VALE DO ARAGUAIA – A Liga do Araguaia, promoverá o 11º dia de Campo para falar sobre o Carbono Araguaia.
A Live na Internet servirá para discutir este assunto importante para o agronegócio da região.
Serão palestrantes Manuel Macedo da Embrapa Gado de Corte, Caio Penido da Liga do Araguaia, entre outras lideranças.
O evento será transmitido no site da Liga do Araguaia a partir das 18hs desta sexta-feira.
As águas de março que fecham o verão também trazem grande preocupação para os pecuaristas – especialmente do Brasil Central. Nesse período chuvoso, os bovinos estão sujeitos a diversas infecções, como diarreias, infecções de casco e pneumonia. Essas enfermidades proporcionam consideráveis prejuízos aos criadores, tendo em vista que reduzem o potencial produtivo dos animais e, em alguns casos, podem ser fatais, principalmente em animais jovens.
"Nessa época do ano, as pododermatites (doenças de casco) chegam a afetar 6 em cada 10 bovinos no país", informa Antônio Coutinho, gerente de produtos para animais de produção da Vetoquinol Saúde Animal. "A diarreia, especialmente em bezerros, também é fator de atenção, pois pode causar retardo no crescimento e até a morte dos animais ainda jovens."
O descuido com a sanidade dos bovinos pode ter custo alto para o pecuarista: para cada dia de tratamento, perde-se um dia de produção – seja em ganho de peso (pecuária de corte) ou em produção de leite (vacas leiteiras). "É preciso estar atento a soluções de ação rápida e eficaz, que ajudem a minimizar as perdas e a potencializar a saúde do rebanho, para que se alcance seu máximo potencial produtivo", reforça Coutinho.
Uma das mais eficazes soluções para tratar as infecções é a associação de antibióticos com anti-inflamatórios, combinação que possibilita a rápida recuperação dos animais. Antônio Coutinho explica que essa associação oferece segurança e agilidade no tratamento, fazendo com que o animal doente retorne rapidamente ao processo normal de produção leiteira ou de ganho de peso nos bovinos de corte.
"É essencial que os pecuaristas escolham soluções que exijam menos manejo e tenham maior facilidade de aplicação, além de eficiência. A baixa carência é indispensável, especialmente para os animais de corte em terminação e para as vacas de leite em produção, e garante tranquilidade em relação ao produto final, transferindo seus benefícios também à segurança alimentar", ressalta o gerente da Vetoquinol.
Em seu portfólio, a Vetoquinol oferece aos pecuaristas uma linha completa de soluções eficazes para combater os processos infecciosos dos bovinos, como AcurA® Max. O medicamento, que associa o anti-inflamatório meloxican e o antibiótico ceftiofur, é ideal para a rápida recuperação dos animais tratados, além de ter elevado índice de eficácia.
"AcurA Max é um produto que pecuaristas, vaqueiros e peões devem ter na farmácia da fazenda para aplicá-lo assim que notar qualquer sinal de infecção nos bovinos, como febre, perda de peso ou diarreia – sempre após separar o animal doente dos demais", destaca Coutinho. "Com fácil aplicação e dose única, o medicamento tem quatro anos de validade e baixa carência", complementa.
Sobre a Vetoquinol – A Vetoquinol Saúde Animal faz parte das 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, a Vetoquinol combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de produtos associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em Abril/2019. A Vetoquinol gera 2.372 empregos e está listada na Euronext Paris desde 2006 (símbolo: VETO). A Vetoquinol conta com SAC formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita - 0800 741 1005. (Ascom)
Escolher a suplementação adequada ao rebanho é essencial para determinar o desempenho dos animais. Da mesma forma, a estrutura de cocho de um sistema pecuário é uma importante ferramenta para garantir a qualidade dos suplementos e ganho dos animais.
Consequentemente, ele é importante para gerar um impacto financeiro positivo para o negócio como um todo.Segundo o zootecnista e supervisor Técnico da Connan, Bruno Marson, um cocho de suplementação tem a função de fornecer produtos de nutrição animal em qualidade e quantidade adequadas para todo o lote, no período estipulado pelo planejamento nutricional.
Para que esse objetivo seja atingido, alguns aspectos devem ser levados em consideração: localização, altura, área, acesso, material, cobertura e impacto financeiro.Vale lembrar, entretanto, que o modelo de cocho mais adequado a um negócio é aquele que melhor atende os objetivos produtivos do sistema pecuário. Dessa forma, pode-se apresentar variações no modelo de uma propriedade para outra.Em relação à localização, o zootecnista afirma que a estrutura deve ser instalada próximo à fonte de água.
