Atualizada dia 24 nov 23
CUIABÁ - Não é só a população brasileira que tem sofrido com as fortes ondas de calor que atingem o Brasil. As lavouras, especialmente de soja, também estão sentindo o impacto do clima atípico. No Centro-Oeste do País, há produtores que nem chegaram a semear a oleaginosa, e que na expectativa de chuvas estão com plantio atrasado, outros até tentaram, mas estão tendo que replantar, estreitando drasticamente a janela para a safrinha de milho. Este cenário deve continuar assim nos próximos dias, com altas temperaturas e forte calor.
Segundo o engenheiro agrônomo e gerente de marketing técnico da multinacional DVA Agro, Renato Menezes, as previsões climáticas consolidaram-se de forma que causam apreensão ao setor agrícola. “Não estamos mais falando de previsões de clima adverso para a agricultura para daqui 5, 7 ou 10 anos, nem para 2050. É o agora que nos preocupa, estamos vivenciando o extremo da capacidade de algumas espécies exploradas comercialmente, a suportarem as adversidades, principalmente a térmica”.
Segundo dados publicados em diversas fontes que acompanham o avanço da atividade em todo o Brasil, a condição climática impõe atrasos significativos no plantio de regiões importantes na produção de grãos. Estados do Norte, Nordeste e Centro, como exemplo o Pará, região Oeste da Bahia, Tocantins e Goiás. Apesar do principal estado produtor que é o Mato Grosso ter alcançado aproximadamente 91% da estimativa de área para o período, segundo o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) esta região sofre severas influências negativas no desenvolvimento inicial da cultura. O presidente da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), Fernando Cadore, destaca que as condições das lavouras exigem cuidados.
“É o maior atraso da última série histórica de cinco anos. Mas, o que mais preocupa no campo são as condições das lavouras já semeadas. Altas temperaturas, chegando a 20 até 25 dias sem chuva, o que tem comprometido e muito o desenvolvimento, causando prejuízos difíceis de mensurar e replantios para serem avaliados”, pontua Cadore.
Lavoura semeada sendo castigada
Parte das áreas com soja foram recém-semeadas, enfrentando assim alto risco de danos irreversíveis na germinação e emergência. Segundo Renato Menezes, altas temperaturas, como as que estão ocorrendo em grande parte das principais regiões agrícolas do Brasil, afetam diretamente a capacidade de plena construção estrutural das plantas e consequentemente a sua capacidade produtiva. “Esta situação imposta de temperatura acima da zona de conforto térmico, para muitas espécies, dentre elas a soja, motiva o estresse térmico nas plantas, afetando o potencial de germinação das sementes, e quando estas sementes conseguem germinar a alta temperatura pode provocar morte das plântulas recém-emergidas, chamado de colapso térmico, que ocorre na base do caule das plantas. Em estágios mais avançados, como de pleno florescimento, o estresse térmico pode causar abortamento de flores. Dentre outras interferências no metabolismo e consequentemente na limitação da capacidade produtiva”, alerta.
Alternativas
Menezes conta que já existem no mercado tecnologias capazes de ajudar as plantas a passar pelo estresse térmico. É o caso do termorregulador Osmobetan da DVA, produto composto por mescla única no mercado agrícola brasileiro de componentes orgânicos que induzem melhor operação de unidades metabólicas no uso otimizado de água pela planta, proporcionando maior resistência ao calor. “Uma das chaves de interferência na termossensibilidade das plantas é a quantidade de água dentro das células, alterando o turgor celular, assim, melhorando a capacidade das plantas suportarem o calor. Contudo, faz-se necessário o emprego da tal tecnologia de forma preventiva aos extremos de déficit hídrico”, complementa o profissional.
Sobre - A DVA Group é uma empresa multinacional alemã cuja missão é desenvolver soluções agrícolas de alta qualidade para agricultores no Brasil e no mundo. Produz e comercializa produtos para a proteção de cultivos, nutrição vegetal, biológicos e adjuvantes especiais para uma agricultura sustentável. Com mais de 50 anos de experiência, além do Brasil também temos operações na Europa, América Latina, Ásia e África. (Ascom)
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CUIABÁ - No estado do Mato Grosso, a temporada de plantio da soja tem enfrentado adversidades devido a uma intensa onda de calor, que impactou áreas plantadas em setembro. Samuel Gomes Pereira, agrônomo e Desenvolvimento de Mercado Digital da xarvio, uma plataforma da BASF, compartilhou conhecimentos sobre como soluções digitais estão desempenhando um papel crucial para contornar esses desafios.
