ÁGUA BOA – A colheita das culturas de segunda safra, a chamada “safrinha” está na reta final. Cerca de 90% das lavouras de milho estão colhidas, o gergelim em torno de 55%, sorgo 95%, Milheto 80% e Girassol totalmente colhidas.
A informação é da Associação dos Agrônomos de Água Boa. O agrônomo Leandro Damaceno informa que a cultura de milho tem média de produtividade em torno de 95 sacas por hectare. A cultura de gergelim apresenta ótimas produtividades com média de 600 kg/há. O sorgo tem média de 50 sacas por hectare, milheto com 25 sacas por hectare e a cultura de Girassol, que surge como nova alternativa de safrinha tem média de 25 sacas por hectare.
As commodities de maneira geral tiveram redução de preços, o que diminuiu muito a margem de renda, com exceção da cultura do gergelim, que manteve bons preços no mercado, garantindo maior rentabilidade aos produtores que cultivaram esta oleaginosa.
Devido às dificuldades de armazenamento na região, além dos produtores, algumas empresas de recebimento de produção também optaram pela utilização do silo bolsa para auxiliar no armazenamento e guardar provisoriamente a produção até que se faça o escoamento dos produtos agrícolas ou melhorem as condições de preços. (Ascom/Inácio Roberto)
==================================================================================================================
Atualizada dia 29 jun 23
Prossegue colheita da safrinha - veja vídeo
ÁGUA BOA – A colheita das lavouras de segunda safra prossegue no município. Milho, gergelim, sorgo, milheto, girassol e outra culturas apresentam lavouras dentro da normalidade.
O agrônomo Guilherme Henrique Pereira informa que a cultura do milho teve cerca de 60 mil hectares plantados. Em torno de 20% das áreas estão colhidas. A produtividade inicial chega a 160 sacas por hectare em algumas lavouras, com médias em torno de 120 sacas por hectare.
O gergelim tem produtividade entre 500 e 1.00 kg/há, e média de 600 quilos por hectare. Os números são considerados positivos, reflexo da boa condução das lavouras por parte dos agricultores, e do clima que colaborou. O girassol que surge como outra alternativa de safrinha, está alcançando uma média de 30 sacas por hectare. O milho apresentou queda de preço.
Porém, a boa produtividade inicial faz com que o produtor consiga ao menos cobrir os custos de produção, ou que obtenha pequena margem de lucro. O gergelim, hoje está rendendo mais ao produtor, por causa dos bons preços.
O problema agora é a dificuldade de armazenamento. Alguns produtores utilizam o silo bolsa, solução flexível e econômica, que consiste em um tubo de plástico resistente para armazenar os grãos temporariamente.
Isso preserva a qualidade do produto. As vantagens do silo bolsa são o menor custo de instalação e manutenção, flexibilidade em capacidade e instalação rápida.
Veja vídeo -
============================================
Atualizada dia 02 jun 23 ÁGUA BOA - A colheita das culturas de segunda safra, a chamada “safrinha” está se aproximando. A partir de junho no município, começa a safra da cultura de milho com área estimada em torno de 60.000 ha, tem 90% de suas áreas com potencial produtivo normal, estimando-se em 100 sacas por hectare a produtividade da cultura.
A engenheira agrônoma Andressa Apio, da Associação dos Agrônomos de Água Boa, informa que as culturas de gergelim (30.000 ha), sorgo (3.800 ha), girassol, crotalária e milheto também se desenvolveram bem e tem boa capacidade produtiva, com exceção de algumas áreas que foram semeadas fora da época ideal.
As lavouras foram conduzidas com boa tecnologia, tratos fitossanitários adequados contra pragas e doenças e tem como resultado uma boa produção, porém os preços das commodities em geral caíram drasticamente e, ressalta-se aqui a preocupação dos produtores com relação ao mercado, diante de preços baixos para os grãos e dificuldades logísticas de armazenagem e escoamento da produção.
Uma dificuldade que existe é a de que não há espaço na região para guardar toda a produção de soja da safra verão, que segue armazenada, milho da safrinha, e outros produtos. Outra questão é a dificuldade que está havendo para escoar a produção e embarcar os grãos.
Observe-se também que devido à queda dos preços de produtos agrícolas, somente na cultura do milho, um valor estimado entre 150 a 180 milhões deixará de circular no município, o que certamente irá afetar muito a economia do município, além da economia nacional como um todo, pois o problema é em todo o país. (Ascom)
====================
Atualizada dia 13-04-2023 ÁGUA BOA – A semeadura do milho de segunda safra já encerrou no município. A informação é da Associação dos Agrônomos.
Segundo Cristiano Zamboni, foram semeados 60 mil hectares com milho. A incidência de chuvas é boa, o que aumenta a expectativa de uma boa colheita da safrinha.
Também foram catalogados cerca de 30 mil hectares com gergelim, 3.800 hectares com girassol, além de sorgo, milheto e crotalária. Alguns produtores apostaram em novidades, como trigo, aveia branca e chia.
No milho, as preocupações são com o ataque de pragas, como cagarrinha e percevejo.
90% do milho está pendoando, indicando que a cultura pode ter boa produtividade.
