
Operação Fake Farmer contabiliza 39 presos por fraudes em negociações agropecuárias
CUIABÁ - Mais duas pessoas, investigadas por participação em crimes de fraude eletrônica em negociações agropecuárias e alvos da Operação Fake Farmer, tiveram mandados de prisão cumpridos pela Polícia Civil, nesta quarta-feira (25.10), após se apresentarem na Delegacia Especializada de Estelionato e Outras Fraudes de Cuiabá.
Com a prisão dos investigados, a operação já totaliza 39 pessoas presas, sendo 38 por mandados de prisão e uma por flagrante.
A Operação Fake Farmer foi deflagrada, na terça-feira (24), pelas Polícias Civis de Mato Grosso e de Goiás para combate a uma associação criminosa envolvida com fraude eletrônica em negociações agropecuárias.
O trabalho investigativo, realizado pela Polícia Civil de Goiás, tem como alvo uma associação criminosa instalada em Mato Grosso, que atua de maneira especializada com o golpe do falso intermediador em transações de compra e venda de gado, que envolvem valores elevados e exploram muita das vezes a precariedade do sinal de internet nas zonas rurais, onde parte da negociação é desenvolvida.
Além dos mandados de prisão e de busca e apreensão, a operação deu cumprimento ao sequestro judicial de R$ 1,5 milhão e o bloqueio de mais de 830 contas bancárias ligadas aos investigados.
O setor agropecuário responde por grande parte da economia da região Centro-Oeste, motivo pelo qual as investigações desta modalidade de crime têm sido intensificadas.
Postado por Anderson Nenning
CUIABÁ – Está sob investigação um grande esquema de golpe na compra e venda de gado. Um produtor rural de São Paulo comprou 520 cabeças de gado negociando sempre com dois agenciadores, um de Água Boa e outro de Cuiabá.
O gado à venda era de uma fazenda em Nova Nazaré. Os agenciadores visitaram a propriedade e confirmaram a existência do gado para venda.
Porém, após fazer a transferência de mais de R$ 1 milhão, o fazendeiro comprador não recebeu o gado.
O repasse de dinheiro foi efetuado para várias pessoas, todas já devidamente identificadas.
Após acionar a Polícia Civil, parte do dinheiro foi recuperado, cerca de R$ 700 mil. Porém, as investigações prosseguem para chegar a todos os envolvidos.
Os estelionatários são muito espertos para aplicar o golpe, usando intermediários, compradores e vendedores, mas ficam com o dinheiro.
O comprador tem escritório em Cuiabá, onde ocorreu toda a negociação.
Diante de tantos tipos de golpe possíveis, o aconselhado é a pessoa ter muita prudência na hora de negociar qualquer bem.
Dr. Renato Cunha atua no caso.