Defensoria Pública consegue no TJ extinção da punição de 15 anos a jovem de Cocalinho

Defensoria Pública consegue no TJ extinção da punição de 15 anos a jovem de Cocalinho

Atualizada dia 07 fev 25 

Pena exinta 2Defensoria Pública da comarca conseguiu reverter no Tribunal de Justiça, uma condenação de 15 anos imposta a um réu da comarca.

ÁGUA BOA - Os defensores públicos Dra. Elissa Santos Gomes e Dr. Wendel Renato Cruz atuaram em defesa dos interesses de Wanderson Celestino Silva no Tribunal de Justiça.Pena exinta 3

Júri popular da comarca local condenou Wanderson Celestino Silva, acusado de ter participado das ações que levaram à morte de Ezequiel Marciel Lopes, fato ocorrido em 6 de janeiro de 2015, na cidade de Cocalinho. O júri foi em novembro de 2024.

Atuou na defesa do réu, representante da Defensoria Pública. Na acusação, o promotor da comarca, Dr. Roberto Farinazzo.

A Defensoria Pública argumentou junto ao TJ em fase recursal, sobre a prescrição retroativa da pena concreta fixada na sentença, contando seu prazo para o passado. O crime ocorreu em 2015, mesmo ano em que a denúncia foi recebida.

O crime de furto qualificado prescreve em 8 anos. O crime de homicídio qualificado prescreve em 16 anos, se o máximo da pena é superior a 8 anos. O reeducando na época era menor de 21 anos, razão pela qual deve ser aplicada a redução pela metade da menoridade relativa prevista no Art. 115 do Código Penal.

Tendo em vista que entre a denúncia (2015) e a prolação da sentença de pronúncia (2023), transcorreram mais de 8 anos, impõe-se que seja declarada extinga a punibilidade do recuperando. Alvará de soltura foi expedido pela justiça em favor de Wanderson. Segundo a Defensoria Pública Dra. Elissa, tal decisão na prática, “é o mesmo que uma absolvição".

VEJA DECISÃO EM ANEXO.

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Réu condenado a 15 anos por crime em Cocalinho (nov 24)

ÁGUA BOA – Aconteceu hoje júri popular na comarca local do réu Wanderson Celestino Silva.

Wanderson é acusado de participar da morte de Ezequiel Marciel Lopes, fato ocorrido em 6 de janeiro de 2015, na cidade de Cocalinho.

Um pedaço de madeira foi usado para consumar o homicídio. Em seguida, o corpo da vítima foi largado em uma área de mata, no interior de Cocalinho.

Na fuga, o suspeito e adolescentes usaram o Fiat Stilo que pertencia ao morto. Eles foram presos dois dias depois do crime em Goiás.

Atuou na defesa do réu, representante da Defensoria Pública. Na acusação, o promotor da comarca, Dr. Roberto Farinazzo.

O réu foi condenado a mais de 15 anos de reclusão.

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