ÁGUA BOA - Autoridades visitaram a Cocamar durante solenidade de inauguração da unidade nesta segunda-feira (20/01).
O vice-governador Otaviano Pivetta, om prefeito Dr. Mariano Kolankiewicz, o deputado Dr. Eugênio e a presidente da Câmara, Rejane Garcia, lembraram da luta para trazer a Cocamar.
A primeira visita foi efetuada em 2022, quando a comitiva esteve no Paraná.
Veja reportagem:
CUIABÁ - Produtores rurais de Mato Grosso que já participam do programa Soja Legal da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), já podem acessar a plataforma Agro Brasil + Sustentável, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A plataforma é uma iniciativa do MAPA, em parceria com o Serpro, e tem como principal objetivo reunir e centralizar informações socioambientais relacionadas as propriedades rurais do Brasil. Se tornando assim uma ferramenta estratégica para monitorar e qualificar práticas agrícolas, promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental no setor agropecuário.
Entre as práticas escolhidas pelo Programa Agro Brasil + Sustentável, está o programa Soja Legal, uma referência em boas práticas agrícolas. E com isso, a Aprosoja MT vai poder cadastrar os participantes, garantindo que as propriedades inscritas tenham a oportunidade de se qualificar socioambientalmente e obter benefícios exclusivos, como a redução de 0,5% na taxa de juros para o custeio no Plano Safra, disponível por meio do Plano Agricultura Responsável, promovido pelo MAPA. Um marco histórico para os produtores, como afirma o vice-presidente da Aprosoja MT, Luiz Pedro Bier.
“Isso é um marco importante porque pela primeira vez o produtor vai ter algum benefício real, um benefício financeiro, participando do programa soja legal, onde ele tem redução de alíquota na taxa de juros das suas operações de créditos no custeio agrícola”, ressaltou Luiz Pedro Bier.
O vice-presidente da Aprosoja MT Luiz Pedro Bier enfatizou ainda que além do desconto na taxa de juros, os produtores que acessarem a plataforma e se qualificarem, vão poder usufruir ainda de outros benefícios. “Os produtores que realizam a qualificação no programa, terão acesso a vantagens exclusivas como, reconhecimento como uma propriedade sustentável, alinhado as melhores práticas socioambientais, fortalecimento da imagem e da competitividade no mercado”, finalizou Bier.
O time de sustentabilidade da Aprosoja MT está entrando em contato com os produtores para explicar como acessar a plataforma e garantir a qualificação. Quem tiver alguma dúvida, pode entrar em contato pelo Canal do Produtor (65) 3027-8100. (AScom - Israel Prates
Atualizada 15 Jan 25
CANARANA – A 11ª edição do Dinetec (Dia de Negócios e Tecnologias) começou hoje. Evento que se consolidou no calendário agropecuário do Brasil, o Dinetec vai até sexta, dia 17 de janeiro de 2025, em Canarana.
Os treinamentos agrícolas são um dos pontos altos do evento. Na quarta-feira, dia 15, o Treinamento Plantio e Tecnologias para as Principais Culturas, sob o comando do professor Diego Fiorese, da UFMT de Sinop.
Na quinta-feira, dia 16, Diego vai ministrar o Treinamento sobre Colheita, com foco em soja e gergelim. Já na sexta-feira, dia 17, o foco do treinamento será a pulverização, com técnicas para a otimização dos processos, economicidade e sustentabilidade.
Estiveram presentes os prefeitos de Canarana Vilson Biguelini, de Agua Boa Dr. Mariano Kolankiewicz, de Querência Gilmar Wentz, o vice-governador Otaviano Pivetta, demais lideranças, e a classe produtora regional.
Veja reportagem:
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DINETEC 2025 começa hoje
Atualizada dia 15 jan 25CANARANA - A 11ª edição do Dinetec (Dia de Negócios e Tecnologias) começa hoje, às 8h 30min. Evento que se consolidou no calendário agropecuário do Brasil, o Dinetec vai de 15 a 17 de janeiro de 2025, em Canarana, Mato Grosso.
