ÁGUA BOA – O município não tem nenhum caso suspeito de microcefalia. A informação é de fontes da Secretaria Municipal de Saúde. Apesar de ser uma preocupação crescente no país, Água boa ainda não está no rol de cidades atingidas pela anomalia.
MICROCEFALIA EM MT
CUIABÁ - Até 21 de maio foram notificados 217 casos de microcefalia no estado, segundo as definições do Protocolo da Vigilância do Ministério da Saúde. Em comparação com a semana anterior foi registrado mais um caso.
No total, 93 casos foram descartados após reavaliação em consulta médica do perímetro encefálico junto à curva de desenvolvimento infantil estabelecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS), constatando que o mesmo estava dentro da normalidade e sem alterações do Sistema Nervoso Central.
Os casos notificados de microcefalia estão distribuídos em 38 municípios de Mato Grosso. A orientação da Secretaria de Estado de Saúde é para que os municípios investiguem os casos para confirmação, de acordo com o Protocolo de Vigilância, e intensifiquem o acompanhamento dos casos pela atenção à saúde.
Notificação
A equipe da Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde esclarece que utiliza as definições vigentes no Protocolo do Ministério da Saúde para confirmar ou descartar os casos suspeitos. O Ministério da Saúde considera um caso confirmado após análise clínica radiológica e/ou laboratorial. De acordo com o protocolo, a investigação da causa da microcefalia é realizada somente nos casos notificados que apresentem características clínicas e/ou laboratoriais sugestivas de infecção congênita, para a identificação da infecção pelo vírus zika, entre outros agentes infecciosos.
O documento traz também orientações, como a definição de casos suspeitos de microcefalia durante a gestação, caso suspeito durante o parto ou após o nascimento, critérios para exclusão de casos suspeitos, sistema de notificação e investigação laboratorial. Além disso, há orientações sobre como deve ser feita a investigação epidemiológica dos casos suspeitos e sobre o monitoramento e análise dos dados.
Alteração do perímetro cefálico
O Ministério da Saúde mudou, seguindo recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS), o critério para considerar bebês com microcefalia. A medida do perímetro cefálico em recém-nascidos passou de 32 cm para 31,9 cm em meninos e 31,5 cm em meninas. Em dezembro, o parâmetro para diagnóstico da doença já havia diminuído, passando de 33 cm para 32 cm. As alterações têm como objetivo padronizar as referências para todos os países, valendo para bebês nascidos com 37 ou mais semanas de gestação. (Ascom)
CUIABÁ - Atenção redobrada para riscos de acidentes com cobras, aranhas, escorpiões e taturanas durante as férias. O alerta é da Secretaria de Estado da Saúde (SES-MT), já que não houve nenhuma alteração quanto à distribuição de soro antiofídico nos meses de junho e julho. A falta do imunobiológico ocorre devido ao adiamento do cronograma de entrega ao Ministério da Saúde, por parte dos laboratórios produtores. Dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificações (SINAN) apontam os seguintes registros de acidentes com animais peçonhentos no estado, de 2013 até janeiro de 2016: abelha (55), aranhas (111), escorpião (547), lagarta (06) e serpente (1.168).
A orientação é ter cuidado para evitar acidentes com esses animais, principalmente quem viajar a lazer para áreas de mata durante esse período. Ao caminhar, é importante utilizar calçados adequados, como botas, e evitar os períodos de amanhecer e entardecer do dia, quando as cobras procuram alimentos. Também é importante ter atenção ao recolher galhos do chão e subir em árvores, já que os animais buscam abrigo e se escondem nestes locais.
Com o desabastecimento, os soros antibotrópico (pentavalente), anticrotálico (SABC) e antiaquético (SABL) não serão distribuídos aos estados. De acordo com a gerência de Vigilância em Agravos Imunopreveníveis da SES-MT, desde 2013 Mato Grosso vive esse cenário de desabastecimento dos soros antiveneno, com uma redução mensal de mais de 50% na quantidade repassada pelo Ministério da Saúde.