Diante da necessidade de plantio em larga escala no Mato Grosso, soluções digitais se tornaram aliadas valiosas. Elas permitem uma gestão mais eficiente e precisa das operações agrícolas, mitigando os efeitos das condições climáticas extremas. Com o auxílio da tecnologia, agricultores podem otimizar o uso de insumos, como sementes e fertilizantes e monitorar o desenvolvimento das plantas em tempo real.
Com relação à expectativa de área plantada e término do plantio da soja no Mato Grosso, dados indicam que, apesar dos desafios enfrentados, a produtividade não deve ser significativamente comprometida. A flexibilidade proporcionada pelas soluções digitais permite ajustes precisos nas práticas de cultivo, adaptando-se às condições adversas.
Uma das soluções em destaque é a plataforma xarvio da BASF, que oferece uma inovadora tecnologia de taxa variável. Essa ferramenta utiliza dados de sensoriamento remoto e algoritmos avançados para mapear e analisar a variabilidade do solo e das plantas em uma lavoura. Com base nessa informação, a plataforma ajusta automaticamente a aplicação de insumos, garantindo que cada área receba o tratamento adequado, maximizando assim a produtividade.
Diante dos desafios impostos pela onda de calor no Mato Grosso, a integração de soluções digitais como a xarvio se mostra essencial para otimizar o plantio de soja. Ao adotar tecnologias inovadoras, os agricultores estão preparados para enfrentar condições adversas, assegurando uma safra próspera e sustentável.
Postado por Lukas Barbosa
ÁGUA BOA – O presidente do Sindicato Rural encaminhou ofício ao prefeito Dr. Mariano Kolankiewicz.
No documento, Geraldo Delai agradece ao prefeito Dr. Mariano, por ter participado do ato político contra a moratória da soja.
O evento aconteceu essa semana na capital, e contou com a presença do Dr. Mariano.
Geraldo destacou que sentiu o setor do agronegócio do município representado no evento pelo gestor municipal.
QUERÊNCIA – Nesta manhã de quarta-feira 22 de novembro os Produtores rurais se reuniram no tradicional café da manhã promovido pelo Sindicato Rural. Durante o encontro, foram discutidos temas relevantes para a comunidade agrícola.
A situação das chuvas na região foi um dos tópicos principais, com os produtores compartilhando experiências e estratégias para lidar com as condições climáticas. Além disso, foram abordados assuntos relacionados à próxima Assembleia Geral do sindicato e questões ligadas à Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove).
Esse tipo de iniciativa fortalece a união entre os produtores locais e proporciona um espaço para troca de informações e discussões sobre os desafios enfrentados no setor agrícola. O sindicato rural desempenha um papel fundamental na promoção desses encontros e na representação dos interesses da comunidade rural.
Postado por Lukas Barbosa
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QUERÊNCIA – Mais de 90% das lavouras de soja já foram semeadas em Querência.
A informação é do presidente do Sindicato Rural. Gilmar Wentz afirmou que serão plantados 400 mil hectares com a oleaginosa. Desses, 360 mil já foram semeados.
Algumas áreas exigem replantio e a situação pode piorar, já que o forte calor e a ausência de chuva prosseguem.
Áreas com o estande falhado indicam perdas de produtividade no final. Segundo o ruralista, o atraso das chuvas provocou atraso na semeadura da soja. Essa conjuntura provocará atraso na colheita e também atraso na futura semeadura da segunda safra de milho.
Wentz ressalta que a área com milho vai diminuir assim como o investimento em adubação.
Reportagem: Inácio Roberto
Postado por Lukas Barbosa
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QUERÊNCIA - Aconteceu na manhã desta quarta (18), o tradicional café da manhã com o produtor no Sindicato Rural de Querência. Uma das pautas ainda vigentes é as Áreas Úmidas, onde o presidente do sindicato de Querência acompanha os desdobramentos após a Audiência Pública.
Uma das pautas, também é o plantio da safra 2023/24 de soja, onde os produtores que já se anteciparam e plantaram, aguarda a sonhada chuva, por outro lado, há alguns produtores que não iniciarão o plantio ainda.
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Atualizada 22 Nov 23
ÁGUA BOA – Participa das Notícias Interativa o presidente da Associação dos Engenheiros Agrônomos.