Os treinamentos agrícolas são um dos pontos altos do evento. Na quarta-feira, dia 15, o Treinamento Plantio e Tecnologias para as Principais Culturas, ficará sob o comando do professor Diego Fiorese, da UFMT de Sinop.
Na quinta-feira, dia 16, Diego vai ministrar o Treinamento sobre Colheita, com foco em soja e gergelim, duas das principais culturas da região. Já na sexta-feira, dia 17, o foco do treinamento será a pulverização, com técnicas para a otimização dos processos, economicidade e sustentabilidade.
Com a experiência desenvolvida no campo e na pesquisa, o professor vai compartilhar muito conteúdo sobre tecnologias e práticas essenciais no agro, uma oportunidade de melhorar os processos de plantio, colheita e pulverização, reduzindo custos, aumentando a produtividade e gerando renda.
Todos os treinamentos terão turmas matutinas (a partir das 8h30) e vespertinas (a partir das 14 horas), e cada participante receberá seu certificado ao final de cada curso. Não perca essa oportunidade de aprender com um especialista e levar o conhecimento para fortalecer o campo.
Meta
Organizado pela Meta Consultoria Agrícola, com apoio do Sindicato Rural de Canarana e Prefeitura Municipal, o Dinetec atraiu mais de 17,6 mil visitantes na edição de 2024, gerando R$1,8 bilhão em negócios, com mais de 450 marcas expositoras.
O Dinetc se destaca como uma oportunidade para agricultores, agroempreendedores e empresas do setor explorarem novas tecnologias, estabelecerem parcerias de alto valor e se atualizarem sobre as tendências e inovações do mercado.
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Atualizada dia 13 jan 25
TreinamentosCANARANA - O Dinetec de Canarana promoverá treinamento profissional de plantio. Será na quarta-feira, dia 15 de janeiro.
Na quinta, dia 16, treinamento de colheita. Na sexta, dia 17, treinamento de pulverização.
O serviço estará disponível sempre em dois turnos, a partir das 8h 30min e às 14h.
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CANARANA - Nesta quinta-feira, 19 de dezembro, a Meta Consultoria Agrícola dá início aos preparativos finais para a 11ª edição do DINETEC - Dia de Negócios e Tecnologias, com um encontro exclusivo para os expositores no auditório do Sicoob, em Canarana. Este evento tem como objetivo alinhar as expectativas e detalhar as inovações previstas para 2025, incluindo projetos como o Dinetec Sustentável e o Dinetec Kids, que prometem criar uma nova experiência na feira.
Alinhamento e Inovação
O encontro servirá para apresentar e discutir as diversas inovações que a feira trará em sua décima primeira edição. A equipe da Meta Consultoria Agrícola, organizadora do evento, compartilhará detalhes sobre novas atrações e projetos especiais que estão sendo preparados para enriquecer ainda mais o evento, que é um marco no calendário do agronegócio brasileiro.
Lançamento do Concurso ‘Expositor Influencer’
Um dos destaques do encontro será o lançamento do concurso ‘Expositor Influencer’. Este concurso busca incentivar os expositores a criarem conteúdo digital impactante para o Instagram, promovendo suas participações no DINETEC. O vídeo mais visualizado receberá um prêmio especial, cujos detalhes serão revelados durante a reunião. A iniciativa visa aumentar o engajamento e a visibilidade dos expositores, estimulando a criação de conteúdo criativo e de qualidade.
DINETEC 2025: Onde o Agro se Encontra
Marcado para janeiro de 2025, o DINETEC se consolida como um ponto de encontro essencial para profissionais do agronegócio, produtores rurais e suas famílias, não só de Canarana e região, mas de todo o país. O evento é reconhecido por ser a primeira grande feira do agro no calendário nacional e por introduzir inovações que refletem as tendências globais do setor.
Contato para mais informações:
Brenno Sarques (Inusitada AgroMKT)
(62) 99548-0061 (Assom)
MATO GROSSO - A Meta Consultoria Agrícola, em parceria com a Sicredi Araxingu, maior instituição financeira cooperativa genuína da região, realizou hoje, dia 14, o Lançamento Oficial do Dinetec 2025, momento em que expositores, produtores, patrocinadores, empresários e autoridades políticas puderam celebrar a força da feira.
