COCALINHO – As mineradoras de calcário devem produzir nesse ano volume 17,3% superior à produção registrada no ano passado.
A informação partiu de Jarbas Henrique Pereira, representante das indústrias. Ele disse que deverão ser produzidos cerca de 1.900.000 toneladas de calcário nas 3 usinas.
As vendas foram suspensas temporariamente para embarque imediato, em função da alta demanda, e para atender aos pedidos feitos anteriormente. Agendamento mostra 611 caminhões no fluxo de calcário, com capacidade diária de 285 veículos.
Isso gerou fila no aplicativo de carregamento. Jarbas declarou que esse é um ano atípico, com excesso de procura de calcário e capacidade limitada. A produção de calcário é limitada por vários fatores, entre eles, a capacidade de transmissão de energia elétrica para as usinas.
Atualmente, segundo Jarbas, o sistema não comporta aumento de carga/demanda. Em abril, foram carregados 358 caminhões por dia em função dos estoques de calcário existentes, já que de janeiro a março, o produtor praticamente não retira o produto.
Jarbas sugere como medida para evitar fila de espera, que o calcário seja retirado também no começo do ano. Desde janeiro, as usinas de calcário trabalham em 3 turnos, ou seja, 24 horas por dia na produção do mineral para atender as lavouras do Médio Araguaia.
O Projeto de Difusão Tecnológica do Instituto AgriHub preparou para os meses de junho e julho (de 09/06 a 28/07) uma série de Lives intituladas de “Desembarcando Tecnologias”, com a participação de fabricantes de máquinas e equipamentos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas aqui: http://www.agrihub.com.br/livedesembarque.
O objetivo é apresentar aos produtores rurais novas tecnologias disponíveis no mercado, assim como estimular o uso das tecnologias que eles já possuem na propriedade, porém não estão sendo utilizadas.
A série é parte do projeto que vem sendo desenvolvido baseado na metodologia BPMN (Mapeamento de Processos), com o apoio do professor Aziz Galvão da Universidade Federal de Viçosa (UFV) e equipe AgroPlus, além da participação de alguns produtores rurais e especialistas. O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-MT) está financiando esta iniciativa que foi dividida em duas fases.
Na primeira, o foco será produção vegetal. Ao todo, serão promovidas oito lives para produtores sobre tecnologias embarcadas. De acordo com o relato de alguns produtores, essa é uma grande dificuldade enfrentada por eles, que muitas vezes não utiliza ou subutiliza as tecnologias disponíveis nos seus maquinários.
Com o intuito de estreitar o relacionamento com os fornecedores de soluções tecnológicas e produtores, o Instituto AgriHub formatou as lives para que representantes das fabricantes possam apresentar as tecnologias embarcadas em seus equipamentos e maquinários utilizados no pré-plantio, plantio, tratos culturais e colheita, bem como otimizar o seu uso.
“Esse é um trabalho de parceria para potencializar resultados, tanto para o produtor, como para o fabricante e o revendedor”, disse a coordenadora da Rede de Fazendas Alfa, Eloiza Zuconelli.
Na segunda fase será feito o mapeamento da produção animal e com isso a integração dos processos para contemplar a Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPF). O resultado deste trabalho e as informações somadas ao mapeamento de startups serão utilizados como parâmetros para o Sistema de Apoio à Decisão (SAD) em que o produtor poderá encontrar a solução tecnológica mais indicada para o nível de maturidade relacionado a cada subprocesso da sua atividade.
Os produtores, além de assistirem às apresentações das empresas parceiras, poderão interagir tirando dúvidas, fazendo perguntas aos convidados e participando de sorteios de brindes.
Missão Técnica – Paralelo às lives, uma equipe técnica liderada pela coordenadora da Rede de Fazendas Alfa, Eloiza Zuconelli, estará em missão técnica pelas fazendas para a validação dos processos de mapeamento, levantamento de dados para desenho dos níveis de maturidade dos processos e das propriedades e também do uso das tecnologias embarcadas. Esse levantamento facilitará a identificação dos problemas, desafios ou necessidades dos produtores.
As equipes Agrihub e UFV visitarão quatro fazendas por semana. Uma equipe percorrerá propriedades na região Oeste, seguindo pela BR-163, e a outra seguirá para as regiões sul e leste do Estado.
Os dados levantados e os processos validados serão parte de um diagnóstico que será entregue posteriormente para a propriedade visitada. Com os resultados em mãos, o produtor poderá optar por fazer testes de tecnologias que são de seu interesse e/ou necessidade.
Parceiros – Participarão do circuito de lives as empresas Fendt, New Holland, Jacto, Jonh Deere, Trimble, Massey Ferguson, Case e Valtra. Confira abaixo a programação (sujeita a alterações). (Ascom)
Um milhão de propriedades atendidas pela Assistência Técnica e Gerencial (ATeG), do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar-Central). Destas, mil são atendidas pelo Senar de Mato Grosso. Prevista para ser atingida em dezembro, a meta de mil propriedades foi alcançada neste mês de maio pela equipe mato-grossense da ATeG.
