Chegamos às 10:00 horas em Yangshuo, na nossa imaginação, uma pequena cidade, mas na verdade uma grande cidade com milhares de habitantes, com ruas lotadas até as tampas, como tudo por aqui.
Tentamos tomar um táxi. Achar alguém que entende um mínimo de inglês deu trabalho, já que os táxis não são identificados e o preço é combinado na hora. Mas conseguimos, com sinais, algumas palavras compreendidas e estamos indo para o Green Forest Hotel, um albergue na verdade, mas que aqui na China são melhores para recepcionar e ajudar os turistas e realmente nos ajudam em tudo, tickets para o show (Impression Sanjie Liu), que queremos ver à noite, táxi para o aeroporto de Guilin (80 km daqui) amanhã, passeio pelo Rio Lí, almoço e nos orientam como ir para o passeio do rio. Tudo arrumado em minutos.
A primeira impressão da cidade é tipo assim "confusa". Ela é bonita, bem cuidada, mas o trânsito é meio sem regra, principalmente quanto às motos e Tuc tucs, que eu não sei como que se chamam por aqui. Os motociclistas andam sem capacete e sem regra, vão e vem em qualquer direção, entram na frente dos carros e dele buzina. Ficam entre 3 e até quatro em cima de uma moto. Se forem crianças e bebês cabem até mais. E pensar que já foi assim no Brasil? Os carros motos ficam estacionados sobre as calçadas, logo o melhor lugar para caminhar é na rua mesmo, tomando cuidado com os demais meios de transporte.
Animais, é muito difícil ver algum. Pouquíssimos cães, nada de gatos, vacas, cavalos, carneiros... só no campo e que vimos alguns. Mas até agora o que fica evidente que é bem mais organizado do que a Índia. A segurança e o ponto alto. Não sentimos ameaças em nenhum lugar e tentam nos ajudar da melhor maneira que podem, com gestos, falando, mostrando e eventualmente indicando alguém que fala inglês.
Depois vamos para o passeio no Rio Lí, tomamos um táxi, depois um ônibus e já estamos no rio. O lugar é cercado por montanhas impressionantes e que ficam ainda mais impressionantes se olhadas a partir do rio que corre entre essas montanhas. São dezenas de jangadas carregando chineses e algumas carregando estrangeiros. Tiramos muitas fotos, alguns contatos com chinesas que separadas por uma jangada ficam um pouco menos reservadas. Os chineses de forma geral mostram curiosidade em relação a nós, mas não se percebe nada além disso, além de se mostrarem muito amáveis e com disposição a ajudar.
O passeio é relaxante e digno de elogios e termina 2 horas depois, com transporte para voltar para a cidade, exatamente onde e como havia sido prometido. Depois tomamos um ônibus e voltamos 25 km até a cidade.
Vamos para o hotel e não dá tempo para tomar banho, pois o grupo com o qual nós vamos para o show de luzes já nos aguarda. Nossa! Estamos sem tomar banho desde Hong Kong. Já fazem 26 horas mais ou menos sem ver água. Mas não tem jeito, e se não tem jeito, então não tem problema, vamos para o show.
Para entrar no show é meio complexo explicar, mas recebemos um recibo impresso com 4 entradas pagas, precisamos ir com o grupo, no local tem uma bandeira com um número, precisamos ficar perto dessa bandeira, pegam nosso recibo numa confusão incrível de mãos alcançando o recibo e pegando um outro recibo escrito 4, que são a quantidade de tickets pagos. A bandeirinha com o número 99 começa a circular e umas 40 pessoas seguem ela, em um fluxo meio louco, cruzando com outros grupos que seguem outras bandeirinhas. São milhares de pessoas.
Entramos por um portão, penso que por um detector de explosivos, mas só passamos e rapidamente, depois num segundo pátio começa a distribuição dos ingressos. Aqueles papeizinhos, no nosso caso, com um 4 vai ser trocado. O cara pega esses papeizinhos e entrega os ingressos, numa confusão de mãos que eu não tenho a menor ideia se ele está controlando algo, acho que vai na confiança, enfim tudo certo. Uma chinesa de Hong Kong fez amizade com o Pedrinho e ela fala inglês, espanhol, cantonês, mandarim... e nos orienta, colamos nela e achamos nossos assentos.
