ÁGUA BOA - Dia 12/12, vai acontecer no Sindicato Rural, às 19h 30min, a Operação Praga Zero.
Os técnicos vão repassar dados dos cenários nacionais e regionais para a proteção das lavouras.
Tudo sobre as principais ferramentas e manejos disponíveis no mercado.
A Doutora em Agronomia e pesquisadora Jurema Rattes será palestrante do evento.
RIBEIRÃO CASCALHEIRA – O município tem atualmente 311.774 entre bovinos e bubalinos, que devem ser vacinados na atual campanha contra a febre aftosa.
O Notícias Interativa solicitou ao Instituto de Defesa Agropecuária do Estado Mato Grosso (INDEA), informações sobre o rebanho do município. Em maio de 2022, foram vacinados 143.081 bovinos e bubalinos em 1.143 estabelecimentos rurais, segundo o INDEA.
O número de 311.774 animais, é uma previsão de quantos animais devem ser vacinados nesta etapa contra à aftosa.
A vacinação é de responsabilidade dos proprietários dos animais e é obrigatória para bovinos (bois e vacas) e bubalinos (búfalos e búfalas). Os produtores deverão adquirir a vacina contra a febre aftosa e vacinar até o término da campanha de vacinação, que teve prazo ampliado em todo o país para até, 17 de dezembro. A comunicação ao INDEA deve ser feita até 26 de dezembro.
Caso não o faça, o proprietário dos animais, recebe um auto de infração e vacinação compulsória e se não comunicar o produtor é notificado e ocorre o bloqueio da ficha sanitária.
A estimativa do INDEA é de que haja necessidade de cerca de 4 milhões de doses para serem comercializadas e aplicadas em todo o rebanho bovino e bubalino. Conforme o coordenador de Defesa Sanitária Animal do Indea, Felipe Peixoto, algumas regiões atrasaram a vacinação não apenas pela falta de dose, mas por falta de chuvas, como na região Araguaia.
Com informações de: Débora Siqueira - INDEA-MT (Ascom)
CUIABÁ - Os principais municípios produtores de soja de Mato Grosso, têm registrado baixo volume de chuvas. É o que aponta o relatório de monitoramento das estações meteorológicas do Aproclima, da Associação dos Produtores de Soja e Milho de Mato Grosso (Aprosoja-MT), divulgado nesta quinta-feira (01.12), pela gerência de Defesa Agrícola da entidade.
Os dados compilados da plataforma, mostram que de 15 de setembro a 30 novembro de 2022, as regiões Norte, Leste, Oeste e Sul estão com registro irregular de chuva. Ao todo, sete municípios: Nova Mutum, Sorriso, Água Boa, Confresa, Sapezal, Campo Novo do Parecis, Campo Verde e Alto Taquari tiveram pouca incidência chuvas, sendo que a somatória do acumulado trimestral não ultrapassa 500 milímetros, conforme detalhado no gráfico abaixo.
Entre os sete municípios do gráfico, Sorriso foi o que apresentou o percentual mais baixo no acumulado de chuvas, apenas 232 milímetros, seguindo de Campo Novo do Parecis com acumulado de 254,8 milímetros, Alto Taquari com 318,4 e Água Boa teve acúmulo de 368,2. Os demais, tiveram acumulados que ultrapassam os 400 milímetros, mas não representam o volume ideal para manutenção da umidade do solo. As altas temperaturas também são frequentes em todas as regiões, atingindo máximas de 40,0°C.
O vice-presidente da Aprosoja-MT, Lucas Luis Costa Beber, explicou que o atual cenário preocupa os produtores, pois deve impactar o potencial da produção de grãos da safra 22/23 no Estado.
“O plantio da safra de soja 22/23 tem sido muito desafiador nos principais municípios produtores, pois grande maioria deles tiveram um atraso no regime das chuvas, e também foi constatado uma distribuição irregular, além de chuvas concentradas, ou seja, desde a abertura do plantio até o momento, a cultura passou pelas fases de desenvolvimento vegetativo e reprodutivo com regime de chuvas abaixo da média”, explicou Costa Beber.
O vice-presidente explicou ainda que outros reflexos podem ser ocasionados nas lavouras de soja devido a irregularidade das chuvas, como o ataque de pragas.
“O atraso nas chuvas causa desuniformidade no desenvolvimento das lavouras, ou seja, alguns produtores conseguiram plantar ao final do vazio sanitário com condições adequadas, porém outros levaram mais tempo, isso preocupa bastante, pois nas ultimas áreas semeadas teremos uma maior incidência de pragas. Com a colheita das primeiras áreas, existe a migração de percevejos e mosca branca para outras lavouras. Além disso, prejudica o controle da ferrugem asiática, fazendo com que o custo da produção seja elevado”, disse o vice-presidente.
O monitoramento Aproclima faz projeção para o retorno das chuvas nas próximas semanas. Porém, o desenvolvimento das lavouras já registra prejuízos ocasionados por essas irregularidades nas precipitações com baixos volumes e altas temperaturas. Reduzindo consideravelmente o potencial produtivo, o que irá refletir na produção da safra 22/23.
