24 registrou acréscimo de 4,19% ante a semana passada, seguindo a alta do preço do milho na bolsa de Chicago e do dólar.
INCREMENTO: o preço do milho na B3 apresentou valorização de 3,41% quando comparado com a semana passada e fechou cotado a R$ 70,65/sc
ALTA: a moeda norte-americana exibiu aumento de 0,74% no comparativo semanal, reflexo dos ajustes técnicos do mercado, após desvalorização do dólar no mês de nov/23.
O Imea divulgou os dados de comercialização de milho em Mato Grosso para o mês de nov/23. Para a safra 22/23, as negociações do cereal atingiram 82,67% do total da produção, avanço de 5,90 p.p. em nov/23 ante a out/23. Esse avanço da comercialização foi reflexo do interesse em abrir espaço nos armazéns, visto a proximidade do início da colheita da soja no estado. Já o preço médio comercializado para o mês de nov/23 fechou em R$ 35,83/sc, queda de 1,88% quando comparado com out/23. No que tange à safra 23/24, as negociações continuam avançando de forma lenta, com adição de 1,68 p.p. no comparativo mensal, fechando em 15,59% do total esperado da produção. Esse menor apetite nas vendas está atrelado às incertezas dos produtores em relação à produção para a temporada, o que acaba desestimulando a travarem novos negócios. Por fim, o preço médio mensal de nov/23 apresentou desvalorização de 3,28% no comparativo mensal, cotado em média a R$ 35,02/sc.
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Atualizada dia 05 dez 23
CUIABÁ - De acordo com os dados divulgados pelo Imea no dia 04/12, a área plantada de milho em Mato Grosso para a safra 23/24 ficou estimada em 7,02 mi de ha, redução de 2,50% ante o levantamento do mês passado, e de 6,27% quando comparada com a safra 22/23. Esse recuo foi puxado pelas incertezas dos produtores em relação à temporada futura, uma vez que, com a postergação dos trabalhos a campo na soja, a janela considerada “ideal” para a semeadura de milho ficou menor.
Além disso, o preço comercializado do milho no estado está cobrindo apenas as despesas com o custeio, o que aumenta a preocupação quanto à rentabilidade final do produtor. No que se refere à produtividade, o Instituto manteve a projeção em 103,85 sc/ha. Com isso, a produção para o ciclo 23/24, ficou estimada em 43,75 mi de t, 16,67% de milho a menos quando comparada com a safra 22/23.
QUEDA: o preço do milho na CME-Group apresentou retração de 2,45% ante a semana passada, devido ao avanço da colheita nos EUA.
AUMENTO: o indicador Cepea - Campinas apresentou incremento de 1,72% no comparativo semanal e ficou cotado a R$ 62,09/sc.
VALORIZAÇÃO: apesar da queda em Chicago e a pouca oscilação do dólar, o preço do milho disponível em MT apresentou alta de 1,28% ante a semana passada.
Imea divulga a projeção para a demanda de milho nas safras 22/23 e 23/24 em Mato Grosso.
Segundo os dados do Imea, a estimativa da demanda de milho para a safra 22/23 ficou em 50,98 mi de t, aumento de 0,28% ante a nov/23. Esse acréscimo foi puxado pela alta de 0,38% no consumo MT, devido à expectativa de maior consumo das usinas de etanol. Além disso, as aquisições públicas foram ajustadas em 338 mil t.
Dessa forma, os estoques finais reduziram 7,73% ante o mês passado e fecharam em 1,70 mi de t. Vale destacar que, apesar do recuo mensal do estoque, ainda é o maior de toda a série histórica do Imea. No que diz respeito à safra 23/24, a projeção da demanda ficou em 45,14 mi de t, diminuição de 1,98% em relação ao último relatório, influenciada pela queda nas exportações para o ciclo futuro. Assim, com os reajustes na O&D, é aguardado que os estoques finais fiquem em 317,43 mil t na safra 23/24. Para mais informações, acesse aqui.
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Atualizada 21 nov 23
CUIABÁ - De acordo com o Projeto Rentabilidade, realizado pelo Senar-MT e Imea, o custeio do milho está 0,48% menor na safra 23/24 ante a 22/23. Apesar da redução no custo, o preço do milho no ciclo 23/24 exibiu queda de 46,33%, em out/23 ante ao valor de out/22 da safra 22/23.
Com isso, para que um produtor modal consiga cobrir suas despesas com o custeio, considerando uma produtividade média de 103,85 sc/ha, é necessário que negocie o seu cereal a pelo menos R$ 31,83/sc, ou seja, o ponto de equilíbrio (PE) está 11,93% maior na safra 23/24 ante o ciclo passado. Para se ter uma ideia, o preço comercializado do milho em out/23 fechou em R$ 36,16/sc. Dessa forma, além das dificuldades climáticas que o produtor deve
enfrentar na temporada, o preço está cobrindo apenas o custeio, pois quando são inseridas as despesas com pós-produção, manutenção e arrendamento, o PE chega a R$ 43,40/sc.
INCREMENTO: o preço do milho na CMEGroup aumentou 0,58% ante a semana passada, pautado pelas vendas semanais dos EUA.
DIMINUIÇÃO: o preço de milho na bolsa brasileira (B3) apresentou redução de 2,12% em comparação com a semana passada, e ficou cotada a R$ 60,26/sc.
DESVALORIZAÇÃO: a moeda norte-americana registrou retração de 0,53% no comparativo semanal, em decorrência da divulgação dos dados de inflação nos EUA.
China importa 40,48% do cereal mato-grossense em out/23. Nas exportações de jan/23 a out/23, MT escoou 21,22 mi de t de milho. Desse montante, a China adquiriu 5,47 mi de t, representando 25,79% das exportações. Vale destacar que, após o acordo entre o Brasil e a China, o país asiático vem se
destacando como um dos principais compradores do milho no estado. Esse movimento foi reflexo da necessidade que o país asiático tem de adquirir o
cereal para alimentar o seu rebanho bovino e suíno.
Esse cenário também foi impulsionado pela redução das compras de origem dos EUA devido à guerra comercial, que incentivou a “gigante asiática”
a buscar alternativas, além do preço do milho mato-grossense estar competitivo no mercado internacional. Por fim, de acordo com o USDA, é esperado que a produção de carne bovina da China em 2024 aumente 2,67% ante a 2023, o que pode continuar estimulando os escoamentos do estado.
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Atualizada dia 14 nov 23
CUIABÁ - No dia 09/11, o USDA trouxe os dados atualizados de oferta e demanda global do milho para a safra 23/24. O principal destaque do relatório foram os EUA, que apontaram uma oferta de 422,18 mi de t, aumento de 9,85% em relação à safra passada, impulsionado pela maior estimativa de produção, 11,08% a mais que na safra 22/23. Já na demanda do país, é projetado incremento de 9,85% ante a safra passada, totalizando 367,43 mi de t. Esse acréscimo foi puxado, principalmente, pela previsão de elevação nas exportações, que estão estimadas em 52,71 mi de t. Vale destacar que os EUA devem acrescentar no mercado mundial mais de 10,51 mi de t de milho na safra futura. Dessa forma, com a projeção de maior oferta, no dia da divulgação, os preços do milho na CME-Group desvalorizaram 1,43% no contrato jul/24 e 1,02% no contrato dez/24, no comparativo diário, menores níveis dos últimos meses.
RETRAÇÃO: a paridade de exportação contrato jul/24 apresentou declínio de 5,60% no comparativo semanal, seguindo a redução no preço do dólar e no preço da CME-Group.
DIMINUIÇÃO: o preço do milho na bolsa brasileira (B3) registrou desvalorização de 2,67% quando comparado com a semana passada e fechou cotado a R$ 61,56/sc.
QUEDA: o dólar exibiu recuo de 1,94% em relação à semana passada, devido a aprovação da reforma tributária no Senado e o indicativo do Bacen de reduzir mais a Selic.
Imea divulgou os dados de comercialização de milho em Mato Grosso.
Na safra 22/23, as negociações alcançaram 76,78% do total, avanço mensal de 4,93 p.p. Esse incremento se deve à necessidade dos produtores em liberar espaço nos armazéns, no qual o avanço só não foi maior devido à retração de 2,70% no preço comercializado do grão ante a set/23, que fechou na média de R$ 35,94/sc. Vale ressaltar que a safra 22/23 está 14,44 p.p. atrasada em relação à média dos últimos cinco anos e 6,80 p.p. ante o ciclo passado. Já no que se refere à safra 23/24, as
negociações chegaram a 13,90% do total estimado da produção, avanço de 3,37 p.p. quando comparado com o mês de set/23.
Isso se deu pela melhora nos preços futuros do cereal, que fecharam na média de R$ 36,16/sc, alta de 5,60% ante a set/23. Apesar disso, as negociações do ciclo
futuro estão 24,69 p.p. atrasadas em relação à média dos últimos cinco anos e 4,92 p.p. no mesmo período da safra 22/23.
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Atualzada dia 31 out 23
CUIABÁ - A margem bruta de processamento (MBP) das usinas de etanol de milho em Mato Grosso em out/23, até o dia 27/10, fechou na média de R$ 630,66/t, redução de 7,65% quando comparado com o mesmo período do mês passado. Essa retração foi impulsionada, principalmente, pela diminuição de 5,63% no preço do etanol hidratado no estado, em decorrência da maior oferta de etanol e redução no preço da gasolina.
É importante ressaltar que mesmo sendo a média mais baixa ao longo do ano de 2023, a margem bruta ainda é 99,87% maior em comparação com o mesmo período do ano passado, puxada pela redução do preço do cereal, principal insumo utilizado nas indústrias. Para se ter uma ideia, o preço do milho no estado, em out/23 (parcial até dia 27/10), ficou cotado na média de R$ 35,27/sc, desvalorização de 45,96% ante ao mesmo período do ano passado.
QUEDA: a paridade de exportação contrato jul/24 exibiu recuo de 4,44% ante a semana passada, devido à redução do dólar e os preços na CME-Group.
DESVALORIZAÇÃO: o preço do milho na B3 registrou diminuição de 2,19% no comparativo semanal, e ficou cotado a R$ 59,63/sc.
RETRAÇÃO: o preço do milho na bolsa de Chicago apresentou declínio de 1,72% na última semana, pautado pela pressão negativa no mercado financeiro nos EUA.
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Atualizada 10 out 23
CUIABÁ - Segundo os dados divulgados pelo Imea em 09/10, a comercialização de milho para a safra 22/23 atingiu 71,84% da produção total, avanço de 6,51 p.p. quando comparado ao mês passado. Apesar da queda no preço médio comercializado do cereal de 2,41% em set/23 ante a ago/23, que fechou em R$ 36,94/sc, o avanço nas negociações se deu, principalmente, pela necessidade dos produtores em abrir espaço nos armazéns.
Para a safra 23/24, as negociações chegaram a 10,54% da produção projetada, avanço de 2,63 p.p. no comparativo mensal. Esse incremento foi pautado pela melhora nos preços comercializados da safra futura, que exibiram alta de 5,31% ante a ago/23 e fecharam o mês anterior cotados na média de R$ 34,24/sc. Por fim, mesmo com o aumento, a safra futura continua atrasada em relação à média dos últimos cinco anos e do ano passado, diferença de 24,56 p.p. e 5,97 p.p., respectivamente.
ALTA: o preço do milho na bolsa brasileira (B3) exibiu elevação de 3,27% ante a semana passada e fechou em R$ 60,12/sc, seguindo o acréscimo no preço da bolsa de Chicago.
AUMENTO: o dólar registrou alta de 2,87% na última semana, em decorrência dos rendimentos dos títulos do Tesouro americano.
VALORIZAÇÃO: o preço do grão na CMEGroup contrato corrente apresentou incremento de 1,75% no comparativo semanal e ficou cotado a US$ 4,90/bushel.
Exportações de milho em Mato Grosso ficaram em 11,85 mi de t, no acumulado da safra 22/23 até set/23
Isso representa acréscimo de 10,49% quando comparado com o mesmo período da safra 21/22 (jul a set), que fechou em 10,72 milhões de toneladas. Esse incremento nos envios para o mercado internacional foi pautado, pelo aumento da demanda no mercado externo e a maior demanda da China para a temporada 22/23. No que se refere aos principais compradores do milho mato-grossense da safra 22/23, os países asiáticos ficaram em destaque, principalmente a China e o Japão tiveram participação de 38,88% e 10,60% do total exportado do estado, no período analisado (acumulado de jul a set), respectivamente.
Diante desse cenário de envios aquecidos do cereal, o Imea projetou que serão exportados para o exterior 31,23 milhões de toneladas para a safra 22/23, elevação de 18,21% quando comparado com a safra passada.
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Atualizada dia 19 set 23
CUIABÁ - Segundo o relatório divulgado pelo USDA em set/23, a produção da safra 23/24 de milho dos Estados Unidos exibiu aumento de 0,15% quando comparado com ago/23, ficando estimado em 384,42 milhões de toneladas. Esse acréscimo na produção do país se deu em decorrência da maior projeção de área colhida e produtividade para a temporada futura.
Dessa forma, com a produção do cereal aumentando e o consumo doméstico se mantendo em 313,45 milhões de toneladas, os estoques finais ficaram em 56,40 milhões de toneladas, incremento de 0,82% ante o último relatório (ago/23). Por fim, o mercado internacional esperava um movimento contrário, de queda na produção dos Estados Unidos e, com isso, no dia da divulgação do relatório (12/09), a CME-Group registrou retração de 1,70% e fechou cotada a ¢US$ 463,00/bu.
INCREMENTO: o preço do milho disponível em MT registrou valorização de 2,19% na última semana e ficou cotado a R$ 35,85/sc
DESVALORIZAÇÃO: a paridade de exportação - jul/24 exibiu queda de 4,05% ante a semana passada, devido ao recuo dos preços na bolsa de Chicago.
RETRAÇÃO: o dólar apresentou redução de 1,38% no comparativo semanal, pautado pela divulgação de dados econômicos brasileiros e internacionais.
Custo operacional efetivo do milho para a safra 23/24 ficou em 140,11 sc/ha (ago/23)
Assim, considerando o custo, a produtividade de 103,70 sc/ha e o preço comercializado de R$ 32,52/sc (ago/23), o Lucro, Antes dos Juros, Impostos, Depreciação e Amortização (Lajida) do produtor modal ficou em -27,92 sc/ha. Quando comparado com a safra 22/23, a diferença é de -75,12 sc/ha. Para se ter ideia, a última vez que o Lajida ficou negativo foi na safra 17/18.