O show, eu já muito cansado, não achei tão impressionante, mas foi por causa das 24 horas quase sem dormir. O show acontece sobre um rio, começa com alguns chineses falando algumas palavras, depois começam inúmeras performances impressionantes, com participação de jangadas, penso balsas flutuantes que são movimentas sem que se perceba, dando impressão que os figurantes estão caminhando sobre a água. Um telão cria uma ilusão de ótica com jangadeiros que passam em frente, um tecido que atravessa o rio dá a impressão de ondas, ou redes sendo jogadas, enfim, um espetáculo impressionante se não fosse meu sono teria curtido mais.
Para fechar a beleza do dia, observamos um eclipse da lua. Começou por volta das 8:00 horas e por volta das 10:00 horas observamos que já tinha acabado.
E até que enfim, para finalizar, um banho "longo e demorado". Que alivio! Estava começando a ficar incomodado comigo mesmo. Um Mac Donald ainda mais pequeno que o do Brasil e cama. Amanhã o dia começa às 5:00 horas da manhã, com voo para Chengdu, onde tem o Monte Emai, parque dos pandas e outras atrações legais.
A gasolina custa uns R$ 3,00 aqui.
Elton Iappe
04/04/2015
Hoje vamos para Shenzen, China continental, ou seja, para outro País. Meio estranha essa relação. Hong Kong, assim como Macau pertencem a China, mas são o que se pode chamar de Países independentes, pois tem suas próprias moedas, leis próprias, alfândega, imigração... Os chineses não podem se deslocar livremente nesses territórios, entre outras coisas próprias de cada um deles. Interessante.
Saímos sem ter muita noção como iríamos chegar até Shenzen (ônibus, metrô, trem), pedimos orientações aos taxistas e eles não conseguem compreender, até parar um chinês de meia idade e que sabe falar bem o inglês e nos explica que o táxi não pode ir a Shenzen. Chegamos à conclusão que o melhor é ir ao aeroporto de Hong Kong e de lá tomar um trem. O chinês volta para ajudar e o taxista dá a ideia de irmos de ônibus, mais rápido e mais barato (R$ 70,00).
Chegamos no ponto de ônibus, compramos os Ticket's e descobrimos que leva umas 2 horas para chegar em Shenzen, dependendo do tempo gasto na imigração. Beleza. O ônibus é ótimo, ar condicionado e confortável, todo mundo sentado, perfeito.
Chegamos à imigração. Caracas! É gente demais da conta. É uma intensidade muito grande de chineses. Nada de estrangeiros e entramos na fila errada. Depois descobrimos a certa, primeira passagem tudo certo, segunda passagem uma fila imensa serpenteando pelo salão, mas anda rápido e logo chegamos na inspeção. Eu passei rápido, mas os outros não tinham documento de entrada preenchido. Preenchem e depois tudo certo... Todos pela primeira vez em solo Chinês.
Quando saímos para pegar o ônibus. Nossa! Quanta gente! Temos que ir para o lado esquerdo paradas 6 ou 7. Tudo em mandarim! E agora? Pergunta aqui, ali, anda pra cá. Pra lá. Mandam para uma fila, já estávamos lá. Volta. É? Não é. É? É. Achamos o ônibus para o aeroporto. Que loucura! Mas nós encontramos e isso é o que importa! Isso se chama "Viajar com emoção".
Chegamos ao aeroporto. É muito grande, muito bonito e muito, mas muito organizado. Começa a dificuldade, não conseguimos sacar dinheiro, comemos algo enquanto discutimos as alternativas. Decidimos cada um trocar U$ 500,00, recebemos $3.030,00 Yuan. Sempre é bom levar dólares para as emergências e essa é uma sem dúvida.
Depois de alguns balcões de informações descobrimos que não tem mais passagens de trem, nem de avião e não alugam carro para essa distância. Somos informados de que podemos pegar um ônibus mas é em outro lugar. Confirmamos. Ela nos escreve algo em Mandarim num papel e vamos buscar um táxi, mostramos o papel e ele confirma que entendeu, pulamos no carro e confiamos. Chegamos no local. Usando o tradutor google off line e também muitos sinais conseguimos comprar as passagens para as 15:00 horas. Depois de compradas as passagens tentamos ver se eles entenderam, ficamos tentando traduzir os diagramas. Ufa está tudo certo!
"Aqui tudo é muito grande", com muita gente. Até agora percebemos um bom nível de organização. A cidade é bem sinalizada, muitos viadutos, carros bem estacionados, trânsito muito organizado, os motoqueiros não precisam usar capacetes, andam entre três em cima da moto. Mas o que impressiona mesmo é a boa organização, a limpeza, a grandeza das coisas. "Aqui realmente, tudo é muito grande", com muita gente.