Cerca de 150 pessoas participaram da cerimônia, seguida pela entrevista coletiva com os veículos de comunicação.
A abertura foi realizada pelo Diretor Executivo da Sicredi Araxingu, Carlos Paes Machado.
“A presença de todos vocês aqui em nossa sede mostra que o Dinetec 2025 será sucesso em sua décima primeira edição. A Sicredi Araxingu acredita na feira desde o início, apoiando e estando presente”, ressaltou o Diretor.
A Sicredi Araxingu possui hoje 30 agências, gerando grande impacto econômico e social na região.
“Nossa atuação tem a premissa de fortalecer a economia das localidades onde atuamos, gerando um impacto que, quando somado, tem um efeito muito positivo na economia nacional. Faz todo sentido para a Sicredi Araxingu tornar os negócios dos nossos associados e das comunidades mais fortes”, afirma Carlos Machado.
O Dia de Negócios e Tecnologias – DINETEC é o maior evento agro do Vale do Araguaia e região e um dos maiores do Brasil, abrindo anualmente o calendário de feiras agrícolas do país. O evento tem grande importância para o fortalecimento do setor agropecuário, que mais cresce no país.
Em sua 11ª edição, o Dinetec 2025 está maior e mais inovador do que nunca e promete trazer ótimas oportunidades de negócios, além de novas tendências para o setor.
“Precisamos inovar e estamos sempre inovando o Dinetec. Se a gente ficar pra trás por conta da inteligência artificial, a culpa é nossa”, afirmou Rodrigo Piccinini, sócio da Meta Consultoria Agrícola.
As montagens dos mais de 130 expositores e 450 marcas confirmadas estão ‘a todo vapor’. Com entrada franca e realizado na Área Experimental da Meta Consultoria Agrícola (KM 07 da MT-326 em Canarana/MT), o evento será aberto ao público a partir das 7h dos dias 15, 16 e 17 de janeiro.
“Gostaria de agradecer a toda equipe, pois, sem eles, nada disso aconteceria. Agradeço também a todos os expositores e patrocinadores por confiarem no Dinetec”, disse o sócio da Meta Consultoria Agrícola, Diego Sichocki.
FONTE: SICREDI.COM.BR
ÁGUA BOA - A Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer-MT) de Água Boa está auxiliando aos agricultores familiares do município para inscrição à Chamada Pública que prevê aquisição de gêneros alimentícios produzidos pelas escolas. O objetivo é abastecer as escolas estaduais da cidade.
O edital prevê a compra de uma variedade de produtos, como frutas, verduras, leite e derivados, polpas de frutas e panificações caseiras. Ao todo, são 52 itens que podem ser fornecidos pelos agricultores familiares selecionados.
Quem pode participar?
Para participar da chamada pública, os produtores devem atender aos requisitos do Cadastro Nacional da Agricultura Familiar (CAF), que incluem:
- Tamanho da propriedade: área menor que 4 módulos fiscais (320 hectares);
- Mão de obra: predominância de mão de obra familiar na atividade agropecuária;
- Renda: pelo menos 50% da renda familiar deve ser proveniente da atividade agropecuária;
- Gestão: a administração e gestão da propriedade devem ser realizadas pela família.
Como participar?
Os agricultores familiares interessados em participar podem contar com o apoio da Empaer-MT de Água Boa. A unidade oferece auxílio na elaboração do projeto de venda e na organização da documentação necessária. Para agendar atendimento, os produtores devem entrar em contato através do WhatsApp (66) 3472-1012, entre os dias 06/01/2024 e 24/01/2024.
Mais informações
Mais informações sobre a Chamada Pública podem ser obtidas diretamente na Empaer-MT de Água Boa, no edital completo da Seduc ou atráves do whatsapp (66) 3472-1012.
