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Zoneamento Ecológico: "Nem tudo para Deus, nem tudo para o diabo"

Inácio Roberto Agronegócio 08 de abril de 2021 Atualização mais recente: 08 de abril de 2021 Acessos: 2621

Atualizada dia 08 abril 2021

 

aparecido sterza cocalCOCALINHO - O presidente do Sindicato Rural de Cocalinho considerou um descalabro a manobra para aprovar o Zoneamento Ecológico de mato Grosso, prejudicando áreas rentáveis da agropecuária. Aparecido Sterza declarou que a Assembleia Legislativa não pode aprovar tal proposta. Paranaense de Londrina, Sterza está em Cocalinho dede 1.971, e vai completar em outubro, 50 anos no cerrado do centro oeste.

“Sempre trabalhei com pecuária de cria e sempre soube do valor dessas terras em termos de produção pecuária e agrícola, embora nunca tivemos estradas para desenvolver mais rapidamente. Hoje que o asfalto está chegando, a ferrovia também iniciará em breve, conforme promessa do Ministro, desde o final do ano passado teve muita venda de propriedades aqui na região. Dado a logística e as terras mais baratas do centro oeste além do clima e produtividade”. Tudo isso movimenta a economia regional, afirmou ele.

Ele declarou que a região tem tudo para prosseguir no rumo do desenvolvimento, gerando prosperidade, emprego e renda. “Sou contra a criação de parque prejudicando o município de Cocalinho”, disse ele.

Afirmou que a Embrapa vai fazer um estudo da região para apresentar outra proposta ao Governo. A sociedade precisa ser ouvida em assembleias públicas para se chegar a um termo que fique bom para todo mundo. “Nem tudo pra Deus e nem tudo pro diabo”, ressaltou o ruralista.

O fazendeiro ressalta que a região convive com a incerteza desde 2008, o que travou o progresso e o desenvolvimento do Araguaia. Ele acredita que é preciso ampla mobilização dos Sindicatos Rurais, da Famato, Aprosoja, Acrimat e todas as representantes das classes, pressão política dos prefeitos e vereadores para impedir que este zoneamento seja aprovado.

“Temos apoio na Assembleia Legislativa do Estado, e firmados em estudo da Embrapa poderemos mostrar que a produção sustentável com respeito ao meio ambiente é viável econômica e ecologicamente para a região. “Sei que não podemos subestimar nossos inimigos que são poderosos, mas acreditando em Deus e nas pessoas de bem, tenho certeza que tudo terminará bem”, ressaltou Aparecido Sterza.

 

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Aquele velho estudo não nos serve mais - 15 março 2021


