Água Boa - MT,

Soja Boletim Semanal IMEA

Atualizada 21 nov 23

CUIABÁ - O projeto Rentabilidade, do Senar - MT e Imea (2023), divulgou a primeira projeção do custo de produção para a soja da safra 2024/25 em MT, as alterações nos indicadores foram pautadas pela modificação do pacote técnológico aplicado a soja. Desse modo, o custeio para a temporada ficou estimado em R$ 4.165,50/ha, aumento de 0,99% ante o consolidado da safra 2023/24.
Os principais aumentos vieram no corretivo de solo (+41,54%), fungicida (+22,25%) e mão de obra (+38,87%), no entanto, outros indicadores apresentaram recuo nesta primeira estimativa, como: semente de soja (-1,28%), macronutriente (-3,33%), herbicida (-14,82%) e inseticida (-12,12%).
No que tange ao Custo Operacional Efetivo (COE), esse apresentou alta de 1,46% ante a safra 2023/24, ficando projetado em R$ 5.716,20/ha. Por fim, no que se refere ao Custo Total da soja a projeção ficou estimada em R$ 7.445,10/ha, aumento de 2,32% em relaçao a safra passada.
CME-GROUP CORRENTE: o contrato corrente da CME-Group apresentou alta de 1,98% no comparativo semanal, ficando cotado a US$ 13,81/bu.
INDICADOR IMEA-MT: os preços da soja em Mato Grosso caíram 0,22% ante a semana anterior, fechando com média de R$
120,00/sc.
CME-GROUP MAR/24: o contrato futuro (mar/24) da soja na CME-Group avançou 1,03% quando comparado com o da semana passada, ficando cotado a US$ 13,83/bu
990 mil toneladas de soja esmagadas em Mato Grosso em outubro. O volume esmagado no mês apresentou queda de 2,22% ante a set/23 e alta de 13,75% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Em relação ao acumulado de 2023 (jan/23 a out/23), o total processado no estado alcançou o recorde de 9,87 milhões de t, aumento de 3,55% ante o mesmo período de 2022. O principal motivo do maior volume esmagado foi a alteração da mistura do biodiesel no diesel, que saiu de 10,00% para 12,00% na composição. Além disso, com a quebra de safra na Argentina (principal fornecedor mundial de farelo e óleo), outros mercados destinaram sua demanda para os subprodutos de MT, principalmente para o farelo, que apresenta recorde na exportação em 2023. Por fim, a margem bruta de esmagamento, em out/23, fechou com média de R$ 491,25/t, alta de 49,20% ante a out/22, justificada pela queda no preço da soja em grão em relação aos subprodutos, onde a oleaginosa reduziu 26,34% no comparativo anual.

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Atualizada 14 nov 23

CUIABÁ - Em out/23, a comercialização da soja para a safra 2022/23, em Mato Grosso, alcançou 94,51% da produção, avanço de 2,71 p.p. no comparativo mensal. Em relação ao observado no mesmo
período do ano passado, está 2,20 p.p. acima e 2,71 p.p. atrás da média dos últimos cinco anos. Sobre o preço da soja negociado, a média no mês fechou em R$ 118,81/sc, alta de 0,90% ante o mês passado, pautada pelo aumento no valor da oleaginosa na bolsa de Chicago.
Para a safra 2023/24, as vendas da soja avançaram 2,76 p.p. no comparativo mensal, alcançando 31,69% da produção estimada. As incertezas quanto à produção da temporada têm limitado o avanço das negociações no estado e o produtor aguarda uma melhor definição das lavouras para voltar a fazer maiores negociações. No que tange ao preço da soja 2023/24, a média de out/23 aumentou 1,74% em relação ao mês passado, fechando em R$ 110,11/sc.
SEMEADURA EM MT: a semeadura da soja em Mato Grosso chegou a 91,82% na última semana, avanço de 8,50 p.p. no comparativo semanal.
CME-GROUP CORRENTE: a CME-Group contrato corrente apresentou alta de 3,15% ante a semana passada, ficando cotada a US$ 13,39/bu.INDICADOR IMEA-MT: os preços da soja em Mato Grosso apresentaram incremento de 0,32% quando comparados com os da semana anterior e ficaram na média de R$ 120,05/sc.
A Secex divulgou os dados de exportação de soja.
Esse volume é 13,52% menor que o do mês anterior e 45,67% maior que o do mesmo período do ano passado. Em relação ao acumulado do ano (jan/23 a out/23), foram exportadas 92,78 milhões de t, alta de 17,84% quando comparado com o volume total de 2022 (jan. a dez). Os principais compradores da soja foram a China e a Argentina, que importaram 66,61 e 3,93 milhões de t, respectivamente.
Quanto ao maior exportador do país, MT participou com 29,34% do volume total nacional, escoando 27,22 milhões de t de jan/23 a out/23, alta de 9,92% ante o fechamento de 2022, tendo como os principais destinos a China, a Espanha e o México. Por fim, vale ressaltar que nos últimos meses os portos do Arco Norte tiveram problemas com a baixa dos rios, o que influenciou na inversão do escoamento para o arco sul, principalmente no fluxo de MT que tem uma grande participação nos portos do Norte.

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Atualizada dia 31 out 23 

CUIABÁ - Em out/23, as médias dos preços do farelo e do óleo de soja em MT apresentaram aumento de 3,12% e 0,38% no comparativo mensal, fechando o mês em R$ 2.120,83/t e R$ 4.403.25/t, respectivamente. Pelo lado do farelo, esse acréscimo se deve à alta nas cotações do produto na bolsa de Chicago, e do óleo pela valorização do valor do petróleo Brent.
No entanto, apesar do aumento mensal, quando comparado com o mesmo período do ano passado, as cotações dos subprodutos da soja apresentaram desvalorização de 12,94% (farelo) e de 32,39% (óleo). O recuo foi pautado pela queda no preço da soja em grão, que na parcial de out/23 (média até o dia 27) exibiu redução de 12,55% ante o mesmo período de out/22. Por fim, o aumento nos preços mensais dos subprodutos influenciou na margem bruta das indústrias em out/23, que apresentou avanço de 4,49% no comparativo mensal. 
SEMEADURA EM MT: até o dia 27/10, 70,05% das áreas foram semeadas em Mato Grosso, avanço de 10,06 p.p. ante a semana passada.
PARIDADE: em reflexo de baixa da moeda norte-americana, a paridade para o contrato mar/24 exibiu recuo de 1,69% em relação à semana passada.
DÓLAR CORRENTE: o dólar apresentou desvalorização de 0,84% no comparativo semanal, ficando cotado a R$ 5,01/US$.
O USDA divulgou os dados de colheita da soja nos EUA
Os trabalhos a campo nos EUA chegaram a 85,00% da área até o dia 30/10. Esse percentual é 2,00 p.p. menor que o do mesmo período da safra 22/23 e, 7,00 p.p. maior que a média dos últimos 5 anos. Em relação aos estados, destacou-se a Louisiana, com 100,00% da sua área concluída, seguido pelo Mississipi, Dakota do Sul e Minnesota, que colheram 97,00%, 94,00% e 94,00% respectivamente.
Vale ressaltar que a safra no país foi marcada por problemas climáticos (falta de chuva e altas temperaturas) e menor área destinada ao cultivo da soja nesta temporada em relação à safra passada, o que resultou em uma redução na estimativa de produção de 3,88% ante a safra 22/23, projetada em 111,70 milhões de t. Por fim, diante da grande dispinibilidade da soja neste momento no país, as exportações começaram a ganhar ritmo neste mês, o que sinaliza uma maior demanda pelo produto americano.

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Atualizada dia 10 out 23 

CUIABÁ - Em setembro, a comercialização da soja disponível (22/23) em MT alcançou 91,80% da produção, avanço de 2,95 p.p. em relação ao mês passado. Além disso, o volume negociado no mês foi menor quando comparado com ago/23, devido à baixa demanda pela oleaginosa. Em relação ao preço comercializado, a média fechou em R$ 117,75/sc, queda de 0,49% em relação ao mês anterior. No que se refere à safra 23/24, as vendas da soja avançaram 3,17 p.p. no comparativo mensal, alcançando 28,93% da produção estimada.
Com o volume negociado em set/23, a comercialização da oleaginosa para a temporada ficou 0,19 p.p. acima do que foi observado no mesmo período da safra passada (primeira vez nesta safra que esse cenário acontece). No que tange aos preços, o valor da soja negociado apresentou queda de 2,18% no mês de set/23, ante ago/23, fechando na média de R$ 108,22/sc.
SEMEADURA EM MT: os trabalhos a campo avançaram 10,06 p.p. no comparativo semanal, alcançando 14,25% das áreas prevista até a última sexta-feira (06/10).
DÓLAR: a moeda norte-americana registrou alta de 2,87% na semana passada, fechando com média de R$ 5,16/US$.
PARIDADE: devido à valorização do dólar, a paridade de exportação do contrato mar/24 aumentou 0,48% ante a semana passada, ficando cotada a R$ 114,90/sc.
O acumulado de jan/23 a set/23 das exportações da soja mato-grossense já é maior que o fechamento de 2022
O escoamento neste ano, alcançou 26,49 milhões de t, alta de 6,99% em relação ao total dos envios do ano passado. Em relação ao principal destino, a China participou com 59,95% das exportações do estado, comprando 15,88 milhões de t, incremento de 18,86% em relação ao mesmo período do ano passado. Já para o farelo de soja, foram escoados 5,80 milhões de t do subproduto, alta de 6,06% em relação ao total de jan/22 a set/22.
No que tange aos compradores, a Tailândia e a Indonésia, juntas, representaram 54,15% da demanda pelo coproduto do estado, adquirindo 1,90 milhão de t e 1,24 milhão de t até o mês de set/23, respectivamente. Por fim, o cenário de exportação para o óleo de soja está diferente do dos demais produtos do complexo soja (grão e farelo), e de jan/23 a set/23 foram exportados 434,80 mil t, recuo de 1,09% ante o mesmo período de 2022.

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Atualizada dia 19 set 23 

CUIABÁ - Em ago/23, o esmagamento da soja em Mato Grosso atingiu o recorde de 1,10 milhão de t processadas no mês, aumento de 4,48% em relação a jul/23 e de 12,61% no comparativo com o mesmo período do ano passado. Em relação ao acumulado de 2023 (jan/23 a ago/23), foram consumidos 7,87 milhões de t de soja nas indústrias do estado, aumento de 0,76% no comparativo com o mesmo período de 2022.
Esse cenário é pautado pela maior demanda externa pelos subprodutos, principalmente pelo farelo, que neste ano tem apresentado níveis recordes na exportação do produto, devido à lacuna deixada pela oferta da Argentina. Por fim, apesar da maior demanda no período analisado, a margem bruta de esmagamento das indústrias tem recuado mês a mês e, em ago/23 fechou com média mensal de R$ 448,61/t, queda de 17,69% em relação ao mês anterior.
PARIDADE: em decorrência da queda em Chicago e do dólar, a paridade mar/24 recuou 2,10% no comparativo semanal, fechando com média de R$ 115,37/sc.
INDICADOR IMEA: seguindo a desvalorização da soja no mercado internacional, o preço da oleaginosa caiu 0,98% ante a semana anterior, ficando cotada a R$ 118,19/sc.
CME-GROUP CORRENTE: o preço da soja na bolsa de Chicago apresentou recuo de 0,88% ante a semana passada, finalizando com média semanal de US$ 13,41/bushel.
Semeadura da soja teve um início adiantado em MT na safra 23/24.
Desse modo, até a última sexta-feira (15/09), 0,45% dos 12,22 milhões de ha estimados no estado foram semeados. Vale ressaltar que em 2023, excepcionalmente, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) liberou a semeadura da soja a partir de 01/09, para os produtores que solicitaram o adiantamento por meio da Superintendência Federal de Agricultura do Mapa em Mato Grosso (SFA-MT) e obtiveram a liberação para semear.
Em relação às regiões do estado, todas iniciaram os trabalhos a campo, e a mais adiantada é a oeste, que alcançou 0,93% da sua área prevista. Para a próxima semana, com o término do vazio sanitário da soja em Mato Grosso, a necessidade de volumes de chuvas regulares aumenta no estado e, segundo os dados do NOAA, as precipitações podem ser de 5 a 15 mm na maior parte do estado, volume abaixo do necessário para repor todo o déficit hídrico.

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Atualizada dia 12 set 23 

CUIABÁ - Em ago/23, a comercialização da soja para a safra 2022/23 alcançou 88,85% da produção, avanço de 5,26 p.p. ante a jul/23. Esse cenário foi pautado pela alta nos preços da oleaginosa, o que influenciou o produtor a negociar maiores volumes. Desse modo, o preço médio em ago/23 fechou em R$ 118,33/sc, aumento de 4,39% em relação ao mês anterior. Vale ressaltar que o percentual negociado para a temporada ficou, pela primeira vez, acima do observado na safra passada, com diferença de 1,29 p.p.
No que tange à safra futura (23/24), as negociações em ago/23 alcançaram 25,76% da produção estimada, avanço de 4,65 p.p. em relação ao mês anterior. Esse avanço é justificado pela necessidade de travar os custos para a temporada e pelo aumento nos preços da soja futura. Em relação ao preço, o valor médio negociado da soja teve alta de 4,95% no comparativo mensal, fechando ago/23 em R$ 110,63/sc.
DÓLAR EM ALTA: o dólar exibiu valorização de 1,90% em relação a semana passada, e ficou cotado R$ 4,99/US$ na média semanal.
BASE MT-CME: o diferencial de base MT e Chicago reduziu 1,70% no comparativo semanal, fechando na média de -R$ 28,95/sc, devido o recuo da soja na CME-Group.
PARIDADE: o mercado apontou queda no valor da soja em Chicago. Devido a essa desvalorização, a paridade caiu 0,25% no comparativo semanal e fechou a R$ 117,96/sc.
Segundo a Secex, entre jan/23 a ago/23 o Brasil já exportou 80,85 milhões de t de soja, alta de 2,70 ante o volume total exportado em 2022.
Em relação ao destino, a China, a Argentina e o México compraram mais soja em jan. a ago/23, que no fechamento de 2022, alta de 5,74%, 1177,98% e 106,84% em relação ao comparativo, respectivamente. Quanto a MT, o estado participou com 32,05% do volume escoado pelo país, totalizando 25,92 milhões de t de jan/23 a ago/23. No que tange aos países, a China, o México e a Argentina também chamaram atenção pelo recorde nas compras, principalmente os “hermanos”, que nunca adquiriram grandes volumes.
O total comprado pela Argentina na série histórica inteira (período de 1997 a 2022) não superou 45,00 mil t e, neste ano, já foram enviadas 1,04 milhão de t. Por fim, o recorde nas exportações do estado é justificado pela grande produção e pela queda do preço da soja, o que deixou o produto mais competitivo no mercado internacional.