Essa é uma excelente oportunidade para os agricultores familiares da região fortalecerem suas atividades e contribuírem para uma alimentação mais saudável e sustentável nas escolas estaduais de Água Boa. (Ascom)
CUIABÁ - A Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja MT) obteve uma importante vitória na Justiça em uma ação coletiva movida contra a Monsanto/Bayer. A decisão, que beneficia milhares de agricultores, declarou que as patentes relacionadas à tecnologia Intacta RR2 PRO, amplamente utilizada no cultivo de soja, já expiraram, tornando ilegais as cobranças de royalties feitas pela empresa.
Além de proibir a Monsanto/Bayer de continuar exigindo esses pagamentos, a decisão também condenou a empresa a devolver aos produtores rurais todos os valores cobrados indevidamente após a expiração das patentes. A restituição deve incluir correção monetária pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e juros de 1% ao mês, a partir da data da citação, garantindo que os agricultores recebam o que lhes é devido.
Para a Aprosoja MT, essa decisão é uma conquista histórica e representa justiça para os produtores que estavam sendo onerados indevidamente. “Essa vitória demonstra o papel fundamental da nossa associação na defesa dos direitos dos agricultores, corrigindo uma prática que prejudicava diretamente o setor e comprometia a rentabilidade dos produtores, especialmente os pequenos e médios”, destacou o presidente da entidade, Lucas Costa Beber.
A decisão judicial também reafirma o princípio da função social da propriedade intelectual, destacando que tecnologias com patentes vencidas devem estar acessíveis ao público, beneficiando toda a cadeia produtiva. O Brasil, como um dos maiores produtores de soja do mundo, fortalece sua posição em disputas sobre direitos de propriedade intelectual, equilibrando inovação tecnológica e justiça econômica.
A vitória da Aprosoja MT reforça a importância de associações representativas na defesa dos interesses do setor agrícola e marca um passo decisivo contra ilegalidades e arbitrariedades praticadas contra o agronegócio brasileiro. (AScom)
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Atualizada dia 09 set 24
Judiciário de MT determina correção de vigência de prazo de patentes da Bayer/Monsanto
CUIABÁ - A Justiça de Mato Grosso determinou que o pedido dos agricultores seja atendido e que os prazos de vigência das patentes da tecnologia RR2 Pro da Bayer/Monsanto sejam corrigidas.
A determinação é da juíza Célia Regina Vidotti, da Vara Especializada em Ações Coletivas. Portanto, as patentes não devem ter prazo acima de 20 anos. Sendo assim, a patente PI0016460-7, que em seu prazo original foi até 2022 teve seu ano corrigido para 2020. Já a patente PI9816295-0, que antes estaria vigente até 2027 foi retificado para 2018.
A decisão do judiciário mato-grossense é compatível com o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF), que já havia apresentado o tema em julgamento anterior, por meio da ADI 5569.
HISTÓRICO
A partir desta decisão ficou decidido que a Bayer/Monsanto restitua royalties pagos pelos produtores pelo uso da tecnologia de 2018 até então. Outra garantia é de que os agricultores peçam abstenção da cobrança dos royalties a partir da expiração do prazo.
A disputa começou quando produtores entraram com demanda judicial questionando o art. 40, parágrafo único, da Lei de Propriedade Industrial, que prorrogava o prazo patentário por prazo superior a 20 anos. Em momento subsequente, o STF julgou a ação direta de inconstitucionalidade (ADI 5529) e julgou referido dispositivo legal inconstitucional, dando o direito de ressarcimento àqueles que questionavam judicialmente.
A Aprosoja-MT então fez um pedido ao TJMT requerendo a aplicação da decisão do STF e requerendo à Bayer/Monsanto o depósito dos valores de royalties cobrados a partir de 2018, tendo a desembargadora Clarice Claudino, atual presidente do TJ/MT concedido a ordem. Contra essa decisão a Monsanto apresentou uma reclamação constitucional perante o STF.
A Bayer/Monsanto sustentou que a decisão do TJMT teria contrariado o entendido firmado pelo STF no julgamento da ADI 5529 ao determinar a devolução de royalties pagos pelos produtores rurais. Todavia, em julgamento realizado em março deste ano, o STF entendeu que a decisão do TJMT se encontra em linha com entendimento firmado pelo STF na ADI 5529. Ou seja, foi garantido aos produtores rurais a possibilidade de serem ressarcidos pelos royalties pagos após a expiração das patentes.