itamarDe tempos em tempos um personagem surge para dar uma chacoalhada no Estado e deixar todo mundo alarmado. Assusta produtores rurais, industriais, comerciantes e a classe política como um todo. Um personagem que vem com discurso e narrativa prontos, querendo promover uma grande organização do Estado, determinando o que deve ser feito e onde deve ser feito. Esse personagem que chega com mandos de coronel e verdades reveladas está de novo nos rondando. Desta vez chegou dizendo-se atualizado e renovado, mas a gente enxerga nele “aquela velha roupa colorida”, citando a música da eterna Elis Regina.
Esse personagem é o famoso zoneamento, que foi chamado de “Ambiental” pela Lei 6.938/1981, depois mudou de sobrenome para “Zoneamento Econômico Ecológico”, no Decreto Federal 4.297/2002, e que em Mato Grosso foi rebatizado para “Zoneamento Socioeconômico Ecológico”.
Tão profusa quanto o nome de batismo do tal zoneamento, tem sido a sua tramitação pelo Estado. Entre idas e vindas e voltas e ajustes, já foi emendando e remendado de governo a governo. Gestado desde a década de 1990, foi apresentado na Assembleia Legislativa em 2004, pelo Governador Blairo Maggi, e em seguida retirado sem ter havido debates parlamentares sobre o texto. Depois, retornou em 2008, após revisão, encaminhado ao Parlamento pelo mesmo governador. Após debates, audiências públicas por todo o Estado e alguns substitutivos integrais, foi aprovado pela Assembleia Legislativa o Substitutivo Integral nº 3, devidamente sancionado pelo Governador Silval Barbosa, sendo convertido na Lei 9.523/2011. Logo em seguida o Ministério Público judicializou a lei, tendo sido suspensa por decisão liminar do então Juiz de Direito da Vara de Meio Ambiente.
Como o zoneamento é peça obrigatória, o Governo do Estado tratou de buscar ajustar a situação e, não logrando êxito no Judiciário, convocou-se a equipe interna novamente ao trabalho. Fruto do trabalho da equipe, uma nova proposta vem sendo discutida ainda em esfera administrativa e, atualmente, foi posta à consulta pública.
Bem, “nova” não é a palavra que mais se adequa à proposta. O que temos é, de fato, aquele “velho mapa colorido” do zoneamento anterior, com uns leves ajustes, mas que olhando de perto não parece nosso Estado.
Um mapa onde há previsão de construção de unidade de conservação integral sobre o traçado projetado de ferrovia e onde há produção de alimentos. Um mapa que determina que não pode haver criação de gado em confinamento, onde há programas nacionais propondo justamente o confinamento em pequenas propriedades com a finalidade de aumentar a produção leiteira e fixação do homem no campo. Um mapa que entende que certas regiões não são aptas para a agricultura tecnificada, mas que estão produzindo grãos com sistema de alta tecnologia. Um mapa que orienta regiões como sendo áreas para agricultura familiar, mas onde estão propriedades de variados tamanhos, inclusive a pequena, como se o problema ambiental residisse no tamanho da área e não no manejo que é feito nela.
O setor entende que é necessária uma organização territorial onde se verifique potencialidades e fragilidades, mas entende também que deve ser levado em consideração todos os avanços tecnológicos para esse diagnóstico. Avanços tecnológicos tanto no que diz respeito aos estudos quanto aqueles referentes ao sistema de produção. Em pleno ano de 2021 não podemos fazer uma análise do Estado olhando para a década de 1980 ou mesmo de 1990.
Foi por esses motivos que o Fórum Agro MT promoveu uma reunião ampliada com a participação de representantes não apenas da agropecuária, mas também da indústria, comércio, municípios e de parlamentares, sobre a qual comentei em um outro artigo (Fórum Agro MT: pela união do setor). Na reunião foi entendido ser necessário a formalização de um documento para ser entregue na Assembleia Legislativa, alertando sobre os problemas contidos na proposta de zoneamento apresentada. E o documento finalmente está pronto. Após estudos, debates, leituras de números do Estado e verificação de impactos aos diversos setores foi constatado aquilo que já se temia.
A preocupação é tanta que a população de algumas regiões do Estado iniciou um processo de demonstração de sua contrariedade, sobretudo nos municípios do Vale do Araguaia e do Vale do Guaporé. Existe a preocupação de inviabilização de municípios, inclusive. Prefeitos questionam o que fazer com a população no caso de aprovação do documento como está, já que a força motriz da economia será inviabilizada.
Nós, do Fórum Agro MT, pelas entidades que o compõem, juntamente com outras entidades que assinam o documento, entendemos ser necessário um reestudo, utilizando novas tecnologias, imagens de satélite em escala apropriada, detalhamentos. Como o zoneamento a ser elaborado foi batizado com a proposta de ser “socioeconômico e ecológico”, que seja construído embasado nesses documentos atualizados, buscando melhoria da condição de vida para nossa população, visando o uso da tecnologia para a produção de alimentos e extração de minérios, promovendo a geração de empregos, abrindo caminho para o progresso dos municípios e para seus moradores sem, é claro, deixar de se preocupar com o meio ambiente e sua conservação.
Assim, e só assim, com uma visão holística do cenário atual e mirando o futuro é que poderemos ter um documento de organização do território que alie o desejo de nossa população quanto ao progresso ao necessário respeito ao meio ambiente. Queremos esse estudo: atual e tecnológico.
Os estudos realizados no passado, com uma tecnologia muitas vezes já obsoleta, não servem para direcionar os rumos futuros de nosso Estado. O mapa apresentado do zoneamento é “aquela velha roupa colorida” que não representa a atual realidade de Mato Grosso. É um estudo do passado e, mais uma vez citando a música da Elis Regina, “o passado é uma roupa que não nos serve mais”.
* Escrito por Itamar Canossa Presidente do Fórum Agro MT e presidente da Acrismat

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Agrônomo Marcos da Rosa assume interinamente a Famato

Inácio Roberto Agronegócio 07 de abril de 2021 Atualização mais recente: 07 de abril de 2021 Acessos: 1050

marcos da rosa bCUIABÁ - O segundo vice-presidente da Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Marcos da Rosa, assume interinamente a presidência da entidade neste mês de abril de 2021. O presidente Normando Corral irá se ausentar por motivos pessoais.

