ÁGUA BOA – O presidente da Comissão Geral da Câmara de Vereadores, informou que o projeto de doação de terreno já tinha sido reprovado em 2.013. Para o Dr. José Eugênio, o CREA é uma autarquia que fiscaliza as obras e faz cobrança de suas atividades. Portanto, sendo entidade arrecadadora, teria supostamente lastro para adquirir terreno com recursos próprios. Diz ainda o vereador que um empresário, se quiser adquirir um terreno público do município, deverá pagá-lo à vista. Portanto, o vereador não acha justo doar terrenos para entidades privadas, sendo que os empresários não conseguem comprar terreno parcelado. O vereador entende que doar terreno ao CREA abrirá precedente para que outras associações também solicitem áreas públicas. "Doar para um e não doar para outro seria injusto", afirmou Dr. Eugênio.
ÁGUA BOA - O médico água-boense Mariano Kolankiewicz Filho está sendo sondado para assumir a Secretaria Estadual da Saúde. A notícia foi veiculada no site MT Aqui de Cuiabá, sob responsabilidade do jornalista Eduardo Gomes de Andrade. Acontece que o atual secretário de saúde do Estado, Marco Bertúlio, estaria saindo da pasta. Comentários dos bastidores apontam que o médico água-boense Dr. Mariano poderia assumir esta secretaria, apontou o jornalista da capital.
Neste sábado, o governador Pedro Taques esteve no Mega Leilão da Estância Bahia, o que certamente possibilitou um encontro com o presidente municipal do PDT. O assunto deve evoluir somente após o feriadão. Nas últimas eleições municipais, Dr. Mariano perdeu a disputa da prefeitura para o atual prefeito Maurão, por poucos votos. Se realmente os boatos se confirmarem, Dr. Mariano poderia ficar à frente da Secretaria Estadual da Saúde por alguns meses, talvez até a próxima eleição municipal, uma vez que ele é um dos nomes mais fortes da oposição no município.
BRASÍLIA – O Ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, autorizou nesta quarta-feira, 08.04, a instalação de uma usina termelétrica no Norte Araguaia. A decisão foi tomada durante audiência em Brasília, com a presença dos senadores Blairo Maggi e Wellington Fagundes, o secretário de Desenvolvimento Regional Eduardo Moura e 18 Prefeitos do Araguaia. Em médio prazo, a unidade garantirá o reforço na oferta de energia, equilibrando o sistema e amenizando as recorrentes interrupções no fornecimento elétrico. O aval é resultado de uma série de debates travados nos últimos meses entre a classe política e produtores que cobram melhorias no abastecimento, e representantes da Energisa e Eletronorte.
O próximo passo será a definição dos critérios para abertura de leilão à iniciativa privada. Mesmo com a injeção de capital privado, a térmica levará ainda cerca de um ano e meio para entrar em funcionamento. A expectativa é pela geração de aproximadamente 20 megawatts, suficiente para garantir a estabilidade do sistema. Técnicos da Energisa alertam que o equilíbrio será temporário, uma vez que estará diretamente relacionado a ampliação do consumo na região, que tem no crescimento do agronegócio seu principal consumidor. Estudos de viabilidade irão apontar o local mais adequado para instalação da unidade, que poderá ser em Vila Rica ou Querência. Eduardo Braga se comprometeu em acelerar as obras de duplicação da rede de distribuição partindo de Ribeirãozinho chegando até Água Boa, cuja entrada em operação está prevista para 2017. A ANEEL também busca viabilizar a implantação de uma linha de transmissão de Paranatinga até Canarana. Em será realizado um novo leilão para sondagem de interessados na rede. A meta é de que a implantação seja finalizada até 2019. Outro importante investimento é a instalação de um compensador sincro-dinâmico no município de Confresa.
O equipamento no valor de R$ 63 milhões garantirá a estabilização do sistema, evitando oscilações. Sua instalação ainda levará cerca de um ano e meio. O Araguaia possui hoje uma demanda reprimida de 30 megawatts. O presidente da Associação dos Municípios do Araguaia e prefeito de Confresa, Gaspar Lazari, entregou ao ministro um estudo técnico com mais de 500 páginas demonstrando os gargalos da região no tocante ao abastecimento elétrico. Participaram da audiência no Ministério de Minas e Energia os prefeitos de São Felix do Araguaia José Antônio de Almeida “o Baú”, de Alto Boa Vista Leuzipe Domingues, de Canabrava do Norte Valdez Viana, de Porto Alegre do Norte Emival Gomes, de Querência Gilmar Wentz, de Santa Cruz do Xingu Marcos Sá, de Luciara Fausto Azambuja, de Gaúcha do Norte Nilson Aléssio, de Serra Nova Dourada Edson Ogatha, de Bom Jesus do Araguaia Joel Ferreira, de Novo Santo Antônio Eduardo Penno, o prefeito de Água Boa Mauro Rosa, de Ribeirão Cascalheira Reynaldo Diniz, e Gercino Rosa de Nova Xavantina. (Assessoria)
BRASÍLIA – O prefeito Mauro Rosa viajou à capital federal, onde se reuniu com os senadores Blairo Maggi e Wellington Fagundes. Acompanharam o encontro, outros prefeitos do Araguaia. Mauro Rosa e demais prefeitos estiveram no Ministério de Minas e Energia, onde solicitaram energia para o Araguaia. Logo após a comitiva dirigiu-se ao Ministério de Comunicação onde foi solicitada melhoria na telefonia e internet do Araguaia. Maurão também esteve no Fundo de Desenvolvimento da Educação, onde reivindicou a liberação dos recursos para a conclusão da obra da Escola Bela Vista do PA Santa Maria. Também acompanham Maurão, o secretário de Educação, Agnaldo Lansoni, e o chefe de Gabinete, José Larri. Também solicitaram auxílio para a Escola do Setor Tropical. Maurão retorna para Água Boa na sexta-feira. (Michele Soares)
LUCAS DO RIO VERDE - Mato Grosso voltou a ser destaque em uma reportagem exibida na noite desta quarta-feira (1), no Jornal Nacional, da Rede Globo.A matéria, do repórter Marcos Losekan, mostra os prejuízos à produção agrícola do Estado, por conta da dependência do transporte rodoviário.O prefeito de Lucas do Rio Verde, Otaviano Pivetta (PDT), cita, por exemplo, o mapa da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste (FICO) - planejada para ir de Vilhena, Rondônia, passando pelas lavouras de Mato Grosso, até Uruaçu, em Goiás – que até hoje não saiu do papel.“Infelizmente é um mero quadro na parede. Todos os empresários que vinham aqui eu mostrava no quadro o que estava para acontecer aqui, a esperança que isso nos trazia”, afirmou ele.
Conforme a reportagem, com a ausência da ferrovia, a produção precisa ser escoada pela BR-163, alternativa que impõe alto custo à produção agrícola.A reportagem narra que os trens poderiam substituir 400 mil caminhões e gerar uma economia de pelo menos R$ 7 bilhões por ano só com o frete.Segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), as licitações atrasaram porque os projetos ainda não estão totalmente definidos.“O modelo regulatório ainda precisa de algumas definições de contorno. O nosso contrato de concessão ainda precisa alguns aperfeiçoamentos e esses aperfeiçoamentos vêm sendo construídos”, explica o diretor ANTT, Carlos Fernando Nascimento.