Os chineses que eu vejo indo e vindo são tão naturais que até parece que estou no Brasil e continuamos parecendo relativamente normais, não nos olham com diferença. Me sinto seguro e também não ouvi em nenhum site ou guia sobre ser perigoso quanto a assaltos, roubos e outros, mas confesso que não é fácil encarar uma viagem assim, porque me sinto um completo idiota na hora de tentar me comunicar com eles.
Na rodoviária, depois de uma dezena de pessoas que perguntei, uma falava inglês e me explicou algumas coisas sobre acesso à internet e partida do ônibus. Depois encontrei outro que explicou para a moça da entrada de que ela deveria nos chamar na hora do embarque. No meio daquela bagunça toda acabamos por embarcar. Trânsito lento, muito engarrafado e cidades intermináveis. Uma emendada na outra e trânsito, muito trânsito.
O ônibus parou para ir ao banheiro e paramos mais outra vez e dessa vez, o que vimos foram chineses, muitos, tipo assim final de campeonato brasileiro. O banheiro é imenso é tão cheio quanto pode ser, cheio de água no chão e gente entrando e saindo, dezenas... O Eduardo comenta que isso é igual a final do campeonato entre Flamengo x Vasco, antes da reforma do Maracanã. Ficamos imaginando quantas mil coisas são consumidas por minuto naquele lugar. E eu que pensei que tinha visto gente demais na Índia, revisei meus conceitos.
Chegamos em Yangshuo às 10:00 horas da manhã, foram 18 horas no ônibus. Mas valeu, vimos muitas coisas que não veríamos se fossemos de avião ou de trem, principalmente o mundão de gente que anda de cá para lá, com um trânsito bem complicado e sempre engarrafado.
Elton Iappe
02/04/2015
Levantamos cedo porque precisamos organizar nossa ida para Guillin/Yanshuo, nossa próxima parada, onde vamos assistir um show que tem mais de 600 figurantes e mais de 2 mil pessoas envolvidas na apresentação. Ainda, precisamos resolver a questão da volta porque compramos as passagens promocionais a partir de Hong Kong, mas queremos trocar para sair de Pequim.
Primeiro vamos até a Airchina e depois de 2 horas buscamos alternativas mais baratas. Depois de testar inúmeras alternativas, desde não embarcar em Hong Kong, Comprar noca passagem de Pequim e usar o crédito e nada, precisamos na melhor hipótese pagar R$ 407,00 a mais, para andar menos, mas ganhamos 1 dia em Pequim, onde certamente tem muita coisa para ver e aprender.
Em uma agência de turismo descobrimos que só tem um jeito de comprar qualquer coisa para Guillin, que é indo até Shenzen-China Continental, que deve dar uns 50 km daqui. Hong Kong é considerado outro país e não podem vender Ticket's. Tudo resolvido, ou melhor, sem condições de resolver tudo, o jeito é seguir em frente. Bem, viajar no esquema "por conta" é muito legal, mas precisa ler muito, entender e pôr em prática. Tem hora que tudo funciona, tem hora que nada funciona como previsto, mas eu sei que funciona como deve funcionar.
Tudo certo, hoje vamos para o Ocean Park, sendo que a Disney ficou para trás, mas o Ocean é algo parecido e tem montanha russa, alguns Pandas para ver, um show de golfinhos entre outras muitas atrações. Tomamos um táxi, que é o jeito mais rápido de chegar do outro lado da ilha. Os táxis não são tão caros, ainda mais se o valor é dividido por quatro, mas temos usado mais o Metrô, opção mais rápida para andar por aqui. Interessante é que normalmente quem anda de carro por aqui tem um carrão e como tem gente pra danar, penso que somente os mais ricos tem como andar, logo o trânsito não é lá aquele caos e pelo tanto de gente que se vê pelas ruas/metrô, penso que seria impossível colocar carro na mão de mais de 10% deles.
A entra fica uns R$ 70,00, nada exagerado e entramos para ver o que há. Entramos no ambiente onde ficam os Pandas e todos eles estão dormindo, escondidos. Bem, acho que não é aqui que vou ver meu primeiro Panda. Tomamos um trem que simula um submarino e vamos direto até a montanha russa, que não é grande, mas é para adultos, acho que vai dar emoção. Nossa! Foi legal mesmo o cabelo ficou totalmente espetado. Valeu!