No entanto, se o produtor aumentar o preço para R$ 37,52 sc/ha e obtiver um rendimento de 118,70 sc/ha é possível sair do “vermelho”, ficando com um Lajida de 5,34 sc/ha. Assim, já é esperado que o ciclo 23/24 seja desafiador, sendo necessário que o produtor tenha seus custos na “ponta da caneta”, aproveite as oportunidades de valorização no preço do cereal e relações de troca com insumos. Outro fator ainda indefinido, que pode influenciar no Lajida, é a produtividade das lavouras, que está em aberta.
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Atualizada dia 12 set 23
CUIABÁ - Segundo a Secex, as exportações brasileiras de milho atingiram recorde em ago/23, totalizando 9,32 mi de t, alta de 54,65% em relação ao mês de jul/23 e 25,31% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Esse cenário foi impulsionado pela China, que aumentou em 160,34% as compras ante a jul/23 (importando um volume de 2,34 mi de t), representando 25,18% dos envios totais do país.
Já Mato Grosso, que representou 54,47% das exportações do Brasil, escoou 5,08 mi de t, incremento de 75,19% ante o mês passado e acréscimo de 9,43% quando comparado a ago/22. Desta forma, com o fim da colheita do grão no estado, espera-se que os envios continuem acelerados até o final do ano e, conforme a projeção do Imea, a estimativa para a safra 22/23 é que sejam exportados 31,01 mi de t, elevação de 17,37% quando comparada à safra 21/22.
ALTA: com o incremento na CME-Group, a paridade de exportação jul/24 registrou variação de +2,31% ante a semana anterior e fechou em R$ 33,12/sc.
VALORIZAÇÃO: devido à preocupação com a situação econômica da China e da Europa. além da alta dos juros dos EUA, o dólar exibiu elevação de 1,90% na semana.
AUMENTO: o preço do milho na B3 contrato corrente apresentou acréscimo de 1,73% no comparativo semanal e ficou cotado a R$ 54,29/sc.
Comercialização de milho da safra 22/23 atingiu 65,33% em MT, avanço de 6,79 p.p. em ago/23 ante a jul/23.
Esse incremento mensal ocorreu devido à necessidade dos produtores em liberar espaço nos armazéns, além da alta nos preços médios comercializados em ago/23 no estado. Sendo assim, o preço do último mês fechou em R$ 36,07/sc, alta de 4,86% em relação a jul/23. No que se refere à safra futura (23/24), as vendas alcançaram 7,90%, avanço mensal de 1,28 p.p.
Apesar do acréscimo mensal, as negociações para o ciclo continuam atrasadas ante a média dos últimos cinco anos em 27,55 p.p e do ano passado em 6,42 p.p. Essa comercialização mais lenta se deve às incertezas em relação à safra, principalmente, a área cultivada e aos preços, que, embora tenham apresentado valorização (+4,16%) em ago/23, ainda não cobrem o custo operacional efetivo para a temporada. Por fim, a cotação média negociada no último mês ficou em R$ 32,52/sc.
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Atualizada dia 29 ago 23
CUIABÁ - De acordo com os dados do Imea, o preço disponível de milho em Mato Grosso na semana do dia 25/08 ficou cotado na média de R$ 34,23/sc e registrou desvalorização de 44,83% quando comparado com o mesmo período do ano passado, que estava precificado na média de R$ 62,05/sc. Essa queda foi motivada, principalmente, pela maior oferta do cereal disponível no mercado interno, em decorrência da expectativa de maior produção (51,03 milhões de toneladas) da safra 22/23, além das negociações do ciclo, que continuam atrasadas quando comparado com o mesmo período das safras anteriores.
Dessa forma, o que deve continuar impactando as cotações do cereal, além da oferta no estado, é o resultado da produção da safra futura (23/24) estadunidense, além das oscilações da moeda norte-americana nos próximos meses.
AUMENTO: o preço do milho na B3 registrou alta de 0,88% na semana, pautado pela piora nas condições das lavouras dos EUA e fechou em R$ 53,84/sc.
RETRAÇÃO: o dólar exibiu recuo de 1,66% no comparativo semanal, devido à aprovação do projeto de lei complementar do arcabouço fiscal no Brasil. DESVALORIZAÇÃO: a CME-Group apresentou queda de 0,29% quando comparado com a semana passada e ficou cotada a US$ 4,71/bu.
Aumento anual da margem bruta das usinas de etanol de milho em Mato Grosso.
Até o dia 25/08, a média da margem bruta de processamento (MBP) das usinas de etanol de milho em Mato Grosso ficou em R$ 685,34/t, retração de 7,41% quando comparado com o mês passado (jul/23). Essa redução mensal foi pautada, principalmente, pela desvalorização de 4,52% nas cotações do etanol, em função da maior oferta do biocombustível no estado, com a ampliação das usinas já em operação, além disso, o subproduto DDG exibiu diminuição de 1,55%.
Apesar do recuo mensal, a margem das usinas apresentou alta de 34,07% ante o mesmo período do ano passado. Esse incremento anual foi motivado pela queda do preço médio do milho disponível no estado, independentemente do declínio nas cotações dos subprodutos no mesmo comparativo (ago/23 ante a ago/22). Desta forma, é esperado que seja moído 10,07 milhões de toneladas de milho para a safra 23/24 de etanol, segundo a UNEM.
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Atualizada dia 15 ago 23
CUIABÁ - De acordo com o relatório divulgado pelo USDA (11/08) de oferta e demanda para a safra 23/24, a produção mundial do milho ficou estimado em 1,21 bi de t, exibindo recuo de 0,90% ante a divulgação de jul/23. Esse declínio foi pautado, principalmente, pela menor produção dos EUA e da China, com redução de 1,37% e 1,07%, respectivamente.
No que se refere às exportações mundiais, houve redução de 1,04% quando comparado com o mês anterior, em decorrência da queda na produção dos EUA e ficaram projetadas em 193,19 milhões de t. Assim, com os ajustes da oferta e demanda, os estoques finais para a safra 23/24 registraram diminuição de 0,98% e ficaram estimados em 311,05 mi de t. Por fim, apesar da expectativa da menor produção, a demanda mundial também recuou, o que fez com que a CME-Group contrato jul/24 exibisse uma desvalorização de 1,55% no dia da divulgação.
AUMENTO: a paridade de exportação contrato jul/24 apresentou alta de 4,43% na última semana quando comparada com a anterior.
AVANÇO: a colheita de milho da safra 22/23 em Mato Grosso fechou a última sexta-feira (11/08) com 98,83% do total da área.
DIMINUIÇÃO: em decorrência da desvalorização na CME-Group, o preço na B3 exibiu recuo de 0,81% ante a semana passada e fechou em R$ 54,89/sc.
Exportações brasileiras de milho em jul/23 fecham em 4,23 mi de t e superam os escoamentos no mesmo período de 2022.
Segundo os dados da Secex, em jul/23 o país enviou ao exterior 309,30% e 2,70% a mais que jun/23 e jul/22, respectivamente, volume recorde para o período de acordo com a série histórica. Já MT exportou 2,54 mi de t em jul/23, 269,08% a mais que jun/23, mas 17,54% a menos que no mesmo período de 2022. Essa retração anual foi pautada pela prolongação do período de escoamento da soja neste ano, que acabou aumentando a competitividade com o milho nos terminais de embarques.
Com a finalização da colheita no estado e a necessidade dos produtores em liberar espaço nos armazéns, a tendência é que os volumes escoados aumentem em agosto, como já acontece sazonalmente. Por fim, um ponto de atenção continua sendo a logística, que será ainda mais desafiadora diante da expectativa de exportação de 30,12 mi de t para a safra 22/23.
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Atualizada dia 04 jul 23
CUIABÁ - A estimativa de área do milho em Mato Grosso se manteve em 7,41 milhões de hectares. No que se refere ao rendimento, o IMEA reajustou a produtividade para 112,68 sc/ha, acréscimo de 2,39% ante a projeção divulgada no mês passado. Essa maior projeção de produtividade para a safra se deu em razão do bom desenvolvimento das lavouras até o final de jun/23, segundo relatos dos informantes do Imea.
Além disso, os rendimentos das áreas que estão sendo colhidas vêm confirmando as expectativas de incremento até a última sexta-feira (30/06). Dessa forma, com a manutenção da área e reajuste na produtividade do ciclo, a produção foi aumentada para 50.14 milhões de toneladas, alta de 6,69% ante o mês passado e 14,39% em relação ao fechamento da safra 21/22.
DESVALORIZAÇÃO: a paridade de exportação do contrato jul/24 fechou em queda de 15,91% ante a semana passada, em decorrência da retração em Chicago.
QUEDA: a CME-Group contrato corrente caiu 8,34% na semana, pautada pela divulgação dos novos números de área plantada dos EUA.
AVANÇO: a colheita de milho da safra 22/23 apresentou um incremento semanal de 13,82 p.p. e fechou a última sexta-feira com 33,06% das áreas de MT colhidas.
O Imea divulgou os dados atualizados da estimativa de oferta e demanda do milho em Mato Grosso para a safra 22/23
Com o ajuste na produção da temporada, a oferta ficou estimada em 50,38 milhões de toneladas, alta de 1,33% ante o mês de junho/23. Já a demanda ficou em 49,00 milhões de toneladas, um aumento de 1,47% ante a divulgação do mês passado. Esse incremento foi puxado pelas aquisições públicas que ficaram estimadas em 250,00 mil toneladas, devido à divulgação do Governo Federal no dia 29/06 em adquirir milho para estoque nacional, após o preço do cereal ficar abaixo do preço mínimo (PGPM) divulgado pela Conab.
Além disso, foi reajustada a projeção de consumo de outros estados para 5,09 milhões de toneladas, alta de 11,38% quando comparado com o mês passado. Por fim, com a atualização da oferta e demanda do milho em Mato Grosso, o estoque final para a temporada 22/23 ficou estimado em 1,38 milhão de toneladas.
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Atualizada 20 jun 23
CUIABÁ - O USDA divulgou no dia 11/06 a 2° estimativa de oferta e demanda mundial do milho para a safra 23/24. Do lado da oferta, a expectativa é que a produção global aumente 6,26% quando comparada com a safra 22/23. Essa alta é impulsionada pela expectativa do incremento na produção da Argentina em 54,29% e dos Estados Unidos em 11,18%, que tiveram suas produções afetadas em decorrência do clima na safra passada (La Niña).
Já na demanda internacional, a projeção do Departamento é que as exportações apresentem uma elevação de 12,00%. Isso porque, com a alta na produção, é esperado que a Argentina e os EUA retomem os envios ao mercado mundial com 40,50 mi de t (+76,09%) e 53,34 mi de t (+21,74%), respectivamente. Por fim, diante desses ajustes o estoque final aumentou em 5,52% ante a temporada 22/23 e ficou em 313,98 mi de toneladas.
AUMENTO: o milho na CME-Group exibiu alta de 2,53% na semana, em decorrência dos ganhos expressivos do petróleo e a preocupação com o clima dos EUA.
ALTA: o preço do milho na B3 contrato corrente teve um avanço de 2,35% ante a semana anterior e ficou em R$ 54,38/sc. Esse acréscimo foi devido à valorização de Chicago.
QUEDA: o dólar futuro exibiu uma diminuição de 1,57% na última semana, e ficou cotado a R$ 4,85/US$.
O Imea atualizou os dados de custo de produção do milho alta tecnologia da safra 23-24 em MT referente ao mês de mai/23.
O relatório apresentou retração no Custo Operacional Efetivo de 0,72% ante o mês anterior e fechou em R$ 4.679,74/ha. Essa queda no COE foi puxada pela retração do arrendamento -3,90%, operações mecanizadas -1,86% e insumos -0.34% (semente, fertilizantes, corretivos e defensivos) ante a abr/23.
Apesar da queda no custo, o preço comercializado do milho no estado da safra 23/24 apresentou desvalorização significativa no último mês, chegando a R$ 32,78/sc e o P.E. para cobrir os custos com o COE ficou em R$ 42,52/sc, diferença de -22,91%. Dessa forma, é possível notar que o preço do milho já não cobre as despesas com o COE. Assim, considerando esse cenário de preços abaixo do P.E., seria necessário que o rendimento para a próxima temporada atingisse pelo menos 142,76 sc/ha para que um produtor modal consiga fechar os seus custos com o COE..
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Atualizada dia 06 jun 23
CUIABÁ - De acordo com o relatório divulgado pelo Imea no dia 05/06, a estimativa de área de milho para a safra 22/23 em Mato Grosso apontou uma manutenção, prevista em 7,41 mi de ha, alta de 3,78% quando comparada com a safra 21/22. Esse panorama deve-se ao maior volume e regularidade das precipitações neste ano, em comparação com 2022, além de grande parte das áreas semeadas dentro da janela ideal de plantio (até o fim de fevereiro), o que compreendeu 80,00% das áreas de milho do estado.
No que tange aos rendimentos, o Instituto reajustou a produtividade para 110,05 sc/ha, aumento de 4,20% ante o relatório passado e de 7,65% quando comparado com a safra 21/22. Dessa forma, com a manutenção de área e aumento da produtividade, a produção do cereal ficou estimada em 48,99 mi de t, 11,74% a mais que na temporada 21/22.
DESVALORIZAÇÃO: com o avanço da colheita em Mato Grosso, o preço do milho caiu 10,61% ante a semana passada e fechou em R$ 37,56/sc
ALTA: O preço na CME-Group na última semana exibiu um acréscimo de 2,13% no comparativo semanal e finalizou em US$ 5,99/bu.
AUMENTO: a moeda norte-americana fechou a semana com alta de 0,98%, devido ao avanço das tratativas do teto de dívidas entre o presidente dos EUA e a Câmara.
Imea atualiza a estimativa de demanda do milho em Mato Grosso em jun/23.
Para a safra 21/22 estima-se que a demanda fique em 43,12 mi de t, 0,21% menor quando comparado com o levantamento anterior. Essa redução foi pautada pela diminuição do consumo interno, de 0,21% ante a estimativa passada, devido ao recuo do número de bovinos confinados no estado, aliado ao enfraquecimento das exportações de milho ante ao mês de mai/23.