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Atualizada dia 29 ago 23 

CUIABÁ - O Imea divulgou na quinta-feira (24/08), os dados dos subprodutos da soja, e foi observado que a cotação dos derivados no mercado externo apresentaram uma desvalorização devido a queda no dólar na última semana, para o farelo de soja o recuo foi de 0,74% e ficou em US$ 412,30/t , para o óleo essa retração foi de 1,23%, que fechou em US$ 66,18/t ante a semana anteiror.
Apesar desse cenário no mercado externo, em Mato Grosso, o preço do farelo fechou em R$ 2.010,42/t, alta de 1,79%, e o óleo ficou em R$ 4.378,25/t, avanço de 1,35%, no comparativo semanal. Essa valorização é pautada pela maior demanda dos subprodutos no mercado interno e com destino para exportações. Por fim, é estimado que o estado esmague 12,43 mi t de soja para a safra 2023/24, diminuição de 3,79% quando comparado com a safra passada, que processou 12,92 mi t. 
DÓLAR EM QUEDA: a moeda norteamericana apresentou recuo de 1,66%, devido a aprovação do arcabouço fiscal no Brasil, ficando cotado em R$ 4,91/US$.
BASE MT-CME: : a diferença de preço em MT em relação a bolsa de Chicago valorizou 5,35% no comparativo semanal, e fechou em R$ 32,87/sc.
INDICADOR IMEA: em devido a alta na CME-Group, o preço da soja em MT aumentou 1,24% no comparativo semanal fechando na média de R$ 118,82/sc.
O USDA divulgou no dia 28/08 os dados das condições boas e excelentes das lavouras dos EUA, referente a safra 23/24.
Segundo os dados publicados pelo Departamento, as condições boas e excelentes das lavouras de soja registraram 58,00% da área total, uma melhora de 1,00 p.p. em comparação com o mesmo período da safra 22/23 e piora de 1,00 p.p ante a semana passada. Já no comparativo com as últimas 5 temporadas, as condições estão piores em 8,00 p.p.
Esse cenário é pautado pelos fatores climáticos no país, que segundo o NOAA se mantém em alerta em decorrência de 95,00% de chance do El Niño continuar durante todo o período de desenvolvimento das lavouras no país. Por fim, segundo o NOAA para os próximos meses é esperado na maior parte dos Estados unidos uma seca maior quando comparado com os últimos anos, com isso as condições climáticas são fatores essenciais para os rendimentos finais da temporada 23/24 da soja.

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Atualizada dia 15 ago 23 

CUIABÁ - Na última sexta-feira (11/08), o USDA divulgou o relatório de Oferta e Demanda (O&D) mundial da soja para a safra 23/24. Para a oferta global, a estimativa de produção ficou em 402,79 milhões de t, recuo de 0,62% no comparativo mensal. Essa redução está atrelada, principalmente, ao corte na produção da safra dos EUA, que, por sua vez, é reflexo da queda na produtividade aguardada para o país.
Pelo lado da demanda mundial, a projeção de agosto apontou decréscimo de 0,15% no comparativo mensal, ficando estimada em 383,95 milhões de t, devido à menor importação dos países, como Bangladesh, Egito e Paquistão. Desse modo, com os ajustes na O&D, os estoques finais caíram 1,58 milhão de t, ficando em 119,40 milhões de t. Por fim, é importante destacar que a safra dos EUA segue incerta e os resultados das lavouras poderão influenciar significativamente no quadro de O&D mundial.
DÓLAR: o dólar exibiu valorização de 1,56% em relação à semana passada, e ficou cotado a R$ 4,91/US$ na média semanal.
SANTOS: prêmio Santos apresentou recuo de 12,24% quando comparado à semana passada, devido aos problemas climáticos no porto.
VALORIZAÇÃO: com a alta da soja em MT e o recuo em Chicago, o diferencial de base aumentou 3,74% no comparativo semanal, com diferença de -R$ 41,20/sc.
O acumulado das exportações da soja em 2023 (até julho) em MT foram recordes, totalizando 24,65 milhões de t.
Para jul/23, o escoamento da oleaginosa foi de 2,26 milhões de t, aumento de 40,01% em relação ao ano passado, caracterizando o segundo maior envio observado na série histórica de julho. Esse cenário é justificado, principalmente, pela produção volumosa no estado e a necessidade de abrir espaço nos armazéns. Por outro lado, apesar do volume expressivo de embarques até o momento em 2023, o que chama a atenção é a constante queda no valor médio pago pela soja em MT.
Para se ter uma ideia, em jul/23 o valor médio dos envios fechou em US$ 489,50/t, queda de 0,85% em relação ao mês passado e 21,76% ante o mesmo período de 2022, pautada pelo “derretimento” no preço da soja. Por fim, espera-se que em ago/23 os envios do estado permaneçam aquecidos, devido à maior competitividade da oleaginosa no mercado internacional.

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Atualizada dia 04 jul 23 

CUIABÁ - O Imea divulgou a segunda estimativa de 2023 do Valor Bruto de Produção (VBP) em Mato Grosso. Para a safra 22/23, a projeção do VBP da agricultura e floresta ficou estimado em R$ 170,26 bilhões, queda de 8,92% em relação ao observado no relatório passado. Em relação à soja, a oleaginosa participou com 59,65% do total da agricultura e floresta, previsto em R$ 101,57 bilhões, retração de 7,84% quando comparado com a perspectiva anterior.
Apesar da produção apresentar recorde na temporada 22/23, o cenário baixista nos preços da soja nos últimos meses foi o principal motivo da queda no valor bruto. Por fim, com a produção consolidada no estado e a comercialização da safra 22/23 atrasada em relação aos últimos anos, o principal fator de movimento no VBP será o preço da oleagionsa no estado que tem apresentado volatilidade, fato que poderá influenciar na consolidação do indicador. 
PRÊMIO SANTOS: com o aumento nas exportações, o prêmio exibiu alta de 29,11% em comparação à semana passada, e ficou cotado a -¢US$ 70,00/bu.
DÓLAR: devido aos ajustes técnicos dos investidos após as altas registradas nas últimas semanas, o dólar valorizou em 0,67% no comparativo semanal.
CHICAGO: diante do aumento nos preços dos contratos futuros da soja na última semana, a CME-Group teve alta de 0,31% em relação à semana anterior.
Preço da soja disponível continua pressionado em Mato Grosso
Na última semana, o valor da oleaginosa fechou na média estadual em R$ 104,96/sc, queda de 0,80% em relação à semana anterior, pautada principalmente pela grande oferta no mercado. Analisando o comparativo anual, no qual a média da cotação da soja estava em R$ 142,99/sc, a desvalorização no preço foi de 36,24% em relação à semana do dia 29/06/22.
A combinação do recorde na produção de MT, dos prêmios negativos, recuo do dólar e pressão da CME-Group, foi o fator que motivou o “derretimento” no valor da oleaginosa no período. Vale ressaltar que o preço praticado atualmente não cobre o custo total da safra 22/23, o que é uma preocupação para alguns produtores que ainda tem parte das despesas em aberto para a temporada. Por fim, o desdobramento da safra dos EUA continuará influenciando as cotações da soja em Chicago, e o produtor de MT deve ficar atento a volatilidade para conseguir os melhores preços.

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Atualizada dia 20 jun 23 

CUIABÁ - Em maio, o esmagamento da soja em Mato Grosso atingiu volume recorde, processando 1,04 milhão de t, alta de 4,97% em relação ao mês passado. Esse cenário é pautado pela melhora na margem bruta das indústrias, que aumentou 3,54% no comparativo mensal, ficando projetada em R$ 635,69/t na média de MT. Além disso, a demanda externa está aquecida neste momento, principalmente para o farelo de soja, que tem apresentado níveis recordes nas exportações.
Desse modo, espera-se que o ritmo do processamento das indústrias em MT continue aquecido até o final do ano, devido à “lacuna” deixada pela menor oferta da Argentina, cenário já observado no escoamento dos subprodutos, em que o estado tem abastecido países que não compravam há algum tempo ou não tinha relações comerciais, como: Cuba, Egito, Gana e Costa do Marfim.
PRÊMIO SANTOS: com a grande movimentação nos portos, o prêmio Santos apresentou recuo de 5,00%, na semana passada e fechou com média de -¢US$ 100,00/bu.
BOLSA SUBINDO: as condições climáticas desfavoráveis para a safra nos EUA contribuíram para a alta de 3,55% ante a semana passada, e Chicago ficou cotada a R$ 14,11/bu.
DÓLAR: devido à retirada de investimentos no mercado financeiro dos EUA e a retração da economia chinesa, o dólar exibiu queda de 1,57% no comparativo semanal.
O Custo Operacional Efetivo (COE) da soja para a safra 23/24 caiu 0,92% no comparativo mensal, ficando previsto em R$ 5.756,58/ha em MT
A redução em maio está atrelada, principalmente, aos fertilizantes e corretivos, que exibiram queda de 1,92% ante a abril. Por outro lado, apesar da constante queda nas despesas, o preço médio negociado para a safra futura tem “derretido” nos últimos meses em Mato Grosso. Analisando o comportamento do valor comercializado da soja no mês e o ponto de equilíbrio para a safra, pode-se notar que os preços vistos em maio já não cobrem o Custo Efetivo Total (COT).
Além disso, o indicador está a R$ 7,37/sc do COE, o que é uma preocupação neste momento, visto que o ritmo das compras de insumos está atrasado e a semeadura está a menos de três meses para o início. Por fim, esse cenário poderá influenciar diretamente no investimento do pacote tecnológico para a safra 23/24, como: redução na adubação.

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Atualizada dia 06 jun 23 

CUIABÁ -  O preço da soja disponível tem ficado pressionado em Mato Grosso e já é o menor patamar em relação aos últimos três anos. O valor da oleaginosa na última semana fechou na média R$ 109,66 sc/ no estado, redução de 4,59% em relação à última semana de abril. Essa queda é pautada pela desvalorização do preço da soja na bolsa de Chicago, e pela cotação do prêmio, que está no campo negativo, e o grande volume de soja disponível no estado.
Além disso, a necessidade de alguns produtores em fazer caixa ou abrir espaços nos armazéns tem contribuído ainda mais para uma maior oferta de soja no mercado. Por fim, é importante ressaltar que os preços praticados neste momento no estado estão próximos do ponto de equilíbrio da safra 22/23, o que é uma atenção para o produtor que não travou a maior parte das suas despesas. 
DÓLAR SUBINDO: o acordo da ampliação para teto de dívidas dos EUA diminuiu a pressão sobre a moeda norte-americana, que valorizou 0,98% na semana passada.
PRÊMIO SANTOS: com a valorização do dólar e o aumento das importações da soja brasileira, o prêmio teve alta de 15,83% ante a semana passada e ficou cotado em –¢US$ 55,60/bu.
CEPEA: com a oferta de soja elevada no Brasil e a queda da CME-Group, o indicador Cepea desvalorizou, fechando na semana passada na média de R$ 134,92/sc.
Ritmo da semeadura de soja para a safra 23/24 nos EUA é um dos mais adiantados.
Segundo o USDA, a semeadura de soja nos EUA avançou 4,00 p.p. em relação à semana passada, alcançando 96,00% das áreas. A evolução dos trabalhos a campo está 3,00 p.p. acima do observado no ano passado e 5,00 p.p. ante a média dos últimos cinco anos. Esse cenário é pautado pelas boas condições climáticas observadas na última semana, o que favoreceu o ritmo dos trabalhos a campo. Em relação aos estados, o Illinois e Iowa são os mais adiantados no plantio, com percentuais de 96,00% e 100,00%, respectivamente.
Para a próxima semana, as precipitações em alguns estados poderão ser menores, o que pode influenciar negativamente neste início de ciclo. Apesar da projeção de redução no volume de chuva, a perspectiva até o momento para o país é de recorde na produção, cenário que, se confirmado, poderá continuar pressionando as cotações da soja.

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Atualizada dia 30 maio 23 

CUIABÁ -  As cotações da soja na CME-Group têm sido pressionadas devido ao ritmo acelerado de plantio nas lavouras norte-americanas, que tem sido favorecido pelas boas condições climáticas. Desse modo, na última semana o contrato corrente apresentou desvalorização semanal de 1,54%, ficando cotado na média de US$ 13,28/bu. Para o cenário futuro não foi diferente, o contrato com vencimento para mar/24 exibiu queda de 1,21% no comparativo semanal, ficando previsto na média de US$ 11,98/bu.
Por outro lado, é importante destacar que os modelos climáticos indicam que alguns estados produtores podem enfrentar baixo volume de chuva nas próximas semanas, o que pode afetar o preço na bolsa. Por fim, o mercado segue atento ao desdobramento do desenvolvimento da safra norte-americana, para a qual é projetado um recorde na produção de 122,74 milhões de t, segundo o USDA. 
RECUO: devido à desvalorização da soja em Chicago, o preço paridade de exportação apresentou queda semanal de 2,14%, ficando cotado em R$ 111,71/sc.
CEPEA: a baixa comercialização da oleaginosa no mercado brasileiro influenciou sobre os preço do indicador Cepea, que fechou a semana na média de R$ 136,77/sc.
DÓLAR VOLTA A SUBIR: o dólar exibiu alta semanal de 0,58%, devido a resolução do teto da dívida dos EUA, que influenciou para o aumento da moeda americana.
Os preços dos subprodutos de soja seguiram em pressão baixista em Mato Grosso.
O valor do farelo de soja no estado registrou um recuo de 8,04% em comparação com a mesma semana do ano passado e de 3,01% em relação ao preço semanal, sendo cotado a R$ 2.060,33/t. Essa desvalorização é pautada pela queda na cotação do produto na bolsa de Chicago. Quanto ao óleo de soja em MT, o preço caiu 49,34% em relação ao mesmo período do ano passado, ficando cotado a R$ 4.228,00/t na semana anterior, isso se deve à grande disponibilidade do subproduto no mercado internacional, o que influenciou a queda dos preços em Chicago.
No entanto, devido ao aumento da demanda interna e à valorização na CME-Group, o valor do produto apresentou um aumento de 0,27% na última semana. Por fim, na semana passada, o presidente Joe Biden anunciou mudanças na política de biocombustíveis nos EUA, o que pode favorecer a demanda de óleo de soja a médio prazo e movimentar os preços em Chicago.