Marcos da Rosa nasceu em Passo Fundo, no Rio Grande do Sul, em 1965. Aos 22 anos, se formou em Engenharia Agronômica e no ano seguinte chegou à Canarana, no nordeste de Mato Grosso, para assumir as fazendas da família. Casado, é pai de três filhos.

Marcos da Rosa é produtor de soja, milho, sorgo, gergelim e cria gado em 2 mil hectares. Sua atuação como liderança dos produtores começou no Sindicato Rural do município, onde já foi presidente.

Foi diretor, vice-presidente e conselheiro fiscal da Aprosoja Mato Grosso, tendo sido um de seus fundadores. Idealizou o Movimento Pró-Logística.

Foi presidente da Aprosoja Brasil no período de 2016 a 2018. Foi eleito por dois anos consecutivos (2016 e 2017) uma das 100 pessoas mais influentes do agronegócio brasileiro pela revista Dinheiro Rural. (Ascom)

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Soja em Cocalinho: safra na reta final

Inácio Roberto Agronegócio 07 de abril de 2021 Atualização mais recente: 07 de abril de 2021 Acessos: 2571

Atualizada dia 07 abril

 

COCALINHO – A safra da soja está finalizando esta semana em Cocalinho. A informação é do agrônomo Juliard Pfost da Cunha.

Segundo ele, não houve perdas no momento da colheita da soja. As perdas mínimas decorrem da falta de chuvas durante todo o ciclo da soja.

Cunha declarou que a produtividade média deve fechar em 60 sacas de soja por hectare. Os produtores plantaram cerca de 11.700 hectares com a oleaginosa.

A estimativa é de uma produção de 702 mil sacas de soja no município.

A soja de Cocalinho tem como principais destinos Uberaba/MG, São Simão/GO, e Rondonópolis/MT.

 

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Atualizada dia 08 mar

 

COCALINHO – A colheita da soja está acelerando em Cocalinho.soja

Algumas fazendas já chegaram a 28% das áreas colhidas, enquanto que em outras, a colheita está começando.

A informação é do agrônomo Juliard Pfost da Cunha. Apesar das chuvas, não há registro de perdas nas lavouras.

A produtividade inicial chega a 59 sacas de soja por hectare. Os produtores de Cocalinho plantaram cerca de 11.700 hectares com soja.

Na sequência, vem a semeadura da safrinha. Os produtores rurais basicamente apostaram no sorgo e no milho como segunda safra.

 

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Atualizada 04 fev 2021

 

COCALINHO – O município conta com cerca de 12.500 hectares plantados com soja.

A informação é do agrônomo Juliard Pfost da Cunha. Ele disse que as chuvas foram bastante irregulares durante todo o desenvolvimento das plantas.

A colheita começa só no final de fevereiro, devido ao plantio tardio. Algumas lavouras estão agora a 10 dias sem chuvas.

 

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Atualizada dia 27 nov 

 

COCALINHO – O plantio da soja parou nesta semana em Cocalinho, por falta de chuvas.

O déficit hídrico do solo impediu a continuação da semeadura. Segundo o engenheiro agrônomo Juliard Pfost da Cunha, a estimativa é plantar 12.500 hectares em Cocalinho.

Porém, Mais da metade das áreas estão plantadas, mas a falta de chuvas é geral no município. A germinação da soja está sendo prejudicada por falta de chuvas.

Já o agrônomo José Luiz Arcanjo disse que dos quase mil hectares plantados, foram necessários replantar 20 hectares que não germinaram por falta de chuva.

 

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Atualizada dia 26 out

 

COCALINHO – As chuvas seguem irregulares no município de Cocalinho.

Segundo o engenheiro agrônomo Juliard Pfost da Cunha, no final de semana algumas regiões do município registraram chuvas entre 15 e 30 milímetros.

Por enquanto, o déficit hídrico do solo ainda é grande, e por isso, os produtores não iniciaram a semeadura da próxima safra de soja.