No que se refere à safra 22/23, a estimativa é que a demanda seja de 48,29 mi de t, 2,88% maior que a da projeção anterior, influenciada pela alta de 5,15% no consumo interno de MT, devido a ampliação do consumo pelas usinas de etanol. Em relação as exportações, o modelo estatístico utilizado pelo Instituto projetou um escoamento de 29,41 mi de t, alta de 2,26% ante ao relatório passado, além da perspectiva de aumento na demanda externa. Dessa forma o estoque final para a safra 22/23 ficou em 1,43 mi t.
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Atualizada dia 30 maio 23
CUIABÁ - O frete de grãos via transporte rodoviário em MT apresentou acréscimo nos últimos meses, reflexo dos escoamentos da soja no estado. Mas, quando analisada a rota de Sorriso a Santos até a terceira semana de mai/23, o preço do frete apresentou um recuo de 6,94% ante ao mesmo período de abr/23 e fechou na média de R$ 446,57/t. No entanto, devido à queda no preço do milho nos últimos meses, a relação entre o frete Sorriso a Santos e o preço do milho base Sorriso no mesmo período ficou em 59,03%, o que representa uma alta de 3,14 p.p. ante a abr/23.
Ainda, quando comparado com o ano passado essa diferença é de 23,53 p.p. Para as próximas semanas, com o avanço da colheita do milho, a tendência é que a demanda por veículos de carga aumente e o preço do cereal diminua por causa da maior oferta, o que pode aumentar ainda mais a relação entre frete/milho.
QUEDA: o preço do milho disponível em MT fechou a semana com recuo de 7,53% ante a semana passada, motivado pelo início da colheita e pelas boas perspectivas da safra.
AUMENTO: devido às incertezas quanto à regularidade de chuvas no cinturão do milho nos EUA o preço do grão na CME-Group apresentou alta semanal de 3,02%.
VALORIZAÇÃO: no mercado brasileiro o preço do milho na B3 aumentou 1,39% em comparação com a semana passada e ficou em R$ 56,15/sc.
Aumento na margem bruta das usinas de etanol de milho em Mato Grosso.
Durante o mês de abril, a média da margem bruta de processamento (MBP) das usinas de etanol de milho em MT foi de R$ 725,02/t, o que representou um avanço de 31,27% quando comparado com a média do mês anterior. Mesmo com a desvalorização mensal dos subprodutos como o biocombustível, DDG e óleo, o aumento da margem foi motivado pela queda no preço mensal comercializado do milho no estado (safra 22/23) que ficou na média de R$ 49,17/sc em abr/23.
Ainda, vale destacar que essa margem bruta é a maior desde jun/22, mas o maior patamar foi em nov/22 (início da comercialização 22/23). Por fim, com a intensificação da colheita do milho no estado (jun/jul) e a perspectiva de uma produção recorde, é esperado que o preço do cereal continue se desvalorizando, o que pode contribuir ainda mais para a margem positiva das usinas de etanol e o aumento dos investimentos no estado.
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Atualizada dia 16 maio 23
CUIABÁ - De acordo com o relatório divulgado pelo USDA na última sexta-feira (12/05), estima-se que a área colhida de milho nos Estados Unidos na safra 23/24 seja de 34,03 milhões de hectares, o que representa um incremento de 6,19% quando comparada com a safra anterior. A expectativa é de que a produtividade média fique em 189,87 sacas/ha, 4,73% superior à safra passada.
Dessa forma, é esperada uma produção total de 387,75 milhões de toneladas, uma alta de 11,18% ante a safra 22/23. Essa maior produção foi motivada, principalmente, pelas perspectivas positivas quanto às condições climáticas no país, que estão permitindo o avanço da semeadura dentro da média histórica. Por fim, com essas estimativas divulgadas, o preço do contrato jul/24 na CME-Group reduziu 0,73% no comparativo diário
DESVALORIZAÇÃO: seguindo o cenário das últimas semanas, o preço na B3 apresentou queda de 5,56% na semana e ficou em R$ 59,49/sc.
ALTA: devido à valorização no prêmio portuário-Santos, a paridade de exportação – jul/23 subiu 0,89% na última semana e fechou em R$ 47,10 /sc.
RETRAÇÃO: o preço na CME-Group recuou 0,37% no comparativo semanal, puxado principalmente, pela maior produção da safra 22/23 divulgado pelo USDA no dia 12/05.
Vendas de exportações de milho dos EUA reduzem na safra 22/23 ante a safra 21/22.
De acordo com os dados do USDA, até a primeira semana de mai/23, o país negociou apenas 27,59 mi de t no acumulado da safra (set – ago), o que representa um recuo de 35,01% ante o mesmo período da safra passada. Essas menores negociações americanas se deram devido à menor participação da China nas compras. Para se ter uma ideia, o país asiático reduziu em 36,77% o share na safra 22/23 ante a temporada passada. Além do recuo nas compras, o país chegou a cancelar mais de 500 mil t de milho nas últimas semanas, que ainda não foram contabilizadas no relatório.
Dessa forma, o mercado aguarda que essa demanda chinesa se volte para o Brasil, uma vez que para os próximos meses a colheita de milho no país deve se intensificar. Por fim, com as notícias de cancelamentos das compras pelo país asiático, os prêmios portuários voltaram a exibir campo positivo após intensas quedas no mês de abr/23.
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Atualizada dia 09 mai 23
CUIABÁ - A Secex divulgou na última sexta-feira (05/05) os dados de exportação de milho, o relatório apontou uma queda de 64,85% dos escoamentos brasileiros em abr/23 ante a mar/23, totalizando 469,26 mil t. Em Mato Grosso, as exportações do cereal foram de 117,93 mil t, recuo de 48,08% ante ao mês passado e 29,08% quando comparado com o mesmo período do ano passado. Vale destacar que é comum nessa época do ano os escoamentos diminuírem, uma vez que reduz o volume de milho disponível e o mercado se volta para as exportações da soja.
No entanto, quando analisado o acumulado da safra 21/22 (jul. – jun.), o estado exportou 25,44 mi de t até abr/23, isso representa um aumento de 61,19% ante a safra 20/21. Por fim, essa divulgação de abr/23. reforça a estimativa de O&D do Imea que o estado deverá escoar 26,54 mi de t para a temporada 21/22.
RECUO: devido à projeção de uma maior oferta no Brasil para a temporada 22/23, o indicador Cepea caiu 6,55% ante a semana passada e ficou cotado em R$ 63,89/sc.
QUEDA: com a perspectiva de uma maior produção da safra 22/23 no estado, o preço disponível do milho apresentou retração de 2,50% na semana, e fechou em R$ 48,82/sc.
VALORIZAÇÃO: o preço na CME-Group na última semana, exibiu um aumento de 0,63% e finalizou em US$ 6,45/bu .
No dia 08/05, o Imea divulgou os dados atualizados da comercialização de milho em Mato Grosso para o mês de abr/23.
Para a safra 22/23, as negociações chegaram a 38,65% do total esperado da produção, isso representa um avanço de 4,91 p.p. no comparativo mensal. Esse incremento está atrelado ao interesse de alguns produtores em comercializar a sua safra, uma vez que as negociações estão atrasadas ante aos últimos anos e a colheita está se aproximando, o que eleva a preocupação com a armazenagem.
Assim, o preço médio em abr/23 fechou em R$ 49,17/sc. Para a temporada 23/24, as negociações continuam avançando de forma tímida, 0,55 p.p. em abr/23 ante a mar/23. Esse menor interesse na comercialização da safra futura está atrelado ao recuo dos preços, além da preocupação dos produtores estar voltada para os negócios da safra 22/23. Desta forma, a safra 23/24 fechou o mês com 3,06% do total da produção negociada a um preço médio de R$ 41,68/sc.
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Atualizada dia 25 abr 23
CUIABÁ - O preço do milho na B3 apresentou recuo de 13,23% na média do comparativo de abr. 23 ante a mar. 23 (até o dia 20), pautado, principalmente, por conta das boas perspectivas para a 2° safra no país, além do atraso na comercialização do cereal. Em MT, o cenário é parecido com o nacional, o preço disponível já recuou 8,99% e ficou cotado na média de R$ 53,52/sc no mesmo comparativo mensal. Para se ter uma ideia, o preço do cereal em MT chegou a patamares de setembro de 2020.
Dessa forma, um ponto de atenção para os próximos meses é que a média dos produtores ainda têm 66,26% da sua safra 22/23 (até mar/23) para ser comercializada, e com a queda expressiva nas cotações do milho, tanto disponível quanto futuro, e o cenário ainda incerto quanto ao resultado da produtividade, o que será um ponto de atenção em relação a margem de rentabilidade do produtor para esse ciclo.
CEPEA: seguindo o cenário de desvalorização da bolsa brasileira, o preço Cepea-Campinas recuou 5,81% na última semana e fechou em R$ 73,14/sc.
ALTA: a CME–Group contrato corrente apresentou acréscimo de 2,16% no comparativo semanal e com isso fechou a semana cotada a US$ 6,70/bu.
AUMENTO: a paridade do contrato julho/23 apresentou uma alta de 0,07% ante a semana passada, devido à valorização na CME-Group e do dólar.
Com a perspectiva de uma safra recorde de grãos em Mato Grosso, a capacidade de armazenagem volta a ser um ponto de atenção.
Segundo os dados da Conab, a capacidade de armazenagem de grãos para a safra 22/23 está em 44,78 milhões de toneladas, aumento de 8,80% ante o ciclo 21/22. Apesar dessa alta, a produção de soja e milho nesta safra cresceu 7,15% quando comparada com a safra passada, ficando em 90,73 mi de t. Em função disso, o déficit de armazenagem está projetado em 64,09 milhões de toneladas, considerando a recomendação da FAO¹.
Ainda, vale destacar que a comercialização do milho e da soja desta temporada está atrasada em 20,78 p.p. e 8,01 p.p. ante a safra passada, respectivamente, o que pode indicar um volume maior de grãos estocados. Dessa forma, o cenário reforça a dificuldade de armazenagem dos produtores mato-grossenses, algo que já é comum na colheita do milho, no entanto, para a safra 22/23 a perspectiva é que o volume seja ainda maior.
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Atualizada dia 18 abr 23
CUIABÁ - O relatório de O&D mundial do milho da safra 22/23, divulgado pelo USDA na última semana, apontou novamente redução na produção mundial, em -0,26% ante a divulgação de mar/23, ficando em 1,14 bi de t. Essa retração foi impactada pela diminuição da perspectiva da produção da Argentina, de 7,50%, ante o mês passado. O País, que vem passando por dificuldades em relação às condições climáticas, já reduziu em 32,73% a sua produção desde a primeira estimativa, ficando agora em 37,00 mi de t para a safra 22/23.
Além disso, as exportações do país também foram reajustadas em -10,71% e -27,33% ante a estimativa passada e em relação à temporada 21/22, respectivamente. Por fim, para os próximos meses o mercado mundial começa a voltar as atenções para a safra dos EUA 23/24, devido as perspectivas positivas até o momento das condições climáticas no país.
QUEDA EXPRESSIVA: a paridade de exportação jul/23 apresentou retração de 6,05% na última semana, refletindo a queda do dólar e ficou cotada a R$ 54,13/sc.
BOLSA BRASILEIRA: no comparativo semanal a B3 apresentou recuo de 5,90% ante a semana passada, devido às perspectivas positivas em relação a 22/23.
PRESSIONADO: a cotação da moeda norteamericana fechou a semana com desvalorização de 2,05% ante a semana passada, cotada a R$ 4,99/U$$.
Secex divulga atualização dos dados de exportações de milho para o mês de mar/23.
O Brasil já escoou um total de 46,67 mi de t da safra 21/22 (jul/22 até mar/23), um incremento de 130,24% em relação ao mesmo período da temporada passada. Esse avanço é em decorrência da quebra produtiva na safra 20/21 do Brasil, aliada a constante alta na demanda mundial, devido à menor produção de grandes produtores. No que tange aos países importadores, os principais são o Japão, o Irã e a Espanha, com um volume de 6,42, 5,78 e 4,78 mi de t, respectivamente.
No que se refere aos estados exportadores, Mato Grosso lidera o ranking do país, até mar/23 o estado escoou um total de 25,27 mi de t, acréscimo de 61,87% ante a safra 21/22, reflexo do aumento da demanda e da produção na temporada 21/22 ante a 20/21. Por fim, conforme a série histórica, a tendência é que para os próximos meses o volume exportado reduza, devido à menor disponibilidade do produto no mercado nacional.
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Atualizada dia 04 abr 23
CUIABÁ - O USDA divulgou na última sexta-feira, 31/03, a intenção de área plantada nos Estados Unidos para a safra 23/24, com aumento de 3,85% ante a safra 22/23, e totalizou em 37,22 milhões de hectares. Esse incremento está atrelado a melhor perspectiva nas condições climáticas do país para a próxima temporada. Vale destacar que, com a melhor intenção de área semeada, a estimativa de produção do país deverá ser maior, o que pode influenciar no aumento da oferta mundial de milho.
Desta forma, após a divulgação do relatório do USDA na última sexta, as cotações na CME-Group exibiram variações ao longo do dia, fechou o contrato dez/23 com queda de 0,09% quando comparado com o dia anterior. Esse cenário se deu por conta que o mercado aguardava uma estimativa de área menor que a divulgada pelo Departamento
MILHO MT: o preço do milho matogrossense fechou a semana em R$ 56,19/sc, com desvalorização de 2,73% no comparativo semanal
B3 RECUA: a bolsa brasileira apresentou recuo de 3,19% ante a semana passada, pautado pela pressão da colheita e problemas com os escoamentos nos portos.
DÓLAR DESVALORIZA: a moeda norteamericana apresentou queda de 2,13% no comparativo semanal, devido à tensão sobre o regime de inflação e diferencial bancário dos EUA.
Imea divulgou os dados do Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária em MT.
De acordo com o Instituto, em 2023 o VBP agropecuário aumentou 8,43% ante a 2022 e totalizou R$ 219,25 bilhões. Desse total, o milho exibiu uma alta de 5,38%, comparado com o ano passado, ficando estimado em R$ 46,74 bilhões. Essa alta foi pautada pelas valorizações nos preços do cereal em decorrência da menor oferta mundial, devido à quebra de safra na Argentina, Ucrânia e EUA na safra 22/23.
Além disso, há elevada demanda pelo milho de MT nos mercados interno e externo. Outro ponto a ser destacado, que é aguardada uma produção recorde no estado de 46,41 milhões de toneladas para a safra 22/23. Por fim, mesmo com o cenário positivo até o momento, é importante pautar que as previsões da safra ainda estão em aberto, e o comportamento climático nos próximos meses, aliado as cotações do milho, serão fatores essenciais para a definição das projeções de faturamento do cereal.