Depois vamos para uma área de vida no gelo, tomamos um teleférico que nos leva de volta a entrada do parque, entramos num aquário gigante que realmente é muito legal, um pendulo, algumas outras atrações e o dia já era. Nossa! Nunca vi tanto chinesinho falando tanta coisa que eu não entendo... Foi divertido.
Depois uma comida alemã, um copo de Chopp para relaxar, contamos as histórias do dia e muitas outras e amos dormir que amanhã precisamos levantar cedo.
Elton Iappe
02/04/2015
Hoje vamos visitar o Buda Gigante e depois vamos para a Hong Kong Disney. O Buda Gigante, do ponto onde está pode ser visto do aeroporto. No local tem o Monastério dos incensos, onde queimam incensos e não lembro o nome do Monastério, mas fica ao lado do Buda.
Vamos de metrô, cerca de R$ 40,00. Já estamos dominando a arte de andar de metrô por aqui. Muito sinalizado é relativamente fácil, basta dedicar alguns minutos para observar o mapa e depois tudo fica fácil. Comprar os bilhetes ocorre sempre em máquinas que aceitam notas e moedas do Dólar Hong Kong. O metrô tem uma boa malha e alcança os principais locais dentro das quatro ilhas principais e a parte continental de Hong Kong.
Descemos na última estação e após alguns minutos localizamos o teleférico, pagamos a subida R$ 75,00 por pessoa e vamos subindo. Muitas fotos porque a vista é bastante legal, podemos observar trilhas na mata, o aeroporto, o Buda e alguns prédios muito grandes.
Desembarcamos do teleférico e logo entramos em uma loja, depois passamos por outras lojinhas que vendem normalmente coisas ligadas a cultura chinesa e o budismo. O clima é de muita paz, pois ao longo o caminho vamos ouvindo belas músicas budistas. Fotos de tudo, isso mostra nossa empolgação. Seguimos até o ponto onde está o Buda gigante, todo em bronze e cercado por outras divindades.
A estátua fica no alto de uma escadaria, uns 300 lances. O Buda, todo de bronze é de uma perfeição impressionante, assim como as outras divindades e coisas no local, tudo é muito bem entalhado com muitos detalhes. Na parte de dentro e em baixo do Buda, sempre tocando uma música que vai tomando você de uma paz muito boa. Cheio de desenhos com escritas em mandarim que não adianta querer ler, mas que devem falar de conhecimento, paz, amor, fraternidade, liberdade, prosperidade e tudo mais que as religiões costumam falar. O que sinto mesmo é paz e harmonia. Belas fotos, belos sentimentos.
Vamos descer que ainda tem o Monastério dos incensos. Descemos lentamente, conversando e tirando fotos. O sentimento é de paz e alegria. Vamos em direção ao
Monastério. No pátio muito incenso queimando, alguns de tamanho gigante, até engraçado pois tem o tamanho de uma pessoa. As músicas, o incenso, os ambientes, alguns pássaros cantando vão pegando forte. Entramos em um ambiente muito belo com algumas imagens de Buda entre outros, uma pequena meditação imaginando riqueza e harmonia para as pessoas que eu amo, que eu conheço e todos mais. Continuamos, e as construções ficam cada vez mais bem trabalhadas, num estilo diferente do que conhecia e finalmente chegamos no principal, fiquei sentado na frente admirado com os detalhes externos.
Nisso o Alexandre chega e pergunta. Já entraram? Falei que não. Quando eu chego na porta eu fiquei sem palavras e continuo sem palavras. Tirei fotos e entrei. Nossa! Poucas vezes vi um lugar tão belo. 5 Budas sentados em posição de meditação diferente, todos dourados bem como as outras imagens, ricamente adornados. Não aguentei, as lágrimas correram. Fiquei emocionado. Uma meditação e acho que comecei a ver coisas, porque via as coisas em 3D e outras coisas mais.
Abaixei a cabeça e comecei uma sequência interminável de palavras que eu nem sei de onde vieram, mas remetiam a abundância, alegria, fraternidade, amor, esperança, riqueza, crescimento, liberdade... Uauuuu! Inesquecível! É impossível descrever ou explicar em palavras.
Observando a perfeição com que cada detalhe foi feito, o zelo, a dedicação, o AMOR para que tudo permanecesse belo e perfeito como as coisas de Deus, me venho a mesma frase que senti em algumas igrejas onde observei essa mesma perfeição... “Isto é do tempo em que os homens davam o melhor para Deus, não o que sobrava”.
