Água Boa - MT,

DNIT informa detalhes que encarecem obra federal

Cartão OttoÁGUA BOA - O chefe do DNIT unidade local, enviou informações adicionais sobre como ocorre a escolha de projeto para a construção de uma rodovia federal.
Segundo o engenheiro Otto Zittlau, diante das demandas, o projeto encarece devido à enorme pauta necessária para atender à uma obra federal:
- as condições do terreno;
- a disponibilidade e distância das jazidas de materiais apropriados para construção das rodovias;
- as características da drenagem de cada trecho;
- as exigências ambientais que incidem em cada governo (estadual / federal);
- as características estruturais do pavimento;
- as características geométricas do traçado;
- as características técnicas do revestimento;
- a quantidade de pontes de concreto que estão projetadas para os respectivos trechos.
- as distâncias para o transporte de pétreos e areias;
- as distância para o transporte de betuminosos;
- disponibilidade de pessoal;
- condições e disponibilidade de alojamentos;
- se a construtora realizou, ou não, o projeto executivo;
Diante de tantas variáveis e outras, o projeto federal sempre se torna mais caro.

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12km de rodovia federal custam R$ 40 milhões; 16km de rodovia estadual custam R$ 22,5 milhões (28 set)

duas obras
ÁGUA BOA – Nossa reportagem apurou que existe grande diferença de preço para realizar obras federais em comparação com obras estaduais.
A empreiteira contratada pelo governo estadual vai faturar R$ 22,5 milhões para o asfaltamento de 16 quilômetros da MT-240, no interior de Água Boa.
Já a empreiteira contratada pelo governo federal vai faturar R$ 40 milhões para asfaltar 12 quilômetros da BR-158, no município de Canabrava do Norte.
Ambas as obras foram lançadas dias atrás.
O custo do quilômetro de asfalto ao estado chega a R$ 1,4 milhão.
Para o governo federal o mesmo quilômetro não sai por menos de R$ 3,3 milhões.

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