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Atualizada dia 16 maio 23 

CUIABÁ - O Imea divulgou os dados de esmagamento de soja em MT para o mês de abril. No mês, foram processadas 991,82 mil toneladas, aumento de 2,25% em relação a abr/22. Contudo, no acumulado de jan/23 a abr/23, o volume esmagado no estado atingiu 3,79 milhões de t, um declínio de 2,54% ante o mesmo período analisado em 2022. Esse cenário de queda é pautado pela baixa do preço do farelo e do óleo de soja no mercado.
Além disso, mesmo com a redução no valor da soja em grão no primeiro quadrimestre de 2023, a margem bruta das indústrias exibiu recuo de 7,51%, no comparativo com o mesmo período de 2022. Por fim, espera-se que o ritmo nas indústrias aumente nos próximos meses, visto que começa o período de seca no estado (maior movimento de confinamento) e há a expectativa de aumento nas exportações para o subproduto devido à quebra de safra na Argentina.
INDICADOR IMEA: devido ao baixo volume de vendas, o preço do grão segue em queda em MT, com redução de 2,37% no comparativo semanal e valor médio de R$ 112,21/sc.
PRÊMIO SANTOS: vendas lentas, safra recorde e déficit de armazenagem têm influenciado nos prêmios negativos, que fecharam a semana em -US$ 53,00/bushel.
DÓLAR: recuou 0,66% na semana passada, devido a reação dos agentes aos dados de inflação, expectativas de taxa de juros e a uma possível alta na dívida pública dos EUA.
O USDA divulgou a primeira estimativa de Oferta e Demanda Mundial da soja para a safra 23/24.
Segundo os dados do relatório, a produção mundial apresentou um acréscimo de 10,84% em relação à safra passada, alcançando 410,59 milhões de toneladas. Esse aumento ocorreu devido às estimativas de alta nas produções do Brasil, dos EUA e, principalmente, da Argentina. A maior perspectiva relacionada a esses países está ligada à projeção de predominância do El Niño neste ano e para 2024, o que pode favorecer o desenvolvimento das lavouras.
Quanto ao consumo global, a expectativa para a safra 23/24 aumentou 5,93% ante o ano passado, estimada em 386,49 milhões de t, puxada pela alta na demanda dos países, como a China, a Argentina, os EUA e o Brasil. Por fim, os estoques finais da oleaginosa apresentaram um incremento expressivo de 21,24% em relação à safra passada, projetados em 122,50 milhões de toneladas, caracterizando-se como o maior estoque de passagem da série histórica do USDA.

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Atualizada dia 09 mai 23 

CUIABÁ - A comercialização da soja para a safra 22/23 alcançou 66,00% da produção até abril, avanço de 5,14 p.p. em relação ao mês passado. Apesar do progresso mensal, o volume negociado no mês só não foi maior devido aos produtores estarem segurando as negociações, visto a queda nos preços em MT. A média do valor da soja em abr/23 apresentou baixa expressiva de 13,84% em relação a mar/23, e ficou estimado em R$ 119,67/sc, devido à grande oferta de soja neste período, o que tem pressionado os prêmios portuários.
No que tange à safra 23/24, as vendas da oleaginosa avançaram 2,57 p.p. no comparativo mensal, chegando a 9,45% da produção. O ritmo das negociações está 13,07 p.p. atrás do observado no mesmo período da safra passada devido à desvalorização dos preços no mercado internacional. Em relação ao valor médio do mês, houve queda de 8,82% no comparativo mensal, fechando a R$ 115,07/sc em MT.
QUEDA: a expectativa de déficit de armazenamento de soja tem pressionado o prêmio, que apresentou queda de 7,32% em relação à semana passada, cotado a -US$ 97,50/bu.
DIFERENCIAL: devido ao aumento no preço da soja em Chicago e o recuo nas cotações em MT, o diferencial de base MT-CME ficou em -R$ 48,40/sc.
SOJA RECUA: com o grande volume de soja e prêmio negativo, o indicador Imea do preço do grão recuou 2,40% no comparativo semanal, e fechou em R$ 112,18/sc.
A Secex divulgou os dados de exportação do complexo soja referentes a abril para MT.
No mês, foram escoados 4,13 milhões de t de grão, alta de 3,04% em relação ao mesmo período do ano passado. De jan/23 a abr/23, os envios totalizaram 12,36 milhões de t, recuo de 2,42% no comparativo anual. O principal comprador nesse período foi a China, que adquiriu 7,93 milhões de t, participando com 64,11% do total enviado pelo estado. Além disso, destaca-se que desde o mês de fev/23 a Argentina vem adquirindo produtos do estado, totalizando 360,44 mil t em 2023, volume inédito na série histórica da Secex.
Em relação aos subprodutos, os envios de jan/23 a abr/23 de farelo e óleo de soja alcançaram 2,18 milhões de t e 180,31 mil t, apresentando +11,22% e -1,48% ante ao mesmo período do ano passado, respectivamente. Por fim, restam menos de dois meses para começar a safra nova de milho, cenário que tende a aumentar a competividade nos portos e diminuir o ritmo do escoamento da soja.

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Atualizada dia 25 abr 23

CUIABÁ - O preço do farelo de soja em MT apresentou queda de 7,95% na última semana em relação ao mesmo período do mês passado, e ficou cotado na média de R$ 2.301,00/t, devido à maior disponibilidade do produto no mercado interno. O óleo de soja exibiu desvalorização de 10,48% ante o mesmo período de mar/23, e fechou em R$ 4.599,22/t na média de MT, pautada pela oferta elevada e a baixa procura pelo subproduto.
Além disso, outro fator de redução nos valores do farelo e o óleo foi o dólar, que caiu 4,53% em relação ao mesmo período analisado. Por fim, apesar da redução dos valores no mercado interno, os preços dos subprodutos na têm apresentado acréscimo bolsa de Chicago devido à menor oferta de farelo e óleo de soja da Argentina prevista para esta temporada, o que pode ser uma oportunidade para as exportações dos subprodutos mato-grossenses.
PARIDADE MAR/24: com o aumento na cotação da soja em Chicago, o preço paridade avançou 0,15% no comparativo semanal.
CEPEA EM QUEDA: o alto volume de soja disponível no Brasil pressionou os preços no mercado interno, refletindo no Cepea, que reduziu 2,56% na semana passada.
DÓLAR: diante dos cenários interno e externo, o dólar exibiu incremento de 0,63% ante a semana passada, finalizando com média semanal de R$ 5,02/US$.
Nos últimos quatro anos, o preço da soja disponível exibiu grande valorização no estado, mas esse cenário tem se invertido nos últimos meses.
Na última quinta-feira (20/04) o preço da soja em MT chegou a R$ 119,45/sc, sendo 88,44% maior que o observado há quatro anos (comparado com 22/04/2019), devido à redução na oferta mundial da oleaginosa, o que elevou o patamar de preço. Por outro lado, foi observado na segunda quinzena de nov/22 a constante desvalorização nas cotações da oleaginosa, devido à estimativa de grande produção para a safra 22/23, ao prêmio portuário negativo, à queda no valor do produto em Chicago e à menor demanda neste período, principalmente por parte da China.
Por fim, é importante destacar que a continuidade da pressão no preço da soja deve dificultar a conciliação do caixa da propriedade, principalmente para os produtores que não travaram a maior parte das despesas ou não negociaram nada da produção e, agora, se deparam com preços menos atrativos e custos elevados.
 
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Atualizada dia 18 abr 23 

CUIABÁ - Na terça-feira (11/04), o USDA divulgou o relatório de oferta e demanda mundial da soja para a safra 22/23. A produção global foi reduzida em 1,47% ante a mar/23, estimado em 369,64 milhões de t, pautada pelo corte de 18,18% na produção da Argentina, previsto em 27,00 milhões de t. Esse cenário influenciou no aumento das importações dos “hermanos”, que já prevê um recorde de 8,30 milhões de t.
Pelo lado do consumo, esse exibiu queda de 1,43% no comparativo mensal, projetado em 365,83 milhões de t, devido à redução no consumo da China e a menor estimativa de esmagamento da Argentina. Em relação aos estoques finais, o indicador apresentou alta de 0,28% entre as estimativas, previsto em 100,29 milhões de t. Por fim, com o contexto da safra 22/23 definido, os olhares se volta para a próxima safra, principalmente para a dos EUA, que deve começar a semeadura em maio.
DÓLAR EM QUEDA: devido ao aumento da inflação nos EUA e no Brasil, o dólar exibiu declínio de 2,05% ante a semana passada, e ficou cotado a R$ 4,99.
CEPEA: com a baixa demanda pela oleaginosa e a queda do dólar, o indicador Cepea apresentou recuo de 4,84% em comparação com a semana passada.
INDICADOR IMEA: a supersafra do estado tem pressionado o valor da soja, que na última semana reduziu 2,11%, ficando cotado na média de R$ 127,88/sc
Na última semana, a Secex divulgou as exportações da soja para MT referentes a mar/23.
Desse modo, foram enviados no mês 4,61 milhões de t, avanço de 2,87% no comparativo com o mesmo período de 2022. No entanto, no total do primeiro trimestre de 2023, o ritmo dos envios caiu 12,62% ante ao mesmo período do ano passado, exportando 7,57 milhões de t. Pautado pelo atraso na retirada da soja em MT e nos entraves logísticos (congestionamento nos portos e problemas ferroviários, que limitaram os envios no arco sul).
Analisando o fluxo de envios dos portos, o arco norte, nos três primeiros meses, aumentou em 2,18 p.p. a sua participação em relação ao ano passado, embarcando 51,31% da produção já escoada pelo estado. Por fim, mesmo com a China comprando 5,03 milhões de t de jan/23 a mar/23, o apetite da grande potência asiática está 5,51% menor que o do mesmo período do ano passado, o que pode ser um ponto de atenção para MT caso os envios não se intensifiquem nos próximos meses.

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Atualizada dia 04 abr 23 

CUIABÁ - O Imea divulgou a segunda projeção de 2023 do Valor Bruto de Produção (VBP) da soja para Mato Grosso. A nova projeção aponta um incremento de 5,74% no comparativo com a estimativa passada e 9,80% ante ao observado ano passado, e ficou previsto em R$ 110,21 bilhões. Além disso, a soja participou 50,27% do total previsto para o VBP da agropecuária do estado e 59,29% no share da agricultura mato-grossense.
O aumento no VBP da oleaginosa está atrelado a manutenção dos altos patamares de preço e, principalmente, a estimativa de supersafra em Mato Grosso, que deve ter uma produção recorde de 44,30 milhões de toneladas, alta de 8,48% em relação à safra 21/22. Por fim, para a próxima projeção do VBP, o preço da soja deve influenciar na estimativa, visto a constante desvalorização do valor da soja no mercado de Mato Grosso.
QUEDA DO DÓLAR: com a divulgação do novo arcabouço fiscal brasileiro pelo governo federal, o dólar apresentou queda de 2,13% no comparativo semanal.
PREÇO EM MT: devido à maior disponibilidade do grão no estado e a baixa demanda, o indicador Imea exibiu declínio de 5,02%, em relação à semana passada.
CEPEA: acompanhando o mercado internacional e o alto volume de soja disponível, o preço Cepea caiu, ficando cotado a uma média de R$ 152,56/sc.
O USDA divulgou a primeira intenção de área de soja para a safra 23/24 nos EUA.
No próximo mês (maio.23), os EUA iniciarão a semeadura da soja no país e a primeira projeção de área apontou um incremento de 1,35% no comparativo com a safra passada, e ficou prevista em 35,41 milhões de ha para a temporada 23/24. O mercado esperava um aumento de área em relação à divulgação do Outlook em fev.23, no entanto, a projeção se manteve igual. Apesar de a estimativa apontar alta na área, o principal termometro para como será a temporada é o clima, que segue em aberto.
Desse modo, analisando os dados do NOAA para os próximos três meses, espera-se que os volumes de chuvas fiquem acima da média histórica em boa parte das regiões produtoras, o que, se for confirmado, vai favorecer o plantio no país. Por fim, ainda é muito cedo para definir um cenário para a safra norte-americana, no entanto, se tudo ocorrer dentro do previsto, o país poderá produzir um volume recorde de soja.