Angelo Cadore apresenta informações relacionadas a situação das lavouras de soja. O plantio da safra está atrasado. Muitas lavouras sofreram com a estiagem e tiveram que ser replantadas.
Além disso, outros produtores ainda não fizeram o plantio das sementes devido às altas temperaturas e falta de umidade no solo. Os agrônomos estão recomendando aos produtores muita cautela nesse momento instável.
Segundo Cadore, não está descartada a possibilidade de quebra de safra principalmente nas lavouras em que a soja está prejudicada por falta de chuvas.
O ciclo safrinha também ficará prejudicado para a cultura do milho, já que a janela ideal para plantar o cereal termina em fevereiro. A saída será os agricultores partirem para outras opões como milheto, sorgo ou gergelim.
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Soja em Água Boa: El Niño atua com força - veja vídeo
Atualizada 09 Nov 23
ÁGUA BOA - A semeadura da soja prossegue mesmo com clima irregular. Os agricultores aproveitam as chuvas irregulares e esporádicas plantando já 50% das lavouras.
Segundo levantamento da Associação dos Engenheiros Agrônomos, dos 230 mil hectares previstos para a temporada, 115 mil foram plantados.
De acordo com o agrônomo Woschington Fernandes, a irregularidade das chuvas preocupa. Pequenas precipitações têm sido registradas. Por isso, alguns produtores ainda nem começaram a plantar a soja.
Ainda não é possível quantificar possíveis perdas, mas várias áreas estão com stand prejudicado. Ocorre também problema de desenvolvimento e perda em lavouras na fase inicial.
Isso coloca em risco a produtividade da safra. Muitos produtores tiveram que replantar talhões de lavouras. A estimativa é de que isso ocorreu em 5% das áreas.
Os técnicos e produtores estão sempre no campo vistoriando as lavouras. Nesse momento, a decisão técnica é importante para minimizar possíveis perdas.
Aumentam as chances também de uma janela de semeadura de milho segunda safra bem mais curta.
Há relatos de muitos produtores que pensam em não plantar milho segunda safra. Woschington acredita que pode haver redução de 60% na área ocupada com milho safrinha.
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Atualizada 23 out 23
ÁGUA BOA – Os agricultores iniciaram o plantio no município, tendo atingindo 20% de áreas semeadas, porém houve a paralisação das chuvas. Algumas lavouras já estão com 20 dias sem precipitações, o que causou a parada total do plantio. As altas temperaturas estão prejudicando as culturas instaladas, pois com o tempo seco, sol forte e temperaturas constantemente acima dos 40 °C, têm gerado apreensão entre os produtores do município.
A informação parte da Associação dos Agrônomos de Água Boa. Segundo o Engenheiro Agrônomo Cláudio Sérgio Pretto, em visitas a campo, os agrônomos relatam que o calor excessivo e a baixa umidade podem causar drásticos efeitos nas plantas podendo comprometer o desenvolvimento e até causando perda nas lavouras, fatos que já estão ocorrendo, levando à necessidade de replantios.
Os produtores aguardam o retorno das chuvas e uma futura avaliação para a quantificação das perdas e a necessidade ou não de replantio em algumas áreas. Esta situação está ocorrendo em todo o estado de Mato Grosso, com o atraso no plantio e no desenvolvimento da soja e, como consequência, atrasando também a próxima semeadura do milho.
Isso tem desestimulado o produtor para o cultivo desta cultura na safrinha, o que pode levar a considerável aumento em outras culturas como o gergelim, especificamente no Vale do Araguaia onde esta cultura é implantada.
CUIABÁ – O plantio de soja da próxima safra em Mato Grosso alcançou 60% no final de semana. Em relação à safra passada, a semeadura no estado está atrasada em 6,9 pontos percentuais. Os dados são do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea).
O atraso da semeadura nesta safra se deve à irregularidade da chuva no estado. Além disso, esse atraso possa afetar a safra subsequente, que é a safrinha de milho. Segundo o Imea, Mato Grosso deve colher 43,7 milhões de toneladas de soja, um milhão a menos que na safra passada.
]A oleaginosa deve ocupar uma área de 12 milhões de hectares. A produtividade deve ser de 59,7 sacas por hectare. (Ascom)
Veja vídeo:
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Atualizada dia 03 out 23
ÁGUA BOA - Os agricultores estavam esperando melhores condições pluviométricas e de umidade no solo para dar andamento à semeadura da safra 2023/2024. Na noite passada foram registradas boas precipitações em toda a região. A partir de hoje muitos produitores deverão dar início ao plantio, pois agora as condições são favoráveis à intensificação do plantio.