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Atualizada dia 28 mar 23
CUIABÁ - A cotação média do contrato corrente do milho, de acordo com a bolsa brasileira (B3), fechou na média (20/03 a 24/03) de R$ 84,57/sc, redução de 1,72% no comparativo semanal. Esse movimento é em função da entrada do milho verão no Brasil e a necessidade do produtor em negociar o cereal para liberar espaço nos armazéns, somado a menor demanda pelo milho brasileiro.
No que tange ao preço disponível em Mato Grosso, o indicador Imea apresentou decréscimo de 1,50% na última semana, e fechou na média de R$ 57,77/sc. Esse cenário de queda refletiu no mercado brasileiro e vem sendo pautado pela menor demanda de milho no estado, além do recuo (-0,44%) na cotação do dólar corrente. Assim, os pontos que devem continuar impactando as cotações do milho são: a entrada da safra norte-americana e perspectiva da safra e exportações brasileiras.
AUMENTO EM CHICAGO: devido à alta nas exportações de milho norte-americano para a China, a CME-Group contrato corrente exibiu alta de 0,82% no comparativo semanal.
CEPEA EM QUEDA: devido à queda na demanda e na exportação do milho brasileiro, cepea apresentou queda de 1,30% ante a semana anterior.
PLANTIO DO MILHO: a semeadura em MT da safra 22/23 atingiu 99,06% do total das áreas, apresentando um avanço semanal de 1,12 p.p. até o dia 24/03.
Custo de produção modal do milho alta tecnologia da safra 23/24 exibe novo reajuste.
De acordo com os dados do Imea, o custeio da cultura apresentou uma leve alta de 0,17% ante o mês de jan/23 e ficou em R$ 3.363,14/ha. Por mais que em fev/23 tenha havido uma retração no custo com defensivos em 1,58%, o custeio do cereal ficou maior devido à valorização nas despesas com fertilizantes em 0,89% em fev/23.
Apesar de ter apresentado um pequeno reajuste positivo, é importante destacar que os adubos são responsáveis por 49,86% do custeio, contra 21,11% dos defensivos. No que se refere ao COE, o aumento foi de 0,39% em fev/23 ante a jan/23 e ficou estimado em R$ 4.575,99/ha. Essa alta está atrelada ao reajuste no custeio, além da valorização de 3,29% e 1,25% nos custos com arrendamento e pós-produção, respectivamente. Por fim, para que o produtor consiga cobrir seu COE da safra 23/24 é necessário que negocie o seu milho a pelo menos R$ 43,88/sc.
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Atualizada dia 21 mar 23
CUIABÁ - De acordo com a divulgação da Conab, a 6° estimativa da safra 22/23 do milho total no Brasil trouxe reajuste na produtividade e consequentemente, na produção brasileira, estimada em 124,67 milhões de toneladas, aumento de 0,75% no comparativo mensal. Esse movimento de alta foi puxado, principalmente, pelo aumento na produção do Paraná. Em fase de colheita, o estado vem se destacando com a qualidade do grão e condições das lavouras, apesar do La Niña.
Por outro lado, o Rio Grande do Sul, estado vizinho, que vem sofrendo com as condições climáticas desde o início da safra, novamente alterou a sua produção final do cereal, ficando em 4,12 milhões de toneladas, uma queda de 4,32% em comparação com o mês passado. Vale destacar que, apesar do reajuste entre estimativas, a expectativa é que a safra brasileira 22-23 produza 10,21% a mais que a safra 21-22.
DÓLAR: devido à crise em alguns bancos comerciais, que elevou a demanda por ativos de maior segurança, a moeda norteamericana exibiu alta de 1,61% na semana.
B3 RECUA: o preço do cereal na bolsa brasileira apresentou recuo de 0,51% no comparativo semanal e fechou em R$ 86,05/sc.
PARIDADE EM ALTA: em decorrência da alta nas cotações do dólar futuro, a paridade jul/23 valorizou 1,67% em relação à semana passada e ficou cotada a R$ 62,62/sc.
Imea atualiza os dados de plantio do milho para a safra 22-23.
Na última sexta-feira, 17/03, a semeadura do cereal atingiu 97,94% do total das áreas, avanço semanal de 1,50 p.p. Apesar do progresso, os trabalhos à campo continuam atrasados quando comparado com a safra passada, no entanto essa diferença chegou a ser acima de 20,00 p.p. no início do plantio em decorrência do retardo na colheita da soja. Cabe destacar, que por todo o período de semeadura no estado a safra 22-23 ficou atrás da evolução da safra 21-22, mas fechou com cerca de 80,00% das suas áreas dentro da janela considerada ideal (28/02).
Assim, por se tratar de uma cultura que demanda um alto volume hídrico, as condições das lavouras para os próximos meses serão fatores decisivos para o resultado dos rendimentos da safra. Por fim, segundo o TempoCampo, para os próximos 30 dias é aguardado um acumulado de chuva na maior parte do estado entre 150 e 200 mm.
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Atualizada dia 14 mar 23
CUIABÁ - Os dados divulgados pela Secex apontaram que o montante exportado de milho em MT até fev/23 foi de 3,78 mi de t, alta de 61,06% ante ao mesmo período de 2022. Esse incremento foi puxado, pela crescente demanda de milho mundial e pela menor oferta de importantes players, o que impulsionou as compras do cereal e a abertura de novos mercados, como foi o caso da China.
Apesar de ter iniciado recentemente as compras do milho mato-grossense, o país asiático foi responsável por 1,05 mi t do total escoado de MT (27,91%). Por fim, com as incertezas da extensão do acordo entre a Rússia e a Ucrânia para a retomada das exportações de grãos ucranianos, somado a quebra de safra na Argentina, a redução nas perspectivas de escoamentos dos EUA e a demanda crescente dos principais países importadores do cereal, é esperado que os embarques no próximo mês continuem superior ao observado no mesmo período de 2022.
IMEA RECUA: refletindo a retração no preço em Chicago, a cotação do milho em Mato Grosso exibiu decréscimo de 1,71% no comparativo semanal.
CHICAGO EM QUEDA: com a divulgação dos dados de O&D mundial pelo USDA, a CMEGroup apresentou declínio de 1,01% no comparativo ante a semana passada.
SEMEADURA AVANÇA: o milho da safra 22- 23 em MT avançou 7,08 p.p. na última semana e finalizou até o dia 10/03 em 96,44% do total da área esperada para a temporada.
Relatório de comercialização é divulgado pelo Imea e as negociações do milho avançam em MT.
Segundo o Instituto, para a safra 22-23 o avanço foi de 4,87 p.p. em fev/23 ante a jan/23 e chegou a 30,04% do total esperado da produção.
Esse incremento se deu devido ao otimismo em relação a produção, uma vez que cerca de 80,00% das lavouras em MT foram semeadas dentro da janela “ideal”. No que tange ao preço negociado, com a queda na CME-Group, o recuo em MT foi de 3,07% ante o mês passado e ficou em R$ 59,02/sc.
Já para a safra 23-24, foram observadas as primeiras negociações do milho, com 1,78% do total esperado para a safra e um atraso de 4,73 p.p. em relação ao mesmo período da safra 22-23. Essa demora nas negociações está atrelada ao atraso na comercialização dos insumos, visto que as primeiras vendas são realizadas em forma de barter, e já é observado um atraso das comercializações no estado. Por fim, o preço médio mensal ficou em R$ 48,82/sc.
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Atualizada 07 mar 23
CUIABÁ - O preço do milho contrato corrente na bolsa de Chicago apresentou um recuo significativo de 4,11% no comparativo da semana passada e finalizou cotado a ¢ US$ 635,81/bu. Os fatores que motivaram essa queda foram: a divulgação do relatório Outlook do USDA da semana anterior, que manteve a cotação do cereal pressionada na segunda-feira, devido à expectativa de aumento na produção dos Estados Unidos na safra 23/24.
Além disso, as perspectivas positivas em relação a um possível acordo que permite as exportações de grãos da Ucrânia pelo Mar Negro no dia 28/03, impactou de maneira negativa o mercado do cereal. Por outro lado, apesar da retração nos preços na bolsa, as cotações em Mato Grosso apresentaram movimento contrário, motivado pelo período da entressafra, o que fletiu em aumento de 1,63% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 59,65/sc.
TRABALHOS A CAMPO: a semeadura em MT da safra 22/23 avançou 16,70 p.p. na semana, ante a passada, totalizando 89,36% da área esperada para safra até o dia 03/03.
B3 RECUA: devido as quedas expressivas em Chicago na semana, o milho na B3 apresentou decréscimo de 1,38% no comparativo semanal.
DÓLAR EM ALTA: Devido ao receio dos investidores em que a inflação dos EUA se manterá elevada, o dólar aumentou 0,77% na semana, ante a passada.
Segundo o Imea, a demanda do milho para as safras 21-22 e 22-23 em MT foi reajustada.
O relatório divulgado em mar/23 apontou que as exportações para a temporada 21-22 devem chegar a 27,09 mi de t, alta de 0,71% ante a fev/23. Esse incremento está sendo puxado pela menor oferta de cereal no mercado mundial, o que tem favorecido os escoamentos até jan/23 e as expectativas para os próximos meses.
No que tange ao consumo Mato Grosso, o reajuste foi de 1,62% em mar/23 ante ao mês passado, pautado pela menor demanda por parte das usinas de etanol, que revisarão as suas perspectivas de consumo para esmagamento. No que se refere a safra 22-23, é aguardado que as exportações continuem aquecidas, em vista da redução na expectativa da produção mundial, sobretudo pela quebra produtiva dos Estados Unidos. Já o consumo MT apresentou uma redução de 1,06% ante ao relatório de fev/23. Por fim, o estoque final está sendo estimado em 0,41 mi de toneladas.
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Atualizada dia 14 fev 23
CUIABÁ - A 5° estimativa da safra 22/23 de milho total no Brasil, divulgada na última quinta-feira (08/02) pela Conab, trouxe reajustes na produção do país, ficando em 123,74 milhões de toneladas, queda de 1,05% em relação ao relatório de jan/23. Os estados que mais apresentaram recuo em comparação ao relatório anterior foram o Rio Grande do Sul (RS) e o Paraná (PR), com 8,02% e 6,99%, ficando em 4,31 e 17,79 milhões de toneladas, respectivamente.
Essa retração na produção do cereal é pautada pelas baixas precipitações durante o ciclo da cultura no sul do Brasil, que afetou a produtividade do milho. Vale destacar que apesar da redução entre as estimativas, ainda é esperado que a produção brasileira fique 9,38% ou 10,61 milhões de toneladas a mais quando comparado com a safra 21/22.
INDICADOR IMEA: o preço do milho no estado de Mato Grosso fechou a semana cotado a R$ 60,49/sc, com uma retração de 2,44% ante a semana passada.
DÓLAR: a moeda-norte americana fechou a semana com valorização de 2,41%, após tensão sobre o regime de inflação e crítica sobre a taxa de juros do Brasil.
SEMEADURA: a semeadura do milho em Mato Grosso avançou 17,68 p.p no comparativo semanal, atingindo 34,09% da área total estimada para o ciclo 22/23.
Na segunda-feira (13/02), o Imea divulgou o acompanhamento da comercialização do milho em MT referente ao mês de jan-23.
Desse modo, a safra 21/22 apresentou aumento de 3,17 p.p., ante a dez/22 e finalizou o mês com 94,92% da produção já negociada. Esse avanço mensal foi reflexo do movimento de alguns produtores que estão dando vazão ao cereal armazenado para comportar a produção de soja que está sendo colhida no estado. No que se refere à safra 22/23, 25,17% da produção estimada já foi comercializada, o que representa um avanço de 2,11 p.p., se comparado ao mês passado.
Assim como ressaltado em jan/23, essas menores vendas vêm ocorrendo devido à cautela do produtor em negociar grandes volumes antes do resultado da safra, atrelada as incertezas quanto aos preços no mercado. Por fim, os preços médios comercializados em jan/23 para as safras 21/22 e 22/23 ficaram em R$ 63,21/sc e R$ 60,89/saca, respectivamente. Confira aqui o relatório completo.
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Atualizada dia 24 jan 23
CUIABÁ - O custo de produção do milho alta tecnologia para a safra 22-23 em MT foi consolidado pelo Imea. Os principais indicadores, como o COE, COT e o CT ficaram mais caros para o produtor nesta safra ante a safra 21-22. Para se ter uma ideia, as despesas com o custeio, que influencia diretamente no COE, apresentaram alta de 39,52% se comparadas com a safra anterior.
Ainda, quando analisados separadamente os indicadores de custeio, o custo com fertilizantes chegou a aumentar 56,25%, operações mecanizadas, 47,76%, e corretivo de solo, 39,37%. Essa elevação está atrelada à constante alta nos preços dos insumos no último ano-safra. Prova disso é que o preço médio da ureia em MT chegou a valorizar 42,50%, o diesel, 45,13%, e o calcário dolomítico, 43,92%, no período de jan. a dez. de 2022, ante o mesmo período do ano de 2021. Assim, diante dessas variações, o custo total do milho em MT para a safra 22-23 ficou em R$ 5.610,78/ha.
CHICAGO EM ALTA: com a intensificação das vendas semanais de exportação dos Estados Unidos, a CME Group apresentou alta de 2,58% no comparativo semanal.
CEPEA CAI: devido a menor demanda no mercado interno brasileiro, o preço Cepea apresentou uma queda de 1,45% ante a semana anterior.
PARIDADE EM ALTA: a paridade exportação fechou a semana cotado a R$ 60,96/sc, uma alta de 1,92%, se comparado a semana anterior
Mato Grosso já acumula volume recorde de exportação para a safra 2021/22 no período de jul.22 a dez.22
Com isso, o estado já possui 21,54 milhões de toneladas enviadas ao exterior. Esse maior volume de exportação (32,66%) ante a safra 20-21 está atrelado à produção recorde, além da maior demanda pelo cereal devido à conjuntura do mercado mundial. Isso porque, MT foi favorecido, nos últimos meses, pelo início das importações por parte da China no mês de nov./22, uma vez que devido a guerra na Ucrânia, que reduziu as exportações, o país asiático passou a procurar novos mercados para diminuir a dependência dos EUA.