Um almoço com coisas estranhas, coisas que não tem em nossos cardápios, tudo meio Chinês, meio sem gosto e nos dirigimos para o teleférico. O tempo passou tão rápido que perdemos a hora de ir para a Disney. Vamos a um outlet e descobrimos que os preços aqui realmente estão iguais aos do Brasil. Vamos ficar sem comprar nada desse jeito. Mas acreditamos que na China Continental esses preços melhoram.
Vamos até um mirador recomendado pelo guia e ficamos por lá até as 20:00 horas, depois uma janta em outro restaurante de comidas chinesas e bebidas quentes e onde não servem refrigerantes ou quaisquer outras bebidas industrializadas e vamos para casa. Antes passamos num mercado, compramos 4 cervejas para comemorar o dia, já que barzinho onde se possa tomar uma cerveja não existem por aqui. Começo a pensar que isso é sábio. Bebidas devem realmente ficar restritos a lugares fechados.
Viagem está paga.
Desculpem erros de português, não deu tempo de revisar o texto.
Elton Iappe
31/03/2015
O voo sai dia 28/03, às 8:15 horas e sempre fica aquela apreensão se todos vão chegar na hora. Eu chego, logo depois vejo o Eduardo, depois o Alexandre e por fim o Pedro. Já tinha feito os Check in e só despachamos as mochilas. Até aqui tudo em perfeita ordem. O avião as 8:15 horas já está em movimento. Vamos chegar em SP as 9:20 horas e vamos embarcar para Frankfurt somente as 18:45 horas.
Bom porque não consegui fazer o Check in da Lufthansa porque foi trocado um dos passaportes e os procedimentos só não permitiam trocar o passaporte, penso que isso precisa ser feito no balcão. Serão 14 horas de voo até Frankfurt, ainda bem que nesses aviões maiores tem vários filmes para escolher, música, estou levando um livro, além de 3 guias dos lugares que vamos passar. Ter o que fazer não vai faltar.
Em Frankfurt a temperatura está 10 graus. Logo não precisamos nos preocupar muito com roupas. Enfim, tudo está correndo muito bem.
Em Frankfurt, inicialmente 2h50minutos pareciam pouco tempo para fazermos a troca de aeronave, mas a boa organização do aeroporto facilitou tanto que rapidamente estávamos no ponto de embarque e ficamos quase 1 hora conversando no MC Donald. O voo para Pequim, também num avião grande, tipo filas de 9 bancos, bem mais confortáveis do que da Lufthansa, deve ser bem mais tranquilo, no entanto, ficamos quase na última fila de bancos, e nesse ponto o avião balança mais, mais nada exagerado.
Em Frankfurt o fuso horário era de 5 horas, em Hong Kong serão 11 horas de fuso. Depois de 14 horas de voo, estamos em mais um voo que vai levar mais 16 horas. Bem chegamos no imenso aeroporto de Pequim. É muito grande e bonito. Filas imensas... Até parece quês estamos na China! Um pouco preocupados com nosso embarque olhamos para um lado e para outro e... Vamos botar fé que tudo vai dar certo. Estamos no portão de embarque e dá tempo até para mandar algumas mensagens. Algumas, no meu celular e logo caiu a conexão free do aeroporto. Os demais não conseguem conexão.
Bem, mais duas horas e estaremos no destino final. Incluindo Brasília serão 33 horas embarcado com alguns milhares de km voados. A viagem foi cansativa e agora com fuso horário de 11 horas, me sinto com vontade de ir dormir, mas estou mal começando o dia. Vamos ver como vai ser essa experiência de trocar o dia pela noite. O outro lado do planeta parece igual, só um pouco “mais” cheio de chineses (rsrsrsrssss), mais as marcas são as mesmas que conhecemos.
Saindo de Pequim começo a perceber que eu ainda não tinha visto poluição. Logo que o avião decola começa a dificultar ver os prédios. Nossa! Tinha ouvido falar da poluição mas não imaginava que era tanto. Tudo está envolto em uma névoa branca. Olhando para baixo dá mal apenas para distinguir imensos galpões ao redor de Pequim, mas logo desaparecem na névoa. Realmente, Pequim é muito poluída.
11:30 horas e estamos saindo do aeroporto de Hong Kong. É muito grande! Caminhamos muito, tentamos algumas comunicações com os “nativos” e após algumas dificuldades tudo deu certo. Íamos pegar o trem, mas após algumas avalições achamos melhor pegar um taxi.
O caminho para o Hong Kong, a Ilha, no impressionamos com as imensas pontes e tuneis, o asfalto é perfeito. O taxi apesar de velho não vibra quase nada. Chegamos no nosso hostal, valor da diária de R$ 48,00 por dia e tem até uma bandeirinha do Brasil. Isso quer dizer que outros brasileiros costumam se hospedar por aqui.