“O cocho de suplementação bem localizado impacta significativamente na lucratividade do negócio. Ele deve estar próximo à fonte de água, para que o consumo deste recurso seja mais regular e que, dessa forma, se atinjam os objetivos produtivos”.O risco de contaminação por fezes, urina e outros fatores externos é levado em consideração quando o assunto é altura do cocho, que é a medida do solo até a borda superior da estrutura. Modelos mais elevados do solo garantem maior qualidade da suplementação.
“É importante que todos os animais consigam alcançar confortavelmente o produto oferecido. Por isso, a altura do cocho deve ser adequada à categoria animal que está sendo suplementada”, explica Marson.Outra característica importante é a área de cocho. Ela é calculada de acordo com o espaço, em centímetros, que uma cabeça de animal ocupa e está relacionada ao tipo de suplemento utilizado e ao comportamento social dos animais, segundo o supervisor Técnico da Connan. “É importante respeitar as áreas de cocho para cada suplemento, assim todo o lote de animais consegue consumir o produto”.
“Tanto o caminho dos animais ao cocho quanto a permanência na estrutura não podem estar associados a fatores de risco ou desconforto, como pedras ou poças de barro. É preciso garantir que não se forme lama ao redor do cocho. Essa questão é importante principalmente no período de chuvas, pois impacta diretamente o consumo do suplemento e, consequentemente, o desempenho dos animais”, acrescenta Bruno.Além disso, a estrutura deve estar localizada a, pelo menos, 15 metros de distância das divisas das cercas, de forma a respeitar a zona de fuga dos animais, que é a área em que se sentem mais confortáveis.
Quando se fala dos materiais que podem ser empregados no cocho de suplementação, eles podem ser variados, dependendo do tipo de suplemento utilizado. “Borracha, madeira, metal, concreto e pneu podem ser utilizados para fabricar o corpo do cocho, desde que a premissa da função dele seja entendida e que os componentes do cocho e da suplementação não reajam entre si”, alerta Marson.Um componente que contribui para a conservação dos produtos de nutrição é a cobertura do cocho. Porém, caso a estrutura seja descoberta, o zootecnista apresenta uma dica para reduzir perdas na suplementação.
“Para economizar com cobertura para produtos minerais, uma alternativa é utilizar suplementos Connan com tecnologia Aglomerax, que têm rendimento 16% maior, quando comparados a suplementos em pó. Além disso, é importante fazer a drenagem do cocho pela lateral, reduzindo as perdas na suplementação”.O impacto financeiro na escolha do cochoA lucratividade de um sistema pecuário está diretamente ligada à escolha de um modelo adequado de cocho, visto que é uma estrutura fundamental para o sistema e relaciona-se ao ganho médio diário (GMD), ao consumo de pastagem, ao peso da desmama e à taxa de fertilidade do rebanho.
“O melhor modelo de cocho varia de um sistema pecuário a outro, já que a estrutura deve ser aquela que melhor atende o objetivo produtivo do pecuarista. Analisar e instalar um espaço adequado para a alimentação dos animais é uma forma de garantir a boa alimentação e, consequentemente, os bons resultados no ganho de peso, fato que irá interferir diretamente no valor de venda do rebanho e no lucro da fazenda”, finaliza Bruno.
Sobre a ConnanCom sede em Boituva (SP) e filiais em Campo Verde (MT), São Gabriel D’Oeste (MS) e, a partir de setembro de 2020, em Araguari (MG), a Connan – Geração de Resultados iniciou suas atividades em 2004 e tem como principais acionistas os engenheiros agrônomos Fernando Penteado Cardoso Filho e Eduardo Penteado Cardoso, membros da família fundadora da empresa MANAH, do famoso slogan “Com MANAH adubando dá”, criado pelo patriarca Dr. Fernando Penteado Cardoso.
Os dois irmãos, e sócios, também são detentores da patente Nelore Lemgruber, desenvolvendo e expandindo a genética na Fazenda Mundo Novo, localizada em Uberaba (MG).Com mais de 150 representantes comerciais, a Connan é a única empresa nacional a produzir o próprio fosfato bicálcico - Aglomerax, o que lhe confere grande diferencial competitivo e garantia de qualidade dos produtos. (Ascom)
Atualizada dia 24 marçoO ex-ministro da Defesa do Brasil, Aldo Rebelo (PCdoB) criticou o bloqueio do projeto da Ferrogrão, ferrovia que pretende ligar Sinop ao porto de Miritituba, PA. Ele entende que a Ferrogrão reduzirá o custo do transporte da safra de grãos no Médio Norte de Mato Grosso.
