Querência estuda decretar emergência por causa da estiagem/quebra de safra

  QUERÊNCIA – Na manhã desta quinta-feira, 23 de junho, a Comissão Municipal de Defesa Civil do Município de Querência se reuniu para discutir sobre às adversidades climáticas que prejudicaram a região. Houve redução significativa da produção da lavoura do milho.

A Prefeitura de Querência, juntamente com o Sindicato Rural do município, Sindicato dos Trabalhadores, Aprosoja e Famato estão fazendo um levantamento das condições das lavouras com objetivo de subsidiar e fundamentar um Decreto de Situação de Emergência. Neste ano, a estimativa do plantio foi de 130 mil hectares e a perda pode chegar a 70%, impactando na redução de aproximadamente R$ 200 milhões que deixarão de circular na cidade. Isso afetará a arrecadação do município, o comércio local, causando desemprego.

A comissão é formada pelos seguintes membros: presidente Eleandro Mariani Ribeiro, vice-presidente Cristiane Tiecker Reidel, Secretária Executiva Alline Gomes Ferreira Souza Santos e Maria Daiane Gama dos Santos, Coordenadoria de Transporte e Combustível Vantuil Donizete da Silva e Joel Pereira, Coordenadoria de Assistência Social Edileusa Soares da Silva Passos e Kamilla Vicente do Nascimento, Coordenadoria de Saúde Nubia Sippert e Raquele Sandra Eidt Zang, Coordenadoria de obras Especiais e Levantamento de Danos e Recuperação Angélica Franco Ferreira e Queli Bonafé Wentz, Coordenadoria de Entidades não Governamentais e Voluntariado Osmar Inácio Frizzo, André Banmann, Marcelo da Cunha Marino e Claudia Aparecida Santos.

A Comissão fixou prazo até terça-feira, 28 de junho, para finalizar o levantamento a fim de decretar Situação de Emergência. Após aquela data, aguardará a vistoria da Defesa civil para o relatório final. Na reunião um dos membros da Coordenadoria de Entidades não Governamentais e Voluntariado, Marcelo da Cunha Marino, comentou que essa é a primeira vez que o Estado decreta Situação de Emergência por falta de chuva.

Outros municípios como Canarana, Água Boa e Nova Xavantina também estão na mesma situação que Querência ou até pior, disse ele. Os impactos podem ser ainda maiores ao logo do ano e já devem ser previstos neste momento, lembrou a vice-presidente, Cristiane Tiecker Reidel. (Danielle München - Assessora de Imprensa)

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