Antes disso apenas algumas áreas estavam plantadas, em torno de 2% da área prevista, pois as chuvas anteriores variaram de 25 a 65 mm. Algumas áreas de pivô, em torno de 200 hectares, e algumas áreas que antes receberam mais milímetros de chuva haviam sido plantadas. Em torno de 4.500 hectares já foram semados.
A informação parte da Associação dos Agrônomos de Água Boa. A expectativa é de que sejam plantados 230 mil hectares de soja na safra presente.
Isso significa aumento de 5% sobre a área ocupada na safra passada. Apesar da queda dos preços dos produtos verificada ao longo do ano, com pouca probabilidade de melhora nos preços, os produtores apostaram mais uma vez na cultura.
Veja Vídeo
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Atualizada dia 20 set 23
ÁGUA BOA – A semeadura da soja já começou no município.
Na fazenda Nossa Senhora Aparecida, foram plantados 160 hectares com uso de irrigação.
O agricultor Vinicius Baldo informa que plantou uma área inicial que corresponde a 3% do total do ciclo.
O cultivo mais cedo da oleaginosa com irrigação significa colheita mais cedo e formação de caixa antecipado.
A pretensão é plantar cerca de 7 mil hectares, aumento de 2 mil hectares em relação à safra passada.
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1ª estimativa de área com soja prevê aumento de 5% na área cultivada - veja vídeo (31/07/23)
ÁGUA BOA – A primeira estimativa de plantio da próxima safra de soja (safra 2023/2024) aponta para um menor crescimento de área ocupada com a oleaginosa..
O levantamento é da Associação dos Agrônomos. A informação é do agrônomo Leandro Damaceno.
Os preços da soja pressionados para baixo são os menores dos últimos 3 anos. Além disso, os altos custos dos insumos frearam os ânimos dos produtores.
Os agrônomos preveem aumento de cerca de 5% nas áreas com soja no município. Isso leva à uma perspectiva da Associação dos Agrônomos, de que sejam semeados cerca de 230 mil hectares com soja no próximo ciclo.
CUIABÁ - Cinco projetos de pesquisas nas áreas de cafeicultura, mandiocultura, bananicultura e forragicultura, para fortalecer a agricultura familiar em Mato Grosso, foram aprovados para receber apoio financeiro do Governo do Estado, por meio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Mato Grosso (Fapemat).
O Programa de Pesquisa Aplicada em Políticas Públicas, que surgiu de uma parceria entre a Fapemat, vinculada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), e a Secretaria de Estado de Agricultura Familiar de Mato Grosso (Seaf-MT), para impulsionar o desenvolvimento do estado com foco na agricultura familiar.
O programa tem como meta acolher e apoiar projetos de pesquisa que contribuam significativamente para o avanço das áreas de agricultura familiar, em parceria com Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), definidas como órgãos ou entidades públicas ou privadas sem fins lucrativos que tenham a pesquisa como parte integral de sua missão institucional.
Foram analisadas e aprovadas cinco propostas, sendo duas na área de cafeicultura, uma de mandiocultura, uma de bananicultura e uma de forragicultura – estudo das plantas destinadas à alimentação animal.
A apresentação de cada projeto deve ter a duração de 3 minutos, destacando resultados esperados, características inovadoras e potencial de inserção no mercado.
No mínimo 5% do valor solicitado à Fapemat deve ser destinado a ações de divulgação digital do projeto para a sociedade mato-grossense.
Os projetos apoiados terão um prazo máximo de execução de 24 meses, podendo, em casos excepcionais e devidamente justificados, ser prorrogados por até 6 meses.
De acordo com o secretário de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Seciteci), Allan Kardec, as pesquisas reforçam a importância da agricultura familiar, fortalecendo a posição do segmento no cenário econômico e social.
“Dos alimentos mais consumidos, 70% vêm da agricultura familiar, produzidos por pequenos produtores no abastecimento familiar, comercializando o restante. Daí a necessidade de incrementar pesquisas aplicadas com base tecnológica e de inovação, gerando mais empregos e renda nos sistemas agrícolas diversificados em nosso estado”, ressaltou o presidente da Fapemat, Marcos de Sá Fernandes da Silva. (AScom)