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STF determina que Monsanto/Bayer restitua mais de R$ 10 bilhões aos produtores de MT (mar/24)
BRASÍLIA - A Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, em julgamento nesta terça-feira (12), que a Bayer, que comprou a Monsanto em 2018, devolva mais de R$ 10 bilhões aos produtores rurais de Mato Grosso, como ressarcimento dos royalties pagos desde 2018 referente à tecnologia Intacta RR2 PRO.
CUIABÁ - A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (ABIOVE) afirmou nesta terça-feira (17.12) em reunião no Palácio Paiaguás, junto à Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) e o governador Mauro Mendes (União), que a Lei Estadual nº 12709/2024 impossibilita a continuidade da lista da Moratória da Soja e de qualquer outra medida restritiva que não observe a legislação brasileira.
“A ABIOVE vem recomendando aos seus associados para observarem as regras da lei n° 12.709 de 2024 e do Código Florestal, sem criar restrições ou lista na aquisição de soja produzida de acordo com os limites da restrição ambiental brasileira”, disse André Nassar, Presidente Executivo na ABIOVE.
A ação foi realizada após pressão dos produtores, por meio da Aprosoja Mato Grosso, que exigiram o fim das restrições, que atingiam principalmente os produtores que seguem o Código Florestal Brasileiro. O presidente da Aprosoja MT, Lucas Costa Beber, comemorou. “Temos agora essa garantia do fim da moratória e vamos participar da elaboração no decreto, da regulamentação, justamente para que não fique nenhuma brecha e que, de fato, a legislação ambiental mais rigorosa do mundo, o nosso Código Florestal, seja respeitado e não haja restrição aos produtores que o respeitem”, disse Lucas Costa Beber.
Durante a audiência, o governador Mauro Mendes (União), também se comprometeu a elaborar um decreto que oficializa o fim das restrições impostas pela Moratória aos produtores mato-grossenses. “Estamos aqui neste momento, reunidos com a Aprosoja MT, a Assembleia Legislativa, com os produtores e o chefe da Casa Civil, discutindo essa lei que vetou os incentivos fiscais para empresas que praticarem moratória aqui no Estado de Mato Grosso, que é uma exigência muito acima, que desrespeita o Código Florestal Brasileiro, a lei brasileira. Que fique claro que a lei aprovada pela Assembleia Legislativa atingiu o objetivo. Não haverá, em Mato Grosso, nenhuma exigência, nenhuma lista que não respeite única e exclusivamente aquilo que está no Código Florestal Brasileiro”, completou Mauro Mendes.
Com a previsão de um decreto sem brechas, o presidente da Aprosoja MT aproveitou para agradecer aos deputados estaduais da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em especial ao autor da lei, deputado Gilberto Cattani (PL) e à deputada Janaina Riva (MDB) e do deputado Dilmar Dal Bosco (União) pela atuação em prol dos produtores. Além do empenho da Associação Matogrossense dos Municipios (AMM) e da União das Câmaras Municipais do Estado de Mato Grosso (UCMMAT).
Agora, a Aprosoja Mato Grosso aguarda agora a elaboração e publicação do decreto.
Atualizada dia 18 dez 24 ÁGUA BOA - Após a última campanha de atualização de estoque, o Indea divulgou o total do rebanho bovino na região.
Água Boa conta hoje com 315 mil bovinos. Em Nova Nazaré são 79.000 cabeças.
Cocalinho tem 504 mil animais registrados. Em Nova Xavantina são 391 mil bovinos.
Campinápolis conta com 267 mil animais. Em Rib. Cascalheira são 326 mil cabeças.
Canarana conta com 203 mil animais. Em Querência são 103 mil cabeças. Na região, são mais de 2,3 milhões de animais.
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Atualizada 05 Dez 24
ÁGUA BOA - Participa das Notícias Interativa, o médico veterinário Francisco Souto do Indea.
Em pauta, o serviço de atualização de estoque dos rebanhos nas propriedades rurais.
Isso deve ser feito de forma obrigatória até dia 10 de dezembro ao Indea.
