Conectar o agro à sociedade brasileira, valorizando a pluralidade e motivando a empatia pelo setor. Esse é o objetivo do “Todos a Uma Só Voz”, movimento que conta com participação de diversas entidades do agronegócio para unir toda a cadeia produtiva em uma única plataforma de comunicação.
“Ao longo dos anos, por meio de pesquisas e até mesmo pela vivência no setor, percebemos que o agro é muito rico e grande, porém não existe união por parte das cadeias quando se trata de comunicar. O que existem são ações pontuais e isoladas, que, apesar de eficientes, não abrangem todas as atividades e nem têm uma narrativa consistente e única”, explica o coordenador do projeto, Ricardo Nicodemos, que é diretor da RV Mondel e também vice-presidente executivo da Associação Brasileira de Marketing Rural e Agronegócio (ABMRA), uma das entidades que apoiam o movimento.
O Brasil é um dos grandes líderes do agronegócio no mundo, sendo referência em produção de commodities como a soja, laranja, café e cana-de-açúcar. Com mais de 5 milhões de propriedades rurais, o país tem no setor um dos principais pilares da economia, representando 23% do PIB nacional, faturou mais de R$ 870 bi em 2020 e tem uma movimentações de cerca de US$ 100 bilhões em exportação por ano.
Mesmo com essa representatividade e importância, o agro ainda é pouco conhecido e valorizado pela sociedade em geral. A ausência de uma comunicação mais direta acaba gerando desconhecimento e preconceito entre os consumidores. “Em todo o mundo, as populações admiram o agro de seus países. A Colômbia, por exemplo, fez o seu café ser admirado por seu povo e pelo mundo; Portugal transformou seu azeite em referência mundial e orgulho nacional; o jamón é um ícone da gastronomia espanhola respeitado mundialmente. O Brasil é um dos grandes líderes do agro mundial, mas não tem o reconhecimento da sua população”, pontua Nicodemos.
“A falta de uma comunicação única, de referência, faz com que as fake news ganhem maior destaque do que a realidade, que corresponde a um setor que emprega, produz e ajuda a alimentar o mundo. Por isso, o Movimento ‘Todos a Uma Só Voz’ vem para conectar o brasileiro ao agro a fim de gerar conhecimento, engajamento e admiração”, ressalta Nicodemos.
De acordo com uma pesquisas que buscaram entender a percepção da população dos grandes centros urbanos sobre o agronegócio brasileiro, 40 % dos entrevistados afirmaram nunca ter ouvido falar sobre o agro e 87% deles concorda que o setor precisa contar mais sua história e seu futuro.
“É importante lembrarmos que anos atrás o Brasil era dependente da produção de alimentos de outros países e, a partir do momento em que nossos produtores rurais entenderam sua missão e importância, o cenário mudou e nos tornamos um dos líderes mundiais na produção de alimento. O agronegócio brasileiro cresceu, se tornou um setor inovador, respeitando a fauna e preservando o meio ambiente, priorizando oferecer qualidade à mesa de todas as nações”, enfatiza Nicodemos, reforçando trechos do Manifesto à União do Agro, criado e divulgado pelo Movimento.
Banco de informações
Com foco em trazer conhecimento sobre o setor, o movimento “Todos a Uma Só Voz” lança um site que reúne informações relevantes sobre o agronegócio, desmistificando e informando a população envolvida ou não com o setor quanto às atividades do agro brasileiro.
“Nossa ideia com esse site é reunir em um único espaço virtual o máximo de informações para que a sociedade possa consultar e entender mais sobre o agro. O nosso site e a campanha do Movimento pretendem levar à sociedade o conhecimento real do que representa o setor e suas ações, deixando claro sua importância e seu comprometimento com temas relevantes, como preservação do meio ambiente, sustentabilidade e combate à fome, por exemplo”, pontua Ricardo Nicodemos.
O website é abastecido com textos e artigos sobre sustentabilidade socioambiental; oportunidades para produtores rurais, estudantes e empreendedores; mitos e verdades sobre o agro e temas voltados às famílias, como a variação do cardápio no dia a dia e a economia aproveitando as oportunidades das safras e das estações do ano.
O Reino de Agrus
Dentre as ações do “Todos a Uma Só Voz” está uma série produzida em audiobook chamada ‘O Reino de Agrus’, que conta uma estória lúdica de um povo que tinha a agricultura e a pecuária como suas principais fontes de sobrevivência. “Essa série encantará a todos, mostrando as dificuldades e as vitórias na vida dos produtores e produtoras, com um enredo leve e contagiante”, conta o coordenador do projeto.
Os episódios serão disponibilizados no site do Movimento. “Faremos ações que buscam atingir todas as camadas da sociedade, desde as crianças até os mais experientes, por meio de campanhas na mídia, sempre com a missão de apresentar e valorizar a importância do agronegócio brasileiro no mundo e para a vida das pessoas”, detalha Nicodemos.
“Convidamos a todos a acessar o site www.todosaumasovoz.com.br e embarcar conosco nessa missão de tornar o agronegócio um patrimônio nacional”, finaliza.
O movimento “Todos a Uma Só Voz” tem o apoio da ABAG, ABCC, ABIARROZ, ABIEC, ABITRIGO, ABMRA, ABPA, ABRALEITE, AMA BRASIL, ANDAV, ASBRAM, FENEP, IBÁ e SNA, além de diversos veículos de comunicação e o patrocínio da CropLife. (Ascom)