Desse modo, a China já representa 3,16% do volume exportado por MT no período da safra. Assim, é esperado que as importações, principalmente, por parte do país asiático, se mantenham fortes. Diante disso, o relatório de O&D do Imea, estima que Mato Grosso exporte um volume total de 26,90 mi t na safra 21/22.
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Atualizada dia 06 dez 22
CUIABÁ - Na sexta-feira (2/12), a Secex divulgou os dados de exportações do milho produzido em MT para o mês de nov-22. O montante exportado até o momento na safra 2021/22 (jul-22 a nov-22) que somado corresponde a 17,53 milhões de t, alta de 67,55% ante ao mesmo período da safra passada, caracterizando um recorde histórico no comparativo. Esse movimento foi pautado pela crescente demanda de milho mundial e menor oferta, o que impulsionou as compras de milho e a abertura de novos mercados.
Desse modo, com o aumento das exportações matogrossenses e os altos patamares de preços internacionais, a receita das exportações apresentou aumento de 132,43% no mesmo período analisado e totalizou US$ 4,78 bilhões. Por fim, é esperado que os embarques no próximo mês continuem aquecidos e segundo os dados do Imea, estima-se que até o final da safra 2021/22 sejam exportados 26,90 milhões de t.
DÓLAR: com as perspectivas da moderação do aperto monetário pelo Banco Central americano, o dólar recuou 1,52% no comparativo semanal.
PARIDADE JUL-23: pressionada pela desvalorização do real frente ao dólar na última semana, a paridade encerrou a semana com queda de 3,37%.
MILHO MT: devido à menor demanda pelo milho local e maior liquidez do cereal para a exportação, o preço médio no estado recuo 1,54% na última semana.
Adiantamento da semeadura da soja em relação as safras anteriores deve beneficiar o plantio do milho em Mato Grosso para safra 2022/23.
Com a finalização da semeadura da soja no estado na última sexta-feira (2/12), que terminou adiantada no comparativo com as últimas cinco safras, o Imea projetou que 98,80% da área de milho tem potencial de ser semeada na janela ideal (última semana de fevereiro). Dois fatores contribuem para essa estimativa, o primeiro é a maior adoção de ciclos de cultivares mais precoces por parte dos produtores e o segundo, o aumento do parque de máquinas nos últimos anos.
Por outro lado, é importante ressaltar que a estimativa não leva em consideração o fator climático, que pode influenciar no andamento da colheita da soja (excesso de chuvas), e consequentemente, na semeadura do cereal. Exemplo disso, temos a safra passada que apresentou velocidade recorde no plantio da soja, no entanto, o percentual de áreas semeadas do milho na janela ideal foi de 82,74%
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Atualizada dia 29 nov 22
CUIABÁ - Durante nov-22, até a última sexta-feira (25/11), a cotação da paridade de exportação do milho para o contrato jul-23 em Mato Grosso apresentou um recuo mensal de 2,46%, e ficou cotado a um preço médio de R$ 70,40/sc no período. Esse movimento foi pautado pela queda na cotação de 2,81% no contrato jul-23 na bolsa de Chicago no período analisado, que ficou estimado em US$ 6,67/bu.
O cenário de maior oferta de milho no mercado americano, dada a revisão das estimativas de Oferta e Demanda do cereal no país, pressionou os preços na bolsa estadunidense. Contudo, cabe ressaltar que o cenário de oferta mundial de milho ainda é incerto, devido às condições de clima seco na Argentina e no Sul do Brasil, que vem afetando as estimativas quanto à oferta, o que pode vir a estimular os preços do contrato futuro em Chicago e, eventualmente, a paridade de exportação da safra futura do milho mato-grossense
MILHO CHICAGO: o contrato corrente do cereal fechou a semana com queda de 0,43% ante a semana passada e ficou cotado a US$ 6,62/bu no período.
B3: devido ao aumento da demanda de milho para o período, o mercado na B3 fechou a semana com alta de 3,32% no comparativo semanal e cotado a R$ 89,69/sc.
DÓLAR: o dólar fechou a semana com recuo de 0,63% diante das declarações do FED sobre a taxa de juros americana e as incertezas quanto a PEC da Transição no Brasil.
Brasil inicia as exportações do milho para a China após acordo entre os países.
O milho brasileiro já começou a ser embarcado para o país asiático durante a última semana, o que deve intensificar as exportações brasileiras na safra 2021/22. Vale destacar a importância dessa nova fase comercial, visto que a China é o maior comprador mundial de milho e estima importar 18,0 milhões de toneladas do cereal na safra 2022/23.
O início do acordo acontece em um momento crucial para a China, uma vez que ela é uma grande importadora do milho ucraniano e que vem sendo afetado pela guerra que acontece no país. Em relação aos principais exportadores de milho para a China, 78,56% são enviados pelos Estados Unidos e 19,84% têm como origem a Ucrânia. Logo, com a abertura de um grande mercado consumidor para o milho brasileiro, a demanda pelo cereal matogrossense deve ser beneficiada, uma vez que o estado correspondeu a 55,59% do total exportado pelo Brasil até out-22 na atual safra.
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Atualizada 22 nov 22
CUIABA - No mês de out.22, o custo de produção do milho para o ciclo 2022/23 em Mato Grosso apresentou uma retração, ante o mês anterior. O custeio da lavoura registrou redução de 0,31% no comparativo mensal, e ficou estimado em R$ 3.355,76/ha. Esse movimento ocorreu devido a menor demanda por fertilizantes no mercado internacional, que impactou nas cotações desses produtos no estado.
Vale destacar que apesar da redução dos preços dos fertilizantes e do favorecimento das relações de troca (barter) para o produtor, a comercialização do adubo para a próxima safra do cereal se encontra atrasada em 8,20 p.p., ante o ciclo 2021/22, com 74,96% do total negociado. Por fim, uma parcela de produtores seguem aguardando melhores oportunidades de negócio para travar seus custos, contudo, com aproximação do início da semeadura do milho, a tendência é que essas negociações se intensifiquem nos próximos meses.
PARIDADE JUL 23: devido à alta do prêmio portuário em Santos e do dólar, a paridade jul.23 encerrou a semana com adição de 4,43%, ficando cotada a R$ 70,25/sc.
DÓLAR: refletindo as preocupações em relação à condução da política fiscal no próximo ano, o dólar teve uma alta de 2,87% no comparativo semanal.
MILHO JUL/23: a prorrogação do acordo do Mar Negro aumentou a pressão sobre os preços, fazendo o milho futuro encerrar a semana com queda de 0,80%.
Falta de chuva dificulta o avanço da semeadura do milho primeira safra para o ciclo 2022/23.
Até sábado (12/11), 53,90% da área de milho estimada foi semeada no Brasil, segundo os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), um avanço de 10,90 p.p. no comparativo com a semana anterior. Já em relação ao mesmo período da safra passada, o percentual indica um atraso de 9,10 p.p. Esse cenário está atrelado à redução nos volumes de chuva que ocorrem nas principais regiões que cultivam o milho primeira safra no Brasil, como a Sul e Sudeste, nas quais os produtores aguardam maiores volumes de chuvas para intensificar a semeadura do cereal.
Contudo, para o próximo mês, são esperados volumes diários de chuva abaixo da média histórica em grande parte das regiões, segundo as estimativas da NOAA, o que pode vir a prejudicar a produtividade, e por consequência, a produção estimada de milho primeira safra no Brasil para o ciclo 2022/23.
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Atualizada 16 nov 22
CUIABÁ - Com o avanço da colheita norte-americana do cereal, que se encontra em 93,00% até a última segunda-feira (14/11), o USDA pode mensurar melhor os impactos da redução nas chuvas sobre a produtividade média do cereal para a safra 2022/23 nos Estado Unidos. Desse modo, o relatório de novembro do Departamento trouxe uma revisão no que tange ao rendimento do milho, que passou de 179,82 sc/ha no mês de outubro para 180,25 sc/ha na última estimativa.
Dado a isso, houve um aumento na projeção de produção em 880 mil toneladas (t), totalizando 353,84 milhões de t. Por fim, a demanda doméstica foi reajustada positivamente em 0,25% (635 mil t) e os estoques finais, em 0,83% (247 mil t), no período analisado. Esse cenário de maior oferta de milho no mercado veio a impactar os preços correntes na bolsa de Chicago, que fechou a semana cotado a US$ 6,64/bu, recuo de 3,43% ante a semana passada.
PARIDADE JUL 23: pressionada pelo recuo nas cotações do milho futuro em Chicago, a paridade apresentou queda semanal de 0,33% e ficou cotada a R$ 67,27/sc.
DÓLAR: a moeda valorizou 2,01% na última semana e ficou cotada a R$ 5,25/US$. Esse movimento é reflexo das incertezas políticas pós-eleições no Brasil.
B3 CORRENTE: o milho em Campinas encerrou a semana com queda de 0,96%, cotado a R$ 85,54/sc, acompanhando o movimento de recuo em Chicago.
Mato Grosso aumenta as suas exportações de milho e o Arco Norte ganha destaque na safra 2021/22, segundo a Secex.
No acumulado da janela de exportação (jul.22-out.22), MT já enviou para outros países 14,03 milhões de t, 64,55% a mais se comparado com o mesmo período da safra passada.
O incremento é reflexo da queda na produtividade da temporada 2020/21, a produção recorde e o aumento da demanda pelo cereal. No que tange às rotas de escoamento do estado para os portos do país, a participação do Arco Norte sobre o volume exportado de milho no período apresentou um incremento de 6,46 p.p. e totalizou 54,12%. Já a segunda rota, o Arco Sul, teve uma participação de 45,88%, ante a 52,24% no ciclo passado. Esse movimento se justifica pelo aumento da produção na região norte de MT, próxima ao Arco Norte, e investimentos em logística nos portos e rodovias, que tornaram o arco mais atrativo para o escoamento.
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Atualizada dia 25 out 22
CUIABÁ - Até segunda-feira (24/10) a colheita do milho nos Estados Unidos chegou a 61% das áreas semeadas na safra 22/23, representando um avanço de 14 p.p. em relação a semana passada. Esse ritimo está atrelado as condições de seca nas região que vem auxiliando os trabalhos a campo. Contudo, para o cenário de escoamento dos grãos no país, as condições climaticas vem impactando no escoamento da pordução, tendo em vista a redução no nível do Rio Mississipi, principal meio de escoamento do Meio-Oeste americano.
No que tange às exportações do milho norte-americano, do dia 06/10 até 13/10, o embarque acumulado na semana foi de 829,75 mil toneladas (t), uma queda de 60,91% em relação ao mesmo período de 2021. Com isso, ao analisar o acumulado das exportações para a safra 22/23, até o momento, os envios de milho ao exterior estão 1,24 milhão de t abaixo se comparado com o mesmo período da safra passada.
INDICADOR IMEA: a cotação do milho matogrossense recuou 1,66% na semana e ficou precificado em R$ 63,38/sc. A queda seguiu a cotação do cereal na bolsa de Chicago.
CEPEA: o preço do milho em Campinas apresentou alta semanal de 1,39% devido ao aquecimento na exportação brasileiras e menor oferta mundial.
DÓLAR CORRENTE: a moeda recuou 0,52% na última semana e ficou cotada a R$ 5,26/US$ devido às especulações do mercado em torno da eleição brasileira.
Exportações do milho brasileira para a União Europeia (UE) apresentam elevação expressiva para a safra 21/22.
As exportações já acumulam 5,22 milhões de t entres os meses de jan.22 a set.22. Esse volume representa um aumento de 93,51% no comparativo com o mesmo período da safra passada e já superaram em 2,52 milhões de t o montante importado pela UE na temporada 20/21. Esse incremento tem ocorrido, principalmente, devido ao corte na oferta da Ucrânia, principal fornecedor de milho do bloco econômico, que teve os embarques do cereal prejudicados pela guerra.
Além disso, a Comissão Europeia estima uma redução da produção do milho europeu para a safra 22/23 em 23,35% frente à safra passada, em decorrência de problemas climáticos que os países vem enfrentando. Assim, com a menor oferta do cereal europeu, em conjunto com o cenário de menores embarques da Ucrânia, é esperado que a demanda pelo cereal brasileiro continue aquecida para a temporada
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Atualizada 18 out 22
CUIABÁ - Com o avanço da colheita do milho nos EUA, que já atinge 45% das áreas semeadas do país, o relatório de oferta e demanda do USDA para a temporada 2022/23 trouxe novas estimativas quanto à produção e o destino do cereal estadunidense. Assim, a previsão do Departamento é de que a produção do milho será -0,35%, passando para 352,95 milhões de toneladas (t). A justificativa segue pelo fato de que a região Corn Belt enfrentou condições climáticas adversas que vieram a impactar negativamente as lavouras.
No que se refere a demanda, as exportações caíram 5,49% no mesmo comparativo, reflexo da menor produção e problemas logisticos dado o baixo nível de água do rio Mississippi, que tem retardado as entregas de barcaças de grãos. Por fim, com uma relação de oferta mais apertada no cenário mundial e redução nas exportações por parte dos EUA, é possível que a demanda pelo cereal brasileiro siga aquecida.
CHICAGO: o cereal na CBOT apresentou alta semanal de 1,92%, influenciada pelas perspectivas quanto ao relatório de Oferta e Demanda dos EUA.
CEPEA: o preço do milho em Campinas apresentou alta de 0,94% na semana e cotação média de R$ 84,06/sc.
DÓLAR: a moeda norte-americana fechou a semana com leve alta de 1,34%, após o Banco Central americano divulgar uma inflação maior que o esperado inicialmente
Demanda aquecida pelo milho pauta aumento na Oferta e Demanda da primeira estimativa para a safra 2022/23 em Mato Grosso.
Com a expectativa de aumento na área e produtividade do cereal, estima-se ampliação da oferta mato-grossense em 4,34% em relação a temporada anterior, sendo previsto 45,76 milhões de t. Já pela ótica da demanda, o destaque ficou com as exportações, que se estima ter uma participação de 62,20% na temporada, o que corresponde a 28,32 milhões de t, pautada pela menor oferta mundial e demanda aquecida, que podem favorecer a procura pelo cereal em MT.
Já o consumo mato-grossense estima-se ter 27,92% de participação (12,71 milhões de t), dado a entrada de novas usinas de etanol de milho no estado. Já o consumo interestadual, se projeta uma participação de 9,88% sobre a demanda total, isto é, 4,50 milhões de t. Por fim, com a ampla produção, espera-se estoques finais mais elevados, estimados em 0,25 milhão de t. Para acessar o relatório completo, clique aqui.
