BRASÍLIA - Produtores rurais, pessoa física ou jurídica, titulares do domínio útil ou possuidoras a qualquer título do imóvel rural estão obrigados a apresentar a Declaração do Imposto sobre a Propriedade Territorial Rural (DITR) – exercício 2021, menos aqueles que são isentos ou imunes. O prazo para a transmissão do documento termina em 30 de setembro de 2021.
A declaração deve ser feita pelo Programa Gerador da Declaração do ITR, disponibilizado na página da Receita Federal http://www.gov.br/receitafederal, e transmitida pela Internet.
O produtor que não apresentar a DITR até 30 de setembro pagará multa de 1% ao mês ou fração de atraso, calculada sobre o total do imposto devido. Em caso de erros ou falta de alguma informação, o produtor poderá enviar uma declaração retificadora, que substituirá a que já foi apresentada. “Os contribuintes devem ficar atentos e ter em mãos todas as informações necessárias.
De acordo com a Instrução Normativa o valor do imposto pode ser pago em até quatro quotas iguais, mensais e sucessivas, sendo que nenhuma cota pode ter valor inferior a R$ 50,00. O imposto de valor inferior a R$ 100,00 deve ser pago em quota única. A quota única ou a primeira quota deve ser paga até o dia 30 de setembro de 2021, último dia do prazo para a apresentação da DITR.
O imposto pode ser pago por transferência bancária somente nos bancos autorizados ou por meio de Documento de Arrecadação de Receitas Federais (Darf), em qualquer agência bancária integrante da rede arrecadadora de receitas federais.
Mato Grosso - Os produtores rurais de Grosso estão dispensados de apresentar o Ato Declaratório Ambiental (ADA) na declaração do ITR à Receita Federal para isenção do imposto incidente sobre Áreas de Preservação Permanente (APP) e de Reserva Legal.
A Famato conseguiu na justiça, por meio de um mandado de segurança coletivo, derrubar a exigência do ADA para o Estado em 2013. A decisão já transitou em julgado e, portanto, é definitiva e retroativa. Sendo assim, os produtores de Mato Grosso não precisam declarar o número do ADA, apesar de a IN da Receita Federal dizer que ele é obrigatório. O proprietário de imóvel rural deverá apenas informar o número do CAR Federal quando preencher os campos da área de Reserva Legal, APP e de vegetação nativa. (Ascom Famato)
QUERÊNCIA – O bom manejo do solo, planejamento e investimento, tem surtido efeito na Fazenda Schneider.
A propriedade rural planta um conjunto variado de culturas envolvendo; Soja, Milho e Feijão, o que tem possibilitado ter várias safras ao ano.
O proprietário Olimar Schneider salienta que ter estas safras cultivadas durante o ano se deu graças ao investimento pesado em sistema de irrigação.
São 400 hectares de área irrigada, com estimativa de crescimento de mais 300 hectares em 2022.
Com a tecnologia, a alta produtividade tem sido de 10% a 15% maior do que as áreas não irrigadas.
Soja e Milho são exportados todos os anos para outros países, porém o mesmo não ocorre com o feijão.
A poucos dias, a propriedade colheu o feijão preto e carioca cultivados na área com o sistema. Os grãos são destinados para consumo interno da fazenda e comercializados dentro do País aos estados de; Rio Grande do Sul, Paraná, Pará e São Paulo.
Isso revela a potência agropecuária que o município de Querência tem em produzir várias outras culturas além das tradicionais comercializadas no mercado nacional e internacional.
Atualizada dia 23 setembro
ÁGUA BOA – O Secretário Municipal de Infraestrutura e Meio Ambiente participa das Notícias Interativa.
Marcos Bertol vai relatar detalhes do projeto Agro Estradas do Governo do Estado.
A proposta é formatar uma parceria com a prefeitura e com produtores rurais para asfaltar alguns trechos de estradas vicinais.
O encontro para discutir o Agro Estradas será nesta sexta-feira, às 19hs no Sindicato Rural.
Bertol disse que somente com a parceria dos produtores será possível colocar em prática o projeto.
O secretário disse que o asfalto levará economia e agilidade ao agronegócio.
Facilita o escoamento da safra e o deslocamento em geral.
Confira a entrevista.
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Programa ‘Agro Estradas’
ÁGUA BOA – O Governo do Estado lançará um programa chamado ‘Agro Estradas’.
Uma parceria entre a prefeitura municipal e produtores rurais, para a pavimentação das estradas municipais.
O lançamento do evento será nesta sexta-feira (24/09) às 19h no Sindicato Rural.
CUIABÁ - A soja convencional está dando bons resultados para o produtor rural de Mato Grosso. O Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea) calcula que, em agosto, para os custos de produção safra 2021/22 a rentabilidade da soja convencional estava mais de R$ 833 por hectare acima da soja transgênica.