Veja vídeo:
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Campanha de Atualização de Estoque de Rebanhos vai até 10 de dezembroÁGUA BOA - O período de atualização de estoque dos rebanhos junto ao Indea vai até dia 10 de dezembro.
O alerta é do médico veterinário Francisco Souto.
Ele disse que não haverá prorrogação de prazo. Os produtores devem informar todo estoque de animais das propriedades, tais como bovinos, bubalinos, equinos, suínos, caprinos, e até as aves e abelhas.
O produtor pode aproveitar também o manejo do gado para vacinar as novilhas contra a brucelose.
Veja vídeo - https://www.facebook.com/interativafm997/videos/1344066286971863
Atualizada 13 Dez 24
CUIABÁ - Na terceira semana da série MT Clima e Mercado, a Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT) percorreu a região leste de Mato Grosso, visitando cinco cidades para mostrar a realidade das lavouras.
Em depoimentos, produtores destacaram os desafios enfrentados devido às condições climáticas, que impactaram o plantio e preocupa a colheita da soja. O produtor de Água Boa, César Giacomolli comentou sobre as fortes chuvas que prejudicaram o início do plantio da soja.
"As primeiras chuvas foram muito fortes, de até 100 milímetros, atrapalharam um pouco no início, mas depois normalizou. E agora estamos monitorando as lavouras, porque a umidade sempre traz pragas e doenças fúngicas ".
Já em Canarana, o delegado Fabian Gross enfrentou o excesso de chuvas, o que comprometeu parte da produção.
"Estamos em um período de muita chuva, em especial no mês de novembro, agora estamos na segunda semana de dezembro, abriu um sol, mas passamos um sufoco na época do plantio muito grande", disse ele.
O atraso no plantio gerou ainda preocupações em diversas cidades da região, como em Confresa e Querência, onde os produtores temem problemas na colheita.
"Acho que basicamente Mato Grosso inteiro sofreu com o atraso de plantio inicial. O ano passado foi um plantio que começou um pouco mais cedo, parando devido ao clima seco, mas esse ano foi um plantio contínuo, isso nos proporcionou uma janela de plantio curta. Agora estamos preocupados com a chuva na colheita", afirmou o delegado do núcleo Araguaia-Xingu, Sávio Barbosa.
Já em Querência, o delegado da Aprosoja-MT, Luis Paulo Anese destacou o risco de congestionamento nos armazéns.
"Estamos com medo na colheita de ter um gargalo nos armazéns por causa do excesso de umidade, se as chuvas que estão previstas lá em fevereiro se concretizarem, estamos com medo de ter problema lá na frente na colheita", declarou o produtor.
Em Porto Alegre do Norte, o produtor e delegado coordenador do núcleo Araguaia-Xingu, Reginaldo Brunetta, também compartilhou sua preocupação com a logística e a armazenagem.
"A gente tem problemas que tiram o sono, principalmente logística e armazenagem, devido a esse atraso de plantio, o que aconteceu foi um acúmulo de plantio no período muito curto, então isso preocupa muito a logística e o processamento desses grãos no armazém".
A série MT Clima e Mercado tem sido fundamental para que produtores de todo o país compreendam os desafios enfrentados em Mato Grosso. Atrasos no plantio podem afetar a área destinada à segunda safra e até levar a uma aposta em outras culturas, como sorgo e gergelim.
Diego Dallasta, vice-presidente leste e Lauri Pedro Jantsch, também vice-presidente leste destacaram a importância da série para os produtores.
"A gente era carente de informações acerca de todas as regiões do estado, então a Aprosoja MT com o passar dos anos, vai criando esse vínculo maior ainda com todos os produtores de todo o Brasil, e dando um respaldo maior de informações para o produtor rural, e para toda a sociedade em geral", destacou Diego Dallasta.
Já Lauri completou sobre a importância de entender a situação das lavouras. "É muito importante para nós produtores sabermos a real situação das lavouras de todo o estado, e assim termos um panorama geral de toda a safra, acho um trabalho muito importante esse trabalho que a Aprosoja está fazendo", disse ele.
