Programa Nacional de Conversão de Pastagens é apresentado no Fórum Internacional da Agropecuária
CUIABÁ - Nesta segunda-feira (09), o assessor especial do Ministério da Agricultura e Pecuária, e presidente do Conselho de Administração da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Carlos Augustin, o Teti, participou do Fórum Internacional da Agropecuária (FIAP), realizado em Cuiabá (MT). Na oportunidade apresentou aos participantes do fórum, o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistema Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD).
Em sua participação dentro do painel Estratégias do Brasil para a Construção do Futuro, Carlos Augustin, abordou em sua palestra “O desafio de recuperar pastagens degradadas”, onde detalhou o programa de conversão de pastagens. “Um estudo que teve a liderança da Embrapa, chegou à conclusão de que dos 160 milhões de pastagens degradadas, 40 milhões de hectares tem um aproveitamento fácil, uma transformação sem muito custo econômico, por isso, a nossa ambição em chegar neste patamar de 40 milhões de hectares.
O principal quesito deste programa, é que no prazo de 10 anos que esta área objeto do financiamento para a conversão não poderá ter aumento de emissão de carbono e isso que vamos fazer”, destacou.
O assessor especial do Mapa destacou que o programa poderá atingir todos os níveis de propriedades. “O interessante da conversão de pastagens é que inicialmente nós achávamos que ficaríamos somente nos grandes produtores, mas isso se mostrou uma realidade diferente, com 20% de grandes produtores, 45% de médios e 35% de pequenos distribuídos em todo Brasil.
O Banco do Brasil tem um bilhão de reais de requerimento para esse programa e já pronto para ser aplicado, e uma coisa é certa nós não vamos fazer o financiamento apenas para aumentar a produção, a produção terá que cumprir os requisitos de sustentabilidade, certificação, carbono baixo para que a gente chegue com este produto no mundo com bastante competitividade”, concluiu.
O FIAP protagonizou o encontro de líderes do setor para debater o futuro do agronegócio global e antecedeu as reuniões do Grupo de Trabalho da Agricultura do G20, que terá a presença dos ministros das principais economias mundiais, além de representantes da União Europeia e da União Africana. (Ascom)