COCALINHO - O município de Cocalinho possuía uma dívida de gestões anteriores de mais de R$ 1.350.000,00. Essas dívidas, além de deixar Cocalinho inadimplente, sem possibilidades de celebrar convênio estadual e sem possibilidade de receber emenda de deputados estaduais, já estavam na Procuradoria Geral Estadual (PGE).

Além disso, devido a essa dívida o Hospital Municipal de Cocalinho ficou fechado quase 3 anos segundo a chefe do executivo municipal.

Dalva Peres Lima, afirmou em rede social que com essa dívida, o município não poderia receber quase que nenhum auxilio estadual. "Hoje com a graça de Deus, com o apoio incondicional da Câmara de Vereadores, que votou o projeto autorizando o executivo a parcelar essa dívida, e diga-se de passagem, parcelamos em 36 vezes, para ser paga dentro do nosso mandato, acabo de homologar o acordo, onde a dívida caiu para R$ 740.000,00.", disse Dalva em sua rede social.

Ela ainda ressalta que sua gestão com essa atitude, não prejudicou nenhum ex-gestor. O executivo fez um acordo sem realizar abertura de processo judicial.

"Nossa gestão não carrega a marca da perseguição.", afirma. A partir de janeiro, Cocalinho passa escrever uma nova história segundo a prefeita. O município estará apto a receber recursos. Ela agradece ainda o apoio da Associação Mato-grossense dos Municípios, na pessoa do presidente Neurilan Fraga, além de vários deputados que auxiliaram para essa conquista.

COCALINHO – O vereador Fabio Arruda informa que a estrada de acesso da Balsa para as fazendas Tracajás e Chibata, realmente está necessitando de recuperação. Foram feitos apenas alguns quilômetros de recuperação, mas faltou cascalho para continuar a obra.

Ao mesmo tempo o vereador rebateu uma informação que está girando nas redes sociais, de que a prefeitura teria encascalhado o curral de um pecuarista.

Segundo o vereador, o encascalhamento em uma propriedade rural foi feita pelo próprio pecuarista, que contratou máquinas para isso.

 ÁGUA BOA - A Edição 500 - histórica - contou um pouco da vida do vereador mais antigo que sempre é reeleito no município. José Ari Zandoná. Foi graças a ele que uma denúncia virou alvo de investigação na Associação que congrega os vereadores de Mato Grosso.

Após pronunciamento de Ari Zandoná na Assembleia Legislativa esse ano, cobrando repasse de recursos para o Hospital Regional Paulo Alemão, é que o governo começou a liberar verbas atrasadas.

ÁGUA BOA - O vereador Sandro Lúcio Aleixo ‘Papagaio’ concedeu entrevista na Interativa, para defender a criação da verba indenizatória para vereadores gastarem sem comprovação do valor total percebido.

Ele disse que esse recurso extra é para os vereadores gastarem dentro do município. “Para viajar para fora teremos as diárias”. Observou que esses gastos não são só com combustível, mas com manutenção e todos os demais gastos, mas ele não citou detalhadamente quais seriam.

Respondeu que outro vereador trabalha o social da população por ser o para-choque da sociedade. Ele negou que usar verba indenizatória seria uma espécie de compra de voto para a manutenção de um ‘curral eleitoral’. Sandro Lúcio negou também que houvesse pressa para a aprovação da matéria em apenas uma sessão do Legislativo. 

O projeto foi protocolado no dia 21/11, e entrou na pauta na sessão do dia 4 de dezembro, e agora, será votado no dia 18/12. A pergunta sobre ouvir o clamor da população contra a criação da verba indenizatória não sensibilizou o vereador. Sandro afirmou que tudo está sendo feito dentro da legalidade. Voltou a dizer que o Tribunal de Contas fiscaliza todas as contas do Legislativo e sempre esteve tudo em dia.

Disse que entraria com emenda ao projeto para que seja justificado o uso da verba indenizatória. Ressaltou ainda que tem vereador que falou na Câmara que vai doar o dinheiro para ‘A ou B’, sem citar quem seriam esses destinatários.

Ele foi perguntado sobre o assunto que estava em discussão desde o começo do ano, quando uma empresária da cidade fez uma nota de repúdio à Câmara pela tentativa de criar a verba indenizatória. Depois, os vereadores exigiram retratação dela, mas Sandro Lúcio afirmou que os comentários dentro da Câmara sobre isso são antigos.

Ao ser indagado sobre o total do faturamento de um vereador, com R$ 6 mil de vencimentos, R$ 2 mil de verba indenizatória e mais as diárias, o total pode passar dos R$ 10 mil, em comparação ao baixo salário pago no comércio, observou que qualquer vencimento é digno ao trabalhador. Observou que vai trabalhar sempre em sintonia com a sociedade, mas que sempre está em seu gabinete recebendo as pessoas para parlamentar.

Sandro acredita que a verba indenizatória vai aumentar a chance de visitar o povo. Atrelar o projeto de aumento de impostos municipais com a possibilidade de criar a verba indenizatória foi citado ao vereador como medida impopular. Porém, ele negou isso e disse que sempre estará aberto para conversar com as pessoas da sociedade para falar sobre o assunto, pois vai trabalhar melhor e fiscalizar ainda melhor as ações no município.

Ele até falou do 13º salário dos vereadores que é legal e que existe no país. Fez questão de destacar que é favorável à verba indenizatória. Perguntado se apenas 7 pessoas estão certas e a maioria da população está errada ao ficar contra a verba indenizatória, observou que vai apoiar o projeto mesmo assim.

Também disse que muita gente tem dito para ele que está certo em criar a verba indenizatória na cidade. Perguntado sobre a questão do uso da verba indenizatória para fazer visitas durante a campanha política do ano que vem, negou tal possibilidade. Fez questão de observar que vai sair na sociedade com tranquilidade, pois vai prestar muitos serviços à população.

ÁGUA BOA – Detalhamos agora o projeto que cria a verba indenizatória na Câmara de Vereadores. A petição é de pagar R$ 2 mil de verba indenizatória para cada vereador. Com esse valor podemos comprar 439 litros de gasolina e percorrer 5.200 quilômetros todo mês. Além disso, o vereador continua retirando as diárias nesses casos, além do seu vencimento que é de R$ 6 mil mensais.

Os 11 vereadores a R$ 2.000,00 atingirão os R$ 22.000,00 mensais. Por ano, significará gastos de R$ 264 mil só em verba indenizatória. Até agora, a Câmara devolvia todo ano quase R$ 1 milhão aos cofres do município. Retornando à prefeitura, o recurso pode virar obras ou prestação de serviços. Estamos fazendo contato com todos os vereadores para que eles se manifestem aqui na Rádio Interativa. Se o projeto for aprovado pela Câmara, ainda pode ser vetado pelo chefe do poder executivo municipal.

Assinaram o projeto da Verba Indenizatória os vereadores Fernando Quintanilha, Sandro Lúcio, Leonardo Ribeiro, Joaquim dos Anjos, Marilene Estefano, Adelar Fusinato e Renato Beraldo.