Na próxima segunda-feira (16.12), a equipe da Aprosoja MT seguirá para a região oeste, marcando a última semana da terceira edição da série.
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MT Clima e Mercado encerra segunda semana: veja situação das lavouras
Atualizada dia 01 dez 24 CUIABÁ - Na terceira temporada da série Mato Grosso Clima e Mercado, a equipe da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT) percorreu mais de 2 mil quilômetros nas regiões sul e leste do estado, visitando oito cidades e propriedades rurais. Foram realizadas 12 entrevistas com produtores e delegados, que compartilharam suas experiências.
A primeira cidade visitada foi Campo Verde, onde o produtor André Pezzini explicou que o atraso das chuvas em outubro fez com que alguns produtores deixassem talhões sem plantar, adiando o cultivo para a próxima safra. "As operações tiveram que ser feitas de forma mais rápida, desde a aplicação de pré-emergentes, dessecação e a própria semeadura. Tiveram que ser feitas praticamente em tempo recorde", contou ele.
Ele mencionou que, ao plantar a soja mais tarde, o milho safrinha também será plantado mais tarde, o que pode afetar a próxima safra. Por isso, é crucial encerrar a safra atual corretamente, com atenção aos prazos.
Deniz Krampe, produtor e delegado de Alto Garças, explicou que a região enfrentou atraso nas chuvas e uma estiagem severa, o que gerou preocupação entre os produtores. "Na verdade, aqui a gente teve praticamente seis meses de seca. Ela secou muito, até as pastagens".
Conforme o delegado e produtor de Itiquira, William Rietjens, alguns produtores tiveram uma semana de atraso no plantio, enquanto outros enfrentaram 15 a 20 dias de atraso devido à estiagem e chuvas localizadas. "Os que tiveram 15 dias de atraso provavelmente terão mais problemas na condução da lavoura. Pragas e o momento de fazer o milho vão atrasar demais", detalhou.
Delegado e produtor em Paranatinga, Jean Marcell Benetti, explica que o atraso nas chuvas prejudicou o plantio da soja, afetando a janela para o milho. "Esse atraso vai dificultar ainda mais a safrinha de milho aqui. Muitos produtores já desistiram de plantar milho safrinha no ano passado, e eu sou um deles. Este ano, já estamos quase desistindo de novo e muitos estão buscando culturas alternativas, como o gergelim, que tem se destacado bem no Vale do Araguaia", acrescentou Benetti.
Em Gaúcha do Norte, Valdomiro Schulz explicou que será necessário terminar o plantio da safrinha de milho até o meio de fevereiro, o que encurtou a janela de plantio. Ele também destacou que a logística será um problema em 2025.
"Como o plantio começou mais tarde, as operações serão aceleradas para garantir a safrinha. A colheita vai acontecer no mesmo período e isso causará fila nos armazéns, porque temos apenas duas empresas que compram o nosso grão", disse Schulz.
Em Nova Xavantina, delegado coordenador e produtor da cidade, Bruno Tolotti, destacou que o atraso no plantio afetará a cultura da segunda safra, como já ocorre com outros produtores. "Alguns agricultores na região e no município precisaram replantar parte ou grande parte de suas áreas, e aí o prejuízo é grande, pois o custo da soja está muito elevado. Com o replantio, a situação se torna ainda mais complicada", concluiu ele.
A série Mato Grosso Clima e Mercado continuará a percorrer o estado, a partir do dia 9 de dezembro para a terceira semana da terceira edição, percorrendo as regiões leste e oeste do estado, a fim de entender as realidades e dificuldades enfrentadas pelos produtores.
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CUIABÁ - A terceira edição da série Mato Grosso Clima e Mercado, realizada pela Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja MT), percorreu, em sua primeira semana, 3 mil quilômetros pela região norte do estado.
Ao todo, 14 cidades e propriedades rurais foram visitadas, e 22 entrevistados, incluindo produtores, delegados regionais e membros da diretoria da Aprosoja MT, compartilharam suas experiências.