A expectativa é de que nessa temporada, sejam plantados cerca de 12.500 hectares com a oleaginosa.

Significará um aumento de 13,5% em relação aos 11 mil hectares semeados ano passado.

 

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08 outubro - aumento de área de soja em Cocalinho

COCALINHO – O plantio da soja começa a se expandir também em Cocalinho.

No ano passado, foram semeados cerca de 11 mil hectares segundo o engenheiro agrônomo Juliard Pfost da Cunha. Para esse ciclo, a estimativa é de um aumento de 13,5% na área ocupada com a oleaginosa, devendo chegar a 12.500 hectares.

As principais áreas com soja devem ocupar as margens da MT-326 e do Rio das Mortes, e na MT-100 na região do Itacaiu.
As lavouras devem estar localizadas perto de rodovias estruturadas para permitir a chegada de sementes e insumos, bem como o futuro escoamento da produção.

Juliard ressalta que por enquanto, as regiões produtoras só receberam chuvas de até 20 milímetros. Por isso, os produtores aguardam melhores condições hídricas do solo para começar a semeadura, o que deve ocorrer somente no final de outubro.

Os produtores esperam alcançar a média de 65 sacas de soja por hectare.

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Produtividade final supera as expectativas e safra de soja chega a 137,1 milhões de toneladas

Redação Interativa Agronegócio 07 de abril de 2021 Atualização mais recente: 07 de abril de 2021 Acessos: 1068

safraA safra brasileira de soja 2020/21 foi marcada pela irregularidade climática que causou grandes transtornos do plantio à colheita. Apesar disso, a temporada termina com um surpreendente recorde triplo.

O primeiro refere-se à maior área já plantada no país – 38,6 milhões de hectares, 1,6 milhão de hectares acima da safra anterior. Na sequência, o recorde de produção, cuja estimativa foi elevada para 137,1 milhões de toneladas pela Agroconsult, organizadora do Rally da Safra, ao final de três meses percorrendo as principais regiões produtoras do país e confirmando a projeção de safra recorde divulgada no início do Rally (era de 134,0 milhões em 23 de fevereiro). São mais de 10 milhões de toneladas acima da safra passada, o equivalente a um crescimento de 8,5%. E, por fim, o recorde de produtividade, inesperadamente alta numa temporada de tantos problemas. A expectativa é de que os produtores brasileiros colham na média 59,3 sacas por hectare – 2,3 sacos acima da safra passada e 0,8 sacos sobre a melhor marca anterior, obtida em 2018.

Rio Grande do Sul

O bom desempenho se deve em parte às regiões de soja mais tardia, percorridas em março pelas últimas equipes da etapa de avaliação de soja do Rally 2021. É o caso do Rio Grande do Sul, que tem tudo para retomar a segunda posição no ranking dos principais estados produtores, com uma safra de 21,1 milhões de toneladas. A produtividade média do estado é projetada em 57,9 sacas por hectare, recuperando-se do péssimo desempenho da safra anterior, na qual as lavouras produziram apenas 37,1 sacos por hectare, prejudicadas por uma forte seca. Até o final de março, apenas 30% da área do estado havia sido colhida – se as lavouras mais tardias continuarem produzindo bem, não se descarta uma revisão positiva nas estimativas.

“O início da safra no Rio Grande do Sul parecia pouco promissor. A chuva demorou para regularizar e o plantio atrasou. Em fevereiro e março, porém, choveu na medida, favorecendo o peso do grão e permitindo ótimos resultados”, explica André Debastiani, coordenador do Rally.

MAPITO-BA

Na região Norte e Nordeste o destaque positivo fica por conta da Bahia, que deve alcançar a marca histórica no estado de 67 sacos por hectare de produtividade média. As chuvas regulares de fevereiro em diante e a boa luminosidade favoreceram principalmente a soja mais tardia. Esse resultado supera a maior marca alcançada, de 66,6 sacos por hectare, em 2018. A produção de soja da Bahia deve chegar a 6,9 milhões de toneladas (foi 6,2 milhões em 2019/20). O Maranhão também bate recorde de produtividade, com 54,7 sacas por hectare (0,4% acima da safra anterior). Choveu nos momentos certos no estado e a produção deve chegar a 3,4 milhões de toneladas, ante 3,2 milhões na temporada passada.

