Audiência debateu Ferrovia Centro Oeste

ÁGUA BOA – Aconteceu ontem à noite, no Centro Cultural Evangélico, audiência pública para a implantação da Ferrovia Centro Oeste. A organização foi do Ibama, com participação da STE Engenharia e da Valec, construtora da ferrovia. Centenas de pessoas participaram dos debates, conduzidos pelo chefe regional do Ibama de Barra do Garças, José Ribeiro Moreira. Num primeiro momento, as entidades apresentaram detalhes do projeto ambiental. Em seguida, os participantes puderam fazer perguntas e esclarecer pontos não apresentados sobre o projeto. Participaram da apresentação do projeto, José Francisco ‘Juquinha’ das Neves, presidente da Valec, Fábio Nodari da Consultoria STE Engenharia, e assessores. Hoje, serão reproduzidas entrevistas com Juquinha da Valec, do chefe do Ibama, José Moreira e de Rui Talentino da STE Engenharia. As entrevistas serão veiculadas daqui a pouco.

ÁGUA BOA – A audiência pública sobre a Ferrovia Centro Oeste abriu ontem a noite a chance para perguntas. Uma pergunta feita por Dreyton Luft indagou da Valec, se seria possível construir uma ponte rodoferroviária sobre o rio das Mortes entre Nova Nazaré e Cocalinho, contemplando antigo sonho da região. Juquinha da Valec disse que era uma possibilidade para futuro estudo. O assunto diz respeito aos interesses diretos do Movimento Mais Araguaia, que luta por obras de infraestrutura na área dos transportes na região.

ÁGUA BOA – A construção da Ferrovia da Integração Centro Oeste vai gerar 50 mil empregos diretos. A informação foi repassada pelo presidente da Valec. José Francisco das Neves, o Juquinha, disse que as primeiras obras devem iniciar ainda este ano, mas a conclusão do primeiro trecho deve ocorrer até o final de 2.011 ou início de 2.012. Para ele, a obra está elencada entre as prioridades do PAC 2 – Programa de Aceleração da Economia do governo federal.

ÁGUA BOA – O promotor de justiça da comarca levantou vários questionamentos ontem durante a audiência pública sobre a Ferrovia Centro Oeste. Leandro Volochko disse que a maioria das pessoas presentes não teve acesso aos relatórios de Impacto Ambiental exigidos por lei para uma obra dessa envergadura. Ele indagou se o projeto prevê plenas condições de atendimento em caso de desastres ferroviários, como descarrilamento de trens ou explosões. Ele também demonstrou preocupação com possíveis acidentes ambientais envolvendo a estrutura férrea e sobre as condições topográficas da obra, tendo em vista que a região sofre com enchentes nas épocas de chuvas. O promotor também afirmou que a estrutura da saúde na região não comportaria atender a grande número de vítimas em caso de acidentes graves, por ocasião da construção ou operação da ferrovia. As autoridades presentes responderam a alguns pontos levantados pelo promotor, porém, em outros casos, deixaram a desejar nas respostas. TODOS OS DETALHES NO JORNAL INTERATIVO DA PRÓXIMA SEMANA...

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