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Atualizada dia 28 mar 23 

CUIABÁ - O Imea divulgou o custo de produção da soja para a safra 23/24 referente ao mês de fev/23. O custeio para a temporada ficou estimado em R$ 4.307,66/ha, redução de 0,31% no comparativo mensal e de 12,27% ante a safra 22/23. A desvalorização em relação à safra passada é pautada pela baixa nos preços dos insumos (sementes, fertilizantes e corretivos), que, por sua vez, é reflexo da menor procura pelos produtos neste início das compras para o ciclo.
No que tange ao Custo Operacional Efetivo (COE), esse apresentou queda de 6,68% ante a safra passada. Desse modo, para que o produtor consiga cobrir o COE é necessário que venda a sua produção a pelo menos R$ 94,97/sc. Por fim, as aquisições dos insumos para o ciclo 23/24 estão atrasadas em MT e com o preço da soja pressionado, o produtor deve aproveitar as oportunidades do mercado para conseguir minimizar os custos no final da temporada.
DÓLAR CAI: devido às decisões das taxas de juros no Brasil e nos EUA, o dólar apresentou queda de 0,44% no comparativo semanal.
PARIDADE: com o recuo das cotações da soja em Chicago, a paridade para mar/24 exibiu declínio de 3,94%, em relação à semana passada.
CEPEA: acompanhando o mercado internacional, o indicador Cepea caiu 4,62% no comparativo semanal, ficando cotado a uma média de R$ 157,97/sc.
As cotações do prêmio e de Chicago recuaram na última semana.
O grande volume de soja disponível nos portos e os problemas logísticos observados (fila de caminhões) têm pressionado o prêmio, que já opera no campo negativo desde o início do mês, fechando na semana passada com média de - US$ 0,50/bu em Santos e – US$ 0,58/bu em Paranaguá. No mesmo sentido, a cotação da soja corrente na CME-Group exibiu recuo de 2,96% no comparativo semanal, e fechou na média de US$ 14,50/bu na semana passada.
A falência de dois bancos nos EUA aumentou a aversão ao risco no mercado, que somado a maior disponibilidade de soja pressionou os preços. Por fim, com o cenário atual, os produtores de MT devem ficar atentos a alguns fatores, como: a projeção de safra (23/24) recorde nos EUA, o grande volume que pode ficar para ser exportado no segundo semestre e o prêmio futuro (ago/23), que até o momento está no campo positivo, o que pode ser uma opção para melhores preços.

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Atualizada dia 21 mar 23 

CUIABÁ - O acumulado exportado em 2023 do complexo soja de MT registrou recuo ante ao mesmo período de 2022, segundo a Secex. Para a soja em grão, de jan/23 a fev/23 foram enviados 2,45 milhões de t, queda de 41,71% em relação à igual período do ano anterior, pautada pelo atraso na colheita da soja. No que se refere ao farelo, o total escoado até fev/23 foi de 948,58 mil t do subproduto, recuo de 6,08% no comparativo com o ano passado.
Por outro lado, a Tailândia aumentou suas compras em 53,76% ante o observado em 2022, totalizando 356,22 mil t. No que tange ao óleo, as exportações alcançaram 76,44 mil t, queda de 1,86% no comparativo anual. Por fim, com a colheita da soja na reta final e a maior disponibilidade do grão no mercado, esperase que os envios para os próximos meses aumentem, principalmente para o farelo e o óleo de soja, visto a quebra de safra na Argentina.
COLHEITA: o trabalho a campo caminha para a reta final e, até a última sexta-feira, 96,51% das áreas foram finalizadas, avanço de 1,68 p.p. no comparativo semanal.
CME-GROUP: devido ao anúncio da falência de dois bancos nos EUA, a cotação em Chicago exibiu baixa de 1,97%, ante a semana passada.
SOJA MT CAI: devido à maior oferta de soja no mercado e a queda na cotação da oleaginosa em Chicago, o preço em MT baixou 1,63% no comparativo semanal.
A Bolsa de Cereales divulgou um novo corte na produção de soja na Argentina para a safra 22/23.
A área prevista para a temporada está estimada em 16,30 milhões de hectares, uma leve redução de 100,00 mil ha em relação à safra 21/22. No que tange à produção, essa reduziu 13,79% em relação ao último relatório e 42,20% no comparativo com a safra passada, ficando projetada em 25,00 milhões de t. O país vem sofrendo com a falta de chuva desde o início da semeadura, e no mês de fev/23 as precipitações continuaram aquém do necessário para a recuperação hídrica. Para se ter uma ideia, as lavouras em condições regulares ou ruins já ultrapassam os 75,00% das áreas, aumento de 59,00 p.p. no comparativo com o mesmo período do ano passado. Por fim, com a quebra na produção da Argentina e a estimativa de uma safra recorde em Mato Grosso, o estado sozinho ofertará mais soja que o país vizinho, podendo suprir parte da demanda deixada pelos “hermanos”.

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Atualizada dia 14 mar 23 

CUIABÁ - As negociações da soja para a safra 22/23 em MT avançaram 7,11 p.p. em fev/23, alcançando 52,26% da produção. O ritmo das vendas aumentou devido aos bons resultados produtivos nas lavouras do estado, o que motivou o produtor a negociar mais. No que tange ao valor da soja negociada no mês, o preço médio fechou em R$ 148,59/sc, recuo de 0,64% no comparativo mensal, pautado pela redução no prêmio do porto e do dólar.
Em relação à safra futura (23/24), as negociações alcançaram 4,92% da produção até fev/23, avanço mensal de 2,08 p.p.. O percentual está 11,36 p.p. atrás do observado no mesmo período na safra 22/23 e 7,57 p.p. ante a média dos últimos cinco anos. O atraso é pautado pela mudança do perfil do produtor, que tem segurado o grão visando preços maiores. Em relação ao preço, o valor médio registrado no mês foi de R$ 132,08/sc, recuo de 2,86% ante o mês anterior, devido ao recuo do dólar futuro.
DÓLAR CAI: a expectativa para o novo teto fiscal brasileiro influenciou na queda semanal de 0,38% do dólar, do qual ficou cotado na média a R$ 5,20/US$.
CME-GROUP: com a divulgação da estimativa do USDA apresentando nova queda na produção argentina, Chicago exibiu alta de 0,83% ante a semana passada.
SOJA MT CAI: a queda do dólar pressionou os preços em MT, que apresentaram recuo de 0,59% no comparativo semanal, ficando cotado na média de R$ 146,10/sc.
Em Mato Grosso, o ritmo da colheita da safra 22/23 vem perdendo força devido à menor disponibilidade de áreas neste período.
Desse modo, a colheita alcançou 94,83% das áreas finalizadas até a última sexta-feira (10/03), avanço de 6,70 p.p. no comparativo semanal. O indicador está próximo do observado na safra passada, com diferença de apenas 1,94 p.p. em relação ao mesmo período. Entre as regiões, a nordeste exibe a menor área colhida ante as demais, totalizando 86,64% das lavouras.
No que tange aos rendimentos das áreas em que a colheita foi finalizada nesta semana, a produtividade permanece em altos patamares em comparação ao histórico, no qual, na última semana apresentou uma pequena redução de 0,05% ante a semana passada, ficando estimada em 61,75 sc/ha na média do estado. Por fim, daqui em diante é esperado que a produtividade semanal continue reduzindo, devido a finalização das áreas mais arenosas e de menor investimento tecnológico no estado.

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Atualizada dia 07 mar 23 

CUIABÁ - Com a colheita da soja alcançando 88,12% das áreas finalizadas em Mato Grosso, o Imea reavaliou as condições das lavouras e o rendimento aguardado para a safra 2022/23. Desse modo, a projeção de produtividade foi reajustada para 61,59 sc/ha, alta de 1,92% em relação ao último relatório e 3,80% ante a safra passada.
Isso ocorreu devido à retomada de bons volumes de chuva em dez/22, e o longo período de luz nesse período, o que auxiliou na recuperação fisiológica das plantas e no desenvolvimento do potencial produtivo das áreas precoces. Em relação às regiões, a sudeste, norte e médio-norte apresentaram os maiores rendimentos, de 62,54 sc/ha, 62,50 sc/ha e 62,27 sc/ha, respectivamente. Por fim, daqui em diante a colheita começa a entrar nas áreas mais arenosas, com menor investimento, e/ou de primeiro ano de cultivo, o que ainda será um ponto de atenção para a consolidação da produtividade aguardada em MT.
SOJA MT CAI: devido à queda dos preços em Chicago, a cotação da soja em MT exibiu recuo de 1,15% no comparativo semanal, cotada na média a R$ 146,96/sc.
CHICAGO EM QUEDA: com a maior oferta no mercado, a cotação da soja na CMEGroup exibiu baixa de 1,64% ante a semana passada, com média de US$ 15,13/bu.
PRÊMIO EM ALTA: com a baixa movimentação dos portos, devido ao feriado de Carnaval, o prêmio exibiu alta de 10,00%, no comparativo semanal.
O Imea também revisou a área e produção para a temporada 22/23, trazendo incremento ante o relatório passado e novas projeções para a demanda de exportação. 
A área de soja foi reajustada para 11,99 milhões de hectares, aumento de 4,50% ante à safra passada. A alta continua pautada pela valorização do preço da oleaginosa nos últimos anos, a demanda aquecida no mercado e o cenário favorável para as cotações dos subprodutos.
Com os incrementos nos indicadores de área e produtividade, a produção da safra 2022/23 foi projetada para 44,30 milhões de toneladas de soja, representando um aumento de 3,46% ante o relatório passado e 8,35% no comparativo com a safra 21/22, caracterizando mais uma safra recorde para o estado. Por fim, com a produção volumosa de Mato Grosso, as exportações da temporada devem aumentar 9,48% em relação à safra passada, alcançando o recorde de 27,11 milhões de toneladas, o que representa 61,20% na participação da produção aguardada para o estado.

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Atualizada dia 14 fev 23

CUIABÁ - Com a perspectiva de aumento de produtividade da safra 22/23, ante a safra anterior, o produtor do estado avançou com as negociações da oleaginosa em jan/23. Desse modo, a comercialização para a temporada alcançou 45,15% da produção, avanço de 4,47 p.p. no comparativo mensal. Por outro lado, o ritmo das vendas ainda é o menor para o período quando comparado aos últimos cinco anos. No que tange ao preço médio, esse fechou em R$ 149,53/sc, recuo mensal de 0,87%, pautado pela maior disponibilidade da soja.
Para a safra futura (23/24), a negociação da soja avançou 1,76 p.p. no mês de jan/23, alcançando 2,84% da produção. Com a mudança do perfil do produtor em esperar melhores preços, a comercialização está 11,19 p.p. atrás do observado no mesmo período em 2022 e 5,98 p.p. em relação à média dos últimos cinco anos. O preço médio foi cotado a R$ 135,96/sc em MT, alta de 1,39% no comparativo mensal.
DÓLAR SOBE: devido às instabilidades políticas internas no Brasil, o dólar exibiu alta de 2,41%, no comparativo semanal, e ficou cotado na média a R$ 5,23/US$.
PRÊMIO EM QUEDA: a maior movimentação nos portos, devido a colheita, o prêmio portuário exibiu recuo de 33,15%, ante semana passada média, de ₵US$24,20/bushel.
LAVOURAS: o menor volume de chuva da última semana contribuiu para o avanço da colheita da soja, da qual, alcançou 44,10% de áreas finalizadas.
A Secex divulgou os dados de exportação do complexo soja de MT para jan/ 23.
O envio da soja em grão exibiu queda de 89,85% em relação a jan/22, totalizando 52,90 mil t. O atraso da colheita no estado foi o principal limitador do ritmo nos portos no mês. Em relação ao destino, a China comprou 46,58 mil t em jan/23, share de 88,06% em relação ao total escoado por MT. No que tange ao farelo, este apresentou alta de 13,24% no comparativo anual, enviando 542,40 mil t, pautada pelo aumento da demanda principalmente da Tailândia.
Já em relação ao óleo de soja, os conflitos no Leste Europeu têm dificultado o escoamento do gás da Rússia, aumentando a demanda por outros insumos energéticos (como biodiesel). Diante desse cenário, as exportações do óleo de soja exibiram alta de 28,11% ante a jan/22, enviando ao exterior 44,53 mil t (o maior volume para o período desde 2006). Por fim, espera-se que o escoamento da soja em grão aumente em fev/22 devido ao avanço da colheita em MT.

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Atualizada 24 jan 23 

CUIABÁ -  O Imea divulgou a nova estimativa do custo de produção da soja para a safra 23/24 em Mato Grosso referente ao mês de dez.22. Na média da safra, o custeio exibiu recuo de 4,80% em relação à temporada passada, e ficou previsto em R$ 4.674,42/ha. Essa redução foi pautada pela queda nos preços dos insumos em relação à safra 22/23, principalmente as despesas com macronutrientes (-24,14%) e com sementes (-13,18%).
Desse modo, o Custo Operacional Efetivo (COE) apresentou leve redução de 0,42% ante a safra passada, e ficou em R$ 6.756,04/ha. Por fim, para que o produtor de Mato Grosso consiga custear o seu COE é necessário que venda sua produção por pelo menos R$ 106,66/sc, uma redução de 0,42% em relação ao ponto de equilíbrio da safra 22/23. Apesar disso, o PE exibiu alta de 37,15% no comparativo com a média dos últimos cinco anos.
DÓLAR CAI: devido a inflação americana, o dólar desvalorizou 0,27%, no comparativo semanal, sendo cotado na média a R$ 5,17/US$.
CHICAGO SOBE: com o clima seco na Argentina atrapalhando o desenvolvimento da soja, a cotação da oleaginosa na CME-Group aumentou 0,14%, no comparativo semanal.
SOJA MT EM QUEDA: com a maior oferta de soja em MT e a queda do dólar, o valor da oleaginosa caiu 3,27% no comparativo semanal, e ficou cotada na média de R$ 149,17/sc.
Exportação da soja brasileira em 2022 apresentou recuo anual de 8,34%, com volume de 78,93 milhões de toneladas.
A queda foi pautada, sobretudo, pela menor produção brasileira, principalmente da safra do Sul. Do total exportado, a China foi responsável por demandar 68,08% da produção nacional, o que totalzou 53,74 milhões de t, declínio de 11,14% ante 2021. Dentre os principais concorrentes do Brasil no mercado chinês, a Argentina, que teve sua safra de soja reduzida em função de problemas climáticos, diminuiu em 15,85% os envios para o país asiático em 2022, segundo a Reuters.
Por outro lado, os EUA foram os maiores beneficiados com esse cenário, com alta anual de 12,50% nas exportações para a China, enviando mais de 30 milhões de t (USDA). Por fim, é importante destacar que o país asiático reduziu as compras em 2022 devido à política de Covid zero, porém, no final do ano foi ampliado a flexibilização no combate ao vírus, o que aumentou a expectativa de alta no consumo de soja em 2023.

