Plano de agricultura familiar e indígena é lançado em Querência
QUERÊNCIA – Inovador na gestão pública, foi lançado na noite desta quinta-feira (25/04), o 1º Plano Municipal de Agricultura Familiar e Indígena (PMAFI) do Estado de Mato Grosso. O evento teve local no auditório do Sindicato Rural. Na oportunidade, foram apresentadas demandas para o fortalecimento da agricultura familiar e indígena.
O Conselho de Desenvolvimento Rural Sustentável, por meio das instituições que o compõe, foi o responsável por coordenar a construção do Plano. O Conselho contou com o apoio técnico e financeiro da Secretaria Municipal de Agricultura, da Fundação André e Lúcia Maggi e do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia - IPAM.
O PMAFI de Querência vem sendo elaborado desde 2017, e servirá como plano piloto para os demais municípios do estado nortearem os seus planos.
A elaboração do documento tem como principal subsídio o Plano Estadual da Agricultura Familiar - PEAF MT, contemplando os eixos de Produção Sustentável, Agregação de Valor e Comercialização, Assistência Técnica e Extensão Rural, Regularização Ambiental e Fundiária e Governança e Controle Social.
As diretrizes e ações do PMAFI foram definidas por meio de oficinas realizadas nas comunidades rurais, assentamentos e aldeias indígenas do município, como o Pingos D'água, chacareiros, São Manoel, Canaã, Caiabi, Brasil Novo e Kisêdjê.
A elaboração do PMAFI de Querência recebeu apoio do Governo do Estado de Mato Grosso, por meio da Secretaria de Estado de Agricultura Familiar e Assuntos Fundiários - SEAF, em parceria com o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural Sustentável - CEDRS/MT. Inclusive, o superintendente de Agricultura Familiar da SEAF, George Lima, marcou presença no evento de lançamento e apresentação do PMAFI, na noite desta quinta-feira.
Além dele, também estiveram presentes o prefeito Fernando Görgen e vice João Pizzi, secretário municipal de agricultura Luiz Vezaro, vereador Jean do Coutinho representando o legislativo de Querência, presidente do Sindicato dos trabalhadores rurais de Querência, Cláudia Santos, Malako Kalapalo representando a comunidade indígena do município, além de representantes da Fundação André e Lúcia Maggi, EMPAER, Vigilância Sanitária/Secretaria de Saúde e CODEMA.
Ao todo, foram propostas 259 ações necessárias para o fortalecimento da agricultura familiar e indígena, organizada em seis eixos estratégicos: Produção sustentável, agregação de valor e comercialização, assistência técnica e extensão rural, regularização fundiária e ambiental, governança e insfraestrutura/serviços. Algumas destas ações, inclusive, já são desenvolvidas junto ao campo experimental, que fica aos fundos do Parque de Exposições de Querência.
O documento final apresentado ontem, uma espécie de cartilha, é uma 'fotografia' da situação da agricultura familiar indígena referente à regularização fundiária, produção e comercialização, entre outros assuntos. Além de servir de piloto para os planos de outros municípios do estado, servirá também para a elaboração do Plano Estadual.
Fotos: Edson Moreira