A gerente de agravos imunopreveníveis da SES-MT, Cláudia Soares, destaca que o estoque está muito crítico em relação ao soro antiofídico e isso não ocorre só em Mato Grosso. “Há um desabastecimento nacional, em função de problemas na produção desses soros. Até o mês de maio, recebemos o soro na rotina numa quantidade menor. Porém, nos próximos meses, a situação tende a piorar porque o Ministério da Saúde não distribuirá as doses para os estados".
Ela explica ainda que os municípios estão sendo orientados, por meio de Nota Técnica, a utilizar de forma adequada o soro antiveneno, seguindo as instruções do protocolo clínico. "Além disso, os municípios devem inserir todos os casos de acidentes por animais peçonhentos no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan), pois ele é a fonte oficial utilizada pelo Ministério da Saúde para a previsão do quantitativo de soro a ser distribuído ao estado", acrescenta a gerente.
Diante do desabastecimento e das características geográficas e sazonais do estado, a gerência de Vigilância em Agravos Imunopreveníveis utilizará o estoque atual de soro antiveneno de forma que cada região receba um quantitativo mínimo, além de manter na rede de frio central um estoque estratégico mínimo para atender os casos notificados.
Soros
Os soros antivenenos são fornecidos ao Ministério da Saúde pelos laboratórios produtores oficiais brasileiros, como o Instituto Butantan, Instituto Vital Brazil (IVB), Fundação Ezequiel Dias (Funed) e Centro de Produção e Pesquisa de Imunobiológicos (CPPI).
De acordo com o Ministério da Saúde, desde 2013 a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) exigiu dos laboratórios o cumprimento das normas definidas por meio das Boas Práticas de Fabricação (BPF), o que levou à necessidade de adequações e reformas nos parques industriais e, consequentemente, interrupção na produção dos soros.
Entre as justificativas apresentadas pelos laboratórios para a constante reprogramação dos cronogramas de entrega, estão a assinatura do contrato em 2016, greve de funcionários, furto de animais, problemas no abastecimento de matérias-primas e na produção.
Em nota, o Ministério da Saúde informou que acompanha rotineiramente os cronogramas de entrega dos soros antivenenos e que está em contato com os laboratórios na tentativa de antecipação das futuras entregas de antivenenos.
SÃO PAULO - Um estudo realizado pela Fundação de Pesquisa para Saúde e Segurança Social (FESS), revelou que a cozinha é o ambiente da casa com maior concentração de germes.
Segundo a pesquisa, uma simples esponja de lavar louça, é o produto mais contaminado, podendo concentrar um criadouro de microorganismos em razão do acúmulo de restos de alimento e umidade.
Detentora de uma grande linha de itens de limpeza doméstica a Condor está entre as líderes na produção de escovas dentais, escovas para cabelos, vassouras e pincéis.
A marca recomenda que a troca da esponja para lavar louças não ultrapasse 15 dias e o ritual de higienização deve ser feito em média a cada três ou quatro dias. Após o uso, é necessário lavar a esponja, colocando-a em um litro de água fervida por dez minutos.
Assim que a água esfriar, a esponja deve ser seca e guardada em local arejado. Outra recomendação é ter uma para louças e outra para panelas e pia.
ÁGUA B0A – Nesta sexta-feira, 17 de junho, não haverá atendimento médico nos postos de saúde da cidade na parte da tarde. A comunicação é do secretário de saúde.
Jader Bahia disse que haverá reunião técnica entre a equipe médica e os gestores, que discutirão mudanças na classificação dos remédios da farmácia pública. Os medicamentos são prescritos pelos médicos e distribuídos nos postos de saúde.
Na parte da manhã desta sexta-feira, todas as unidades de saúde atenderão normalmente.
No turno da tarde, os postos de saúde atenderão, mas não haverá expediente dos médicos. Os casos que forem diagnosticados pelas enfermeiras em caráter de urgência, serão encaminhados direto ao Hospital Regional Paulo Alemão.