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Atualizada 11 out 22
CUIABÁ - Durante o último mês de set.22, as vendas do milho em Mato Grosso atingiram 78,48% das 43,84 milhões de toneladas da produção estimada para a safra 2021/22, o que representa um avanço mensal de 4,82 p.p. Os melhores patamares de preços observados no estado no último mês, a necessidade de escoar a produção recorde e a maior demanda do cereal para a exportação no período em decorrência da guerra na Ucrânia, estimularam o produtor de MT a travar novos negócios.
Contudo, apesar do bom avanço, as vendas da atual safra se encontram 10,73 p.p. atrasadas em relação ao mesmo período da safra passada. No que tange aos preços, a média comercializada em set.22 foi de R$ 66,03/sc no estado, o que representa um aumento de 3,50% em relação ao mês anterior, reflexo do incremento de 7,48% na cotação do contrato corrente do milho em Chicago e a valorização do real frente ao dólar. Para ler o relatório, acesse.
CHICAGO: a cotação do cereal na CBOT apresentou alta de 1,65% na última semana. Esse movimento foi devido à aversão ao risco dado o aumento da inflação americana.
INDICADOR IMEA: o preço do milho no estado caiu 1,30% em relação à semana passada, influenciado pela desvalorização do real ante ao dólar, ficando cotado a R$ 64,77/sc.
B3 CORRENTE: a cotação do milho na B3 fechou a semana com queda de 2,88%. Essa contração ocorreu devido à menor demanda para exportação durante o período.
Demanda mundial aquecida pelo milho pauta aumento nas exportações do cereal de Mato Grosso no mês de set.22
Os dados divulgados pela Secex essa semana indicaram um volume exportado de 2,77 milhões de toneladas (t) de milho de Mato Grosso durante o mês de set.22, aumento de 38,06% ante a set.21.
Com isso, o volume acumulado até o momento da temporada (jul. a set.) foi de 10,41 milhões de toneladas, 45,38% a mais em relação ao mesmo período de 2021. Os principais países que pautaram esse aumento na demanda externa pelo cereal matogrossense, foram o Irã, a Espanha, a Colômbia e o Egito, com 14,99%, 12,47%, 10,17% e 8,30% de participação, respectivamente. Para se ter ideia, a Colômbia demandou 1,05 milhão de t, alta de 124,35%, e subiu de 4º para 3º maior demandante, já o Egito importou 864,38 mil t, adição de 108,96%, passando de 5º para 4º colocado. Quem perdeu espaço nos envios foi o Japão, que apesar da alta de 1,68%, passou de 3º para 5º colocado.
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Atualizada dia 04 out 2022
CUIABÁ - Em reflexo dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia, a produção de milho na Ucrânia é estimada em 31,50 milhões de t para a safra 22/23, volume 26,00% menor se comparada à safra 21/22, segundo o USDA. Já as exportações estão projetadas em 13,00 milhões de t, 50,00% menor se comparado ao da safra passada (26 milhões de t). Em jul.22, o acordo firmado entre a Rússia e a Ucrânia veio a ruduzir os impactos na exportação de milho ucraniano em função da guerra que ocorre na região, abrindo o corredor logístico marítimo dos portos do sul do país.
Contudo, as recentes declarações do presidente russo vêm causando incertezas quanto ao acordo firmado, uma vez que escoamento de grãos a partir do Mar Negro pode vir a ser prejudicado com as novas falas do líder russo. Por fim, as novas tensões podem impactar a oferta mundial do grão que já está abaixo da safra 21/22, que pode vir a impulsionar as exportações brasileiras.
MILHO CHICAGO: as cotações do milho no mercado internacional fecharam a semana com queda de 2,03%, devido à aversão ao risco pelos agentes de mercado.
MILHO MT: o preço do milho em MT avançou 2,29%, em relação a semana anterior ficando cotado a R$ 65,62/sc, em função da demanda para às exportação.
DÓLAR: a moeda ficou cotada a R$ 5,39/US$, alta de 3,97% no comparativo semanal. O avanço é pautado no aumento das tensões entre a Ucrânia e a Rússia.
Segundo a Conab, a semeadura do milho primeira safra 22/23 no Brasil se encontra em 19,30% das áreas cultivadas até a segunda-feira (26/09), avanço semanal de 6,50 p.p.
O início dos trabalhos se deu somente na região Sul do país e a produção aguardada para a região apresentou aumento de 53,34% em relação à safra 21/22, ficando estimada em 12,33 milhões de toneladas (t), o que representa 42,55% da produção total para o milho primeira safra brasileira. Diante desse cenário, os olhares se voltam para as condições climáticas na região, que segundo o NOAA, é esperado um volume de chuva significativo para as próximas semanas.
Esse quadro, pode auxiliar no desenvolvimento inicial das lavouras. Com isso, a expectativa da Conab é de que o Brasil colha 28,98 milhões de t., na primeira safra, volume 16,02% acima do observado na safra 21/22. Cenário que também está auxiliando na perspectiva de redução das importações brasileiras em 400 mil t. para o próximo ciclo.
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Atualizada 27 set 22
CUIABÁ - Durante a primeira quinzena de set.22, a margem bruta de processamento (MBP) das usinas de etanol de milho em Mato Grosso apresentou recuo expressivo de 37,16% no comparativo com a média de ago.22 e totalizou R$ 321,42/t. Dentre os fatores para o resultado da menor margem registrada desde o início da safra 2022/23 (abril-março), foi o recuo nas cotações do etanol hidratado, que exibiu redução de 21,52% na primeira quinzena de set.22 ante a ago.22, e ficou a uma média de R$ 2,02/l (sem imposto) em Mato Grosso.
A justificativa pela queda nos preços do biocombustível está atrelada ao início da colheita da cana-de-açúcar em Mato Grosso, além do recuo nos preços da gasolina - seu principal concorrente. Ainda, a desvalorização dos coprodutos do biocombustível no estado, DDG e óleo de milho, auxiliaram na redução da MBP estadual.
MILHO CME: o preço da saca de milho na CME Group fechou a semana com queda de 1,84% e ficou cotada a US$ 6,84/bu, justificada pelo avanço da colheita no EUA.
B3: no mercado nacional, a cotação do milho fechou com alta de 5,06% e fechou a semana em R$ 89,38/sc, devido o aumento da demanda para exportação.
DÓLAR: a moeda americana fechou a semana com desvalorização de 0,07%, com o aumento da taxa de juros no Brasil, uma tentativa do governo de desestimular o consumo.
Momento é de expectativa quanto à colheita do milho nos EUA.
Na segunda-feira (26/09) o USDA divulgou o segundo reporte da colheita do milho nos EUA. Até o último domingo (25/09), o país já apresentava 12% das áreas colhidas, 5 p.p. a mais em relação à semana passada, contudo, 5 p.p. de atraso se comparado com a safra passada. Dentre os principais estados está o Iowa que possui 5% da área colhida, seguido do Illinois com 6% e Nebraska com 13%.
Por outro lado, é importante frisar que parte das áreas do cereal ainda se encontra na fase de formação do dente (92%), e outra parte se encontra em fase de maturação fisiológica (última etapa de desenvolvimento do milho) com 58% das áreas neste estádio. Desse modo, o mercado segue atento em relação às condições climáticas nos EUA para as próximas semanas, uma vez que há previsão de chuva para as regiões produtoras do país, que poderá vir a prejudicar o ritmo da colheita.
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Atualizada dia 20 set 22
CUIABÁ - Segundo os dados da União da Indústria da Cana de Açúcar e Bioenergia (Unica), a produção de etanol a base de milho na safra 2022/23 na região centro-sul, já atingiu 1,07 milhão de litros (l), sendo 70,16% de etanol hidratado e 29,84% do etanol anidro, até o momento. Contudo, cabe ressaltar que o consumo de etanol hidratado no país até o mês de jul.22 se encontrava 15,65 p.p. abaixo do comparado com o mesmo período do ano passado.
Assim, na medida em que a competitividade do biocombustível está abaixo da gasolina em quase todos os estados do país, exceto em MT e SP, pode vir a incentivar o aumento da produção do etanol anidro. Por fim, o total produzido de etanol a base de milho já representa 23,78% do total estimado para toda a safra de biocombustível, na qual a Unem projeta uma produção de 4,50 milhões de litros para o Brasil, aumento de 31,20% em relação à safra passada.
MILHO MT: o milho mato-grossense avançou 1,06% na semana e fechou cotado a R$ 65,58/sc, seguindo a alta demanda para exportações do cereal.
B3: a cotação do milho na B3 apresentou avanço semanal de 0,95% e ficou em R$ 85,07/sc, devido a expectativa do mercado por maior oferta de milho.
DÓLAR EM QUEDA: a moeda americana recuou 0,15% se comparado com a semana passada, devido às perspectivas de uma desaceleração na economia dos EUA.
Produção dos EUA de milho para a safra 2022/23 é reduzida pelo USDA em sua última estimativa.
Segundo o relatório de Oferta e Demanda (O&D) divulgado pelo WASDE/USDA na segunda-feira (12/09), a produção estimada do país norteamericano apresentou recuo de 2,89% em relação ao último relatório, totalizando 354,19 milhões de toneladas (t).
Esse movimento já era esperado pelos agentes de mercado, uma vez que o USDA vem reduzindo semanalmente a qualidade das lavouras consideradas “boas e excelentes” que se encontram em 52% segundo o último relatório do Departamento, 7,00 p.p. menor que o mesmo período da safra passada. O resultado se deve as condições climáticas desfavoráveis, que afetou grande parte do “cinturão do milho” durante o período de desenvolvimento do cereal. Por fim, a relação estoque/consumo mundial reduziu em 0,36 p.p., dado a pressão da menor oferta do cereal no mercado mundial que, por sua vez, já vinha sendo reduzida nos últimos relatórios.
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Atualizada dia 13 set 22
CUIABÁ - O Imea divulgou nesta segunda-feira (12/09), os dados da comercialização de milho até o mês de agosto para a safra 2021/22 em MT. Assim, a temporada apresentou um volume comercializado de 73,65% do cereal, avanço de 5,77 p.p. no comparativo mensal. O incremento se deu, principalmente, pela valorização nos prêmios dos portos brasileiros e nas cotações do milho em Chicago, sobretudo, na última semana do mês, que contrabalancearam a queda do dólar no mesmo período.
Além da necessidade em escoar a produção recém-colhida, o que incentivou o produtor a travar negócios. Assim, o preço médio comercializado foi de R$ 63,78/sc, 4,15% a mais que a média do último mês. Contudo, apesar de o avanço ter ganho ritmo no último mês, a comercialização está 13,04 p.p. atrasada em relação à safra passada no mesmo período. Para ler os relatórios completos de comercialização das safras 21/22 e 22/23, acesse.
MILHO EM ALTA: o milho apresentou uma leve alta de 1,06%, devido à expectativa do mercado quanto ao relatório de oferta e demanda global divulgados pelo USDA.
B3 EM QUEDA: apesar da leve recuperação nos preços após o feriado nacional, o mercado fechou com queda de 1,24% e ficou cotado a R$ 84,26/sc.
DÓLAR: o dólar apresentou alta semanal de 1,25% devido a aversão ao risco por parte dos investidores que buscam EUA como um mercado mais seguro para os seus ativos.
Com ampla produção e demanda externa aquecida do milho, o cenário vem favorecendo as exportações mato-grossenses para a safra 2021/22.
As exportações de milho de MT segundo a Secex, exibiram um volume de 4,19 milhões de toneladas (t) somente em ago.22, incremento de 24,02% se comparado com o mesmo período da safra passada. O movimento de alta foi ligado ao aumento da produção do milho no estado para a safra 2021/22 (43,84 milhões de t) e demanda externa aquecida.
Com o aumento dos embarques e a valorização do preço médio exportado, que nesse período ficou 56,28% acima da média das últimas cinco safras (US$265,71 /t), outro fator de destaque foi a receita gerada pelos embarques, de 1,12 bilhão de dólares no mesmo período. Assim, diante do cenário favorável para as exportações do cereal, o Imea espera que Mato Grosso envie para outros países 23,89 milhões de t no acumulado da safra 21/22, ampliação de 44,49% frente a safra passada.
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Atualizada 30 ago 22
CUIABÁ - A cotação do milho corrente na bolsa de Chicago apresentou alta de 6,08% em relação à semana passada e ficou a uma média de US$ 6,57/bu. Esse movimento é reflexo da piora das condições nas lavouras americanas que estão sendo reportadas pelo USDA e outros agentes de mercado, devido aos baixos volumes de chuvas observados durante o desenvolvimento do cereal no Corn Belt.
Os reportes feitos pelo Pro Farmer Crop Tour 2022 corroboram para esse contexto, uma vez que as estimativas de produção da expedição (349,48 milhões de toneldas (t)), mensurada através de análises apartir do milho coletado, indicam valor menor que a estimada pelo USDA (364,72 milhões de t) para a safra 2022/23 do cereal. Desse modo, as cotações na CME Group vieram a refletir nos preços do milho em Mato Grosso, que fecharam a semana em R$ 64,52/sc, incremento de 2,63% se comparado com a última semana.
PRÊMIO: o prêmio do milho para set.22 em Santos teve um recuo de 5,34% na semana, devido a menor oferta de contratos de venda no período.
BASE: A base MT - CME apresentou alta de 16,02%, uma vez que as cotações em MT aumentaram em menor intensidade devido a queda do dólar e dos prêmios nos portos.
DÓLAR: o dólar exibiu um recuo de 1,08% na semana em consequência da especulação de uma possível desaceleração na economia americana.
Conab divulga primeira estimativa para a safra 2022/23 de milho no país.
A nova perspectiva foi divulgada nesta última quarta-feira (24/08) pela Companhia, com incrementos na área e produtividade para a safra futura, que compreende a 1ª, 2ª e 3ª safras do país. O relatório trouxe aumento de 2,5% na área destinada ao milho se comparado com a safra atual, totalizando 22,16 milhões de hectares.
Esse cenário de aumento é pautado pela manutenção dos altos patamares dos preços estimados para o próximo ano, sustentados pela crescente demanda e estoques finais apertados para a atual safra, segundo a Conab.
Em relação à produtividade, a média para a próxima safra é estimada em 94,53 sc/ha, incremento de 6,2% ante a safra 2021/22. Em consequência, a produção brasileira ficou projetada em 125,50 milhões de toneladas, 9,4% a mais que na safra atual. Desse modo, a produção indica uma safra recorde do cereal a ser plantada no Brasil, superando a safra 2021/22.