No Piauí, os constantes e longos veranicos limitaram o potencial produtivo. Em relação à safra anterior, o rendimento médio vai subir de 55,9 para 57,0 sacos por hectare, levando a uma produção de 2,9 milhões de toneladas. Entre os estados da região, apenas o Tocantins terá resultados ligeiramente inferiores aos de 2019/20. Apesar de ter sido o estado com o melhor início de safra da região, acabou sendo fortemente prejudicado pelo excesso de chuvas na colheita – mas ainda assim será uma boa safra, de 3,7 milhões de toneladas.

Mesmo nessas regiões de destaque, houve momentos complicados. O plantio atrasou no Rio Grande do Sul. Houve veranicos mais ou menos prolongados no MAPITO-BA (além da chuva fora de hora no Tocantins). Mas nenhum desses casos foi tão preocupante quanto em outras regiões. O Norte e Oeste do Paraná, o Mato Grosso do Sul e o Mato Grosso foram os mais prejudicados pelas irregularidades climáticas e obtiveram as maiores perdas de produtividade em relação à safra passada.

Paraná

A falta de chuva no Oeste e Norte do Paraná durante o plantio gerou um atraso histórico na implantação das lavouras. Já em janeiro foi o excesso de chuvas que prejudicou seu desenvolvimento gerando, inclusive, um alongamento do ciclo das plantas. A realidade do Sudoeste do estado e dos Campos Gerais é totalmente diferente, onde o clima se comportou de maneira muito mais regular, permitindo que as lavouras expressassem seu potencial e contribuindo para que o rendimento do estado se mantenha em torno de 61 sacas por hectare (abaixo das 63,8 de 2019/20). A produção no estado deve atingir 20,4 milhões de toneladas (21,1 milhões em 2019/20). O maior problema resultante do atraso no plantio e alongamento de ciclo da soja recai sobre o milho segunda safra. Segundo estimativas do Rally da Safra, 81% das lavouras de milho do Oeste do Paraná foram plantadas em uma janela de alto risco climático.

Mato Grosso e Mato Grosso do Sul

O Mato Grosso também teve o pior início de safra da história. A chuva foi irregular durante quase todo o ciclo – inclusive na colheita, quando choveu demais, causando perdas de qualidade e de produtividade, especialmente no Médio-Norte. Houve, no entanto, fatores positivos, como a alta luminosidade que favoreceu o peso dos grãos. Os bons resultados da soja de ciclo médio e tardio permitiram que as perdas das lavouras precoces fossem recuperadas parcialmente. Com isso, a produtividade média no estado é estimada em 57,9 sacas por hectare, contra 60 sacas na safra passada, e uma produção de 36 milhões de toneladas, semelhante à da safra passada. Já no Mato Grosso do Sul, a chuva demorou a regularizar, e a produtividade média deverá ficar em 58,6 sacas por hectare (61,4 na safra 2019/20), com produção de 11,3 milhões de toneladas (11,1 milhões na safra anterior).

“Foi uma safra muito difícil não só para o produtor, que perdeu o sono em alguns momentos com a falta de chuva e em outros com o excesso de umidade, mas também para nós que trabalhamos com estimativas de safra. Os dados de campo desse ano foram fundamentais para que pudéssemos chegar no resultado dessa estimativa de 137,1 milhões de toneladas”, explica Debastiani.

Apesar das dificuldades, houve também muitos aprendizados. Um deles foi a importância do manejo adequado do solo, tanto por meio da construção do perfil de solo quanto da manutenção de cobertura. Com isso, mesmo em situação de estresse, as lavouras puderam desempenhar muito bem, como ocorreu na Bahia. Foi fundamental também um bom dimensionamento operacional de estrutura e máquinas para plantio e colheita. “Quem ganhou neste ano foi o produtor que conseguiu aproveitar todas as brechas nas quais o clima foi bom para plantar e colher suas lavouras”, explica o coordenador do Rally.