“O produtor rural precisa fazer contas e perceber que é bem rentável plantar e comercializar soja convencional”, aponta César Borges, presidente do Instituto Soja Livre (ISL), entidade que tem como objetivo fomentar a cadeia da soja não transgênica no Brasil.
No cálculo do Imea, a soja transgênica tem produtividade média de 60,68 sacas por hectare, enquanto a convencional 56,86 sacas por hectare. “Mas é preciso atentar-se para o final deste cálculo, quando verificamos que o ganho em sacas, pela rentabilidade da convencional, chega a até 5,7 saca por hectare”, pontua Borges.
Apesar de ter custo mais elevado que a soja transgênica – R$ 5.251,47 por hectare contra R$ 5.081,74, a soja convencional apresenta vantagens no momento da comercialização por causa do prêmio. E este período deve se estender até a safra 2022/23, segundo consultor Fernando Nauffal.
“O mercado europeu não dá a menor sinalização de que deve diminuir exportações do Brasil. A China é um mercado diferente, que procura soja não transgênica para produzir alimentos e não rações. Ela tem produção interna – cerca de 12 milhões de toneladas, mas não dá mais conta de atender à sua população e precisam buscar alternativas”, explica.
Nauffal conta que a soja convencional brasileira aporta principalmente nos países da União Europeia para suprir os mercados de frango, ovos e laticínios. “É este mercado que impulsiona os prêmios para a soja não transgênica do país. É uma cadeia bem organizada com definição de prêmios e tolerância, porém as associações locais não vislumbram produto suficiente para atender a demanda”, revela.
Por isso, o mercado está aquecido e deve continuar assim pelas próximas duas safras. De acordo com o consultor, desde 2016 a Europa dobrou a produção, mas ainda não tem volumes suficientes para atender o mercado interno. Concorrentes como Índia, Rússia e Ucrânia estão voltando ao mercado após o baque da pandemia da Covid-19 e Nauffal acredita que é preciso agilidade dos produtores rurais brasileiros.
“Há muito mercado a ser explorado, mas a cadeia da soja não-transgênica brasileira precisa se organizar. Quanto mais soja convencional tivermos e maiores áreas, menor serão os problemas. Quanto menos gente entregando, menores os corredores logísticos, maior o risco de contaminação, menos sementes no mercado e resulta no que estamos vivendo hoje”, alerta.
Os chineses estão olhando para o Brasil e querem manter parâmetros de qualidade, como soja convencional com alto teor de proteína para consumo humano e a demanda reprimida é grande e poderia superar a da Europa. “Porém, isso exige uma aproximação política para que o Brasil mostre que tem o que eles estão procurando. Alinhando os padrões, a China e toda a Ásia podem se tornar consumidores muito interessantes”, finaliza. (Ascom)
QUERÊNCIA – A Secretaria Municipal de Agricultura, Pecuária, Meio Ambiente e reforma Agrária, enviou nas últimas semanas, cerca de 35 toneladas de calcário aos beneficiários do P.A Canaã.
De acordo com o secretário Rodrigo Fenner, os beneficiados foram os moradores que trabalham com a pecuária e fruticultura.
Moradores e produtores do Pingos D’água receberam na última sexta-feira (18), 24 toneladas de calcário. Os produtores organizaram o frete e a secretaria adquiriu o mineral para a distribuição.
O material servirá para preparar o solo das propriedades dos pequenos produtores a fim de ter uma maior eficiência pós trabalho.
=======================QUERÊNCIA - Na manhã desta quinta-feira (26) a secretaria de Agricultura e Pecuária, Meio Ambiente e reforma Agrária, iniciou a distribuição de calcário nos assentamentos do município onde o produtor fez toda a análise do solo com o apoio da Secretaria de Agricultura que fez a recomendação para então distribuir o produto para os assentamentos.
O primeiro assentamento contemplado foi o PA Canaã que carregou 18 toneladas de calcário que vão beneficiar as culturas praticadas no assentamento.
A aplicação do calcário no solo é indispensável para quem deseja ter uma boa safra. Isso é explicado pelos efeitos da calagem, que aumentam substancialmente a produtividade do solo, como por exemplo: Corrige a acidez do solo através da elevação do PH; Potencializa os efeitos dos adubos e fertilizantes; Aumenta a capacidade de absorção dos nutrientes pelas plantas; Contém cálcio e magnésio, mais 15 microelementos de suma importância; Neutraliza os efeitos tóxicos do alumínio e do manganês.
De acordo com Rodrigo Fenner Secretário da pasta, esse projeto é uma parceria da Secretária Municipal com a (Seaf), Secretaria Estadual de Agricultura Familiar.
Assista;