A Ferrovia precisa passar por um parque nacional que tem 1 milhão e 300 mil hectares. Projeto de lei aprovado no Congresso Nacional subtraiu 832 hectares menos de 1% da área. Um partido foi a STF com Ação Direta de Inconstitucionalidade.
O Ministério Público Federal solicitou estudo de impacto sobre 48 terras indígenas ao longo da ferrovia. Segundo Rebelo, o Brasil inviabiliza projeto importante de infraestrutura logística.” ONGs são contrárias ao crescimento da produção brasileira, com entidades lutando contra o desenvolvimento da logística de transporte”.
Seriam apenas 933km de ferrovia em uma área estratégica. Enquanto isso, a China construiu mais de 16 mil km de ferrovias para colocar seus produtos no mundo.
O Brasil segue na contramão do desenvolvimento.
Veja o vídeo.
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Atualizada dia 16 fev CUIABÁ – A UCMMAT, União das Câmaras de Vereadores de Mato Grosso promoverá a Marcha Contra a Classificação de Áreas Úmidas e em Defesa dos municípios.
Será dia 23 de fevereiro às 15hs na Assembleia Legislativa de Mato Grosso.
O objetivo dos vereadores é pressionar as autoridades a reverem a proposta de zoneamento socioeconômico e ambiental, que prejudicará a economia de vários municípios.
O assunto preocupa tanto os políticos quanto o agronegócio do Araguaia, pela dimensão com que as medidas podem afetar a economia regional.
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Atualizada dia 11 fev
Entrevista ao MTRural
COCALINHO – A agropecuarista Dra. Carmen Bruder da AFAVA – Associação de Fazendeiros do Vale do Araguaia gravou entrevista nesta quarta-feira com jornalistas da TVCA da capital.
Na ocasião, ela relatou os graves problemas que podem surgir se o zoneamento ambiental proposto pelo Governo do Estado for aprovado.
Dra Carmen salientou na entrevista que o Araguaia pode perder 4 milhões e 600 mil hectares de área, em 17 cidades, o que seria um duro golpe na geração de emprego e renda no agronegócio.
A entrevista vai ao ar neste domingo no MTRural. A ruralista fez questão de ressaltar que o momento é de discutirmos com profundidade qual o Mato Grosso que realmente queremos.
Ressaltou que os agropecuaristas em sua maioria trabalham dentro da legislação, preservando o meio ambiente e são capazes de sustentar a economia, melhorar as condições de vida das pessoas, gerando emprego e renda, preservando e o meio ambiente e os recursos naturais do Vale do Araguaia.
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Atualizada dia 09 fev
Zoneamento discutido em Rib. Cascalheira
RIBEIRÃO CASCALHEIRA - Nesta segunda (8), a Prefeitura Municipal de Ribeirão Cascalheira, em parceria com o Sindicato Rural, realizou uma conferência pública sobre o novo zoneamento socioeconômico ambiental.
Presente na reunião, a prefeita Municipal, Luzia Brandão, afirmou que os esforços políticos devem se concentrar em achar soluções viáveis para revisar os estudos que baseiam a proposta. "Nossa realidade de vivência e de produção deve ser considerada para qualquer decisão a ser tomada", completou.
A conferência
O evento trouxe como objetivo debater os impactos da possível aprovação da lei para o município e contou com a presença do Deputado Estadual Dr. Eugênio (PSB), que se posicionou contra a proposta. "Há interesses internacionais por trás disso [o novo zoneamento], e nós precisamos resolver isso de uma vez, para trazer segurança jurídica a nossa região", afirmou o legislador.
Na oportunidade, pecuaristas, políticos e técnicos compartilharam apontamentos, críticas e considerações sobre a proposta, que é objeto de consulta pública pelo Governo do Estado de Mato Grosso.
O que diz o novo zoneamento
A proposta do zoneamento (ZSEE/MT), que foi reapresentada em 2020, apresenta a possibilidade de redefinição da ocupação do território mato-grossense, colocando em debate as formas de uso das terras e dos recursos naturais, levando em consideração as fragilidades e potencialidades de cada região, além das consequentes restrições que cada uma delas deve ter para garantir um crescimento sustentável.
A redefinição do território, porém, preocupa os produtores agropecuários das regiões abrangidas pela proposta, uma vez que a mudança no uso das terras pode representar uma perda econômica para o setor.