Atualizada dia 22 fev 


ÁGUA BOA – Um caso de raiva bovina foi detectado na semana passada em uma propriedade rural na região da Visão, a cerca de 70km da cidade.
A informação é do médico veterinário Francisco Souto do Indea local. O Indea alertou para que as propriedades rurais vizinhas vacinem seu gado.
Os cuidadores do gado não podem tocar em animais doentes, pois a infecção aos humanos pode ocorrer dessa forma. O correto é isolar o animal doente do restante do rebanho e comunicar aos técnicos do Indea com urgência.
A raiva retornou com força no ano passado no Araguaia, atacando rebanhos em vários municípios da região.
Daqui a pouco, entrevista com Francisco Souto falando sobre este caso de raiva bovina. Será às 12hs 30min em Notícias Interativa.


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Publicado em 19 fev

ÁGUA BOA - Um caso de raiva bovina foi detectado hoje na região da Visão, a cerca de 70km da cidade.
A informação é do médico veterinário Francisco Souto do Indea local.
Um bovino foi afetado provavelmente por morcegos hematófagos que transmitem a raiva. O animal 
O Indea alertou para que as propriedades rurais vizinhas vacinem seu gado, sendo que os proprietários devem ficar atentos ao rebanho.
Os cuidadores do gado não podem tocar em animais doentes, pois a infecção aos humanos pode ocorrer dessa forma.
O correto é isolar o animal doente do restante do rebanho e comunicar aos ténicos do Indea com urgência.
A raiva retornou com força no ano passado no Araguaia, atacando rebanhos em vários municípios da região.

ÁGUA BOA – O Indea escritório regional de Água Boa liberou o número de hectares ocupados com soja, partindo do cadastro efetuado gratuitamente pelos produtores rurais.
O cadastro é obrigatório e quem não efetuou o registro das áreas, pode sofre multas. O município que mais planta soja é Querência – 330.200 hectares.
Canarana aparece em segundo lugar com 234.800 hectares. 183.300 hectares foram registrados com soja pelos produtos rurais de Água Boa.
Depois aparece Gaúcha do Norte com o registro de 168.100 hectares. Em Ribeirão Cascalheira são 83.450ha.
Os produtores rurais de Nova Xavantina informaram o plantio de 51.170ha com a oleaginosa. Em seguida aparece Campinápolis com 25.200 hectares.
Nova Nazaré alcançou 20 mil hectares. Produtores informaram que em Cocalinho foram 11.7009 hectares. Nesses municípios, a área com soja totalizou 1 milhão 108 mil hectares.
Se a estimativa de produtividade alcançar ao menos 55 sacas de soja, a região pode produzir 60 milhões de sacas de 60kg. Serão 3,5 milhões de toneladas da oleaginosa.

QUERÊNCIA - O presidente do Sindicato Rural Gilmar Wentz relatou informações sobre a safra 20/21 da soja local. Segundo Gilmar, até o momento, cerca de 50% da área de plantio foi colhida no município.
Devido ao grande volume de chuvas que atinge a região nos últimos dias, os produtores acabaram atrasando o processo de colheita para evitar possíveis prejuízos. 
Recentemente, as cargas tem chegado aos armazéns com grande variação de umidade no grão. 
Para atender ao mercado da soja, é necessário que produtos como a soja apresentem teor de umidade numa média de 14%.
Se o produtor não estiver atento à esta porcentagem, o excesso de umidade dos grãos pode causar prejuízos na comercialização do produto.