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Atualizada dia 06 dez 22 

CUIABÁ - Na última segunda-feira (28/11), entrou em vigor o Programa de Incentivo à Exportação do Governo da Argentina. Nessa nova etapa, permite que os produtores negociem a oleaginosa com câmbio de AR$ 230/US$ até o final do ano, representando uma alta de 15,00% em relação à taxa de set. 22. Com o “dólar soja”, as negociações no país voltaram a registrar grandes volumes e já nos três primeiros dias (28 a 30 de nov.22) foram vendidos 1,15 milhão de t de soja, sendo 539,17 mil t para exportação, segundo o SIO Granos.
A meta do Governo é arrecadar cerca de US$ 3,00 bilhões até o fim de dez. 22, com intuito de honrar com as dívidas adquiridas pelo país através do FMI. Por fim, espera-se que o novo câmbio na Argentina incentive o ritmo das vendas (como observado em set. 22) e com o maior volume disponível no mercado internacional, o preço da soja pode ficar pressionado em Chicago durante o mês.
DÓLAR: devido a moderação do aperto monetário pelo Banco Central americano, o dólar apresentou queda de 1,52%, ante o comparativo semanal.
SOJA MT DESVALORIZA: com a queda do dólar e a do prêmio porto, o preço da soja em Mato Grosso exibiu queda de 1,74%, e fechou em média de R$ 160,25/US$.
CEPEA RECUA: devido ao afrouxamento das medidas de restrição na China, o valor da soja na CME-Group para o contrato corrente exibiu alta de 1,11% na semana passada.
O oitavo levantamento de safra realizado no mês de novembro trouxe reajuste no rendimento aguardado para a temporada 22/23.
A projeção de produtividade em MT apresentou queda de 0,85% ante o relatório passado, ficando estimada em 58,51 sc/ha. A redução no indicador foi pautada pela chuva mal distribuída no mês passado e pelo volume de precipitação aquém do observado historicamente em algumas regiões do estado, o que influenciou na diminuição da umidade do solo e no aumento do estresse das plantas.
Alguns municípios apresentaram ausência de chuvas em mais de 10 dias, segundo os informantes do Imea. Vale ressaltar que a estiagem vista neste período poderá limitar o potencial produtivo das lavouras e influenciar no rendimento final. Por outro lado, os dados do NOAA projetam precipitações de 45 a 55 mm para os próximos sete dias na maior parte do estado, o que pode diminuir o estresse hídrico dessas áreas e favorecer o desenvolvimento das lavouras.

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Atualizada dia 29 nov 22 

CUIABÁ - Em Mato Grosso, os preços dos subprodutos da soja apresentaram movimentos contrários na última semana do dia 24/11. Assim, apesar da queda nas cotações do óleo de soja na bolsa de Chicago, em MT com a expectativa de reajuste na mistura obrigatória em 2023, o mercado interno apresentou valorização de 2,20% ante a semana do dia 18/11 e ficou cotado em R$ 6.962,50/t.
No entanto, sexta-feira (25/11), foi divulgado que para 2023 a mistura obrigatória de biodiesel ao diesel permanecerá em 10,00%, o que pode impactar os preços no curto prazo. Já o farelo de soja no estado, mesmo com a valorização na bolsa de Chicago, a queda do dólar e os problemas logísticos de transporte causados pelas paralisações nas rodovias resultaram na retração de 1,98% no farelo no comparativo semanal e fechou na média de R$ 2.382,33/t. 
DÓLAR: diante do anúncio do FED sobre a possível redução das taxas de juros nos EUA, o dólar caiu 0,63% na semana, e ficou com valor médio de R$ 5,37/US$.
SOJA MT DESVALORIZA: devido às medidas de restrição causadas pelo aumento dos casos de Covid-19, o indicador MT exibiu queda de 1,09%, fechou em média de R$ 163,09/sc.
CEPEA RECUA: com o cenário mundial de queda na demanda e a baixa do dólar, a cotação da soja no Brasil exibiu queda de 1,22% no comparativo semanal.
Na sexta-feira (25/11), a semeadura da soja em Mato Grosso atingiu 99,58% da área estimada para a safra 22/23, avanço de 0,62 p.p. no comparativo semanal.
Segundo os informantes, as chuvas favoreceram grande parte das lavouras do estado, principalmente as que se encontravam em situações de alerta. No que tange às regiões do estado, o sudeste concluiu os trabalhos a campo na última semana, com a finalização dos 0.25 p.p. de áreas restantes.
No entanto, o nordeste ainda falta finalizar 2,30% de suas áreas, mas com as boas perspectivas de chuva, a tendência é que esse avanço nos trabalhos a campo se consolide nas próximas semanas. Por fim, para os próximos meses a atenção se mantém para as condições climáticas em Mato Grosso, de acordo TempoCampo, as precipitações entre os próximos 30 dias (de 28/11 a 28/12) apontam chuvas de 200 a 300 mm para grande parte do estado o que pode contribuir para o desenvolvimento da planta.

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Atualizada dia 22 nov 22 

CUIABÁ - O Imea divulgou a primeira estimativa de custo de produção da soja para a safra 23/24 em MT. O custeio para a temporada exibiu declínio de 2,68% em relação a safra 22/23, ficando previsto em R$ 4.778,46/ha. O recuo veio principalmente na semente de soja (-12,55%), no fertilizante e corretivo (-15,68%) comparado à safra passada. Por outro lado, o custo operacional total (COT) teve aumento de 4,81% no comparativo entre as temporadas, projetado em R$ 6.872,58/ha.
A justificativa está atrelada à elevação anual nos preços dos maquinários, implementos, equipamentos e benfeitorias, que refletiu no custo com manutenção e depreciação. No que tange ao ponto de equilíbrio da safra, para que o produtor cubra pelo menos o custeio é necessário que venda sua soja a R$ 80,98/sc, já para garantir o COT, o valor do ponto de equilíbrio passa a ser de R$ 116,47/sc, valor abaixo do observado na paridade para o contrato de mar-24.
CHICAGO 22 EM QUEDA: com o recuo no valor dos subprodutos da soja nos EUA, a cotação da soja em Chicago exibiu baixa de 0,78% no comparativo semanal.
EM ALTA: diante do plano fiscal divulgado pelo novo governo brasileiro, o dólar exibiu aumento de 2,87% ante a semana passada e fechou com média de R$ 5,40/US$.
SOJA MATO-GROSSENSE: com a valorização do dólar, o preço da oleaginosa exibiu alta de 0,34% no comparativo semanal, ficando em R$ 164,89/US$.
Segundo o último relatório da Bolsa de Cereales, a semeadura da soja para a safra 22/23 na Argentina alcançou 12,00% das áreas finalizadas.
As chuvas observadas nos últimos dias em várias localidades do país não foram suficientes para engrenar o ritmo nas lavouras, que até o momento apresentou atraso de 16,70 p.p. ante o mesmo período da safra passada. O menor avanço está pautado pelas condições adversas do clima no país, como: seca, chuvas irregulares e altas temperaturas, o que dificulta o cultivo.
Diante desse cenário, o mercado segue atento se de fato serão semeados os 16,70 milhões de ha projetados para a safra, visto que a postergação da situação climática poderá desmotivar alguns produtores. Por fim, de acordo com o NOAA, para os próximos sete dias as precipitações podem chegar de 5 a 15 mm nas principais regiões produtoras, no entanto, o que chama a atenção é a projeção para dezembro, que aponta volumes abaixo da média histórica, o que poderá dificultar o desenvolvimento da safra.

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Atualizada dia 16 nov 22 

CUIABÁ - Em MT, com o plantio da soja para a safra 22/23 perto do fim, o ritmo nas lavouras começou a diminuir devido à menor extensão de área disponível e à entrada de talhões com características de solo arenoso ou de difíceis acessos. Além disso, houve relatos de falta de chuvas em municípios pontuais, prejudicando o progresso do cultivo. Diante desse cenário, a semeadura avançou apenas 2,60 p.p. no comparativo semanal, alcançando 96,17% das áreas finalizadas até sexta-feira (11/11). O percentual cultivado é 3,35 p.p. menor que o do mesmo período do ano passado, no entanto, está 4,59 p.p. maior que a média dos últimos cinco anos.
Com destaque para as regiões noroeste e norte, que encerraram o cultivo em todos os municípios. Por fim, para a próxima semana, as precipitações podem chegar entre 15 mm e 25 mm, na maior parte do estado, segundo os dados do NOAA, o que pode auxiliar o desenvolvimento das lavouras.
CHICAGO VALORIZA: o mercado fechou a semana com valorização de 0,96%, reflexo das dificuldades climáticas nos principais paises produtores de soja.
SOJA MT: devido à alta na cotação da soja na CME-Group, o valor da oleaginosa em MT apresentou aumento semanal de 1,82%, precificado na média de R$ 164,33/sc. 
DÓLAR EM ALTA: diante das incertezas quanto ao cenário político dos EUA e no Brasil, o dólar exibiu aumento de 2,01% ante a semana passada e fechou com média de R$5,25/US$.
Na última quarta-feira (09/11), o USDA divulgou os dados de oferta e demanda mundial da soja para a safra 22/23.
A produção mundial da soja ficou estimada em 390,53 milhões de t, recuo de 0,12% ante o relatório passado. A queda foi pautada pelo corte na produção da Argentina de 1,50 milhão de t para a temporada, que vem enfrentando problemas climáticos. Para se ter uma ideia do cenário argentino, apenas 5,00% das áreas foram semeadas até a semana passada, contra os 50,00% observados no mesmo período do ano passado, segundo a Bolsa de Rosário.
Pelo lado da demanda, o consumo global quase não teve alteração nesta projeção, apresentando leve redução de 0,02% no mês de nov.22, ficando estimada em 380,17 milhões de t. Já para o estoque final, o relatório apontou uma alta de 1,64% ante o mês passado, com previsão de 102,17 milhões de t, puxado pela maior disponibilidade da oleaginosa nos EUA, devido à alta na produção e os problemas logísticos no país

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Atualizada dia 25 out 22

CUIABÁ -  O Imea divulgou a consolidação do custo de produção da soja transgênica para a safra 2022/23 em Mato Grosso. O relatório apontou um aumento no custeio de 67,21% em relação à safra 2021/22, fechando em R$ 4.910,24/ha. Esse cenário de aumento foi pautado, principalmente, pelas altas nos preços dos insumos agrícolas e combustíveis no último ano.
Para se ter uma ideia, os custos com fertilizantes, semente de soja, operações mecanizadas e defensivos apresentaram incrementos de 115,75%, 69,33%, 47,51% e 27,38% no comparativo anual, respectivamente. Além disso, o custo operacional efetivo (COE) ficou projetado em R$ 6.266,79/ha e o custo operacional total (COT) em R$ 6.557,27/ha nesta consolidação. Por fim, para o próximo mês, o Instituto divulgará a primeira estimativa de custo de produção para a safra 2023/24 e a expectativa até o momento é de ampliação nas despesas para a próxima temporada. 
VALORIZAÇÃO: com o aumento semanal de 12,79% do prêmio portuário, o valor da soja exibiu alta de 1,02% no comparativo com a semana passada.
CHICAGO 22 CAI: diante do avanço da semeadura da soja na América do Sul, as cotações da oleaginosa exibiu recuo de 0,13% ante a semana passada, a US$ 13,83/bu.
DÓLAR DESVALORIZA: devido às incertezas quanto às eleições no Brasil e a perspectiva de desaceleração da taxa de juros nos EUA, o dólar exibiu queda semanal de 0,52%.
Em set.22, a margem bruta de esmagamento em Mato Grosso reduziu 15,12% no comparativo com ago.22, fechando na média de R$ 361,87/t.
Essa redução é reflexo da queda acentuada no preço do subproduto observada no mês, principalmente, na cotação do óleo de soja, que na média de set.22 caiu 7,20% ante ao mês anterior. Por outro lado, a margem esteve 49,67% maior que a média do mesmo período do ano passado, quando estava em R$ 241,78/t.
Com a margem bruta menos atrativa em relação ao mês de agosto, algumas indústrias de MT já anteciparam as pausas para manutenção – movimento que é mais frequente nos últimos dois meses do ano -, o que influenciou no recuo do esmagamento da soja em set.22, ficando estimado em 832,28 mil toneladas, recuo de 13,00% em relação a ago. 22. Para out.22, a margem de processamento tem apresentado, até o momento, desvalorização de 20,90% em comparação com o mês passado, o que pode continuar pressionando o ritmo de esmagamento no estado

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Atualizada dia 18 out 22

CUIABÁ - Na última semana, a semeadura da soja para a safra 22/23 em MT avançou 22,73 p.p. no comparativo semanal, alcançando 41,35% das áreas já finalizadas até a sexta-feira (14/10). No entanto, segundo relatos dos informantes do Imea, houve ressemeaduras pontuais em alguns municípios do estado, principalmente nas regiões oeste e médio-norte. Esse cenário foi reflexo da falta da continuidade das precipitações logo após a semeadura, o que atrapalhou no desenvolvimento inicial das lavouras.
Daqui em diante, as chuvas devem ser contínuas no estado como é observado historicamente e, segundo as precipitações estimadas pelo NOAA, para os próximos 15 dias, boa parte do estado deve receber chuvas de 25 a 35 mm. Por fim, para a próxima semana a atenção se volta para as regiões que apresentam atraso na semeadura, principalmente a nordeste que possui somente 19,68% das áreas finalizadas e as chuvas ainda estão espaçadas
CME-GROUP SOBE: com o corte da produção da soja americana divulgado pelo USDA, a cotação da oleaginosa em Chicago aumentou 1,07% no comparativo semanal.
DÓLAR AUMENTA: devido ao aumento da inflação nos Estados Unidos, o dólar exibiu acréscimo de 1,34% na semana passada, fechando com média de R$ 5,28/US$.
SOJA MT VALORIZA: apesar da pouca variação no prêmio portuário, a soja em MT seguiu as altas do dólar e das cotações de Chicago, apresentando valorização semanal de 1,40%.
O Imea divulgou a terceira estimativa de 2022 para a oferta e demanda da soja em MT.
Para a safra 21/22, a atualização veio no consumo do estado, que reduziu 2,14% nesta estimativa, com previsão de 10,77 milhões de t, pautado pela queda da margem bruta de esmagamento no estado, o que desmotivou as indústrias. Além disso, com a comercialização da soja atrasada e atingindo as mínimas históricas, o estoque final exibiu aumento de 8,91% no comparativo com o relatório passado, ficando previsto em 1,07 milhão de t. No que tange à safra 22/23, a oferta de soja no estado foi ampliada em 0,83% ante a previsão passada, ficando projetada em 42,85 milhões de t, devido maior produção
aguardada. Em relação à demanda, espera-se que as exportações aumentem 2,99% comparadas às da safra 21/22, enviando ao exterior 25,89 milhões de t, pautadas pela expectativa de alta no consumo mundial. Por fim, com a venda da safra atrasada, o estoque final apresentou alta de 47,42% ante o relatório passado, projetado em 0,76 milhão de toneladas.