Nivaldo Guilherme dos Santos, junto com a esposa Rosangela e as filhas Liliane e Larissa são proprietários do Sítio Primavera, localizado na comunidade Triunfo, em Pontes e Lacerda (MT). Esta é uma destas mil famílias mato-grossenses assistidas pelo Senar-MT e, esta também é uma propriedade que faz parte do montante de um milhão atendidas pelo Senar-Central.
Proprietários do Sítio Primavera, eles receberam assistência no período de 2015 a 2019. Ao longo dos quatro anos em que participaram do programa, Nivaldo implantou o pastejo rotacionado, melhorando assim a eficiência alimentar do rebanho e o correto manejo das pastagens. "Quando comecei tinha seis piquetes. Este número foi elevado para 82", destaca. E foi dessa forma que Nivaldo conseguiu alimento de qualidade em quantidades desejáveis para suprir todo o rebanho. "Comida para os animais era um dos principais gargalos da propriedade".
Nivaldo também implantou sistema de irrigação com o objetivo de evitar o déficit híbrido nas pastagens dos piquetes que também foi feito ao longo do período em que foi assistido. "Fizemos ainda a correção do solo, adequamos a sala de ordenha com o objetivo de melhorar a qualidade do leite e também fazer a segunda ordenha", destaca o produtor.
Outro aprendizado foi a busca de conhecimento. Participando de cursos de formação profissional rural e dias de campo realizados pelo Senar-MT. Nivaldo conta que aprendeu a ficar de olho nos eventos que contribuíam para ampliar o conhecimento de toda a família sobre a cadeia produtiva do leite. Tudo para incrementar a produção e produtividade.
Quando o assunto é indicadores, a família Guilherme dos Santos mostra um aumento de produção de leite de cerca de 4 mil litros/leite/mês, saindo de 4.078 litros/mês em agosto de 2015 para 8.910 litros/mês em julho de 2019. Segundo o produtor, quando passaram a ser assistidos a produção era bem pequena. Depois de quatro anos, Nivaldo tinha a metade do rebanho e o dobro da produção de leite.
Ele conta ainda que os técnicos do Senar-MT ensinaram a planejar e a ganhar dinheiro com uma boa gestão e planejamento. "Mudamos a forma de gerir a propriedade. Aprendemos a aprender e estar sempre de olho nas novidades e incrementar as atividades no sítio". (Fonte: Assessoria de Imprensa/ Senar-MT)
ÁGUA BOA – O Indea de Água Boa suspendeu o atendimento presencial, depois que o Estado classificou Água Boa como cidade com RISCO MUITO ALTO para a contaminação pelo coronavírus.
Com isso, os serviços devem ser feitos pela internet ou pelo telefone 3468-1255.
O Indea ainda disponibilizou os telefones dos servidores com WhatsApp:
Kelly – (66) 99965-5659
Elemar – (66) 99208-4138
José Carlos – (66) 99969-5424
Indea – (66) 3468-1255
A comunicação da vacina contra a aftosa deve ser feita pelo E-mail do Indea:
O prazo para a comunicação da vacinação vence no dia 10 de junho.
Atualizada dia 31 maio
COCALINHO – A produtora rural Dra. Carmem Bruder de Cocalinho fez um desabafo em redes sociais sobre a expectativa de construção da Ferrovia de Integração Centro Oeste, FICO.
A médica e advogada mostra nas imagens um marco por onde deve passar a futura FICO.
Porém, nessa mesma região, pode ser criada uma área de 1,6 milhão de hectares de reservas florestal, o que impediria a construção da FICO.
Na região somente a pecuária extensiva poderia continuar sendo explorada, sem uso de tecnologia.
Dra. Carmen em seu desabafo diz que esse tipo de projeto ambientalista não interessa ao município de Cocalinho, ao Mato Grosso e ao Brasil.
Veja vídeo
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Atualizada dia 16 abril
AFAVA parabeniza Dep. Dr. Eugênio por assumir presidência da Comissão de Zoneamento da Assembleia
AFAVA parabeniza Dep. Dr. Eugênio por assumir presidência da Comissão de Zoneamento da Assembleia
COCALINHO – A AFAVA, Associação dos Fazendeiros do Vale dos Rios Araguaia, Cristalino e das Mortes, emitiu nota por redes sociais sobre a indicação do deputado.
Dr. Eugênio para assumir a Comissão do Zoneamento na Assembleia Legislativa.
A AFAVA parabenizou a escolha da Assembleia em reconhecer os esforços que o parlamentar vem desenvolvendo em prol da defesa do Araguaia.