Veja vídeo -
Proibida a reprodução de todo ou parte do conteúdo desta página. Todos os direitos reservados.
===============================
Atualizada dia 14-03-2023
Segunda safra já tem 60 mil hectares semeados - veja vídeo
ÁGUA BOA - O plantio do milho de segunda safra está encerrado no município. O levantamento é da Associação dos Agrônomos.
O agrônomo Douglas Celestino Júnior informou que foram semeados 60 mil hectares com o cereal, a maioria dentro da janela ideal que terminou em fevereiro.
Ele citou que é preciso fazer o manejo ideal do milho safrinha, tendo em vista ao surgimento de algumas pragas. As chuvas seguem positivas para a segunda safra.
O agrônomo alerta para o surgimento de ‘Pé de galinha’, um inço que já esteve presente na cultura da soja e precisa receber atenção também na segunda safra, com herbicida adequado. Além disso, percevejos e cigarrinhas também podem prejudicar o cereal.
As demais culturas de segunda safra também estão sendo implantadas. É o caso do gergelim, sorgo, milheto, feijão, chia e girassol.
Veja vídeo -
ÁGUA BOA – Os produtores rurais precisam analisar o ponto de equilíbrio para as lavouras de soja visando o próximo ciclo.
Com os atuais patamares de preços, o produtor precisa vender a saca da soja perto de R$ 100,00 para que o negócio tenha um mínimo de rentabilidade.
Aliado a esse preço mínimo, o produtor também terá que colher no mínimo 57 sacas de soja por hectare para a conta fechar no azul. Caso contrário, o produtor vai trabalhar em vão.
Essa tem sido uma das piores pré-temporadas de plantio dos últimos 15 anos devido à conjuntura econômica atual.
Os preços da soja caíram mais de 30%. Em contrapartida, a queda nos preços dos insumos, como sementes, adubo e fertilizantes, não acompanhou o mesmo patamar.
Daí, a razão das preocupações dos produtores frente às incertezas.
CUIABÁ – A saca do milho hoje está valorizada abaixo do custo de produção em Mato grosso.
A informação consta em relatório do IMEA – Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária.
O IMEA aponta que o hectare de milho custa hoje R$ 4.622,00 aos produtores rurais.
Porém, com o atual faturamento, o milho que custa R$ 31,00 deveria valer ao produtor, no mínimo R$ 41,00 para bancar os custos de produção.
Essa situação está assustando o produtor de milho, que ainda espera uma reação na cotação nos próximos meses.
Porém, enquanto isso, o prejuízo vai sendo acumulado. Os preços estão abaixo do custo para produzir o cereal.
ÁGUA BOA – O Sindicato Rural, através do Senar-MT está ofertando curso gratuito de classificação de produtos de origem vegetal - soja e milho. Período: 31/07/2023 a 04/08/2023, das 07h30min às 17h30min.
O objetivo é capacitar os participantes para classificação de produtos de origem vegetal, soja e milho, utilizando os padrões oficiais aprovados pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e previstos em legislação específica.
Estão disponíveis somente 15 vagas.
Informações pelo número: 66 9.9959-5212
CUIABÁ - O período tão temido pelos produtores rurais requer cuidados especiais. Mais do que apenas tratar do gado, é essencial dar atenção diferenciada ao pasto durante a seca. Para isso, a Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), alerta sobre os cuidados com o pasto e nutrição animal.
Durante esse período de seca, os pecuaristas enfrentam maior esforço para garantir o ganho de peso e alcançar as metas de rendimento. Além de manter o peso dos animais, é necessário aumentá-lo. E como todo produtor sabe, o pasto desempenha um papel fundamental nesse processo. Por isso, é primordial adotar um manejo adequado mesmo durante a seca.Para o Diretor Técnico da Acrimat, Francisco Manzi, é essencial que o pecuarista tenha consciência disso e possa mediante estudo e acompanhamento técnico, adotar tecnologia de suplementação, para que os animais possam manter os ganhos ou até ter ganhos mais expressivos até o período de chuva.
“A nutrição é um desafio constante em todas as fases do animal, principalmente a pasto que é a realidade de Mato Grosso. No período seco que dura de quatro a seis meses no Centro Oeste, a qualidade nutricional da pastagem cai significativamente e muitas propriedades têm baixos ganhos em peso dos animais ou até perda de peso”, Explica Manzi.
Existem várias formas de prevenir a escassez de pasto na época seca, muitas das quais devem ser implementadas ainda durante o período das chuvas. Algumas delas incluem o uso de feno, irrigação e práticas de pastejo rotacionado.
Outra estratégia é reservar uma área verde no início do outono para o período crítico. Ao não pastorear essa área, o capim pode durar e ser consumido durante a fase mais difícil da seca.
Não se deve negligenciar o uso de adubo. Existem várias técnicas para manter o pasto saudável. Além de garantir a nutrição, é preciso mantê-lo em boas condições para evitar parasitas e insetos que podem prejudicar a saúde do gado.
Além disso, é recomendado o estudo de viabilidade de uma nutrição animal mais preparada, com a utilização de subprodutos da soja, milho ou algodão. (Ascom)