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Atualizada 11 out 22 

CUIABÁ - A semeadura da soja em Mato Grosso para a safra 22/23 alcançou 18,61% das áreas finalizadas nesta semana, avanço de 12,28 p.p. no comparativo semanal. O ritmo acelerado esteve atrelado aos volumes de chuvas observado em várias regiões do estado, o que auxiliou no progresso dos trabalhos a campo. Diante desse cenário, o percentual semeado até a última sexta-feira (06/10) ficou 13,87 p.p. acima da média dos últimos cinco anos, no entanto, é 1,74 p.p. menor que o observado na safra passada (temporada em que atingiu a máxima histórica).
Em relação às regiões do estado, destaca-se a oeste, que apresentou 30,58% das áreas já cultivadas, caracterizando a região mais adiantada. Por fim, os dados do TempoCampo apontam chuvas de 150 a 200 mm para os próximos 30 dias na maior parte de Mato Grosso, o que poderá auxiliar no desenvolvimento das lavouras e na intensificação do ritmo da semeadura no estado.
CHICAGO CORRENTE CAI: com o avanço da colheita americana e do plantio da safra sulamericana, os preços da soja em Chicago desvalorizaram 2,16% na semana passada.
DÓLAR RECUA: devido ao resultado das eleições no primeiro turno no Brasil, o dólar apresentou queda semanal de 3,20%, ficando cotado a uma média de R$ 5,21/US$.
SOJA MT BAIXA: seguindo a queda na bolsa de Chicago e do dólar, o preço da soja em Mato Grosso apresentou baixa de 2,78% ante a semana passada.
A comercialização da soja para a safra 21/22 em Mato Grosso avançou 2,83 p.p. no mês de setembro, alcançando 90,40% da produção.
Com a aproximação da nova safra, o produtor começou a se preocupar com a abertura de espaço nos armazéns e, por isso, vendeu mais soja no mês. No que tange ao valor médio da soja comercializada, o preço apresentou queda de 1,35% em relação ao mês de ago.22, fechando na média de R$ 159,37/sc, pautado pela queda nas cotações da soja em Chicago no contrato corrente.
Para a safra 22/23, com o início da semeadura da oleaginosa apresentando ritmo dentro do esperado em várias regiões, o produtor voltou a negociar um pouco mais em set.22. Diante disso, as vendas da oleaginosa avançaram 2,08 p.p. no comparativo mensal, alcançando 28,75% da produção. Além disso, o preço médio exibiu acréscimo de 1,86% em relação ao visto no mês de ago.22, precificado na média de R$ 149,41/sc, reflexo da alta do dólar futuro e da cotação da soja em Chicago.

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Atualizada dia 04 out 22

CUIABÁ -  As cotações da soja para o contrato corrente “derreteram” na última semana, fechando na média de US$ 14,00/bu, recuo de 3,83% no comparativo semanal. Para se ter uma ideia da desvalorização na semana que passou, na sexta-feira (30/09) o valor da soja fechou em US$ 13,66/bu, patamar de preço não observado na CME-Group desde jan. 22.
Os principais motivos que pressionaram as cotações da oleaginosa foram o grande volume de soja da Argentina disponível no mercado externo e a aversão ao risco no mercado financeiro global, devido aos rumores de sabotagem no vazamento do gasoduto russo. Além disso, o mercado foi surpreendido pelos números trimestrais de estoques finais dos EUA divulgados pelo USDA, o que auxiliou ainda mais na trajetória de queda. Por fim, este cenário influenciou nos preços em MT, que registraram queda de 0,20% na semana passada, fechando com média de R$ 160,10/sc.
PLANTIO: a semeadura de soja para a safra 22/23 em Mato Grosso avançou 4,50 p.p. no comparativo semanal, alcançando 6,29% das áreas até sexta-feira (30/09).
DÓLAR VALORIZA: com menor demanda pelo real, o dólar se tornou alvo de mais investimento, o que influenciou a alta de 3,96% no comparativo semanal.
CBOT FUTURA RECUA: expectativa do mercado de melhor produtividade sulamericana em função do clima provocou queda de 3,53% na CME de Mar.23.
A produtividade da soja para a safra 22/23 em MT ficou estimada em 58,96 sc/ha em out.22, alta de 0,61% ante o mês passado.
O aumento na expectativa foi pautado pelas chuvas no estado, que apresentaram volumes após o fim do vazio sanitário da soja (15/09), o que proporcionou ao produtor de algumas regiões entrar com as máquinas nas lavouras. Além disso, segundo o TempoCampo, as precipitações para os próximos 30 dias apontam volumes acumulados de 150 a 200 mm em boa parte das regiões de Mato Grosso, o que pode auxiliar no desenvolvimento inicial da cultura.
Em relação às regiões do estado, destaque para a oeste, que apresentou a maior produtividade (60,09 sc/ha) entre as demais. Desse modo, com o ajuste no rendimento e a manutenção da área em 11,81 milhões de hectares, a estimativa de produção mato-grossense aumentou 0,64% em outubro ante a perspectiva de setembro, totalizando 41,78 milhões de toneladas. Relatório completo aqui.

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Atualizada dia 27 set 22

CUIABÁ - Com o câmbio argentino a AR$ 200/US$, as vendas de soja avançaram consideravelmente no país em set. 22. Para se ter uma ideia, segundo a SIO-Granos, do dia 5 a 22 de setembro foram comercializados 12,16 milhões de toneladas, sendo 8,77 de novos contratos e 3,39 em fixação de preços. Até agosto, o produtor argentino estava segurando a sua produção devido à desvalorização do câmbio (AR$ 140/US$), mas a nova taxa impulsionou as vendas no mês e deve permanecer ativa até o dia 30 deste mês.
Com o grande volume negociado até o momento no mês de set. 22, a comercialização da safra 21/22 já ultrapassou o observado na temporada passada e na média dos últimos 5 anos. Esse cenário pressionou as cotações da soja em Chicago, apresentando queda de 6,00% ante agosto. Por fim, esse contexto tem impactado a venda da soja brasileira, devido ao preço competitivo e a maior oferta do grão argentino.
SOJA MT EM BAIXA: pressionada pela redução das cotações em Chicago e pela queda do dólar, a soja desvalorizou 1,44% em Mato Grosso na semana passada.
DÓLAR CAI: com a divulgação das taxas de juros no Brasil e nos EUA, o dólar apresentou desvalorização semanal de 0,71%, cotado a uma média de R$ 5,18/US$.
CHICAGO EM QUEDA: com o grande volume de soja negociado pela Argentina em setembro, a maior oferta contribuiu para a queda de 2,72% da CME-Group.
Em Mato Grosso, os produtores deram início à semeadura da soja para a safra 22/23 na semana passada.
Na última sexta-feira (23/09), 1,79% das áreas estimadas foram cultivadas no estado, percentual este 0,59 p.p. acima do observado no mesmo período do ano passado. Entre as regiões de Mato Grosso, destaca-se a oeste, que apresentou o maior percentual de áreas semeadas até o momento (3,06%), e a nordeste, que exibiu o menor avanço nos trabalhos no campo (0,17%).
Por outro lado, vale ressaltar que esta região tem como característica histórica baixos volumes de chuvas durante o mês de setembro, refletindo em um início de semeadura mais lento em relação às demais regiões do estado. Por fim, as chuvas devem se intensificar nas próximas semanas, com previsão do TempoCampo indicando 100 a 150 mm na maioria das regiões para os próximos 30 dias, o que deve auxiliar no avanço da semeadura no estado.

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Atualizada 20 set 22

CUIABÁ - Na última segunda-feira (12/09), o USDA divulgou a oferta e demanda da soja mundial para a safra 22/23. Desse modo, a produção global ficou estimada em 389,77 milhões de t, queda de 0,77% ante ao relatório passado. O principal motivo foi o corte de 4,15 milhões de t na produção nos EUA, devido aos problemas climáticos no país, o que influenciou a produtividade nas regiões produtoras. Pelo lado da demanda, o consumo mundial está projetado em 377,68 milhões de toneladas, recuo de apenas 0,15% em relação à estimativa de agosto.
Essa leve queda está atrelada à China que reduziu 1,02% a expectativa de importação para a safra 22/23, estimada em 97,00 milhões de t de soja. Diante disso, com os ajustes na produção e no consumo, o estoque final diminuiu 4,25 milhões de t. Por fim, o mercado já esperava esse corte na produção dos EUA, e agora os olhares se voltam para o início da safra 22/23 da américa do sul, principalmente no Brasil.
SOJA MT VALORIZA: estimulado pela valorização da CME-Group, a saca da soja em MT apresentou incremento de 3,55% ante a semana anterior.
DÓLAR DESVALORIZA: a alta na estimativa do PIB brasileiro aumentou a confiança dos investidores no país, o que pressionou o dólar, em 0,15% na última semana.
CHICAGO 23 SOBE: com corte de 3,36% pelo USDA na previsão de produção da soja americana, as cotações em Chicago aumentaram 4,36% no comparativo semanal.
Em Mato Grosso, o acumulado esmagado de soja em 2022 (jan a ago) aumentou 3,45% em relação ao mesmo período de 2021.
De jan.22 a ago.22, o processamento no estado alcançou 7,14 milhões de toneladas, volume recorde para o período. Para se ter ideia do aumento no ritmo das indústrias, foram esmagadas 956,67 mil toneladas somente no mês de agosto, alta de 19,49% ante a ago.21.
Isso se deu em função da maior demanda pelos subprodutos da oleaginosa, principalmente para o exterior, prova disso são as exportações aquecidas do farelo e do óleo neste ano. Por outro lado, a margem de esmagamento das indústrias vem reduzindo desde março, o que limitou o avanço do processamento em Mato Grosso neste período. Por fim, até a primeira quinzena de setembro, a margem de esmagamento no estado apresentou queda de 6,94% ante o mês passado, o que pode desestimular o processamento nas indústrias neste mês.

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Atualizada dia 13 set 22

CUIABÁ - A comercialização da soja em ago.22 para a safra 21/22 em MT avançou 1,70 p.p. frente jul.22, alcançando 87,56% da produção. O ritmo lento está atrelado à pressão nas cotações da soja em Chicago, que refletiu no preço médio em MT, queda de 0,84% no comparativo mensal, fechando com média de R$ 161,56/sc. Além disso, o alto índice de grãos avariados nos lotes disponíveis dificultou as negociações, principalmente aquelas com destino às exportações.
Para a safra 22/23, as vendas alcançaram 26,67% da produção em agosto, avanço de 1,15 p.p. ante o mês de julho. Com o produtor focado no início dos trabalhos da semeadura da soja no estado e as incertezas quanto ao tamanho da produção para a próxima safra, somados ao recuo nas cotações da soja na CME-Group, as negociações estiveram limitadas no mês de agosto. Diante desse cenário, o preço médio da oleaginosa fechou em R$ 146,67/sc, queda de 3,52% em relação a julho.
SOJA MT SOBE: Apesar da desvalorização em Chicago, o aumento do dólar contribuiu para um acréscimo de 0,62% no preço da soja no MT em relação à semana anterior.
DÓLAR VALORIZA: O pessimismo dos investidores fez com que o fluxo de capital migrasse para economias mais seguras. Com isso, a média do dólar ficou em R$ 5,20/US$.
CBOT EM QUEDA: Com a maior oferta da soja argentina no mercado internacional, os preços em Chicago apresentaram queda de 1,48% na na última semana.
Em relação ao acumulado (jan.22 a ago.22), os envios alcançaram 22,67 milhões de t em MT.
O principal comprador do estado foi a China, que adquiriu 12,93 milhões de t neste ano, aumento de 12,88% ante o mesmo período do ano passado. No que tange ao farelo de soja, os embarques totalizaram 4,78 milhões de t entre jan.22 e ago.22, aumento de 18,12% em relação ao mesmo período da safra passada. Este aumento foi reflexo da menor oferta do subproduto no mercado mundial.
Já quanto ao óleo de soja, foram escoadas 407,07 mil t de jan.22 a ago.22, um volume 35,57% maior que o total enviado durante todo o ano de 2021. Esse aumento ocorreu em função da maior demanda indiana, que comprou 216,06 mil t, alta de 309,66% no comparativo anual. Isso se deu, em decorrência da menor oferta do óleo de girasol no mercado, o que fez com que o país reduzisse os impostos sobre o derivado para suprir a demanda. Por fim, o óleo vegetal segue com alta oferta, visto a grande produção da indonésia.

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Atualizada dia 30 ago 22

CUIABÁ - O USDA divulgou no dia 29/08, o acompanhamento da safra 22/23 norte-americana. Os dados apontaram que 57% das lavouras apresentaram condições boas ou excelentes para a temporada, o mesmo estimada para a semana passada. O percentual, até o momento, está abaixo da média dos últimos cinco anos e acima do observado nos anos de 2019 e 2021.
As estimativas de condições das lavouras vêm apresentando cortes desde o mês de jun-22, devido aos problemas climáticos que estão influenciando a qualidade dos campos. Por outro lado, o Departamento revisou a estimativa de safra neste mês, apresentando ampliação de 0,57% no comparativo mensal, estimando uma safra recorde de 123,30 milhões de toneladas. Por fim, o mercado segue atento ao volume robusto estimado para os EUA e ao desdobramento das condições climáticas na China, que até o momento está previsto seca no país. 
SOJA EM ALTA: o preço da saca disponível em Mato Grosso apresentou valorização de 2,55% no comparativo semanal, acompanhando as altas na bolsa de Chicago
DÓLAR EM QUEDA: com a movimentação no mercado internacional, a cotação do dólar operou em queda ante a semana passada, cotado na média em R$ 5,12/US$.
CEPEA CRESCE: a valorização no preço da saca americana refletiu diretamente nos preços do Brasil, cotado na média em R$ 189,08/sc ante a semana passada.
Na última quarta-feira, a Conab divulgou a perspectiva de soja para a safra 22/23 no Brasil. 
Os primeiros resultados apontaram um incremento de 3,54% na área cultivada ante a safra 21/22, somando 42,40 milhões de ha. O alto patamar de preço da oleaginosa foi o principal responsável pelo incremento de área no país. No que tange ao rendimento, a produtividade foi ampliada em 17,07% em relação ao observado no ano passado, ficando projetada em 59,10 sc/ha.
O aumento está atrelado a projeção de recuperação na produtividade da região sul do país, alta de 89,86% em relação à safra passada, ficando prevista em 58,05 sc/ha. Desse modo, com o incremento na área e produtividade, a produção ficou aguardada em 150,36 milhões de t, alta de 21,21% ante a safra 21/22. Por fim, é importante destacar que apesar do otimismo para a safra, o fator clima ainda está em aberto no país e neste início, os modelos climáticos apontam chuvas abaixo das médias históricas no sul do país e a predominância do La Niña.