O presidente da AFAVA também se colocou à disposição do deputado Dr. Eugênio para continuar na luta nesta causa vital para a economia regional.
Hugo Walter Frota Filho entende que o Zoneamento precisa ser amplamente discutido pela sociedade para somente depois se tornar um projeto de viabilidade econômica e ambiental.
Veja abaixo outras notícias sobre o Zoneamento Ecológico:
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Video da Aprosoja e o Zoneamento 11/032021
CUIABÁ – A Aprosoja/MT discutiu ontem por rede social, a questão da proposta do Zoneamento Ecológico. Técnicos da entidade foram bem claros em ressaltar que se a proposta da forma como está for aprovada, imediatamente 380 mil hectares que hoje produzem soja em Mato Grosso, serão afetadas.
Além disso, 78% dos projetos de logística de transporte, incluído a BR-242, BR-158 e a FICO – Ferrovia de Integração Centro Oeste também terão dificuldades na área de projetos. O prazo para a consulta no site da Seplag/MT termina dia 18 de março. Já a Aprosoja entende que os produtores deveriam dar atenção a essas questão.
Outro dado levantado pela Aprosoja indica que o Zoneamento Ecológico pode afetar também 69% das áreas hoje ocupadas com pastagens. Eles disseram também que o município de Cocalinho seria praticamente 100% afetado, com todas as áreas embargadas para a produção agropecuária. Isso causaria demissão em massa dos trabalhadores no campo, um desastre para a economia do município.
As mineradoras de calcário que atuam em Cocalinho também seriam afetadas, o que em cadeia afetaria o abastecimento de calcário para todo o Médio Araguaia. Veja a reportagem extraída do Youtube da Aprosoja.
A Aprosoja vai disponibilizar para cada município de Mato Grosso, todos os impactos do Zoneamento.
A entidade também vai apresentar um documento sugestivo ao Estado em nome de todos os produtores de soja do Estado, com as reivindicações que contemplem o agronegócio.
Veja Vídeo Aqui:
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Atualizada 10 mar
CUIABÁ – A Aprosoja/MT discutirá por rede social, a questão da proposta do Zoneamento Ecológico.
Será hoje, a partir das 15hs com Marlene Lima, gerente de Sustentabilidade e Thiago Rocha, consultor de Política Agrícola. Os debates acontecerão pelo Zoom Meeting. (Site www.aprosoja.com.br)
Os temas levantados nessa Live irão nortear a posição da Aprosoja frente ao assunto de destaque estadual.
O problema é que a Live ocorre justamente no meio da tarde e no meio da colheita da soja e do plantio do milho safrinha, quando os produtores estão com serviço a todo vapor.
O prazo para a consulta no site da Seplag/MT termina dia 18 de março, mas a AFAVA – Associação dos Fazendeiros dos Rios Araguaia, Cristalino e das Mortes já solicitou que ninguém vote na proposta. (Ascom Afava)
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Aprosoja pede cancelamento do Zoneamento - 19 fevCUIABÁ - A Aprosoja Mato Grosso iniciou uma ampla campanha de conscientização sobre o grave problema que pode surgir com a proposta de Zoneamento Ecológico. Segundo a Aprosoja, a proposta não afeta só a economia, mas principalmente a vida do cidadão. Alguns milhões de hectares de terras podem ser afetadas diretamente, sendo retiradas do agronegócio.
Na área da infraestrutura, rodovias e hidrovias podem ser duramente atingidas pelo plano. Segundo a Aprosoja Mato Grosso, o município de Cocalinho no Araguaia, seria totalmente privado de se desenvolver economicamente na agropecuária. Cerca de 20% de toda a atividade produtiva de Mato Grosso poderia ser comprometida.
Mais de 69% das áreas com algum potencial agrícola seriam afetadas pelo Zoneamento. A Aprosoja pediu a suspensão imediata da proposta do Zoneamento. O alerta da Aprosoja vem se somar à preocupação da AFAVA – Associação de Fazendeiros do Vale dos rios Araguaia, Cristalino e das Mortes, sobre a economia do Vale do Araguaia.
Veja o Vídeo da Aprosoja
===================================VALE DO ARAGUAIA - Eng. Agrônomo, Doutor em Administração, Xico Graziano, está descontente com a proposta de zoneamento do Governo de Mato Grosso, que pode acabar com a piscicultura no Araguaia.
Pequenos produtores criam pirarucu em tanques em algumas cidades da região. Porém, segundo Xico Graziano, a criação de peixes pode acabar, migrando somente para a pesca tradicional.
O agrônomo ressalta que essa proposta não tem cabimento, já que os pequenos produtores se estruturaram na piscicultura.
Esse zoneamento pode inviabilizar as pequenas propriedades rurais.
Veja vídeo com Xico Graziano.