Aproclima Aprosoja-MT
O Aproclima oferece um panorama de informações semanais do clima em Mato Grosso, com dados compilados das temperaturas máximas e mínimas de cada região, precipitação quinzenais, acumulado de precipitação de 7, 30 e 60 dias da semeadura e colheita da soja ou milho no Estado. Atualmente, Aproclima possui uma rede com mais de 70 estações meteorológicas distribuídas de forma estratégica em vários pontos de Mato Grosso, captando dados climáticos desde 2018, para subsidiar de informações o produtor rural. (Fonte: Carlos Celestino| Assessoria de Imprensa Aprosoja-MT)
CUIABÁ - Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja-MT) preocupada com o posicionamento do governador Mauro Mendes na COP 27, ocorrida no Egito, acerca de medidas de confisco de bens pela prática de desmatamento ilegal no Estado, proposta que o chefe do Poder Executivo encaminharia ao Congresso Nacional, solicitou uma reunião para entender melhor a situação. O encontro foi realizado nesta terça-feira (29.11), entre produtores rurais e o chefe do Executivo, no Palácio Paiaguás.
Na reunião, participaram os delegados coordenadores da entidade que discutiram a proposta aventada na (COP 27), rechaçada pelo setor. Entendendo e apoiando a iniciativa do Estado de combater o desmatamento ilegal a entidade entregou em mãos ao governador um pacote de medidas com objetivo de melhorar a gestão de ativos ambientais, aumentar a eficiência do órgão de fiscalização e agilizar as licenças e autorizações sem, no entanto, fragilizar a defesa do meio ambiente.
Foi ponderado que ao lado da legislação vigente, os órgãos estatais brasileiros cooperam com sua morosidade para um incontável número de infrações ambientais, que não necessariamente decorrem de ilegalidade, mas de uma mera ausência do respectivo ato administrativo, abarrotando o órgão de processos e impactando diretamente a sua capacidade de acompanhar e de agir com celeridade sobre as condutas lesivas ao meio ambiente.
O presidente da Aprosoja-MT, Fernando Cadore, avaliou positiva a reunião “O encontro com o governador foi muito produtivo, estivemos com nossa base representando todas as regiões e cobramos a celeridade dos órgãos ambientais do Estado e também para que ele explicasse a fala dele na COP 27, sobre as questões de desapropriação de terras”, declarou.
Sobre a ideia proposta na COP 27 o governador destacou ser notório que o homem do campo respeita a legalidade e não realiza crime ambiental. “Eu tenho absoluta convicção que a maioria dos grandes, pequenos e médios não fazem crime ambientais, desmatamento ilegal, até porque estão produzindo dentro de áreas consolidadas, ocupadas há muitos anos, os dados mostram isso”, afirmou. Além disso, o chefe do Poder Executivo disse que o Estado reconhece o direito legal de utilizar para a agricultura 20% das áreas de florestas dentro do bioma amazônico.
Na reunião foi tratada, ainda, da questão da segurança no campo, “principalmente quando se trata de invasão de propriedade privada deixa nossa base em sinal de alerta, e hoje o governador se colocou à disposição para que as forças de segurança atuem em qualquer caso em que tenha a invasão ao patrimônio privado seja ele urbano ou rural”, declarou Cadore.
“Agradecemos ao governador Mauro Mendes pelo espaço concedido para ouvir as preocupações dos produtores e por firmar o compromisso de que nenhuma medida mais drástica será tomada antes que o estado cumpra de forma adequada suas obrigações com a celeridade que requer boa parte dos processos administrativos da Sema.” Completou Cadore.
Entre as medidas formalizadas ao governo do estado estão:
- Racionalidade no licenciamento Ambiental, com pedido de apoio para aprovação do Projeto de Lei nº 2159/2021, que garantirá proteção adequada ao meio ambiente, com racionalidade ao processo de licenciamento e retirada de procedimentos burocráticos que não contribuem para a conservação e proteção ambiental.
- Segurança jurídica à posse mansa e pacífica, com solicitação de apoio para aprovação do Projeto de Lei nº 510/2021, que além de viabilizar a implementação, de fato, do Código Florestal, já que o responsável por eventual reparação passa a ser identificado e a responsabilidade ao seu CPF atribuída, representa justiça aos cidadãos que foram incentivados pelo governo a desbravarem regiões longínquas do país e promover a integração nacional.
- Necessidade de medidas de distinção entre desmatamento ilegal e irregular, sob pena de se criarem inconstitucionalidades e ilegalidades, além de sérias consequências à propriedade privada, como hoje tem ocorrido, sobretudo porque a Constituição e o Estatuto da Terra preveem claramente o perdimento da propriedade do criminoso contumaz, e esses dispositivos não têm sido aplicados em vista da bagunça federativa provocada pela concorrência legislativa em matéria ambiental.
- Elaboração de normas que não diverjam do Código Florestal, como no caso das áreas consolidadas, pois atos do executivo não podem criar novas interpretações sobre matérias que são prescritas em lei federal.
- Melhoria das plataformas de gestão de gestão ambiental para melhoria dos procedimentos.
- Normalização da supremacia das normas federais para que ocorra racionalização na aplicação do arcabouço legal e não ocorram sobreposições de normas ou entendimentos divergentes a ponto de ocasionar insegurança jurídica a quem produz.
Participaram da reunião também a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), Associação dos Criadores de Suínos de Mato Grosso (Acrismat) e Associação Matogrossense dos Produtores de Algodão (Ampa), entre outros. (Ascom Aprosoja)
ÁGUA BOA - Analistas do Núcleo Técnico da Famato, Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso, estarão em Água Boa dia 19 de novembro, no Sindicato Rural, às 19h.
Serão proferidas palestras sobre Imposto Territorial Rural, Ato Declaratório Ambiental e Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas, o eSocial. O evento é direcionado aos produtores rurais.
As palestras sobre o eSocial serão conduzidas pelo analista de Assuntos Trabalhistas e Tributários da Famato, Thiago de Moraes.
A analista de Assuntos Fundiários e Indígenas, Anny Dornelles vai falar sobre o Ato Declaratório Ambiental e ITR.