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Atualizada 23 ago 22 

CUIABÁ - Com a alta na produção nos EUA, divulgada pelo USDA, e a menor taxa de juros na China, a cotação da soja em Chicago reduziu 6,96% ante a semana passada, o que refletiu nos preços dos subprodutos. Desse modo, as cotações do farelo e do óleo de soja na CME-Group recuaram 3,47% e 4,34% no comparativo semanal, respectivamente. Nesse sentido, o preço do farelo em MT registrou desvalorização de 2,80% ante a semana passada, fechando na média de R$ 2.315,33/t.
Para o óleo, não foi diferente, um decréscimo semanal de 4,83%, ficando cotado na média a R$ 6.400,00/t em Mato Grosso. Mesmo com o cenário de queda na cotação do farelo de soja, o mercado internacional segue favorável para o produto, visto que a Argentina (um dos maiores exportadores de farelo) continua com restrição nas exportações e há sinalização de abertura do mercado chinês, o que pode aumentar o consumo mundial.
BASE MT-CME: a diferença de base entre o preço da saca em MT com a saca norteamericana apresentou uma queda de 61,01% no comparativo semanal.
SOJA MT CAI: impactados pelo mercado internacional, os preços da soja em MT recuaram 1,90%, fechando a semana com preço médio de R$ 157,61/sc
DÓLAR VALORIZA: com o corte nos juros da China, grande parte dos investidores recorreram à moeda americana, movimento que elevou em 0,57% a paridade dólar/real.
O custo operacional efetivo (COE) da soja em Mato Grosso para a safra 22/23 chegou a R$ 6.267,83/ha em julho.
A despesa da soja apresentou aumento de 0,29% em relação à estimativa de junho e 53,91% no comparativo com a safra 21/22. O principal componente da alta no custo são os fertilizantes e corretivos, que nesta temporada aumentaram 113,28% ante o ano passado, ficando previsto em R$ 2.433,66/ha. Com a elevação nas despesas, o ponto de equilíbrio (P.E) para a safra foi ampliado em 55,98% ante o ano passado, estimado em R$ 106,99/sc.
Além disso, apesar de os preços negociados na safra apresentarem recordes para o período e superiores ao P.E, foi observada uma diminuição de 42,45% na margem entre os indicadores ante a safra passada. Por fim, restam menos de 30 dias para o início da semeadura da soja no estado e, segundo relatos, alguns produtores ainda não contam com todos os insumos adquiridos em sua propriedade, o que pode ser um ponto de atenção neste início.

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Atualizada dia 16 ago 22

CUIABÁ - O esmagamento de soja em MT avançou 4,50% em julho ante o mês passado, com 989,02 mil t da oleaginosa processada. O aumento esteve atrelado à maior demanda pelos subprodutos de soja (farelo e óleo), principalmente para exportação, que registrou os maiores volumes escoados para o período nos últimos doze anos. Mesmo com o maior volume em julho, a margem de esmagamento das industrias apresentou recuo de 6,18% ante a junho, devido a queda nos preços dos subprodutos, fechando com média de R$ 509,50/t.
Em relação ao acumulado de 2022 (jan. a jul.), já foi esmagado em MT um total 6,46 milhões de t de soja, incremento de 1,44% em relação ao mesmo período do ano passado. Por fim, é importante destacar que, apesar do volume robusto no mês, o segundo semestre do ano é caracterizado pelo menor processamento, devido à menor disponibilidade da soja no estado e o período de manutenção das indústrias.
CHICAGO EM ALTA: a cotação da saca de soja norte-americana valorizou 5,39% ante a semana passada, devido à piora nas condições climáticas dos EUA.
SOJA MT: influenciado pelo mercado internacional, o preço da soja disponível em MT apresentou alta de 0,60% e fechou a semana cotado a R$ 160,66/sc.
DÓLAR EM QUEDA: com os investidores de olho na política monetária do Federal Reserve, o dólar fechou a semana em queda de 2,23% no comparativo com a semana passada.
Na última sexta-feira (12/08), o USDA atualizou o quadro de oferta e demanda de soja no mundo. A produção mundial para a safra 22/23 foi ampliada em 0,36% no comparativo mensal, estimada em 392,79 milhões de t, devido ao avanço da oferta da China e dos EUA.
A projeção de ampliação na produção dos EUA surpreendeu o mercado, que aguardava um corte nas previsões, visto a constante queda nas condições das lavouras do país nas últimas semanas. Pelo lado da demanda global, a estimativa de consumo aumentou 0,13% ante o relatório de julho, projetado em 378,25 milhões de t, reflexo principalmente da alta no consumo do Brasil em 750,00 mil toneladas.
No que tange aos estoques finais, com os reajustes na oferta e na demanda o estoque apresentou aumento de 1,81% ante o mês passado, ficando estimado em 101,41 milhões de t. Por fim, após a divulgação do relatório, a cotação da soja para o contrato corrente seguiu trajetória de queda, apresentando recuo de 2,35% em relação ao dia anterior.

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Atualizada dia 9 ago 22

CUIABÁ - Em jul.22, a comercialização de soja para a safra 21/22 apresentou o menor avanço, desde out.21, com apenas 1,70 p.p. se comparado a junho, e alcançou 83,93% da produção. A justificativa do baixo avanço, é devido ao recuo de 0,99% no preço da saca, cotado na média do estado em R$ 162,92/sc. A queda no preço médio só não foi maior em julho devido ao avanço do dólar na última semana do mês, período em que alguns produtores aproveitaram para negociar sua produção.
Para a safra 22/23, foram observados poucos volumes vendidos em julho, devido ao preço que permaneceu pressionado e às incertezas quanto ao tamanho da safra. Desse modo, a comercialização avançou apenas 0,17 p.p. ante a julho, atingiu 25,51% da produção. No que tange ao preço médio comercializado, a soja apresentou desvalorização de 0,96% ante o mês passado, cotada a uma média de R$ 152,03/sc no estado
SOJA MT: o preço da saca de soja disponível em Mato Grosso teve uma queda de 1,87% no comparativo semanal, acompanhando o mercado internacional.
PARIDADE EXPORTAÇÃO: a paridade de mar.23 desvalorizou 3,00% em relação à semana passada, devido às incertezas na produção do estado.
CEPEA EM QUEDA: os preços da saca nacional apontaram um decréscimo de 2,07%, ante a semana passada, reflexo de uma menor demanda para o período observado.
Segundo a Secex, foram enviados 60,54 milhões de t de soja brasileira de jan.22 a jul.22, recuo de 8,56% ante o mesmo período do ano passado. 
O menor escoamento está atrelado ao corte da produção para a temporada 21/22 no país e à redução de 11,37% nas compras da China em relação ao mesmo período de 2021 (jan. 22 a jul. 22), totalizou 40,38 milhões de t. No que tange a MT, o estado participou com 35,92% do escoamento nacional, acumulado de 21,75 milhões de t, recuo de 0,39% em relação ao observado no mesmo período em 2021. Na contramão do cenário nacional, os embarques mato-grossenses para a China apresentaram incremento de 11,42% em relação ao acumulado de jan. 21 a jul. 21, sendo exportados 12,41 milhões de t. Por fim, na última semana o mercado tem “especulado” um significativo carregamento de soja brasileira com destino à China e com embarque para setembro, o que pode ser um indicativo de melhora no apetite do país asiático.

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Atualizada dia 02 ago 22

CUIABÁ - A cotação do farelo de soja em Mato Grosso apresentou incremento de 1,66% ante a semana passada e 10,32% em relação ao mesmo período do ano passado, com média semanal de R$ 2.450,00/t. O aumento esteve pautado pela valorização do produto em Chicago, que apresentou alta de 9,26% comparado à semana passada. Além disso, a liberação da importação de farelo para a China foi outro fator altista no mesmo período.
Para o óleo de soja, o preço do subproduto apresentou queda de 1,27% ante a semana anterior, ficando precificado na média de R$ 6.800,00/t no estado. O principal motivo da desvalorização são os fundamentos do quadro de oferta e demanda (maior produção do óleo vegetal mundial e menor consumo da China) que continuam impactando o valor do produto. Por fim, apesar da constante desvalorização no preço do óleo de soja, o indicador ainda é 8,80% maior que o do mesmo período do ano passado.
SOJA MT: o preço da saca de soja disponível em Mato Grosso houve um acréscimo de 1,44% no comparativo semanal, acompanhando o mercado internacional.
CHICAGO EM ALTA: a cotação da saca de soja americana valorizou-se na CME-Group de 7,62%, ante a semana anterior, pautada pelas condições climáticas nos EUA.
PRÊMIO SOBE: o prêmio de Santos contou com um avanço de 36,17% quando comparado com a semana passada, a fim de aumentar os incentivos ao escoamento do grão.
O Imea manteve a projeção da safra de soja para a temporada 22/23 em Mato Grosso.
A área no estado permaneceu prevista em 11,81 milhões de ha, aumento de 2,92% ante a safra 21/22. o que tange aos rendimentos, as projeções continuam limitadas e, por isso, a estimativa foi mantida em 58,58 sc/ha para a safra 22/23, indicando um recuo inicial de 1,26% em relação aos rendimentos da safra 21/22. Daqui em diante, os olhares se intensificam em relação ao clima, visto que restam menos de 45 dias para o fim do vazio sanitário da soja em MT.
Para o mês de setembro, a média dos modelos climáticos do NOAA aponta chuvas dentro das médias históricas para o mês. O maior volume de precipitações está previsto para outubro, período que quase todo o estado
poderá receber chuvas acima da média histórica.
Por outro lado, espera-se que até o final do ano o fenômeno La Niña prevaleça em MT, o que pode gerar uma série de mudanças nos padrões climáticos, como atrasos nas precipitações no início da primavera em MT, desse modo postergando a semeadura da soja.

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Atualizada dia 26 jul 22

CUIABA - O preço da soja para o contrato corrente na CME-Group ficou cotado na média de US$ 14,55/bushel na última semana, queda de 7,89% ante a semana passada. O cenário de incerteza no mercado financeiro mundial (recessão econômica) continua influenciando os preços da oleaginosa.
Além disso, mesmo com a China voltando a comprar um volume relevante na semana passada, o apetite do país asiático é inferior em relação ao mesmo período dos últimos anos e com a ampliação de novos casos da Covid-19 no país, a pressão sobre os preços em Chicago se intensificou. Por fim, para a próxima semana alguns fatores poderão refletir no valor da soja na CME-Group, como a perspectiva de chuvas nos EUA nos próximos dias e o acordo assinado entre a Ucrânia e a Rússia, que projeta um corredor de exportação no Mar Negro, o que possibilitará o escoamento dos grãos ucranianos retidos desde o início da guerra.
PARIDADE CAI: a paridade de exportação para março/23 teve uma desvalorização de 0,84% ante a semana passada, devido a queda no preço da soja em Chicago e no prêmio.
CEPEA EM BAIXA: acompanhando o mercado internacional, o preço da oleaginosa brasileira desvalorizou 2,20% no comparativo semanal, cotado na média em R$ 188,06/sc.
QUEDA DO PRÊMIO: com a menor fluxo nos portos, atrelada à desvalorização do mercado, o prêmio apontou recuo de 15,06% ante a semana anterior.
Com mais de 60% das áreas em estádio de florescimento na safra 22/23 nos EUA, o clima continua sendo um fator de atenção no país.
De acordo com os dados divulgados pelo USDA, até o último domingo (24/07) 59% das lavouras apresentam condições boas ou excelentes nesta temporada, recuo de 2 p.p. no comparativo semanal. A safra no país têm sofrido com a má distribuição de chuvas e com diversas ondas de calor, resultando em consequentes cortes na qualidade das lavouras desde as primeiras divulgações do Departamento. Por outro lado, o percentual de áreas em condições boas ou excelentes está 1 p.p. acima do observado no mesmo período da safra passada.
Para os próximos dias, as estimativas do NOAA apontam volumes de chuvas significativas, principalmente para o meio-oeste (uma das principais regiões produtoras) do país, o que pode favorecer o desenvolvimento da safra. Por fim, o mercado segue atento ao desdobramento da safra norte-americana, devido à preocupação quanto à produção aguardada para o país.