Milho segunda safra

Com relação ao milho segunda safra, há dois pontos positivos: o crescimento de área e de tecnologia. Há, no entanto, um viés de baixa para a produtividade. O plantio tardio desta safra aumentou consideravelmente o percentual de lavouras implantadas fora da janela ideal, o que eleva a preocupação não somente com a falta de chuvas, mas também com a ocorrência de geadas. O resultado da safra vai depender muito do clima na segunda metade de abril e em maio, períodos que vão concentrar as fases críticas para produtividade do milho. A estimativa de produção atual é de 78,3 milhões de toneladas numa área plantada de 14,3 milhões de hectares (7,3% acima da safra anterior, quando foram colhidas 75,7 milhões de toneladas). Em maio e junho as equipes do Rally da Safra voltam a campo para avaliar as condições das lavouras e consolidar as estimativas da segunda safra no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás e Paraná.

Trabalho durante a pandemia

As 18 equipes do Rally da Safra percorreram mais de 42 mil quilômetros na etapa soja, passando por 455 municípios em 9 estados produtores. Cada equipe trabalhou de forma mais independente, sem a interação entre os técnicos e produtores, como ocorria em outras edições. A atenção das equipes se voltou ao levantamento de campo. Foram coletadas no total 1.092 amostras de lavouras de soja, com informações sobre população de plantas, número de grãos por planta, estádio de desenvolvimento, peso de grãos, umidade e incidência de pragas e doenças, entre outras. Devido à pandemia, não houve visitas aos produtores nas propriedades, mas nem por isso se deixou de interagir com eles: foram realizadas 70 reuniões online com agricultores que permitiram coletar informações não somente sobre o volume produzido, como também sobre a conjuntura atual.

Organizado pela Agroconsult, o Rally da Safra 2021 chega à 18ª edição com patrocínio da FMC, Banco Santander, Phosagro e Rumo, e o apoio da Plant UP, Unidas Agro, FIESP e Universidade Federal de Mato Grosso. (Ascom)

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Sema dá 10 dias para empreendedores e responsáveis técnicos realizarem Cadastro Técnico Federal

Redação Interativa Agronegócio 06 de abril de 2021 Atualização mais recente: 06 de abril de 2021 Acessos: 1156

sema mtCUIABÁ - A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) solicita que os empreendedores e responsáveis técnicos por projetos, nos quais foram emitidas Licença Florestal e autorizações de exploração florestal pela Sema, façam o seu Cadastro Técnico Federal (CTF) junto ao Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama). O prazo para o cumprimento da exigência vai até o dia 15 de abril.

A pena para quem não realizar o CTF é a suspensão, por parte da Sema-MT, das licenças e autorizações vigentes, que tenham os responsáveis técnicos e empreendedores que não cumpriram a exigência legal, e autuação por parte do Ibama.

A portaria nº 298/2021/SEMA publicada no Diário Oficial desta terça-feira (06.04) contém os nomes dos 98 responsáveis técnicos e empreendedores notificados para a realização do cadastro no prazo de 10 dias. Confira a portaria na íntegra AQUI.

A inscrição dos profissionais no CTF é condição obrigatória para integração dos atos autorizativos emitidos pela Sema ao Sistema Nacional de Controle da Origem dos Produtos Florestais (Sinaflor).

A União já ameaçou bloquear o sistema de emissão do Documento de Origem Florestal (DOF) para produtos florestais com origem de Mato Grosso caso o Estado não conclua a integração. Mato Grosso conseguiu na Justiça um prazo maior e está trabalhando para integrar as bases de dados e licenças.

O Estado já realizou campanhas no ano passado em parceria com o Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem) e Associação Mato-Grossense dos Engenheiros Florestais (AMEF), para conscientizar os responsáveis sobre a necessidade da realização CTF, mas ainda há profissionais que não se cadastraram.

Cadastro Técnico Federal

O Cadastro Técnico Federal de Atividades e Instrumentos de Defesa Ambiental (CTF/AIDA) é o registro obrigatório de pessoas físicas e jurídicas que se dedicam à consultoria técnica sobre problemas ecológicos e ambientais e à indústria e comércio de equipamentos, aparelhos e instrumentos destinados ao controle de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras. (Lorena Bruschi | Sema-MT)

  1. Indea alerta para Instrução Normativa sobre a soja e vazio sanitário
  2. Fungos e bactérias podem prejudicar o motor do trator
  3. Agroindústrias devem se cadastrar para o SIM - Serviço de Inspeção Municipal
  4. Produtores comemoram resultado da safra 20/21 seguida de bons preços
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