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Atualizada dia 23 ago 22
CUIABÁ - Segundo a Secex, as exportações brasileiras de milho tiveram alta nos primeiros dez dias úteis de ago.22 e já totalizam 2,24 milhões de toneladas (t). Conforme a maior quantidade de milho disponível no mercado físico devido a colheita, a partir de agosto até janeiro do ano seguinte, historicamente este período se destaca com os maiores volumes exportados do cereal de segunda safra no Brasil. Desse modo, o valor já representa 74,60% dos 4,34 milhões de t exportadas durante todo o mês de agosto do ano passado.
O aumento é reflexo da produção recorde estimada para a segunda safra do milho no país, de 80,88 milhões de t segundo a Conab. Com isso, a média de embarques diários nos portos brasileiros nos dez primeiros dias úteis de agosto foi de 323,6 mil t, contra 197,0 mil t em agosto do ano passado. Por fim, se os embarques continuarem neste ritmo, é estimado um volume recorde de exportações de milho para agosto.
CHICAGO EM QUEDA: os preços do milho na bolsa de Chicago tiveram queda de 0,51%, ocasionada pelo enfraquecimento do preço do petróleo e clima nos EUA.
PARIDADE: a paridade de exportação jul/23 apresentou queda de 2,15% na última semana devido a redução nas cotações dos prêmios nos portos no país para o período.
DÓLAR: o dólar operou em alta de 0,57% durante a semana, devido ao temor por parte dos investidores após o FED defender o aumento da taxa de juros.
Qualidade das lavouras de milho dos EUA contiuam em queda.
Segundo o relatório divulgado pelo NASS/USDA nesta segunda-feira (22/08), até o último domingo, 55% das lavouras apresentaram condições boas e excelentes nesta safra, o que indicou uma queda de 8,25 p.p. no comparativo com o mês passado.
O corte significativo na qualidade das lavouras foi condicionado por fatores climáticos, devido aos menores volumes de chuva e altas temperaturas nas regiões produtoras. No comparativo entre as safras, a soma das áreas em condições boas e excelentes estão 5 p.p. menores no mesmo período da safra passada. Desse modo, conforme divulgado pelo Departamento na última semana, em função do cenário negativo no país, os números de produção foram revisados para baixo. Por fim, se a tendência de recuo na qualidade das áreas estadunidenses persistir, pode ser um ponto de atenção quanto a revisão dos próximos relatórios de oferta e demanda.
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Atualizada dia 16 ago 22
CUIABÁ - Na última sexta-feira (12/08), a colheita do milho em Mato Grosso alcançou 99,97% da área plantada nesta safra 2021/22 do cereal, o que representa uma redução no avanço semanal, que foi de apenas 0,24 p.p., na medida em que a colheita se aproxima da sua finalização. No que tange à produtividade, a média colhida da última semana no estado foi de 80,29 sc/ha, ou seja, 7,29 sc/ha a menos que na semana anterior, pautada pelo avanço dos trabalhos sobre os últimos talhões nas regiões que foram mais afetadas pela seca.
Outros pontos a serem citados foram os registros atípicos de chuva que aconteceram nesta semana e, também, a previsão de chuva para a próxima semana (18/08), que variam de 2 mm a 10 mm, segundo o TempoCampo, em algumas regiões do estado, uma vez que o cenário pode vir a impactar a qualidade do cereal que está sendo armazenado a céu aberto, conforme relatado pelos informantes do instituto.
MILHO EM MT: na última semana, o Indicador Imea apresentou alta de 3,21% e fechou cotado a R$ 62,82/sc. O movimento acompanhou a alta na CME do cereal no período.
FUTURO DO MILHO: a paridade para jul/23 apresentou alta na última semana de 2,59% em função da reação positiva do mercado quanto ao relatório de O&D do USDA.
DÓLAR: A inflação divulgada nesta semana pelo FED, ficou abaixo do esperado pelo mercado. Desse modo, houve uma queda de 2,23% na cotação da moeda americana.
Relatório de Oferta e Demanda de milho nos EUA segue as expectativas do mercado.
O USDA reajustou negativamente as estimativas quanto à produção em 3,72 milhões de toneladas (t), totalizando 364,73 milhões de t. No mesmo movimento, houve ajuste na projeção de exportação (-635 mil t), consumo doméstico (-508 mil t) e estoques finais (-2,07 milhões de t). O reajuste veio em função da queda na qualidade das lavouras americanas, pautado pelas anomalias climáticas durante o desenvolvimento do cereal nos EUA.
Apesar das notícias negativas vindas do Mar Negro sobre os embarques de grãos nos portos da Ucrânia que ocorreram na semana, as expectativas quanto a redução das estimativas de O&D da safra 2022/23 de milho, divulgado pelo USDA, pautaram o aumento das cotações do cereal na bolsa americana. Desse modo, o milho corrente em Chicago na semana ficou cotado a US$ 6,23/bu e apresentou alta de 3,73% em comparação com a semana anterior.
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Atualizada dia 9 ago 22
CUIABÁ - Em julho, a comercialização da safra 2021/22 de milho em Mato Grosso avançou 4,63 p.p. ante o mês anterior e totalizou 68,20% comercializados da produção estimada para a temporada. Esse avanço se deu em função do maior volume de milho no mercado físico, devido à colheita avançada do cereal, em relação a safra passada, no último mês no estado e a necessidade de dar vazão ao milho devido à falta de armazéns, uma vez que Mato Grosso possui um grande déficit de armazenagem de grãos.
Desse modo, apesar de a comercialização ter evoluído um pouco mais que o observado no mês de jun.22, as vendas do cereal continuam atrasadas em 15.00 p.p. no comparativo com o mesmo período da safra 2020/21. No que tange aos preços, a média comercializada no estado em jun.22 foi de R$ 61,48/sc, 5,33% a menos que no mês anterior, puxado principalmente pela maior oferta do cereal e a queda nas cotações do milho corrente na CME Group em jul.22.
PREÇO EM MT: em função da demanda crescente para exportações no período, o preço do milho disponível em Mato Grosso apresentou alta de 0,56% na última semana.
CHICAGO: devido à retomada das exportações ucranianas de grãos pelo Mar Negro, as cotações em Chicago recuaram 0,61% na última semana e fecharam a US$ 5,98/bu.
DÓLAR: o reajuste da taxa de juros anunciada pelo BC na última semana estimulou o regresso de recursos estrangeiros no país, acarretando a queda de 0,10% da moeda.
Queda nas exportações do milho estadunidense para a safra 2021/22, segundo o USDA. No mês de jul.22, as exportações de milho dos EUA apresentaram um dos menores volumes para a safra 21/22, de apenas 3,91 milhões de t, o que representa uma queda dos embarques de 21% ante ao mês anterior. Com isso, o acumulado dos embarques da safra americana (set a ago) somam, até o momento, apenas 56,41 milhões de t, 9,18% a menos em relação à safra passada.
Essa redução é reflexo da realocação da demanda externa para a produção de etanol no país, bem como a menor demanda para a China, devido ao lockdown da Covid-19 em jul.22. Tudo isso tem trazido incertezas ao mercado, se o país vai conseguir atingir a previsão de total de embarques do USDA, de 62,23 milhões de t para a safra 21/22. Tendo em vista que, para isso, será necessário exportar semanalmente até o final de ago.22, 1,45 milhão de t, volume que não é observado desde o mês de maio e 45,61% acima da média exportada do último mês.
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Atualizada 02 ago 22
CUIABÁ - Dia 01/08, o Imea divulgou a 11ª estimativa da safra 2021/22 de milho em Mato Grosso. O relatório manteve as estimativas de área em 6,39 milhões de t, volume 9,43% maior que o da safra passada, pautado pelo aumento na demanda externa e pelas usinas de etanol de milho no estado. Com 97,95% das áreas colhidas, o Instituto manteve a projeção em 102,10 sc/ha, diante do cenário reportado pelos informantes.
Cabe ressaltar, que nem todas as regiões foram afetadas com intensidade pela seca, uma vez que regiões como médio-norte tiveram um maior percentual semeado na janela ideal, favorecendo o desenvolvimento do cereal. Desse modo, para o próximo mês, o Instituto vai reavaliar justamente com os agentes de mercado e produtores de milho, quanto a consolidação do rendimento do cereal no estado. Por último, sem alteração nas estimativas, a produção se manteve em 39,16 milhões de t, 20,24% a mais que a safra passada.
ALTA NA B3: devido a maior demanda para exportações e ao avanço nas cotações dos prêmio, o preço do milho corrente na bolsa brasileira apresentou acréscimo de 1,76%.
DIFERENÇA DE BASE: com o aumento nas cotações do cereal na CME Group e a alta no mercado estadual, o diferencial de base apresentou queda de 10,02%.
DÓLAR: com o aumento da taxa de juros americana, o dólar se tornou mais atrativo para o investidor. Desse modo, a moeda americana recuou 3,58% na última semana.
Colheita do milho argentino avança, mas continua atrasada em relação à safra passada.
Dados do último relatório semanal divulgado pela Bolsa de Cereais de Buenos Aires (BCBA) afirmam que o percentual colhido no país chegou a 74,20% até o dia 27/07, o que representa um avanço semanal de 7,00 p.p. da área estimada.
Contudo, apesar do bom avanço, a colheita ainda se encontra com 7,20 p.p. de atraso em relação ao mesmo período da safra passada, pautado pelo aumento no volume de chuvas e umidade nas regiões produtoras da Argentina. Desse modo, a BCBA manteve a projeção da produtividade em 117 sc/ha na média nacional e produção de 49 milhões de t para a temporada.
Por fim, com o avanço da colheita na Argentina e no Brasil, que se encontra, com 59,60% colhido até o dia 23 de julho, na média dos nove principais estados produtores do país (Conab), a entrada da ampla produção do cereal sul-americano para a temporada atual vem impulsionando a disponibilidade da oferta mundial do milho.
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Atualizada dia 26 jul 22
CUIABÁ - As cotações do milho corrente em Chicago apresentaram queda na semana passada e ficou cotado na média de US$ 5,88/bu, recuo de 3,24% no comparativo com a semana anterior. Isso se deve as perspectivas de uma recessão global impulsionada pela alta da inflação, principalmente, nos EUA e na UE que estão em níveis recordes.
Somado aos fatores macroeconômicos, as previsões climáticas nos EUA indicam clima propício para o bom desenvolvimento do cereal na região do Corn Belt, que poderá proporcionar produtividade superior ao esperado. Contudo, mesmo com a queda do milho em Chicago, houve uma alta de 0,18% em Mato Grosso, cotado a R$ 59,90/sc na média da semana passada. Essa conjuntura ocorreu devido à alta no dólar e nos prêmios portuários, que reduziram os impactos causados pela queda nas cotações do milho na bolsa americana.
ALTA EM MT: devido à alta nas cotações dos prêmios e o aumento do dólar na última semana, as cotações do milho corrente na bolsa brasileira apresentaram acréscimo de 2,80%.
MT-CME: com o recuo nas cotações do milho na CME Group e somado a alta no mercado estadual, o diferencial de base apresentou queda de 16,01% na semana passada.
DÓLAR: com perspectiva do aumento dos juros nos EUA, o dólar se tornou mais atrativo ao investidor em relação ao real, que proporcionou alta de 0,74% na moeda dos EUA.
Colheita segue em ritmo acelerado no estado e tem avanço acima da média dos últimos 5 anos.
A colheita do milho chegou a 94,06% da área estimada em Mato Grosso até a última sexta-feira (22/07), o valor é 21,26 p.p. superior ao que foi observado no mesmo período a safra passada.
Com isso, o avanço semanal da safra 2021/22 foi acima da média das últimas cinco safras, contudo, vem reduzindo o ritmo na medida que os trabalhos a campo chegam perto do fim, como mostra o gráfico. Desse modo, a colheita avançada, somado a produção recorde de grãos para a safra 21/22 e atrasos nas comercializações de soja e milho no estado, são fatores que estão contribuindo para acentuar os problemas com o déficit de armazenagem em Mato Grosso. Nesse sentido, a falta de armazén no estado vem contribuindo para o despejo a céu aberto nos pátios dos armazéns, expondo o cereal às variações climáticas, que pode vir a prejudicar a qualidade do milho matogrossense.
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Atualizada dia 19 jul 22
CUIABÁ - O custo de produção do milho de alta tecnologia no estado, finalizou o mês de junho estimado em R$ 4.497,82/ha, em um comparativo com o custo final da safra anterior, é possível notar um aumento de 24,80%. Esse encarecimento se deve, principalmente, aos maiores preços do KCl, MAP e Ureia, que receberam um incremento de 53,61%, 28,94% e 28,66%, respectivamente, no mesmo período.
Esse cenário aconteceu em função das incertezas de abastecimento desses produtos em decorrência da crise energética chinesa no final de 2021, que reduziu a produção desses insumos no país. Como também, os conflitos entre a Rússia e a Ucrânia que dificultou o escoamento dos fertilizantes russos. Sendo assim, neste cenário, para que o produtor consiga comprar uma tonelada de MAP, KCl e Ureia, é necessário que ele dispenda de 107,90/sc, 105,39/sc e 80,52/sc, respectivamente
MILHO MT SOBE: Com o aumento do dólar, as cotações do milho em Mato Grosso receberam uma alta de 2,03%, finalizando a semana com o preço médio de R$ 59,69/sc.
COLHEITA AVANÇA: Na última semana, a colheita de milho no estado avançou 10,88 p.p. em relação a semana anterior e atingiu até a última sexta-feira, 85,29% da área colhida.
DÓLAR SOBE: pressão inflacionária nos EUA impactaram na menor disponibilidade de dólar no mercado brasileiro. Desse forma, o dólar valorizou 0,74% na última semana.
Queda na produção pautam reajuste na relação de oferta e demanda de milho em Mato Grosso para a safra 2021/22 (jul.22 a jun.23).
Segundo o relatório dilvulgado pelo Imea, a oferta do cereal para a temporada é projetada em 39,18 milhões de toneladas (t), redução de 3,43% em relação ao último relatório, pautado pela escassez hidrica no estado nos meses de abril e maio. Assim, a demanda foi reajustada para 39,16 milhões de t, 8,64% a menos que a última estimativa.