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Atualizada 19 jul 22

CUIABÁ - Em junho, o custo operacional efetivo (COE) da soja para a safra 22/23 em MT valorizou 53,46% ante a safra passada, previsto em R$ 6.249,39/ha. A maior parcela do aumento está no custeio, que houve acréscimo de R$ 1.958,16/ha em relação à safra 21/22, reflexo das altas no fertilizantes e corretivos (113,01%), semente de soja (68,99%) e defensivos (25,03%) observadas neste ano em relação ao ano passado.
Mesmo com os altos custos dos insumos, as importações dos fertilizantes em 2022 já registram recorde para o período, o que aliviou as preocupações quanto a disponibilidade do produto na safra. Além disso, vale destacar que nesta safra foi observada uma maior compra de insumos à vista, principalmente pelos grandes produtores, devido ao maior poder aquisitivo. Por fim, o ponto de equilíbrio da safra avançou 55,42% em relação à safra 21/22, e para que o produtor cubra o COE é necessário que venda a sua soja na média de R$ 106,68/sc.
ALTA EM MT: depois de duas semanas consecutivas em queda, o preço da saca da soja disponível exibiu acréscimo 0,39% no comparativo semanal em Mato Grosso.
CHICAGO DESVALORIZA: após instabilidades no mercado internacional, o preço da oleaginosa norte-americana teve uma queda de -0,92% ante a semana passada.
DÓLAR EM ALTA: seguindo em elevação devido ao aumento nas taxas de juros nos EUA, o dólar apresentou avanço de 0,74% em relação à última semana.
A segunda estimativa de oferta e demanda de soja em MT trouxe ajustes para a safra 21/22 e a primeira perspectiva para a safra 22/23.
A projeção para a safra 21/22 aponta um incremento de 4,20% na oferta aguardada para o estado ante a estimativa de abr.22, agora em 41,27 milhões de toneladas. Em relação à demanda, as exportações de MT apresentaram mais uma ampliação nesta expectativa, alta de 0,37% ante a divulgação de abr. 22, estimada em 24,35 milhões de t. Para a safra 22/23, é esperada uma ampliação na oferta de soja em 2,97% ante a safra anterior, projetada em 42,49 milhões de toneladas.
Pelo lado da demanda, estima-se que as exportações aumentem 2,46% em relação à safra 21/22, enviando ao exterior 25,78 milhões de t, pautado pela expectativa de alta no consumo mundial. No cenário nacional, a previsão é de que o consumo interestadual continue alto para esta safra (5,00 milhões de t), uma vez que, por ora, as previsões climáticas no sul do país trazem um ponto de atenção para a oferta da próxima safra. Por fim, os estoques finais ficaram previstos em 0,51 milhão de t. Relatório completo aqui.

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Atualizada dia 12 jul 22

CUIABÁ - O cenário de falta de espaço nos armazéns de MT continua influenciando na comercialização da soja no estado. Desse modo, as vendas da safra 21/22 no mês de jun.22 avançaram 3,41 p.p. ante a mai.22, negociando 82,08% da produção. A evolução nas negociações só não foi maior devido ao recuo de 1,09% no preço médio da oleaginosa em jun-22, precificado em R$ 164,49/sc no estado, pautado pela desvalorização da soja em Chicago.
Para a safra 22/23, a comercialização praticamente não avançou no mês de jun-22, ampliação mensal de apenas 0,98 p.p., chegando a 25,35% da produção negociada. Os altos patamares dos fertilizantes (relação de troca desfavorável) e as incertezas quanto à produção ainda limitam o avanço das negociações, que apresentam atraso de 9,23 p.p. ante a safra passada. No entanto, com o avanço do dólar no mês de junho, o preço médio da soja em MT valorizou 1,07% no comparativo mensal, alcançando a média de R$ 153,51/sc.
SOJA CAIU: com o recuo da soja em Chicago e a menor demanda no período, o preço médio da saca disponível no estado desvalorizou 2,60% ante a semana passada.
CEPEA EM QUEDA: acompanhando o mercado internacional que operou em queda, a saca brasileira de soja apresentou decréscimo de 1,75% no preço no comparativo semanal.
PARIDADE BAIXA: apesar do dólar apresentando alta, a queda em Chicago influenciou na paridade de exportação para mar.23, com recuo de 5,83% ante a semana anterior.
As exportações de soja em MT atingiram recorde no 1º semestre de 2022, segundo os dados da Secex. Os envios de soja chegaram ao acumulado de 20,12 milhões de t no 1º semestre, incremento de 0,72% ante o mesmo período do ano passado. O maior volume exportado está atrelado ao recorde na produção do estado e à quebra da safra sul-americana. Entre os principais compradores da oleaginosa, destaque para a China, que, apesar do menor apetite observado nos últimos meses devido à política de zero Covid-19, o acumulado dos envios avançou 11,03% no comparativo anual.
Além disso, a representatividade da China aumentou 9,85 p.p. no 1° semestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano passado, participando em 2022 com 57,64% das compras da soja de MT. Por fim, é historicamente observada uma redução nos envios no 2º semestre devido à menor oferta do grão, no entanto, com o atraso na venda da soja neste ano e com o dólar apresentando trajetória de valorização, as exportações para os próximos seis meses poderão apresentar novo recorde para o período.

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Atualizada dia 05 jul 22

CUIABÁ - Na última quinta-feira (30/06), o USDA divulgou a estimativa de área plantada nos Estados Unidos. A nova projeção apontou um recuo na área de 2,91% ante o relatório de mar.22, ficando prevista em 35,74 milhões de hectares. A estimativa inicial (mar.22) apontava uma área de soja maior que a projetada para o milho (36,81 milhões de hectares).
No entanto, a grande evolução no final da semeadura do cereal e o avanço do consumo mundial, estimularam o produtor a cultivar mais o milho em vez de soja. Mesmo com o corte na projeção, a área estimada pelo Departamento é 1,28% maior que a observada no ano passado (de 35,29 milhões ha). Por fim, o USDA revisará os dados de alguns estados nos próximos meses devido ao atraso na semeadura da soja e, caso confirme o volume de área, espera-se uma menor produção para o país, o que poderá beneficiar a demanda de outros países, como o Brasil.
SOJA EM MT: com uma menor demanda para o período, o preço da saca de soja disponível em Mato Grosso apontou queda de 0,72% no comparativo semanal.
CÂMBIO CRESCE: houve uma valorização de 0,96% na cotação do dólar ante a semana passada, influenciada pela aversão ao risco diante da inflação mundial.
MT-CME: com a queda nos preços da oleaginosa no estado, o diferencial de base da saca americana apresentou aumento de 15,60% ante a semana passada.
Segundo o Imea, o Valor Bruto de Produção (VBP) da soja representou 49,23% da participação agropecuária de Mato Grosso.
A terceira estimativa de 2022 do VBP da oleaginosa exibiu incremento de 1,22% ante a projeção passada e 53,24% em relação a 2021, ficando projetada em R$ 101,33 bilhões no estado. Esse cenário de alta esteve pautado pelo aumento de 13,32% da produção em relação à safra passada e pelo preço médio da comercialização da safra, que apontou valorização de 35,23% em relação ao observado no ano passado.
Por outro lado, a participação da soja em relação à agropecuária do estado reduziu 21,05 p.p. ante o ano passado, devido ao incremento do VBP das outras culturas, principalmente o milho, que apresentou alta de 69,95% no comparativo anual. Por fim, ainda restam mais de 20,00% da produção da safra 21/22 para ser negociada e a volatilidade dos preços médios de comercialização poderá refletir na consolidação do VBP no estado. Clique aqui para acessar a análise completa.

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Atualizada 28 jun 2022

CUIABÁ - Na última semana, o contrato corrente de soja na CME-Group apontou queda de 3,98% no comparativo semanal e alcançou a média de US$ 16,34/bu. Somado a isso, o contrato de mar–23 desvalorizou 4,49% ante a semana passada, cotado na média de US$ 14,55/bu. Os principais fatores dessa queda são a aversão ao risco no mercado financeiro (especulação de recessão da economia global), a política de zero Covid-19 na China (com incerteza quanto ao consumo do país) e as condições favoráveis da safra americana.
Com o “derretimento” das cotações em Chicago, o preço da soja disponível em MT recuou 2,36% no comparativo semanal e, na paridade de exportação (mar–23), a desvalorização chegou a 3,71% no comparativo semanal. Por fim, o recuo nas cotações da soja no estado só não foi maior devido ao dólar, que valorizou 1,65% e 1,56% no comparativo semanal para o contrato corrente e para mar–23, respectivamente.
PRÊMIO VALORIZA: o maior fluxo nos portos aumentou o Prêmio Santos, valorização de 4,52% ante a semana passada, fechou na média de US$ 1,10/bu.
DÓLAR CRESCE: o dólar na última semana apresentou valorização de 1,46% no comparativo semanal, pautada ainda pelo aumento da taxa de juros nos EUA.
CHICAGO EM ALTA: com o aumento nas cotações do farelo em Chicago, o preço em Mato Grosso valorizou 4,00% em relação à semana passada.
Segundo os dados do USDA, a semeadura da soja para a safra 22/23 nos EUA, alcançou 98,00% das áreas finalizadas até o último domingo (26/06). 
Do total cultivado até o momento no país, 91,00% das áreas já estão emergidas e, 65,00% delas apresentam condições boas ou excelentes. Em relação aos principais estados produtores, o Iowa e Illinois estão praticamente com os trabalhos a campo finalizados e as lavouras estão apresentando 80,00% e 66,00% em condições boas e excelentes, respectivamente. Mesmo com o grande percentual de áreas em condições favoráveis até o momento, o principal termômetro da safra é o clima, que ainda segue em aperto no país.
Para os próximos sete dias, são aguardados de 35 a 15 mm de precipitações na maioria das regiões produtoras, no entanto, as atenções continuam no meio-oeste do país visto a necessidade de precipitações no curto prazo. Por fim, caso o clima colabore nos EUA é aguardada uma produção recorde de 120,70 milhões de t, o que poderá gerar uma maior disponibilidade da oleaginosa no cenário mundial

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Atualizada dia 21 jun 2022

Em mai.22, o esmagamento de soja em MT alcançou o recorde da série história para o mês. Os dados divulgados pelo Instituto apontaram um incremento de 7,26% ante o mês de abr.22 e 2,46% ante o mesmo período do ano passado, chegando a 992,42 mil t esmagadas. A elevação esteve estimulada pelos altos patamares de preços do farelo e óleo de soja, que “inflam” as margens das esmagadoras no estado.
Para se ter uma ideia, a margem bruta foi ampliada em 74,68% em relação ao mesmo período do ano passado e fechou na média mensal de R$ 616,27/t. No entanto, nas últimas semanas foi observada uma queda no preço do farelo de soja, o que pode influenciar na margem de junho.
Por fim, a tendência é que o processamento no estado continue aquecido, devido à maior demanda por subproduto, produção recorde de soja e ampliação de 504,60 mil t na capacidade das esmagadoras de soja neste ano em MT.
SOJA SUBIU: o preço da saca de soja disponível em Mato Grosso apontou acréscimo de 0,85% no comparativo semanal, reflexo da valorização da moeda norte-americana.
DÓLAR AUMENTA: com aumento nas taxas de juros nos Estados Unidos, o dólar corrente teve um aumento de 4,18% com relação à semana passada.
CEPEA EM ALTA: o dólar continua sendo o principal indicador para o movimento dos preços no Brasil e a saca nacional apontou alta de 1,68% ante a semana passada.
Na última terça-feira (14/06), a Secex divulgou as exportações do complexo soja para o mês de maio. As exportações da soja mato-grossense alcançaram 3,75 milhões de t, recuo de 3,22% ante o mês de abril e 16,56% em relação a mai.21. O menor envio esteve atrelado à diminuição do apetite da China (principal compradora de soja), que reduziu suas compras em 4,16% ante a abril e 10,20% em relação a mai.21, devido às restrições (lockdown) que ainda estão em algumas localidades do país. Na contra mão disso, o farelo e o óleo de soja apresentaram incrementos de 39,07% e 107,49% em relação ao observado no mesmo período do ano passado, enviando ao exterior 729,43 mil t e 69,76 mil t em maio, respectivamente.
A demanda pelos subprodutos de soja segue aquecida no mercado internacional. Para se ter ideia, o volume escoado de farelo no acumulado (jan-mai) é o maior dos últimos dezesseis anos para o período. Por fim, o mercado segue de olho nos acontecimentos na China, visto as incertezas quanto a Covid-19 que continuam influenciando no ritmo de compras do país

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Publicado em 14 jun 2022

CUIABÁ - A necessidade de abrir espaço nos armazéns motivou os produtores com menor investimento a avançarem nas negociações de soja em maio. Além disso, a maior demanda observada no mês foi outro motivo da ampliação das vendas. soja tr
Desse modo, a comercialização da safra 21/22 aumentou 5,30 p.p. ante o mês de maio, atingindo 78,67% da produção. Em relação ao preço médio da saca, o estado fechou em R$ 166,31/sc no período. Para a safra 22/23, a negociação avançou apenas 1,84 p.p. comparada ao mês de maio, alcançando 24,37% da produção comprometida.
As incertezas quanto à produção da safra futura e os altos patamares dos insumos têm limitado a venda de soja, que já apresenta um atraso de 8,14 p.p. ante a safra passada. No que tange ao preço, o valor da oleaginosa em MT apresentou leve queda de 0,67% ante o mês de abril, chegando a uma média de R$ 151,88/sc, devido a queda do dólar.
SOJA EM MT: seguindo impulsionada pelo mercado internacional, a saca da soja disponível em MT apontou alta de 2,23% no comparativo semanal.
CME-GROUP: a demanda forte pela soja dos EUA sustentou o movimento de alta em Chicago, que registrou avanço de 1,75% em relação à semana passada.
PRÊMIO EM QUEDA: com menor demanda pelo grão brasileiro na última semana, os prêmios no porto de Santos apontaram queda de 13,51% ante a semana anterior.
A divulgação do USDA do quadro de oferta e demanda mundial de soja trouxe grandes mudanças para a safra 21/22. O relatório de junho apontou um incremento de 0,75% na produção mundial, ficando estimada em 351,99 milhões de toneladas. Em relação ao consumo global, a estimativa ficou projetada em 364,65 milhões de t, alta de 1,72 milhão de t em junho.
Entre os países, destaque para o aumento no esmagamento do Brasil em 1,00 milhão de t (+2,11%), ficando estimada em 48,50 milhões t, pautado pelo mercado aquecido dos subprodutos da oleaginosa. Além disso, nos EUA, o estoque final apresentou corte de 1,01 milhão de ton (-12,68%) na safra 21/22, pautado pela demanda aquecida, principalmente nas exportações do país, que já estão acima do esperado.  
Por fim, era aguardado pelo mercado um aumento no consumo da China, devido à constante ampliação nas compras de soja, mas a projeção permanece inalterada em relação ao mês passado e menor que o observado na safra passada. (* IMEA)

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