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Pessoas contraem Leishmaniose

Flebotomíneo ÁGUA BOA – Algumas pessoas do município registraram a doença da leishmaniose, transmitida por um mosquito chamado flebotomíneo. Os flebotomíneos são insetos pequenos, de cor amarelada e pertencem à ordem Diptera, mesmo grupo das moscas, mosquitos, borrachudos e maruins.

Ele também é chamado de mosquito palha. Alguns moradores do município apresentaram a doença nas últimas semanas. Quem faz o tratamento fica livre da doença, mas o paciente precisa ser submetido a exames periódicos. Existem dois tipos de leishmaniose, a tegumentar (pele) e a visceral, que atinge as vísceras. 

A tegumentar é uma doença de tratamento mais fácil. Já a visceral pode se tornar grave se a pessoa não se submeter logo a tratamento. Segundo fontes da área da saúde, cerca de 5 pessoas foram acometidas da doença tegumentar, que ataca a pele, causando manchas e feridas profundas.

Todos os pacientes estão em tratamento, porém nos últimos dias, está faltando o medicamento que é repassado pelo Ministério da Saúde. Tal medicamento não é encontrado nas farmácias. Os moradores contraíram a leishmaniose ao visitarem áreas rurais, onde a procriação do mosquito ocorre principalmente em áreas de mata. (Inácio Roberto)

ENTENDA A DOENÇA

A leishmaniose é uma doença crônica, de manifestação cutânea ou visceral (pode-se falar de leishmanioses, no plural), causada por protozoários flagelados do gênero Leishmania, da família Trypanosomatidae. O calazar (leishmaniose visceral) e a úlcera de Bauru (leishmaniose tegumentar americana) são formas da doença.

As várias formas de leishmaniose podem ser zoonoses ou antroponoses, ou mesmo antropozoonoses. A forma visceral existente no Brasil é uma zoonose comum ao cão e ao Homem. É transmitida ao Homem pela picada de fêmeas de insetos dípteros flebotomíneos, que compreendem o gênero Lutzomyia (chamados de "mosquito palha" ou birigui).

No Brasil existem atualmente 7 espécies de Leishmania responsáveis pela doença humana, e mais de 200 espécies de flebotomíneos implicados em sua transmissão. Trata-se de uma doença que acompanha o homem desde tempos remotos e que tem apresentado, nos últimos 20 anos, um aumento do número de casos e ampliação de sua ocorrência geográfica, sendo encontrada atualmente em todos os Estados brasileiros, sob diferentes perfis epidemiológicos. Estima-se que, entre 1985 e 2003, ocorreram 523.000 casos autóctones, a sua maior parte nas regiões Nordeste e Norte do Brasil.

No início do século XX o médico paraense Gaspar Viana iniciou estudos sobre a leishmaniose, e a ele atribui-se a descoberta dos primeiros tratamentos para a doença. A espécie responsável pela leishmaniose visceral no Brasil também pode afetar o cão ou a raposa, que são considerados os reservatórios da doença, conforme descoberto e referido pelo médico sanitarista Thomaz Corrêa Aragão, em 1954. (Fonte: Wikipedia)

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