A noite é uma agitação só. Um show de luzes e cores. Caminhamos nas ruas e o que tem de gente caminhando pra cá e pra lá com celulares na mão e não são quaisquer celulares, são Iphones, Samsung e outras marcas/modelos caríssimos, já percebemos que o lugar é muito seguro e andamos com mais tranquilidade, tirando fotos sem nos preocupar em ser assaltados. Pense numa sensação boa, ter a liberdade de, apesar de estar no meio de milhares de pessoas indo e vindo para todo lado, não precisar se preocupar em ser assaltado.
Não encontramos um lugar para beber uma cerveja, aqui também é proibido beber na rua e os “butecos” não existem. Deve ser por isso que tudo é muito tranquilo, muito em paz. Compramos umas cervejas e levamos para o hotel e tomamos enquanto contamos as histórias do dia.
É muito bom estar por aqui, o sentimento de segurança é grande e Hong Kong tem muito estrangeiro, então passamos quase que desapercebidos. Os preços das coisas são muito parecidos com o Brasil, logo caros, mas deve ser porque ainda não sentimos os efeitos da alta do dólar no Brasil.
Desculpem erros de português, não deu tempo de revisar o texto.
Elton Iappe
30/03/2015
Começa mais uma aventura, desta vez do outro lado do planeta. Quatro viajantes toparam o desafio de rodar aproximadamente 9.192 km dentro da China e Tibet (Eu, Pedrinho, Eduardo e Alexandre). Alguns desses trechos devem ser feitos de avião e assim não será tão desgastante. Por exemplo, de Guilin para Chengdu são 1.341 km. Este trecho pretendemos fazer de avião, e também de Xi’an para Lhasa no Tibet (2.847 Km). Depois de Lhasa para Pequim (4.015
km), deveremos fazer no trem (48 horas de viagem). Esse trem é o mais alto do mundo, com mais de 5000 metros de altitude em alguns pontos (https://www.youtube.com/watch?v=71mowQ5uMZc).
Tudo que se vê na China é impressionante, como exemplo um show (The Impression of Liu Sanjie) que vamos assistir em Yangshuo, perto de Guilin, o maior Teatro Natural do mundo e com mais de 600 figurantes e cerca de 2000 pessoas envolvidas no show (https://www.youtube.com/watch?v=QHGHuidHfNQ). Em Lhasa estaremos sempre próximo a 4000 metros de altitude e vamos visitar o Palácio Potala e outros locais que chegam a 5 mil metros de altitude. Um desafio por causa do ar rarefeito.
Sem Dúvida Tibet é o ponto alto da viagem. De Lhasa, pretendemos encarar as 48 horas de trem, que passa em alguns locais acima de 5 mil metros de altitude, passando por paisagens deslumbrantes até chegar à capital da China. Em Pequim, a Muralha da China e a Cidade
Ou seja, poderia ficar aqui descrevendo ainda, inúmeras coisas impressionantes como por exemplo o aeroporto de Hong Kong, ou ainda a ponte de Hong Kong. Acredito que vamos passar, ver e aprender coisas impressionantes sobre essa cultura milenar, mas o interessante é estar lá e transmitir as emoções dessa viagem de 22 dias, e que começa em Hong Kong e termina em Pequim. Proibida são pontos impressionantes e exemplos da grandeza desse País, onde dizem que as coisas são de dimensões sempre acima da nossa imaginação.
Espero que gostem e que perdoem erros de português, pois não vou ter muito tempo para revisar os textos, além de que eventualmente as emoções e condições climáticas influenciam na maneira de se expressar e transmitir as emoções pelas quais se passa em cada momento da viagem.
Espero que gostem e se quiserem comentar e sugerir abordagens, ficarei muito feliz e dentro do possível estarei dando retorno e atenção aos comentários.
Obrigado,
Elton Iappe
25/03/2015
A próxima aventura esta marcada para começar no dia 28/03/2015 e vai até o dia 22/04/2015. A equipe vai com 4 integrantes e vamos andar de Hong Kong até Pequim, sendo que, faremos uma parada de 5 dias em Lhasa-Tibet, onde vamos tentar algumas trilhas e como a cidade já fica a 3.658 metros de altitude, imagina as trilhas. De Lhasa pretendemos pegar um Trem que vai a Pequim, 48 horas dentro do trem...
Aos poucos vou completar as informações....