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Licença da BR-158 pode sair até o final de julho

senador wellingtonBRASÍLIA - O Ibama pode liberar, até o final de julho, a Licença de Instalação para as obras de pavimentação do trecho da BR-158 que contorna a Terra Indígena Maraiwatsede, num total de 192 km. A informação é do senador Wellington Fagundes, presidente da Frente Parlamentar Mista de Logística e Infraestrutura (Frenlogi), que reclamou da burocracia na liberação das licenças ambientais para várias rodovias em Mato Grosso, incluindo a BR-158.

A reclamação se deu durante reunião, nesta terça-feira (04.07), da Comissão de Infraestrutura do Senado que sabatinou novos ocupantes de cargos no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes.

Segundo ele, a licença da BR-158 é aguardada há vários anos e a obra é de suma importância para o escoamento da produção agrícola e o tráfego de passageiros no Estado. Além disso, vai facilitar o acesso ao município de Água Boa que, nos próximos anos, deve ter um terminal da Ferrovia de Integração Centro-Oeste (FICO).

Segundo o presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), Rodrigo Agostinho, até o final de julho, os técnicos devem finalizar a análise burocrática para autorizar as licenças ambientais permitindo que o Dni) dê início às obras.

A boa notícia foi dada, na semana passada, também a um grupo de prefeitos e vereadores e ao Movimento Pró-BR-242, que esteve em Brasília em audiência no Ibama intermediada pelo gabinete do senador Wellington Fagundes.

Sobre isso, Wellington lembra de sua luta pela aprovação da PEC 32, em dezembro de 2022, que permitiu o aporte de R$ 130 milhões ao Dnit, dando viabilidade para a execução dessas obras.

Apesar disso, o senador cobrou do Dnit um planejamento eficiente e uma execução ágil dessas obras e rodovias, já que há uma dificuldade colocada nas licenças ambientais.

“Temos recursos orçamentários. Eu e outros parlamentares já colocamos emendas, mas os recursos se perderam. Porque não se consegue essas licenças, sendo que algumas obras já foram até licitadas”, explicou. (Ascom)

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