Em Nova Mutum, o produtor Andrey Costa Beber relatou que o atraso nas chuvas resultou em uma janela de plantio da safrinha de milho 15 dias mais curta, um problema também sentido em Lucas do Rio Verde, onde a estiagem e o atraso das chuvas têm se intensificado nos últimos dois anos. O produtor Sestilio Jose de Marco apontou que, apesar das dificuldades, o plantio foi possível. "Todo mundo começou os plantios mais tarde, porque não havia umidade para plantar antes, o que encurtou a janela para o milho, dificultando a colheita e a entrega do grão. Vamos torcer para que não chova na colheita, pois, se chover, será preciso dobrar a capacidade de transporte", explicou.
Em Nova Ubiratã, Rodrigo Franzoi de Oliveira, delegado de Sorriso e produtor, se mostrou preocupado com o risco de doenças nas lavouras, que podem afetar a colheita de toda a região. Em Sinop, o produtor Jonas Felipe Riffel destacou a preocupação com os custos da produção. "Este ano, os preços da soja estavam mais condizentes com o mercado, o que nos permitiu nos preparar melhor, ao contrário do ano passado, quando compramos produtos a preços altos, mas a soja caiu na hora de pagar", comentou.
Em Marcelândia, Alexandre Falchetti, delegado coordenador e produtor, apontou que a principal preocupação está na logística de entrega da produção e no atraso da janela da safrinha do milho. A situação também é preocupante em Terra Nova, onde o produtor Fernando Bertolin mencionou o impacto do atraso das chuvas no planejamento da safra e a redução de investimentos. "O atraso no início da safra já preocupa pela concentração de colheita, que pode afetar a logística e a qualidade dos grãos", afirmou.
Outras cidades, como Paranaíta e Juara, também enfrentaram desafios semelhantes devido ao clima e ao atraso do plantio. Carina Ossani Kasprzak, delegada e produtora de Juara, comentou sobre a sobrecarga dos armazéns e a escassez de caminhões, o que dificultará o escoamento da produção.
Em Itanhangá, o delegado de Tapurah, João Batista de Souza, relatou problemas com a logística e a perda de grãos, devido à falta de armazéns e à demora para descarregar os caminhões. "Esse ano atrasou um pouco o plantio. Começamos ao inverso do que era os outros anos. O problema da logística também é a carreta, a perda de grão na lavoura, porque os caminhões ficam lá no armazém até três dias para descarregar, enquanto isso o produtor, que depende do frete, fica na lavoura com as máquinas paradas, deixando de colher o grão".
O vice-presidente norte da Aprosoja MT, Diogo Balistieri, acompanhou as gravações e destacou a importância da série para ilustrar como a estiagem foi diferente em cada região do estado.
"O problema com a estiagem foi mais pelo atraso em si do que pela falta de chuva. O atraso da chuva prejudica na janela do milho safrinha, pensando lá na frente. O atraso da chuva, sim, prejudicou. Mas, pensando não na produtividade do solo, porque acredito que será muito melhor este ano. Até porque um atraso não significa que haverá perda na produção. Pode ser que haja perda lá na frente com o milho, mas isso a gente está vendo", afirmou Balistieri.
O vice-presidente também destacou a relevância da série, onde os produtores e delegados destacaram de forma voluntária como está a sua lavoura, permitindo que outros produtores tenham acesso dados essenciais para a tomada de decisões no campo.
"Cada produtor, pequeno ou médio, na abrangência do estado inteiro, isso acabará atingindo todos os produtores, seja na sua região ou não. Com a série, o produtor vai poder ter uma base, da região e de outras", completou.
Além disso, Diogo Balistieri expressou agradecimentos aos produtores que estão colaborando com a série, cedendo suas propriedades e compartilhando seus depoimentos.
"Fazemos um convite a todos os produtores, associados ou não da Aprosoja MT, para acompanharem os episódios da série Mato Grosso Clima e Mercado. É muito importante, porque eles acabam tendo informações gratuitas, e essas informações são passadas pelo próprio produtor, sem interesse por trás disso. Simplesmente está mostrando a realidade de todas as regiões", concluiu.
Na próxima segunda-feira (25.11), a série retorna para o leste do estado, com o objetivo de entender as condições das lavouras dessas regiões. O primeiro município visitado será Campo Verde. (AScom)