Por sua vez, os prefeitos buscam articulação para conciliar os interesses de preservação ambiental com os interesses econômicos do setor agropecuário, considerando que a segurança da produção rural representa arrecadação aos municípios e aquecimento das economias locais. (por Jessé Santos | Assessoria de Comunicação) - ver fotos da Ascom -
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Atualizada dia 04 fev
ÁGUA BOA - A vice-prefeita Rejane Schneider Garcia se disse preocupada com o projeto do Zoneamento Socioeconômico e Ambiental proposto pelo Governo do Estado.
Ela destacou que os prefeitos e os vereadores dos municípios do Araguaia estão entendendo a grave problema que se avizinha.
Rejane declarou que está na hora de toda a sociedade abraçar a causa em defesa dos empregos e da economia do Médio Araguaia.
A vice-prefeita qualificou o projeto como temerário, já que ele impossibilitará que milhares de hectares de terras possam continuar produzindo. Isso gera desemprego e queda na arrecadação de impostos.
"A causa é comum e precisamos nos unir em favor do agronegócio e do direito de produzir".
Rejane também salientou que as licenças ambientais devem voltar a ser permitidas para algumas atividades, enquanto o Zoneamento não for discutido com a sociedade.
Veja a entrevista completa:
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Atualizada dia 03 fev
BARRA DO GARÇAS - Vários prefeitos das cidades do Araguaia estiveream reunidos esta tarde no Hotel Serra Azul da cidade. Na ocasião, os mandatários e representantes das cidades decidiram dizer NÃO ao projeto inicial do Zoneamento Socioeconômico e Ambiental proposto pelo Estado.
Os prefeitos entendem que os impactos do Zoneamento Socioeconômico Ecológico de Mato Grosso (ZSEE-MT) vão atingir negativamente as cidades da região. Alguns temem desemprego e queda de arrecadação de impostos.
Cerca de 15 prefeitos e representantes dos municípios do Araguaia estiveram no encontro. Na ocasião o presidente da Associação dos Municípios Mato-grossense (AMM-MT), Neurilan Fraga, e o presidente da Associação dos Municípios do Araguaia (AMA-MT), Daniel do Lago, também se manifestaram sobre o projeto.
Ambos defenderam a suspensão da consulta pública sobre o ZSEE que pode causar outra crise na agropecuária e nos demais setores da economia.
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Atualizada dia 02 fev 2021
BARRA DO GARÇAS – Prefeitos do Araguaia foram convocados para uma reunião nesta quarta-feira, 03/02, para discutir o já famoso plano de Zoneamento Socioeconômico Ecológico (ZSEE-MT) de Mato Grosso.
A proposta é do prefeito de Araguaiana, Getulio Dutra (PSB). O mecanismo de gestão ambiental pretende delimitar zonas, atribuir o uso de terras, bem como promover restrições ambientais.
A proposta da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag) poderá impactar áreas produtivas de 17 cidades do Araguaia, afetando diretamente a economia dos municípios.
Entre os prefeitos que já confirmaram presença no encontro estão Janailza Taveira (São Félix do Araguaia), Daniel do Lago (Porto Alegre do Norte), Luzia Brandão (Ribeirão Cascalheira), Fábio Faria (Canarana) e Márcio ‘Baco’ Aguiar (Cocalinho). A reunião será no Hotel Serra Azul, em Barra do Garças, as 14 horas.
A vice-prefeita de Água Boa, Rejane Garcia, confirmou que participará dos debates com alguns secretários municipais na comitiva.
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Publicado em 31 jan
COCALINHO - A Dra. Carmen Bruder, agropecuarista em Cocalinho, afirmou que a consulta pública que prevê o zoneamento ambiental é descabida em meio à pandemia e colheita da safra de grãos, e pela internet, dificultando o acesso do público em geral. O repasse de dados claros mostrou que outra vez a tomada de decisões em gabinetes pode prejudicar o Araguaia.
Dra. Carmen é vice-presidente da Afava e coordenadora do Comitê de Regularização Ambiental da Liga do Araguaia.
Citou que durante décadas o Vale do Araguaia era o Vale dos esquecidos, mas agora é lembrado somente para prejudicar ainda mais a situação regional.
A agropecuarista observou que a produção de grãos na região pode chegar a 16 milhões de toneladas, mas o zoneamento pode impedir esse avanço da economia do agronegócio.
Destacou que os produtores não são contra a natureza, mas que é possível produzir com sustentabilidade. Ela negou veementemente que o Araguaia seja composto somente de areia e água.
VEJA VIDEO em anexo: