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Gabriel Henrique é condenado a 16 anos de prisão por matar homem enforcado, incendiar corpo e ameaçar policiais no P.A Pingos D’Água em Querência

QUERÊNCIA - Após um longo julgamento ocorrido nesta terça-feira (20), na Câmara Municipal de Vereadores de Querência (MT), o réu Gabriel Henrique Pires Farias foi condenado a 16 anos de reclusão, dois meses de detenção e 15 dias-multa, em regime fechado. A decisão foi proferida pelo juiz Thalles Nóbrega Miranda Rezende de Britto, que presidiu o Tribunal do Júri. O caso envolve o assassinato de Rosivaldo Martins de Sousa, ocorrido em julho de 2023 no Assentamento Pingos D’Água, e mobilizou a opinião pública local pela extrema violência empregada.

O Conselho de Sentença reconheceu, por maioria de votos, a prática dos três crimes narrados na denúncia do Ministério Público: homicídio qualificado (por motivo fútil e meio cruel), incêndio criminoso e resistência à prisão com ameaça a policiais. Conforme os autos, Gabriel matou a vítima por enforcamento, ateou fogo ao corpo dentro da residência e, posteriormente, ameaçou agentes da Polícia Civil e Militar no momento da prisão.

Na fundamentação da pena, o magistrado considerou o impacto do crime na vida da família da vítima, especialmente pelo fato de Rosivaldo deixar um filho pequeno. A pena pelo homicídio qualificado foi fixada em 12 anos de reclusão. Já pelo crime de incêndio, que aumentou a gravidade da situação por colocar vizinhos em risco, Gabriel recebeu mais quatro anos de reclusão. A resistência à prisão resultou em dois meses de detenção. Todas as penas foram somadas conforme o artigo 69 do Código Penal.

Gabriel Henrique, que se encontra preso preventivamente desde 2023 no Presídio Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa, permanecerá detido em regime fechado.

O caso ficou marcado não apenas pela brutalidade, mas também pela tentativa do réu de despistar sua participação no crime, chegando a fingir que ajudava a apagar o incêndio no imóvel da vítima. A Justiça rejeitou qualquer pedido de progressão ou benefício imediato, e o cumprimento da pena será acompanhado pela Vara de Execuções Penais da localidade.

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Atualizada em 20-05-2025

Júri popular de acusado por homicídio e incêndio criminoso no P.A Pingos D’Água em 2023, está em andamento em Querência

QUERÊNCIA - Está em curso nesta terça-feira (20), na Câmara Municipal de Vereadores de Querência, o julgamento de Gabriel Henrique Pires Farias, acusado de matar Rosivaldo Martins de Sousa por enforcamento, atear fogo ao corpo da vítima e ameaçar policiais no Assentamento Pingos D’Água, em julho de 2023. O caso mobiliza a região e chama atenção pela brutalidade do crime e pela sequência de atos praticados.

Gabriel é acusado de homicídio qualificado, incêndio criminoso e resistência com ameaça a agentes de segurança. Segundo o Ministério Público, o crime teve início após uma discussão considerada banal, durante o consumo de bebidas alcoólicas entre o réu e a vítima. Testemunhas relataram que, após o assassinato, o corpo de Rosivaldo foi incendiado dentro da casa, colocando vizinhos em risco.

De acordo com a perícia, a vítima já estava morta no momento do incêndio. O fogo foi percebido por moradores próximos, que tentaram controlar as chamas antes da chegada das autoridades. Um dos vizinhos afirmou ter ouvido gritos e reconheceu Gabriel no local pouco antes do início do incêndio.

Durante sua prisão, o acusado resistiu à abordagem policial e proferiu ameaças de morte contra agentes da Polícia Civil e Militar, alegando que se vingaria com apoio de uma facção criminosa. Em interrogatório, Gabriel negou a ligação com o crime organizado e disse não lembrar das ameaças.

O julgamento acontece com forte esquema de segurança e contará com o depoimento de ao menos seis testemunhas, convocadas para esclarecer os fatos. A Justiça considerou haver provas suficientes para levar o réu ao Tribunal do Júri, reconhecendo as qualificadoras de motivo fútil e meio cruel.

Gabriel permanece preso preventivamente no Presídio Major Zuzi Alves da Silva, em Água Boa, e foi trazido sob escolta à cidade de Querência. A sessão de julgamento pode se estender ao longo do dia, e, caso condenado, o réu poderá cumprir pena superior a 30 anos de prisão.

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Atualizada em 15-05-2025


Acusado de matar por enforcamento, atear fogo na vítima e ameaçar policiais no P.A Pingos D’Água em 2023 irá a júri popular em Querência

QUERÊNCIA - Gabriel Henrique Pires Farias enfrentará julgamento pelo Tribunal do Júri em Querência, na próxima terça-feira (20) após ser pronunciado pela Justiça por homicídio qualificado, incêndio criminoso e resistência com ameaça a policiais. O caso, que chocou a população local, envolve a morte de Rosivaldo Martins de Sousa, em julho de 2023, no Assentamento Pingos D’Água.

Segundo a denúncia do Ministério Público, o crime teve início após uma discussão entre o réu e a vítima, enquanto consumiam bebidas alcoólicas. Testemunhas relataram que Gabriel teria enforcado Rosivaldo até a morte, motivado por uma discussão considerada fútil. Em seguida, o corpo foi incendiado dentro da residência, o que colocou em risco a vida e o patrimônio de moradores vizinhos.

De acordo com o laudo pericial, a vítima já estava morta quando o fogo foi ateado. O incêndio foi percebido por vizinhos, que ainda tentaram controlar as chamas, mas encontraram Rosivaldo sem vida. Uma testemunha relatou que ouviu gritos e ameaças antes do início do fogo e reconheceu o réu no local.

Gabriel também é acusado de resistir à prisão, tentando escapar e ameaçando policiais militares e civis de morte. Segundo os relatos oficiais, ele teria dito que, ao sair da cadeia, ele e um comparsa de uma facção criminosa matariam os agentes responsáveis por sua detenção. Apesar disso, em interrogatório, o acusado negou ligação com facção criminosa e afirmou não se lembrar das ameaças.

Durante a instrução, a Justiça considerou haver materialidade e indícios suficientes para levar Gabriel a julgamento. A sentença de pronúncia, assinada pelo juiz Dr. Thalles Nóbrega Miranda Rezende de Britto, aponta a existência de duas qualificadoras no crime: motivo fútil e meio cruel, uma vez que a vítima foi morta por enforcamento e posteriormente carbonizada.

O réu está preso preventivamente no presídio Major Zuzi Alves de Água Boa e será julgado pelo Tribunal do Júri da Comarca de Querência.

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Suspeito fingiu que ajudava a apagar o fogo na tentativa de despistar a autoria do homicídio

QUERÊNCIA- A Delegacia da Polícia Civil de Querência concluiu o inquérito que apurou um assassinato ocorrido no município, na semana passada, e indiciou o autor, de 18 anos, pelos crimes de homicídio qualificado por motivo fútil e praticado por esganadura e incêndio qualificado.

Preso em flagrante, após o crime, o indiciado fingiu que ajudava a pagar o incêndio provocado por ele na casa da vítima para tentar disfarçar a autoria do homicídio.

No dia 17 de julho, a casa de Rosivaldo Martins de Sousa, de 23 anos, foi incendiada, no assentamento Pingo d’água, na zona rural de Querência. Moradores conseguiram retirá-lo do imóvel, mas ele já estava morto.

A Polícia Militar foi acionada e ao chegar ao local foi informada que autor do crime foi visto bebendo junto com a vítima em um bar da vila e depois seguiram até a casa de Rosivaldo, onde continuaram a ingerir bebidas. Moradores ouviram os dois discutindo, e posteriormente, parou a gritaria, e começou um pequeno incêndio na casa, que rapidamente se alastrou.

O autor do crime foi detido e a Polícia Civil acionada ao local do homicídio, onde coletou informações para subsidiar as investigações. Em entrevista, G.H.P.F. alegou que apenas fez comida para a vítima, mas ele apresentava hematomas no pescoço, sangue nas unhas e arranhões pelo corpo indicando que houve luta corporal. Ao ser detido, ele ameaçou os policiais.

Em interrogatório na delegacia, o autor disse que ele e a vítima eram conhecidos. Ele confessou que esganou Rosivaldo e depois ateou fogo na residência e na sequência foi para sua casa lavar roupas e dormir. Quando os vizinhos perceberam o fogo e tentaram apagar o incêndio, o criminoso foi até o local e fingiu que estava ajudando, na tentativa de disfarçar a autoria do crime.

O delegado Danilo Barbosa representou pela conversão do flagrante em prisão preventiva e o inquérito concluído em sete dias. Após a decretação da prisão preventiva, o autor do crime foi encaminhado à Penitenciária Major Zuzi Alves, em Água Boa, onde aguardará seu julgamento.

Gabriel Henrique é condenado a 16 anos de prisão por matar homem enforcado, incendiar corpo e ameaçar policiais no P.A Pingos D’Água em Querência

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