Desse modo, o consumo interno foi projetado em 11,92 milhões de t, queda de 0,09% frente a estimativa anterior, motivado pela maior participação do DDG no mercado de ração animal. A expectativa de maior oferta do cereal para outros estados produtores no mercado brasileiro, impactou na redução do consumo interetadual em 2,05%, que ficou estimado em 3,35 milhões de t. No que tange as exportações, devido a menor oferta no estado, é esperado que o MT envie ao exterior 23,89 milhões de t, 5,19% abaixo da projeção passada. Para ler o relatório na íntegra, acesse aqui.
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Atualizada dia 12 jul 22
CUIABÁ - As exportações de milho em Mato Grosso exibiram um volume de 456,55 mil toneladas somente no mês de junho deste ano. Neste cenário, o estado enviou ao exterior 36,06% a mais do cereal que no mês anterior e 410,04% a mais que no mesmo período da safra passada. Isso se deu pela antecipação da colheita que começou no mês de maio na maior parte das regiões do estado e segue a mais antecipada em relação às últimas cinco safras, desde o começo dos trabalhos de campo.
Sendo assim, os agentes conseguiram antecipar os embarques do cereal que haviam sido comercializados antecipadamente. Por fim, com o fechamento do ano safra 20/21 (jul-jun), no acumulado, foram enviados 16,53 milhões de toneladas ao exterior, valor 26,36% menor que o registrado na safra anterior. O principal motivo da queda está relacionado com a quebra produtiva que ocorreu na temporada passada, dado aos atrasos na semeadura em MT, em que grande parte das áreas de milho foram plantadas fora da janela ideal.
MILHO MT RECUA: a maior disponibilidade do milho em MT provocou recuo nos preços. O preço médio do cereal ficou cotado a R$ 58,50/sc na última semana.
CME CAI: com maior oferta de milho que estimado inícialmente para a safra de milho nos EUA, segundo os dados do USDA, as cotações caíram 0,32% em Chicago na última semana.
DÓLAR SOBE: receio por uma futura recessão global leva investidores a demandar mais a moeda americana, causando uma valorização de 2,36% em relação ao real.
Com lentidão nas vendas, volume comercializado de milho para a safra 21/22 em Mato Grosso atingiu 63,57% da produção estimada. Os dados do relatório de comercialização de milho, divulgado pelo Imea nesta segunda-feira (11/07), indicam que as vendas da safra atual avançaram apenas 2,56 p.p. em relação ao último mês, menor valor observado nos últimos três meses.
A lentidão foi pautada pela cautela por parte dos produtores, que aguardam um maior percentual colhido para terem melhor percepção em relação ao rendimento do milho, que foi prejudicado pela escassez hídrica em algumas regiões do estado nos meses de abril e maio. Outro fator foi a queda nas cotações do milho disponível no último mês na bolsa de Chicago em 3,87%, que corroborou para o recuo nas cotações do estado, assim como a entrada de oferta com a chegada da colheita. Assim, com relação ao preço médio comercializado no estado, no último mês foi de R$ 65,75/sc, queda de 5,60% ante o mês anterior.
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Atualizada dia 05 jul 22
Segundo o 10º relatório da safra de milho em Mato Grosso realizado pelo Imea, as estimativas de área e produtividade para a safra 2021/22 se mantiveram inalteradas em relação ao último relatório, tendo em vista as poucas alterações reportadas quanto ao panorama das lavouras no estado. Desse modo, a área se manteve estimada em 6,39 milhões de hectares, valor 9,43% superior ao observado na safra passada.
Até a última sexta-feira (01/07), cerca de 55,50% das área de milho em MT foram colhidas e diante dos rendimentos reportados pelos informantes, o instituto manteve a previsão de produtividade do cereal em 102,10 sc/ha na média do estado. Para o mês de julho, quando um maior percentual das áreas atingidas pela escassez hídrica nos meses de abril e maio for colhido, o Imea deve reavaliar os dados da safra. Por fim, sem alterações nos números, a expectativa quanto à produção permaneceu em 39,16 milhões de hectares, 20,24% a mais que na temporada passada.
QUEDA: com a maior disponibilidade de milho no mercado interno devido ao avanço da colheita, a cotação do milho disponível em MT apresentou queda de 4,34% na última semana.
B3 CORRENTE: acompanhando o mercado externo e com o avanço da colheita do cereal no país, as cotações do milho na bolsa brasileira recuaram 3,84% na última semana.
DÓLAR EM ALTA: com temores de uma recessão global e aumento da taxa de juros americana, o dólar ficou cotado a R$ 5,26/US$ na última semana, alta de 0,96%.
Relatório do USDA prevê aumento na área plantada de milho em relação a primeira estimativa para a safra 2022/23 nos EUA.
Na primeira estimativa de área plantada realizada em mar.22 pelo USDA, o departamento previa que seriam semeados 36,22 milhões de hectares do cereal para a safra 2022/23, número 3,68% menor em relação ao ano anterior, dado as previsões de clima mais seco no país. Assim, com os atrasos na semeadura do cereal, que ocorreram em grande parte do período dos trabalhos a campo em virtude do clima adverso, a nova estimativa do USDA manteve a previsão de menor área plantada para essa temporada.
Porém, trouxe uma revisão positiva em relação a primeira estimativa em 0,47%, agora estimado em 36,39 milhões de hectares. Por fim, a divulgação da correção impactou a bolsa de Chicago na última semana, que recuou 1,00% nas cotações do milho no contrato corrente no comparativo semanal, com a perspectiva de maior oferta do cereal no mercado.
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Atualizada dia 28 jun 22
CUIABÁ - A colheita do milho em Mato Grosso atingiu 35,70% da área prevista até a sexta-feira (24/06), o que representa um avanço semanal de 10,13 p.p. em relação à semana passada. Os trabalhos na região norte foram mais intensos e registraram 14,35 p.p. a mais que no último relatório, seguida da médionorte, com 12,94 p.p. e noroeste, com 10,12 p.p.
Desse modo, até o momento, as regiões com o maior percentual colhido são a médio-norte, norte e nordeste, com 45,47%, 39,49% e 36,83%, respectivamente. Contudo, há relatos de falta de armazéns disponíveis em alguns municípios, forçando o despejo do milho colhido a céu aberto, o que é um ponto de atenção quanto a qualidade do cereal, dado a exposição às variações climáticas. Por fim, a colheita do cereal no estado segue adiantada em relação à série histórica do Instituto para o período e está 25,99 p.p. adiantada se comparado com à temporada passada, reflexo do adiantamento da colheita da soja e semeadura do milho no estado,
QUEDA: com a maior oferta de milho no mercado em função da colheita, o preço do milho disponível em MT apresentou queda de 6,86% na última semana.
BASE MT-CME: mesmo com o avanço da cotação do milho na CME, a alta do dólar continuou distanciando os preços do cereal no estado em relação a Chicago.
DÓLAR EM ALTA: devido às preocupações com políticas monetárias mais rígidas e a crescente alta da inflação nos EUA, a moeda americana teve alta de 1,35% na última semana.
Apesar do atraso no plantio do milho norteamericano para a safra 2022/23, as condições das lavouras estão melhores que o observado na safra passada, para o período.
Segundo o relatório de acompanhamento de safra dos EUA divulgado pelo USDA na segunda-feira (27/06), o percentual emergido do grão nos EUA, já se encontra em 100%. Em relação às condições das lavouras, mesmo com os atrasos em grande parte do período da semeadura de milho no país, o percentual de áreas consideradas boas ou excelentes está em 67%, recuo de 3 p.p. em relação a sema passada.
Quando comparado com o mesmo período da safra passada, a soma das lavouras nessas condições era de 64%. Contudo, a revisão negativa na semana passada quanto a situação das lavouras nos EUA impactaram na alta das cotações na CME Group na segunda-feira. Assim, os relatórios do USDA quanto a situação das lavouras devem continuar sendo um indicador importante no curto prazo para as movimentações na bolsa
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Atualizada dia 21 jun 2022
CUIABÁ - O custeio mensal da safra 22/23 ficou em R$ 3.585,06/ha no mês de maio em Mato Grosso, o que representa uma leve queda mensal de 0,38%, contudo, valorização de 12,84% frente à safra 2021/22. Essa alta se deve a forte influência do acréscimo nos preços dos macronutrientes, uma vez que durante esse período, o KCl , MAP e a ureia tiveram um avanço de 43,79%, 43,38% e 41,36%, respectivamente, em suas cotações.
Isso se deve, principalmente, à crise energética chinesa no fim de 2021, o que desfalcou a oferta de fertilizantes no mercado, bem como ao estopim dos conflitos entre a Rússia e a Ucrânia, que vem dificultando o escoamento desses produtos para exportação e impactando diretamente na oferta mundial. Sendo assim, com o preço ponderado do milho em maio da safra 22/23 em R$ 65,23/sc, a relação de troca do MAP ficou em 95,70 sc/t, KCl em 85,39 sc/t e ureia em 71,16 sc/t, alta de 27,47%, 66,92% e 20,92%, respectivamente, se comparado com a safrapassada do cereal.
MILHO MT VALORIZA: Com Chicago e o dólar em alta, o preço do milho em MT acompanhou o mercado na última semana, com alta de 2,93%.
BASE MT-CME AUMENTA: Mesmo com o avanço nas cotações da CME, a alta do dólar distanciou os preços do cereal no estado em relação a Chicago.
DÓLAR SOBE: Com o FED rajustando a taxa de juros americana, o valor do dólar cresceu 4,38% diante do real na semana passada e finalizou o período cotado a R$ 5,14/US$.
Valor do frete de grãos via transporte rodoviário em Mato Grosso tem grande alta no último ano.
Com o avanço da colheita no estado, a demanda por veículos de carga tende a crescer nesse período. Contudo, apesar do crescimento sazonal esperado nos preços do frete durante a colheita, outros fatores, como o preço do barril do petróleo, vêm impulsionando ainda mais os fretes. Para se ter ideia, o preço do barril Brent em Nova York e do Diesel S10 no estado, tiveram alta de 71,36% e 50,25%, respectivamente, entre os meses de jun.22 e jun.21.
Em consequência, para fins de comparação, a média de preço do frete na primeira quinzena de jun.22, de Sorriso à Santos, via transporte rodoviário, foi de R$ 27,17 /sc. No mesmo período do ano passado o preço era de R$ 19,95/sc, aumento de 13,04%. Por fim, a relação de troca frete/milho vem crescendo no estado e a rota de Sorriso para Santos em jun.22 teve uma relação de 39,03%, 11,07 p.p. acima do observado mesmo período do ano passado.
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Atualizada dia 14 jun 2022
CUIABÁ - Até a sexta-feira (10/06), Mato Grosso colheu 16,22% da área estimada para a safra 21/22 de milho, avanço de 10,24 p.p. ante a semana passada e um adiantamento de 14,29 p.p. se comparado com o mesmo período da safra anterior. A região médio-norte lidera a colheita com 17,95%, seguida da noroeste, com 16,75%, e a sudeste, com 16,61%.
Assim, o ritmo adiantado dos trabalhos é influenciado pela antecipação da semeadura e colheita da soja em algumas regiões, que veio a beneficiar o adiantamento do plantio do milho em relação às safras anteriores. Cabe destacar que, por ora, as precipitações observadas em alguns municípios produtores não vieram a prejudicar o avanço da colheita e a qualidade do milho.
Apesar dos cenários positivos de produtividade nas áreas já colhidas, algumas regiões, como a centro-sul e a oeste, tiveram parte das áreas semeadas fora da janela ideal e estresse hídrico nos meses de abril e maio, que pode vir a impactar na produtividade das lavouras conforme o avanço da colheita.
ACRÉSCIMO: As cotações do milho na bolsa brasileira (B3) tiverem alta de 0,83% e ficou cotado a R$ 88,57/sc no comparativo semanal.
ALTA: Com perspectivas de redução na área plantada de milho nos Estados Unidos, segundo o USDA, as cotações do cereal na CME Group ficaram em US$ 7,62/bu na última semana.
INCREMENTO: Com o aumento da inflação americana, o mercado especula acréscimo na taxa de juros. Desse modo, o dólar apresentou alta de 2,43% na última semana.
Comercialização da safra 2021/22 de milho em Mato Grosso segue a passos curtos em maio. Segundo o Imea, as vendas da safra 2021/22 atingiram 61,01% da produção esperada, avanço de 3,14 p.p. em relação ao relatório anterior, entretanto, 10,97 p.p. abaixo do observado nas últimas cinco safras.
As regiões que mais apresentam atraso são a sudeste, noroeste e centro-sul, com 56,96%, 57,21% e 59,75%, respectivamente. O cenário é resultado das incertezas quanto à produtividade do cereal em função do estresse hídrico que as regiões produtoras do estado enfrentaram nos meses de abril e maio.
Outro fator são as incertezas por parte dos produtores em comercializar grandes volumes antecipadamente, dado que na safra anterior os preços apresentaram valorização significativa no segundo semestre. Em relação ao preço médio comercializado, ficou em R$ 69,66/sc no estado, queda mensal de 3,98%. Esse movimento foi pautado pela entrada da oferta de milho no mercado com o avanço da colheita.
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CUIABÁ – Na primeira semana de junho, as cotações do milho na bolsa de Chicago (contrato corrente) exibiram queda, encerrando o período com uma média de US$ 7,43/bushel.
Assim, o cenário na CME Group responde à pressão de maior oferta do milho no mercado com o avanço da colheita na América do Sul. Outro fator baixista foi a expectativa do governo russo em permitir o escoamento de grãos ucranianos pelos portos do país via Mar Negro na última semana, o que agitou o mercado com a possibilidade de maior oferta do cereal.
Desse modo, com as quedas nas cotações da bolsa norte-americana e o avanço da colheita em Mato Grosso, que se encontra em 5,98% (03/06) na área estimada, o preço do milho disponível no estado terminou a última semana com recuo de 4,11%, ficando cotado a uma média de R$ 66,91/sc.
Assim, com o movimento de queda na bolsa de Chicago e a entrada de oferta de milho no mercado mato-grossense, os preços no estado podem continuar sendo pressionados no disponível.
RECUO: Devido ao avanço da colheita do milho de segunda safra no país, a cotação do cereal na bolsa brasileira (B3) apresentou recuo de 3,56% se comparado com a semana passada.
RITMO AVANÇADO: Até a última sexta-feira, a colheita do milho no estado atingiu 5,98% da área estimada para essa safra.
Porém, no Médio Araguaia, a colheita está só começando em Água Boa, Canarana, Nova Xavantina, Ribeirão Cascalheira e Cocalinho. (IMEA/Inácio Roberto)