Na segunda-feira, o atendimento volta ao normal nos postos de saúde.
PARIS - Beber café, chá ou mate muito quente é um hábito que pode causar câncer de esôfago, alerta a Organização Mundial da Saúde, que, no entanto, retirou as suspeitas sobre o café e o mate consumidos em temperaturas consideradas normais. O consumo de bebidas quentes, a 65 graus Celsius ou mais, provavelmente é cancerígeno em humanos, anunciou nesta quarta-feira a Agência Internacional de Investigação do Câncer (AIIC), em Lyon (França), cujos trabalhos são referências no assunto.
"Estes resultados sugerem que o consumo de bebida muito quente é possivelmente responsável pelo câncer de esôfago e que a temperatura, e não a bebida em si, é o fator envolvido", declarou Christopher Wild, diretor da AIIC após uma reavaliação do risco cancerígeno do café, da erva-mate e das bebidas quentes consumidas. "O tabagismo e o consumo de álcool são as principais causas de câncer no esôfago, especialmente em muitos países ricos", ressalta o Dr. Wild.
No entanto, a maioria dos cânceres de esôfago ocorrem em certas regiões da Ásia, da América do Sul e da África Oriental, onde o consumo de bebidas muito quentes é frequente. Na China, Irã, Turquia e em países da América do Sul, onde o chá ou o mate são bebidos tradicionalmente muito quentes (cerca de 70°C), o risco de câncer de esôfago aumenta com a temperatura em que a bebida é consumida, de acordo com estudos. "As temperaturas normais de consumo para café e chá em países da Europa e América do Norte são bem abaixo. Café e chá são muitas vezes bebidos abaixo dos 60 graus", indica a Dra. Dana Loomis, epidemiologista da AIIC.
O câncer de esôfago é o oitavo mais comum no mundo e uma das principais causas de morte por câncer, com cerca de 400.000 mortes em 2012 (5% de todas as mortes por câncer). No entanto, não há indicações sobre a proporção de casos de câncer de esôfago ligados ao consumo de bebidas muito quentes, observou a agência do câncer da OMS. ReavaliaçãoA pesquisa visa estabelecer um risco de causar câncer, mas não o nível de risco, adverte a agência da OMS.
Este trabalho de re-avaliação, cujo resumo foi publicado na revista Lancet Oncology, foi conduzido por um grupo de especialistas internacionais "sem conflitos de interesses", assegura Kurt Straif da AIIC. A decisão de classificar as bebidas quentes entre as substâncias "provavelmente cancerígenas" é baseada em "dados limitados", caso contrário seriam classificadas junto com os agentes cancerígenos comprovados. O café, uma das bebidas mais consumidas no mundo, não é mais considerada como "possivelmente cancerígena", após a reavaliação de especialistas com base em "mais de 1.000 estudos em humanos e animais".
Em 1991, o café foi declarado como "possivelmente cancerígeno" pela AIIC. Ele era suspeito de estar envolvido a casos de câncer na bexiga, com base em dados limitados que, sobretudo, não levavam suficientemente em conta o tabagismo, um grande risco para esse tipo de câncer, ou a exposição ocupacional a produtos tóxico. Desde então, uma série de estudos realizados na Europa, Estados Unidos e Japão, não forneceram evidências de uma associação entre o câncer de próstata e café.
Além disso, muitos estudos epidemiológicos têm demonstrado que o consumo de café não tem efeito cancerígeno para os cânceres de pâncreas, mama e próstata, e uma redução do risco foi observada para os cânceres do fígado e do endométrio (revestimento do útero), segundo a AIIC. Além disso, dados sobre mais de outros 20 tipos de cânceres não são conclusivos. Quanto ao mate (folhas de chá), popular na América Latina, mas também no Oriente Médio, desde que bebido frio ou não muito quente, não é considerado uma substância cancerígena. (Ascom)